domingo, 27 de dezembro de 2020

Goleada das antigas em jogo com pouca história

AC Marinhense B 8
Jorge, Marcelo, Douglas, João Oliveira, Edgar Alves, Vítor Duarte, Miguel Vinagre (c) (Dinis, 75'), André Carvalho (Bryan, 75'), Miguel Velosa (Rodrigo Mendes, 75'), Tiago Ferreira (Guilherme, 68'), João Mendes (Arthur, 68')
Não Utilizados: David Santos, Sérgio Pinto.
Treinador: Vítor Duarte.

Moita do Boi 1
Duarte, Marquito (Joãosito, int.), Micael Costa (c), Rudi Coelho, Micael Santos, Barca, Calixto, David (Alex, 80'), Ciro (Ricky, 70'), Reinaldo (Rodrigo, 80'), André (Saramago, 70').
Não Utilizados: Rodolfo, Nélson.
Treinador: Marco Gomes.

Campo da Portela, na Marinha Grande.
Assistência: Sem espectadores.
Árbitro: Rafael Marques.
Ao intervalo: 3-0
Marcadores: 1-0 Miguel Velosa gp (25'), 2-0 Miguel Velosa (36'), 3-0 Douglas (40'), 3-1 Joãosito (48'), 4-1 João Mendes (50'), 5-1 Vítor Duarte gp (52'), 6-1 Miguel Velosa gp (70'), 7-1 Guilherme (85'), 8-1 Rodrigo Mendes (90').
Acção Disciplinar: Amarelo a Duarte (25'), Micael Costa (50'), Rudi Coelho (50'), João Oliveira (60'). Vermelho directo a Bruno (60') e Calixto (68').

Num jogo praticamente sem história e onde naturalmente venceu a equipa com mais argumentos, o Marinhense B conseguiu uma goleada das antigas por 8-1.

O jogo começou com a equipa do Marinhense desde cedo a assumir o jogo e a procurar empurrar a equipa da Moita do Boi para o seu reduto ofensivo. Ainda assim, apesar de ter pouca bola, a Moita do Boi ia mostrando coesão defensiva, defendendo bem e procurando sempre a oportunidade de lançar rápidos contra-ataques para o rapidíssimo Reinaldo. Apesar disso, poucas vezes esses lances iam saindo e paulatinamente o Marinhense foi apertando o cerco, até que aos 25', num lance bastante controverso, o Marinhense vai dispor de uma grande penalidade, que Miguel Velosa aproveitou para fazer o 1-0. A Moita do Boi sentiu bastante o golo sofrido e aos 36', num lance em que Edgar Alves assiste na perfeição Miguel Velosa, este  faz de cabeça o 2-0. Pouco depois, ais 40', e no seguimento de um canto, o passante Douglas salta mais alto que toda a gente e faz o 3-0 com que se chegaria ao intervalo.
O intervalo parece ter feito bem à equipa do Louriçal, e logo no recomeço, aos 48', o recém entrado Joãosito aproveita uma recarga ao poste da baliza do Marinhense, e oportuno reduz para 3-1. Podia pensar-se que o jogo estava relançado, puro engano e em praticamente dois minutos o Marinhense resolveu de vez a partida. Aos 50', João Mendes num cruzamento/remate faz um grande golo e amplia para 4-1 e aos 52', é Vítor Duarte que na marcação de uma grande penalidade, a castigar falta sobre Miguel Velosa,  faz o 5-1. A Moita do Boi nunca mais se reencontrou, e para piorar, aos 68' fica reduzida a dez unidades, após a expulsão de Calixto. O Marinhense ia tranquilamente controlando a partida, e aos 70', é Miguel Velosa que aproveita um novo lance de grande penalidade, e faz o 6-1. O jogo seguia para o seu final, não antes que aos 85', Guilherme dê o melhor seguimento a um bom lance colectivo, e fácil, faça o 7-1, e já depois, mesmo em cima do apito final, Rodrigo Mendes aproveite uma sobra na área e faça o 8-1 final.
Vitória clara da melhor equipa, ainda que por números algo exagerados, num jogo em que a equipa da Moita do Boi se foi desfocando do jogo à medida que ia sofrendo os golos e perante uma equipa do Marinhense que nunca se mostrou satisfeita e foi sempre ampliando a vantagem.
Quanto à arbitragem de Rafael Marques, continuamos a achar que por vezes complica o que é fácil, e tem decisões que sinceramente é difícil de compreender. Não influenciou minimamente o resultado, mas decisões atrás de decisões, acaba por ir enervando as duas equipas, e houve mesmo tempo para duas expulsões e pessoas identificadas pela GNR a seu pedido, num jogo em que mais uma vez nos pareceu um claro excesso de zelo.

Diário de Leiria, 28 de Dezembro de 2020

sábado, 12 de dezembro de 2020

Empate a uma bola desagradou às duas equipas

AC Marinhense B 1
David Santos, Marcelo, Sérgio Pinto, André Amores, Edgar Alves, Vítor Duarte (c), Dinis (Tiago Costa, 85'), Arthur, Tiago Ferreira (Confraria, 85'), Guilherme (Rodrigo Mendes, 75'), Cassiano (João Mendes, 11').
Suplentes não utilizados: Jorge, Ivan, João Oliveira.
Treinador: Vítor Duarte.

SCL Marrazes 1
Tiago Gordalina, Tiago Clemente, Rúben, Diogo José, Diogo Carvalho, Migas, Diogo Gomes (Simão Silva, 55'), Alexandre Cruz (Tiago Sobreira, 69'), Cristiano Matos, Nuno Joaquim (Miguel Carvalho, int.).
Suplentes não utilizados: Marcelo, Morais, Celso, Luís Silva:
Treinador: Carlos Ribeiro.

Campo da Portela, na Marinha Grande.
Árbitro: Paulo Ferrás.
Assistência: Sem espectadores.
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0 João Mendes (41'), 1-1 Diogo Carvalho (81').
Acção Disciplinar: Amarelo a Cristiano Matos (40'), Rúben (51'), Aniceto (90'+3).

Num jogo equilibrado e com poucas ocasiões de golo, Marinhense B e SCL Marrazes empataram a uma bola, num resultado que não agradou a nenhuma das equipas. João Mendes marcou pelo Marinhense B e Diogo Carvalho pelo SCL Marrazes.

O jogo começou numa toada equilibrada, com muito poucos espaços e com as equipas a terem muitas dificuldades em conseguirem criar desequilíbrios ofensivos. Praticamente jogado no meio-campo, a bola raramente chegava com perigo junto das duas balizas e só aos 30' vai surgir o primeiro lance de relativo perigo, com Alexandre Cruz a conseguir criar um desequilíbrio na esquerda, mas o cruzamento acaba interceptado por David Santos. Praticamente na jogada seguinte, é Edgar Alves que tem um bom lance individual, consegue ganhar espaço na esquerda, mas acaba por se precipitar e perder o lance, já dentro da área do SCL Marrazes.
Apesar destes dois lances quase consecutivos, o jogo volta a cair no marasmo inicial e só aos 41', e naquele que parecia ser um lance inofensivo, o Marinhense B vai mesmo conseguir colocar-se em vantagem. A defesa do SCL Marrazes vacila na hora de aliviar a bola, o Marinhense B pressiona e ganha o lance, bola lançada em João Mendes, que oportuno e na cara de Tiago Gordalina, desvia para o golo inaugural da partida.´
Em desvantagem e já com o experiente Miguel Carvalho em campo, o SCL Marrazes entrou mais pressionante na etapa complementar e e aos 52', Cristiano Matos vai aparecer em boa posição, mas acaba por preferir, mal, o cruzamento, quando tinha tudo para optar pelo remate à baliza de David Santos. O jogo estava agora numa fase mais interessante e pouco depois, é João Mendes que ganha posição, valeu uma saída corajosa de Tiago Gordalina a evitar males maiores para a sua baliza. O SCL Marrazes procurava responder à desvantagem no jogo, e aos 58', Alexandre Cruz de cabeça obriga David Santos a uma defesa bastante apertada para canto. O SCL Marrazes estava mais pressionante nesta fase, com boas trocas de bola, mas pela frente ia encontrando uma bem organizada equipa do Marinhense, que ia conseguindo assim defender a magra vantagem que dispunha na partida. Até que, aos 81', e no seguimento de uma boa troca de bola colectiva entre vários jogadores do SCL Marrazes, Diogo Carvalho aparece dentro da área e com um remate colocado, faz o golo do empate. O empate parecia não agradar a nenhuma das equipas, e apesar dos poucos minutos que faltavam para o término da partida, as duas equipas ainda procuraram chegar à vantagem, mas o resultado acabaria por não se alterar.
Empate que se aceita, num jogo em que o SCL Marrazes acaba por pagar demasiado alto o preço de um erro defensivo que lhe custou o golo sofrido, mas onde o Marinhense B soube sofrer quando tinha que sofrer e onde apesar disso, tal como o SCL Marrazes, nunca abdicou de procurar a vitória até ao apito final da partida.
Boa arbitragem de Paulo Ferrás, num jogo em que optou por uma abordagem pedagógica e onde conseguiu sempre ter o jogo controlado.

Diário de Leiria, 14 de Dezembro de 2020

domingo, 6 de dezembro de 2020

Penaltie de Dudu garante vitória em cima do apito final

AC Marinhense 1
Tomas Bozinovski, Habib Sylla, Roberto, Gustavo Alcono, China (c), Miguel Velosa, Miguel Vinagre, Sinisterra, Cláudio Ribeiro, André Carvalho (Joaquim, 63'), Dudu.
Suplentes não utilizados: Jair Mosquera, Diogo Vieira, Edgar Alves, Tiago Ferreira, João Silva, André Amores.
Treinador: Tiago Vicente.

GD Vitória Sernache 0
Dário Caetano, Daniel Vareiro, Luiz Grando (c), Davi Maciel, Hugo Abreu, Samuel Hjoh, Ricardo Silva (Akiode, 90'), Eduardo Souza, Luccas Marques (Gustavo Gandra, 68'), Balla Sangaré (Bruno Falcão, 87'), Jair Gonçalves.
Suplentes não utilizados: Ricardo, Jota, Rodrigo Antunes, Diogo Petiz.
Treinador: Ricardo Nascimento.

Estádio Municipal da Marinha Grande
Árbitro: Eduardo Rocha.
Ao Intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0 Dudu gp (90'+3).
Acção Disciplinar: Amarelo a Joaquim (63'), Habib Sylla (73'), Luiz Grando (84'), Dudu (90'+3).

Num jogo sempre jogado em baixa intensidade e com poucos lances de interesse, um golo de Dudu já no período de descontos, na conversão de um castigo máximo, valeu ao Marinhense mais três preciosos pontos.

O jogo começou num ritmo bastante lento, com as duas equipas a deixarem correr os minutos, sem assumirem grandes iniciativas e a procurarem essencialmente jogar no erro do adversário. Só aos 20' vai surgir o primeiro lance de verdadeiro perigo, com o ataque do Vitória de Sernache a trabalhar bem na direita, cruzamento para a área e Jair Gonçalves a cabecear, com a bola a bater com estrondo no poste da baliza de Tomas Bozinovski. Estava dado o primeiro aviso para o jogo finalmente sair da monotonia com que decorrera até então, e pouco depois, aos 27', vai ser a vez do Marinhense criar um lance de muito perigo. Miguel Vinagre consegue recuperar a bola no seu ataque, endossa em Dudu, que em esforço, consegue um remate rasteiro muito perigoso para a baliza do GD Vitória de Sernache. Apesar destes dois lances, o jogo continuava desinteressante e se a equipa do GD Vitória de Sernache conseguia,  com bola, ter um ligeiro ascendente, na realidade isso pouco contava, pois até ao intervalo não se registou nem mais um único lance de perigo.
Poderia esperar-se melhorias para a etapa complementar, mas na verdade pouco mudou, e o jogo continuou com muito poucos motivos de interesse, com duas equipas que na maior parte do tempo se iam equilibrando e onde poucas vezes se assistia a desequilíbrios individuais ou colectivos, que pudessem resultar em acções de verdadeiro perigo. Foi então preciso esperar até aos 60', para podermos assistir a um lance de algum perigo, com o Marinhense a aproveitar um contra-ataque rápido, a ganhar vantagem numérica, mas a defesa da equipa do GD Vitória de Sernache a conseguir um corte quase milagroso no último instante. O jogo parecia agora ganhar outra velocidade e pouco depois, aos 62', na marcação de um livre directo, Ricardo Silva remata à barra da baliza do Marinhense. O GD Vitória de Sernache estava agora mais perigoso no jogo, e aos 74' vai mesmo dispor de um castigo máximo, a castigar um derrube de Habib Sylla dentro da sua área. No entanto, Jair Gonçalves, na marcação da mesma, desperdiça e remata muito por cima da baliza de Tomas Bozinovski. Este lance teve o condão de galvanizar a equipa da casa, que passou a ter mais bola, passou a assumir mais o jogo e cada vez se ia aproximando mais junto da baliza de Dário Caetano. Lance após lance, a equipa de Tiago Vicente ia crescendo no jogo, e já depois de Miguel Velosa falhar um golo feito, ao cabecear ao lado, aos 84', China na marcação de um livre, leva a bola a bater caprichosamente no poste da baliza do GD Vitória de Sernache. Adivinhava-se algo mais e esse algo mais vai mesmo aparecer já em período de descontos, com Miguel Velosa a antecipar-se ao seu adversário dentro da área e a acabar por sofrer uma clara grande penalidade, que Dudu, mesmo em cima do apito final do jogo, finaliza com sucesso e garante assim mais três pontos para a equipa da casa.
Num jogo em que mais uma vez foi acima de tudo uma equipa pragmática, aceita-se a vitória do Marinhense, principalmente pelo que fez parte final da partida, ainda que, o empate não escandaliza-se ninguém.
Quanto a arbitragem de Eduardo Rocha, parece-nos que esteve bem nas duas grandes penalidade assinaladas, cometendo apenas alguns pequenos erros em lances menores e onde, ainda assim, o Marinhense foi mais prejudicado.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Marinhense só caiu na lotaria das grandes penalidades


AC Marinhense 1
Jair Mosquera, Diogo Vieira (João Silva, 109'), Gustavo, Roberto, China, Miguel Velosa (André Amores, 115'), André Sousa (c), Miguel Vinagre, André Carvalho (Cláudio Ribeiro, 68'), Dudu (Rodrigo Nogueira, 111'), Adul Seidi.
Não Utilizados: Tomas Bozinovski, João Filho, Arthur Gregio.
Treinador: Tiago Vicente.

CD Cova da Piedade 1
Adriano Facchini, João Amorim, Bruno Bernardo, João Meira (c), Alex Kakuba (Femi Balogun, 71'), Varela (Thabo Cele, 105'), João Patrão (Wilson Kenedy, 58'), Pepo, Miguel Rosa, João Vieira, Arnold (Gonçalo Maria, 73')
Não Utilizados: Cléber Santana, Simão Jr., Chico.
Treinador: César Lacedra.

3.ª eliminatória da Taça de Portugal 2020-2021
Estádio Municipal da Marinha Grande
Assistência: Sem espectadores
Árbitro: Cláudio Pereira.
Assistentes: Ângelo Carneiro e Cátia Tavares.
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0 ag João Meira (55'), 1-1 Bruno Bernardo (68')
Acção Disciplinar: Amarelo a Adul Seidi (7'), Patrão (47'), Roberto (58'), Jair Mosquera (97'), João Meira (103'), Miguel Velosa (107'). Vermelho Directo a André Sousa (115').
Fim do Tempo regulamentar: 1-1
Fim do Prolongamento: 1-1
Grandes Penalidades: 0-1 Miguel Rosa, 1-1 China, 1-2 Thabo Cele, 1-3 Pepo, 2-3 André Amores, 2-4 Gonçalo Maria, 3-4 Gustavo, 3-5 João Vieira.

Frente a um adversário de um escalão superior, o CD Cova da Piedade, o Marinhense não foi em nada inferior ao seu adversário, pelo contrário, e ainda esteve em vantagem no marcador, mas acabaria por sofrer o empate. No recurso ao desempate nas grandes penalidades, a equipa da margem sul, acabaria por ser mais feliz.

Com mais responsabilidades na prova, o Cova da Piedade entrou mais pressionante no jogo e desde cedo procurou ganhar algum ascendente na partida. Apesar do bom início de jogo do seu opositor, o Marinhense estava longe se se intimidar, e paulatinamente foi equilibrando a contenda, e cerca dos 10/15 minutos de jogo, já equilibrara a partida e começava mesmo a acercar-se cada vez com mais perigo junto da área do seu adversário. Aos 25', vai mesmo surgir a primeira ocasião clara de golo, e vai pertencer aos comandados de Tiago Vicente. O ataque do Marinhense pressiona o erro da equipa do Cova da Piedade, ganha a bola, e Miguel Velosa aparece isolado na cara de Adriano Facchini, com o guardião a ter uma magnifica estirada para canto. O sinal mais era agora claramente dos homens da casa, e pouco depois, o irrequieto Miguel Velosa vai ter mais uma boa iniciativa, que culmina em mais um canto para o Marinhense. Pragmático, e com um enorme rigor com e sem bola, a equipa do Marinhense ia mostrando que estava ali para discutir o resultado, perante um adversário que poucas vezes ia conseguindo mostrar que na verdade, compete num escalão superior.
Depois de uma etapa inicial equilibrada, a partida recomeça na mesma toada e logo aos 52', o Marinhense vai novamente criar muito perigo. Reposição rápida de um livre, a defesa do Cova da Piedade desatenta, com a bola achegar a Miguel Velosa, que em posição privilegiada, tinha tudo para fazer o golo, valeu um corte quase milagroso de João Meira. O Cova da Piedade respondeu na mesma moeda, e na jogada seguinte, cruzamento milimétrico da direita, e Miguel Rosa, no poste contrário e já em esforço, desperdiça uma oportunidade clara para inaugurar o marcador. O jogo seguia numa toada intensa, e já depois de Adul Seidi desperdiçar mais um lance de perigo, aos 55', o Marinhense vai mesmo chegar ao golo. Lance de insistência na direita, cruzamento para a área e após alguma confusão, com um amontoado de jogadores na disputa do lance, a bola acaba mesmo dentro da baliza do Cova da Piedade. 
Em desvantagem na partida, o Cova da Piedade procurou reagir, mas pela frente ia encontrando uma bem organizada equipa da casa, que com uma enorme entreajuda entre todos os seus sectores, ia conseguindo conter as tentativas de ataque do seu adversário. Até que aos 68', no seguimento de um livre na esquerda, a bola é lançada para a área e Bruno Bernardo é o mais expedito e faz o 1-1, relançando a partida. Embalado pelo golo, o Cova da Piedade ganhou alguma chama, e foi procurando resolver a partida no seu tempo regulamentar, mas o Marinhense continuava tranquilo e sempre controlando o ataque do seu opositor.
Com o empate no tempo regulamentar, o jogo seguiu para prolongamento,e nesta fase o Marinhense já mostrava algum desgaste, pelo que não é de estranhar que as duas melhores oportunidades tenham pertencido aos homens de César Lacerda. Primeiro, aos 102', é Femi Balogun que obriga Dudu a um corte quase milagroso em cima da sua linha de baliza, e depois, aos 113', é João Vieira, que com um grande remate na passada, leva a bola a tirar tinta ao poste da baliza de Jair Mosquera. Apesar destes lances, o empate não seria mesmo desfeito e foi necessário recorrer à sempre injusta lotaria das grandes penalidades e aí, Adriano Facchini, fez valer toda a sua experiência, defendendo o remate de Cláudio Ribeiro e garantindo assim a passagem à próxima fase, num resultado que acaba por castigar em demasia a equipa da Marinha Grande, que pela forma corajosa e pragmática como abordou o jogo, bem fez por merecer um resultado diferente.
Arbitragem com muitos pequenos erros de Cláudio Pereira, ainda que sem falhas em lances de grande relevância. A única dúvida, foi mesmo no lance da expulsão de André Sousa, em que deu a impressão de algum excesso de rigor.

domingo, 15 de novembro de 2020

Marinhense "atropela" CD Alcains por claros 5-1




AC Marinhense 5
Jair Mosquera, Habib Syla (João Silva, 80'), André Sousa (c), Roberto Cunha, China (Gustavo, 77'), Miguel Vinagre (Diogo Vieira, int.), Sinisterra, Miguel Velosa (André Carvalho, 80'), Cláudio Ribeiro, Dudu, Adul Seidi (Joaquim, 77')
Não Utilizados: Tomas Bozinovski, Kalika
Treinador: Tiago Vicente.

CD Alcains 1
Diogo Sá, Mqntovani (João Lourenço, 64'), José Simão (Fábio Brito, int.), João Vítor, Kaba, Fábio Sousa (c), Dani Matos, Coulibaly (Mário Gassamá, 77'), Melo (Rúben Nogueira, int.), Nasro (Pedro Almeida, 88'), Leo
Não Utilizados: Gonçalo Nunes, Zoubir
Treinador: Ricardo António.

Estádio Municipal da Marinha Grande
Árbitro: Diogo Gonçalves
Assistência: Sem espectadores
Ao Intervalo: 4-0
Marcadores: 1-0 Adul Seidi gp (14'), Dudu (32'), 3-0 Adul Seidi (35'), 4-0 Miguel Velosa (42), 4-1 Fábio Brito (51'), 5-1 Adul Seidi (71')
Acção Disciplinar: Amarelo Miguel Vinagre (24'), Coulibaly (55'), Nasro (84'), Sinisterra (88'), Cláudio (90'+3).

Num jogo em que nem precisou de fazer uma exibição brilhante, o Marinhense foi acima de tudo uma equipa segura e eficaz, goleando o CD Alcains por claros 5-1. Adul Seidi foi o homem golo, tendo apontado um hat-trick.

O jogo começou numa toada morna, com as duas equipas a procurarem jogar pela certa e principalmente no erro do adversário. Apesar das cautelas, logo aos 3' vai surgir um lance de algum perigo, com Nasro a aparecer em boa posição à entrada da área, mas o remate forte, acaba por sair ligeiramente ao lado da baliza de Jair Mosquera. Este lance teve o condão de despertar a equipa da casa, e pouco depois, aos 13', Miguel Velosa, em boa posição, é carregada de forma grosseira dentro da área. Penaltie claro, que o goleador Adulk Seidi não desperdiçou e inaugurou o marcador. Em desvantagem, o CD Alcains procurou reagir, mas a bem da verdade, poucas vezes o conseguiu fazer, pois o Marinhense ia calmamente controlando a partida, e aos 29' por muito pouco não amplia a vantagem, com Miguel Velosa a trabalhar bem dentro da área do CD Alcains, mas o remate sai ligeiramente ao lado. Ficava o sinal, e pouco depois, aos 32', Miguel Velosa tem uma arrancada estonteante na esquerda, passa por vários adversários, e serve na perfeição Dudu, para o 2-0. Nesta fase, o Marinhense estava com a corda toda, e pouco depois Miguel Velosa tem um grande remate, valeu uma defesa segura de Diogo Sá para canto. No seguimento do mesmo, a bola sobra para Adul Seidi, que oportuno dentro da área, faz o 3-0 para o Marinhense. O CD Alcains ia mostrando muitas fragilidades, principalmente no seu sector defensivo, e aos 42', na sequência de uma defeituosa recepção de bola, esta sobra para Adul Seidi, que assiste Miguel Velosa, que calmamente faz tudo bem e amplia para o 4-0 com que se chegar ao intervalo.
No recomeço, a equipa de Alcains pareceu mais esclarecida, e logo aos 51', no seguimento de uma jogada algo confusa e de insistência, os comandados de Ricardo António fazem o 4-1, e ficava a ideia que o jogo ainda poderia vir a ter alguma história. Puro engano, o Marinhense voltou a pegar no jogo, e jogando um futebol prático e objectivo, voltou novamente a ameaçar a baliza do CD Alcains. Primeiro, aos 68', é Cláudio que tem um bom trabalho individual, mas Diogo Sá nega-lhe o golo com uma defesa para canto, e depois, é o homem-golo Adul Seidi que volta a fazer das suas. Bola à entrada da área, e o avançado da equipa do Marinhense, com um potente remate de pé esquerdo, faz um grande golo, o 5-1 para o Marinhense. Pouco depois, novo lance de golo eminente, mas Cláudio, quando tinha tudo para fazer o gosto ao pé, acaba por rematar por cima da baliza do CD Alcains, que nesta fase, já estava completamente rendido, esperando apenas pelo passar dos minutos e pelo apito final.
Vitória clara da equipa de Tiago Vicente, num jogo em que foi acima de tudo uma equipa segura a defender e onde no seu ataque foi de uma objetividade e pragmatismo assinalável, merecendo por completo esta vitória, num jogo onde Adul Seidi e Miguel Velosa estiveram claramente com o sinal mais.
Quanto à arbitragem de Diogo Gonçalves, sem qualquer influência no resultado final, ainda assim, ficou a ideia de ter errado num lance em que Jair Mosquera parece ter cometido uma grande penalidade.

sábado, 7 de novembro de 2020

Num jogo com pouco futebol, empate agradou mais ao Bombarralense do que ao Marinhense



AC Marinhense B  1
David Santos, João Sousa, Sérgio Pinto, Bastos, Edgar Alves, Vítor Duarte (c), Arthur (João Cardoso, 60'), Marcelo (Dinis, 90'), Tiago Ferreira (Tiago Costa, 60'), Cassiano (Diogo, 90'), João Mendes (Bruno Gomes, 84')
Suplentes não utilizados: Jorge, Ivan
Treinador: Vítor Duarte

SCE Bombarralense 1
Sérgio, Silvério, Edgar Garcia (c) (Júlio César, 80'), Rafa, Sílvio (Tiago Paixão, 68'), Gonçalo Pegas, João Duarte (Ricardo Santos, 80'), Rodrigo Mestre (Rodrigo Geada, 80'), Tiago Mil Homens, Diogo Fiandeiro (Bernardo, 15'), Ricardo Espírito Santo
Suplentes não utilizados: Rafa
Treinador: Gonçalo Carloto

Campo da Portela, na Marinha Grande
Assistência: Sem espectadores
Árbitro: Felipe Mendes
Ao Intervalo:1-0
Marcadores: 1-0 Vítor Duarte (29'), 1-1 Bernardo (90'+4).
Acção Disciplinar:Amarelo Bernardo (20'), Rafa (38'), João Sousa (40'), Sílvio (60'), Edgar Garcia (75'), João Cardoso (80'), Gonçalo Pegas (80'), Bruno Gomes (90'+2). Vermelho Directo a Silvério (75').

Num jogo desinteressante, com muita luta, muita quezília e muito pouco futebol, Marinhense B e SCE Bombarralense empataram a uma bola, num resultado que acaba por penalizar em demasia a equipa da casa, mas que premeia a crença e a garra do SCE Bombarralense, que acreditou até final.

O jogo começou num ritmo intenso e logo aos 4', João Mendes aproveita uma má abordagem da defesa do Bombarralense a um cruzamento da direita, e por muito pouco não inaugura o marcador, valeu uma saída corajosa de Sérgio da baliza. Apesar do equilíbrio, o Marinhense ia procurando tomar as rédeas do jogo, e aos 20', é Sérgio Pinto que no seguimento de um canto, cabeceia ao poste da baliza da equipa do oeste. Mais rápido sobre a bola, o Marinhense ia ameaçando o golo, e já depois de Tiago Ferreira ter um lance de golo eminente, valeu um corte no último momento da defesa da equipa do Bombarralense, aos 29', a equipa do Marinhense vai mesmo chegar ao golo. Canto na direita, a defesa do Bombarralense com demasiadas cerimónias para cortar o lance, e Vítor Duarte oportuno a fazer o 1-0 para o Marinhense. Em desvantagem, os comandados de Gonçalo Carloto procuraram reagir, e aos 35', também no seguimento de um canto, Edgar Garcia cabeceia à barra e na recarga, de forma acrobática, Ricardo Espírito Santos vai estar muito perto do empate, no entanto resultado não se alteraria e o Marinhense foi a vencer para o intervalo.
A etapa complementar começou na mesma toada, mas paulatinamente entrou numa espiral de muito pouco futebol, muita quezília e lances consecutivos com agressividade excessiva para o que deveria ser apenas um jogo de futebol. Em desvantagem, o Bombarralense ia procurando fazer pela vida, mas pela frente ia encontrando uma bem organizada equipa do Marinhense, que agora, já sem tanta posse de bola, mas que ainda assim, ia conseguindo controlar o jogo. Mais expectante, a equipa de Vítor Duarte apostava agora mais no contra golpe e ia procurando explorar a velocidade do possante Cassiano, que em mais do que um lance, foi procurando tirar proveito da subida no terreno da equipa do Bombarralense. Já reduzido a dez unidades, por expulsão de Silvério, ainda assim, o Bombarralense não deixava de acreditar que poderia chegar ao empate, e se na maioria das vezes o fazia de uma forma algo atabalhoada, aos 90' vai mesmo criar muito perigo, com Gonçalo Pegas a obrigar David Santos a uma defesa fantástica para canto. Até que, aos 90'+4, e numa bola que sobrou à entrada da área, Bernardo foi com tudo ao lance, e num grande remate, faz um grande golo, e sela o 1-1 final.
Quanto a arbitragem de Felipe Mendes, embora sem qualquer influência directa no marcador, foi também ela para esquecer, demasiado permissiva e que ajudou a potenciar todo um jogo de quezílias e agressividade excessiva.

Diário de Leiria, 9 de Novembro de 2020

domingo, 25 de outubro de 2020

AC Marinhense B entra com goleada na nova temporada


AC Marinhense B 4
David Santos, Bruno Gomes (Ivan, 80'), Serginho, João Oliveira, Edgar Alves, Vítor Duarte (c) (Dinis, 75'), Artur, Tiago Costa (Vieirinha, 71'), Marcelo, André Jorge (Cassiano, 71'), João Mendes (Confraria, 75')
Suplentes não utilizados: Jorge, Bastos
Treinador: Vítor Duarte

GD Pelariga 0
João Malva, Damien Gaspar (Tomás Mendes, 65'), Joel Fernandes, Digo (c), Rúben Santos, Coimbra, Flávio, José Marques (Fábio Patrício, 82'), Nuno Tenente (Simão, 76'), Mário João, Víctor Moura (Tomás Santos, int.)
Suplentes não utilizados: Luís Lourenço e João Silva
Treinador: Carlão

Campo da Portela, na Marinha Grande
Assistência: Sem espectadores
Árbitro: Rafael Jorge
Ao Intervalo: 4-0
Marcadores: 1-0 ag de Joel Fernandes (14'), 2-0 André Jorge (27'), 3-0 João Mendes (29'), 4-0 Artur (36')
Acção Disciplinar:Amarelo a Serginho (40'), Vítor Duarte (52'), Rúben Santos(56'), Digo (72'), Artur (80').

No regresso do futebol ao Campo da Portela, muitos meses depois, o jogo começou num ritmo bastante intenso e logo nos primeiros minutos, a Pelariga vai ameaçar a baliza de David Santos, com José Marques a lançar em profundidade Tenente, que cruza perigoso, mas não aparece ninguém a finalizar. Bastante físico e com uma intensidade acima da média, o jogo continuou numa toada equilibrada, até que aos 14', no seguimento de um livre da esquerda, Joel, de cabeça, tem uma má abordagem ao lance, e acaba por introduzir a bola na sua baliza. Em desvantagem, a Pelariga procurou reagir e pouco depois, Tenente ganha na luta com dois defesas, isola-se e valeu ao Marinhense a saída corajosa de David Santos, que impediu o golo do empate. Mas a bola pouca parava e poucos minutos depois, aproveitando uma reposição rápida de Artur, João Mendes serve de bandeja André Jorge, que não desperdiça e faz o 2-0. A Pelariga sentiu e de que maneira este golo, numa fase do jogo em que procurava o empate e pouco depois, aos 29', vai sofrer novo golo, numa bola que sobra à entrada da sua área, e João Mendes a finalizar com um remate forte e sem hipóteses para João Malva. Com a equipa da Pelariga algo desorientada, o Marinhense B não se fez rogado e aos 36' vai mesmo chegar ao 4-0, com Artur a dar o melhor seguimento a um bom lance de envolvência ofensiva. Nesta fase nada saía bem à equipa do concelho de Pombal, e aos 40' vai mesmo dispor de uma grande penalidade a seu favor, mas mesmo aí, Vítor Moura vai permitir uma boa defesa a David Santos.
Com o resultado já desnivelado, tal como se adivinhava, a etapa complementar foi mais desinteressante de seguir. O jogo continuou intenso, com muita luta, mas pouco interesse, com o Marinhense a controlar calmamente a sua vantagem e com uma equipa da Pelariga sem argumentos para alterar o que quer que fosse. A Pelariga procurava reduzir a desvantagem, mas pela frente encontrou um Marinhense que ia controlando o jogo a seu belo prazer e que em duas ocasiões, primeiro por Tiago Costa, aos 61', e depois por Vieirinha aos 72', vai mesmo estar perto de ampliar a vantagem.
Vitória indiscutível da equipa do AC Marinhense, num jogo em que apresentou sempre bastante intensidade em cada lance e onde mostrou argumentos individuais e colectivos, para puder vir a fazer uma grande temporada. Já quanto ao Pelariga, depois de um início de jogo prometedor, pagou demasiado caro alguns erros individuais e tardou a conseguir reagir.
Arbitragem regular de Rafael Jorge, ainda que não isenta de pequenos erros, sem qualquer influência no resultado.

Diário de Leiria, 28 de Outubro de 2020

domingo, 8 de março de 2020

Reforço Miguel Velosa garante três importantes pontos


AC Marinhense 1
Jair Mosquera, Vicent, Luís Oliveira, Zé Ricardo, Tiago Lopes, André Sousa (c), Rui Rodrigues, Jean Sinisterra (Elton, 90'+3), André Perre (Pedro Rodrigues, 87'), Henrique Santos (Miguel Velosa, 62'),  Leandro Antunes
Não Utilizados: João Guerra, Óscar Rojas, André Carvalho, Edgar Alves
Treinador: Tiago Vicente

FC Oliveira do Hospital 0
Nando Pedrosa, Pineu, Kaique Jordan, Marco Fernandes, Maeda (Samuel Garrido, 80'), Henrique Leça (Diogo Mingachos, 72'), Zé Francisco (c) (Cle, 59'), Bruny, Kristina, David Brás, Rafael Silveira
Não Utilizados: João Alves, Luís Martins, Tiago, Romário
Treinador: Miguel Valença

Estádio Municipal da Marinha Grande
Assistência: 200 espectadores
Árbitro: Bruno Vieira
Auxiliares: D.Soares e C.do Carmo
Ao Intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0 Miguel Velosa (63')
Acção Disciplinar: Amarelo a Bruny (45'+2), André Sousa (90'), Brás (90'+4).

Num jogo poucas vezes bem jogado e onde o equilíbrio foi a nota dominante, ainda assim o Marinhense foi quem dispôs das melhores ocasiões de golo, inclusive duas bolas nos postes e o golo solitário de Miguel Velosa acaba por colocar justiça no marcador.

O jogo começou num rimo desinteressantes, com as duas equipas a jogarem na expectativa e a procurarem, antes de mais, não cometer erros. Ainda assim, logo aos 6', o FC Oliveira do Hospital vai criar um lance de algum perigo, com Henrique Leça a aproveitar um ressalto na direita e a cruzar atrasado, com Kristina, em boa posição, a rematar para fora. Embora equilibrado, o FC Oliveira do Hospital tinha mais bola nesta fase, essencialmente resultado de uma pressão alta, que não permitia à equipa de Tiago Vicente ter tempo para pensar na fase de construção. Só aos 22', finalmente, o Marinhense vai ter um lance de verdadeiro perigo. E que perigo. O inevitável Leandro Antunes a passar fácil pelo seu marcador directo, e já sem ângulo, tenta o remate, com a bola a bater caprichosamente no poste da baliza de Nando Pedrosa. O Marinhense começava finalmente a conseguir libertar-se da pressão constante do seu adversário, e aos 41', novamente Leandro Antunes a ter um excelente remate fora da área, com a bola a bater novamente no poste da baliza do FC Oliveira do Hospital. O Marinhense estava agora por cima no jogo e mesmo em cima do intervalo, e após um bom movimento colectivo, Leandro Antunes, sempre ele, a cabecear com perigo, valeu o corte de um defesa para canto, num lance que deixou algumas dúvidas se o corte não terá sido com a mão.
A etapa complementar começou na mesma toada, mas nesta fase já a equipa forasteira não conseguia imprimir a pressão dos minutos iniciais, o que ia dando mais espaço à equipa do Marinhense, que paulatinamente se foi acercando da baliza do FC Oliveira do Hospital, pelo que não foi de estranhar, que aos 63', um minuto apenas após entrar em campo, Miguel Velosa aproveite uma série de ressaltos após um canto e oportuno, empurra para o 1-0. Em desvantagem no jogo, o FC Oliveira do Hospital procurava reagir, mas pouco depois, aos 71', vai ser novamente o Marinhense a estar muito perto do golo, valeu uma enorme defesa de Nando Pedrosa a um remate com selo de golo de Leandro Antunes. O jogo encaminhava-se agora para o seu final, e com muitas paragens para substituições e com algumas lesões, foi perdendo muita da sua intensidade e só em dois lances a equipa do FC Oliveira do Hospital vai ameaçar a vantagem do Marinhense, mas em ambos os lances, aos 71' e 75', Jair Mosquera mostrou toda a sua qualidade e garantiu assim três importante pontos na luta pela tranquilidade.
Arbitragem regular do trio comandado por Bruno Vieira, dúvidas apenas num golo anulado ao FC Oliveira do Hospital e num lance de possível grande penalidade a favorecer o Marinhense, mas em ambos os lances, estava bem colocado, pelo que tem o benefício da dúvida.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Golo solitário de Miguel Carvalho garante mais três pontos para o GDR Boavista

GDR Boavista 1
André Bumba, João Videira, Ricardo Pontes, Batista (c), Simão Silva (Lukas Fonseca, 59'), João Capão, Wilson, João Duarte (João André, 75'), André Gregório, Miguel Carvalho, Marcelo Carvalho (Gonçalo Pereira, 85')
Não Utilizados: Simão Marcelino, Nuno Filipe, Celso Pereira, Lúcio Naranjp
Treinador: Pedro Nunes

GAU/Bajouca 0
Miguel Costa, Dylan, Fábio Pereira, Kévin, Rodrigo, Fábio Solvério, Mauro (Joel Domingues, 54'), Nicola, Fábio Souza, Jani Mota (c), Xavi
Não Utilizados: Pedrosa, Gonçalo, Denis, Bruno, Ricardo, Miguel Silva
Treinador: Milton Branco

Campo da Boavista, em Boavista (Leiria)
Assistência: 100 espectadores
Árbitro:José Agostinho
Auxiliares: Diogo Oliveira e Marco Marques
Ao Intervalo: 1-0
Marcadores: Miguel Carvalho gp (44')
Acção Disciplinar: Amarelo a Daniel Gregório (22'), Fábio Pereira (44' e 88'), Rodrigo (50'), João Capão (85'). Vermelho por acumulação de amarelos a Fábio Pereira (88'). Vermelho Directo após o jogo terminar a Miguel Costa.

Num jogo entre duas equipas que procuram alcançar a tranquilidade o mais cedo possível, o  Boavista foi mais eficaz e venceu o GAU/Bajouca por 1-0. Valeu um golo solitário de Miguel Carvalho, na marcação de uma grande penalidade.

O jogo começou numa toada desinteressante, com muito equilíbrio, muita luta, mas com muito poucos lances de verdadeiro interesse. Ainda assim, paulatinamente a equipa da casa foi procurando assumir as rédeas do jogo, e aos 7', João Duarte aproveita uma bola perdida à entrada da área, e com um remate colocado, deixava o primeiro sinal de algum perigo. Com mais bola nesta fase, o Boavista procurava assumir definitivamente o jogo, mas pela frente ia encontrando uma bem organizada defesa do GAU/Bajouca, que não ia dando grandes chances ao seu adversário de criar perigo. Só já perto da meia hora de jogo, o Boavista vai novamente ter um lance de verdadeiro perigo, com Simão Silva a ganhar posição na esquerda, e só com Miguel Costa pela frente, mas com pouco ângulo, permite uma defesa fácil deste. O GAU/Bajouca respondeu de pronto a este lance, e no lance seguinte, Xavi, num um lance aparentemente banal, e em que ficou a dúvida se seria cruzamento ou remate, levou a bola a bater caprichosamente na barra da baliza de André Bumba. Pouco depois, novo lance do GAU/Bajouca, com Fábio Souza com um remate espontâneo e de muito longe, a levar o perigo junto da baliza de André Bumba. Até que aos 44', Daniel Gregório é travado em falta por Fábio Pereira dentro da sua área, e Miguel Carvalho na marcação da grande penalidade a fazer o 1-0 com que se chegaria ao intervalo.
Em desvantagem no marcador, o GAU/Bajouca partiu para a etapa complementar a procurar assumir mais o jogo, mas ainda assim, o primeiro lance de perigo, vai novamente pertencer a Boavista, com João Capão a finalizar uma excelente jogada colectiva e em zona frontal, a permitir uma boa defesa para canto de Miguel Costa. Apesar deste lance, o GAU/Bajouca tinha agora mais bola e ia fazendo pela vida, mas pela frente encontrava agora uma equipa da Boavista com o bloco defensivo mais recuado, bem organizada e a procurar lançar rápidos contra-ataques, procurando explorar o avanço da equipa de Milton Branco. E foi num lance assim, que aos 72', Daniel Gregório vai ganhar em velocidade, e já depois de uma primeira falha de Miguel Costa, este acaba por recompor-se e ainda vai a tempo de fazer uma boa defesa à insistência de Daniel Gregório. Pouco depois, é o GAU/Bajouca que vai criar muito perigo, com Fábio Pereira, de cabeça, a obrigar André Bumba a uma excelente intervenção. O jogo caminhava a passos largos para o seu final, mas tempo ainda para Daniel Gregório ter mais um bom lance na direita e obrigar novamente Miguel Costa a uma defesa atenta, e tempo também para Joel Domingues com um remate acrobático, testar as medidas da baliza de André Bumba, mas a bola sai ligeiramente por cima e o resultado não se alteraria.
Num jogo em que o empate não escandalizaria ninguém, acabou por vencer a equipa que foi mais eficaz e que teve mais lances de perigo durante todo o jogo, perante uma boa equipa do GAU/Bajouca, que não se resignou e fez pela vida até final.
Arbitragem regular de José Agostinho, num jogo com alguns lances de difícil juízo, ainda assim, parece-nos que globalmente esteve bem.

sábado, 22 de fevereiro de 2020

Marinhense pragmático empata em Torres Vedras

SCU Torreense 0
Marcelo Valverde, Fred Martins,  Danilson Ribeiro, Evaldo Fabiano (Ladislau Alves, 80'), João Caminata (Rúben Saldanha, 60'), Klysman Silva, Bruno Simão, Leandro Sousa (Marcos Júnior, 75'), Abel Pereira, Didi, Ailson Tavares
Não Utilizados: Joel Tomé, Mauro Andrade, Rodrigo Vilela, Fábio Marinheiro
Treinador : Luís Loureiro

AC Marinhense 0
Jair Mosquera, Vicent Selbe, Zé Ricardo (c), Luís Oliveira, Edgar Alves, Jean Sinisterra, Rui Rodrigues, André Perre, Henrique (Óscar Rojas, 72'), Miguel Velosa (Tiago Lopes, 87'), Leandro Antunes (André Carvalho, 82')
Não Utilizados: João Guerra, Elton Lopes, Abdel, Alex Diliberto
Treinador: Tiago Vicente

Estádio Manuel Marques, em Torres Vedras
Assistência: 400 espectadores
Árbitro: Fernando Ferreira
Auxiliares: Bernardino Sousa e Pedro Santos
Ao Intervalo: 0-0
Acção Disciplinar: Amarelo a Abel Pereira (50'), Vicent Selba (51'), Bruno Simão (62'), Danilson Ribeiro (69'), Fred Martins (90'+3), Jair Mosquera (90'+3), Jean Sinisterra (90'+4).

Numa altura em que o mais importante é mesmo somar pontos, o Marinhense deslocou-se a Torres Vedras e com uma exibição pragmática e onde privilegiou o acerto defensivo, somou mais um importante ponto na luta pela tranquilidade.

A jogar em casa, o SCU Torreense entrou a todo o gás na partido e logo no minuto inicial, Didi remata perigoso, com a bola a sair ligeiramente ao lado da baliza do regressado Jair Mosquera. Apesar deste lance, o Marinhense não se intimidou, sabia ao que vinha e com uma equipa bastante compacta, foi conseguindo equilibrar a contenda. Ainda assim, aos 17', novo lance de algum perigo para o SCU Torreense, com Fred Martins a cruzar atrasado e a aparecer Leandro Souza, que em boa posição, ainda assim, remata à figura de Jair Mosquera. Nesta fase o SCU Torreense tinha mais bola, principalmente no seu flanco direito, onde Fred Martins estava bastante activo e procurava insistentemente os cruzamentos para a área, mas aí, Jair Mosquera era rei e senhor e raramente daí resultavam lances perigosos. Excepção, ao minuto 26', quando depois de mais um cruzamento da direita, Evaldo aparece nas costas de Vicent, e cabeceia ao poste da baliza de Jair Mosquera. O Marinhense tinha menos bola, mas ainda assim nunca descurava a baliza do SCU Torreense e aos 34', André Perre aproveita uma jogada de insistência e remata perigoso, com a bola a ser desviada para canto por um jogador da equipa da casa.
O intervalo parece ter feito bem à equipa de Tiago Vicente e logo no recomeço, o inevitável Leandro Antunes, com a espontaneidade que se lhe reconhece, aproveita um canto na direita e com um remate forte, obriga Marcelo Valverde a uma defesa de recurso para canto. Apesar deste lance, o SCU Torreense continuava a ter mais bola, e aos 55', Klysman trabalha bem dentro da área, rodopia, mas o remate sai por cima da baliza de Jair Mosquera. O Marinhense respondeu pouco depois, com André Perre a ter uma assistência primorosa para Henrique, no entanto, este, em excelente posição,  acaba por se atrapalhar e desperdiça assim um lance promissor. Pouco depois, novo lance de perigo para o SCU Torreense, com Klysman a aparecer com tudo para inaugurar o marcador, valeu um corte de excelência de Zé Ricardo para canto. Com o jogo a encaminhar-se para o seu final, o SCU Torreense procurava chegar insistentemente ao golo, mas o Marinhense nunca se desorientou e mostrando sempre uma enorme coordenação defensiva, fez valer os seus argumentos e acabou mesmo por garantir o nulo final.
Empate que premeia o acerto defensivo da equipa do Marinhense, num jogo em que o SCU Torreense teve mais bola, mas na verdade, foram poucos os lances em que ofensivamente conseguiu superiorizar-se à bem organizada defesa do Marinhense.
Boa arbitragem do trio comandado por Fernando Ferreira.

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Marinhense vence Peniche (2-1) e é cada vez mais líder destacado


AC Marinhense B 2
David Santos, Vicente, Tomás Costa, Zé Miguel, Filipe Almeida, Tiago Claro, Abdel, Willian (Bernardo, 65'), Alex Diliberto, Marcos Santos (c) (Vítor Duarte, 80'), Jonh Abraham (António, 65')
Não Utilizados: Jorge, Tiago Ferreira, Serginho, Gabriel
Treinador: Vítor Duarte

GD Peniche 1
André Matos, Paulo Brites, Bissua, João Martinho, Luís Gonçalves, João Ferreira (Valdir Junior, int.), Luís Pinto (c), Paulinho (Hugo Duarte, 87'), Pedro Ruivo (Papa Sa, int.), Motinha, Rodolfo Esgaio
Não Utilizados: Henrique, Rui Pinto, Mário Junqueira, Miguel Silva
Treinador: Marinho Serpa

Campo da Portela, na Marinha Grande
Assistência: 150 espectadores
Árbitro: Diogo Amado
Auxiliares:Flávio Monteiro e Telmo Rodrigues
Ao Intervalo: 2-0
Marcadores: 1-0 Abdel (12'), 2-0 Abdel (41'), 2-1 Motinha (49')
Acção Disciplinar: Amarelo a a Luís Pinto (10'), Paulo Brites (25'), João Ferreira (45'), Vicente (60'), Tiago Claro (48' e 80'). Vermelho por acumulação de amarelo a Tiago Claro (80'). Rui Pinto teve ordem de expulsão do banco de suplentes (65').

Num jogo interessante de seguir, o Marinhense venceu o Peniche por 2-1, e beneficiando dos empates dos seus adversários directos, ampliou a sua vantagem na liderança da Divisão de Honra. Abdel foi a figura da tarde, ao apontar os dois golos da equipa de Vítor Duarte.

Frente a um adversário directo na luta pelos primeiros lugares, o Marinhense B entrou a todo o gás na partida e logo no minuto inicial vai dispor de uma ocasião flagrante de golo, com Marcos Santos a desperdiçar o que parecia ser mais fácil e o desvio a um cruzamento de Vicente saiu por cima da baliza de André Matos. Dominante, o Marinhense não desarmava e aos 12' vai mesmo chegar ao golo. Boa jogada colectiva, finalizada da melhor forma por Abdel, que depois de uma recepção difícil dentro da área, faz o remate vitorioso, sem hipóteses para André Matos. O GD Peniche parecia algo surpreendido com o bom arranque da equipa da casa, e ia mostrando algumas dificuldades em conseguir organizar o seu jogo ofensivo. Só aos 30' conseguiu finalmente criar algum perigo, com Paulinho a cruzar teleguiado da esquerda, mas Motinha a não chegar por muito pouco, ao que poderia ser um desvio perigoso. Este lance teve no entanto o condão de fazer crescer a equipa de Marinho Serpa, que começou finalmente a dividir o jogo e aos 40' vai mesmo estar perto do empate, no entanto, o remate de João Martinho, bate caprichosamente no poste da baliza de David Santos. E vai ser mesmo no melhor momento do Peniche na etapa inicial, aos 41', que o Marinhense vai conseguir aumentar a vantagem, num golo mágico de Abdel, que com um remate cruzado de fora da área faz um grande golo e leva o Marinhense em vantagem por 2-0 para o intervalo.
Em desvantagem no jogo, Marinho Serpa fez pela vida, e ao intervalo lançou Valdir Junior e Papa Sa no jogo, e a verdade é que o Peniche entrou bem diferente na etapa complementar. Mais agressivo sobre a bola, a equipa do Peniche cedo foi mostrando vontade de mudar o rumo dos acontecimentos e não foi preciso esperar muito para chegar mesmo ao golo. Logo aos 49'. Motinha aproveita um ressalto na área e com um remate de primeira faz o 2-1 e relança o jogo. A partir daqui o Peniche passou a ter mais bola, mas muita das vezes ia procurando fazer tudo depressa de mais, não usando do discernimento que se pedia, o que ia facilitando a tarefa dos homens do Marinhense, que bem organizados defensivamente, iam conseguindo manter o perigo afastado da sua baliza. Com o passar dos minutos e com o jogo mais confuso, o Peniche passou a arriscar mais, desguarnecendo a sua zona defensiva, o que permitiu aos 77, ' um lance de muito perigo para o Marinhense, com Abdel a falhar um golo feito, após assistência primorosa de Alex Diliberto, no seguimento de um rápido contra-ataque. Com um jogo num ritmo frenético e a encaminhar-se para o seu final, o Peniche ainda fez um pressing final, e após um cruzamento de Paulo Brites, Bissula em boa posição, remata de forma algo acrobática com o peito, quando o lance pedia uma outra forma de abordagem. 
Vitória justa do Marinhense, que depois de um excelente arranque de jogo, soube organizar-se e sofrer quando teve de sofrer. Quanto ao Peniche, acaba por pagar caro um péssimo início de jogo, onde pareceu algo apático.
Arbitragem regular de Diogo Amado, ainda que não isenta de pequenos erros.

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Cabeceamento certeiro de André Sousa garante vitória


AC Marinhense 1
João Guerra, Rúben Martins, Luís Oliveira, Fábio Santos, Edgar, Pedro Rodrigues, André Sousa (c), André Perre, André Carvalho (Henrique Santos, 88'), Leandro Antunes, Ednilson Furtado (Óscar Rojas, 76')
Não Utilizados: Ângelo Martins, Elton, Alex, Abdel, Vicent
Treinador: Tiago Vicente

Condeixa 0
Vítor Nogueira, Léo (Fernandinho, 74'), Wilson Fernandes, Mateus Lima , Bruno Beato, Tiago Crachat (c) (Russel Sandio, int.), Didi, Juan Leite, Miguel Melo, Ataíde Silva, David Teles (Rui Pereira,66')
Não Utilizados: Titinho, Ailton, Jaison Clifford, Varela
Treinador: Flávio das Neves

Estádio Municipal da Marinha Grande
Assistência: 150 espectadores
Árbitro: Fábio Costa
Auxiliares. Élio Nascimento e José Martins
Ao Intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0 André Sousa (13')
Acção Disciplinar: Amarelo a Wilson Fernandes (59'), Luís Oliveira (72'), Pedro Rodrigues (90').

Num jogo equilibrado e sem grandes oportunidades de golo, o Marinhense conquistou uma importante vitória e venceu o Condeixa por 1-0. O capitão André Sousa foi o autor do único golo da partida.

O jogo começou numa toada morna, com as duas equipas a não arriscarem muito e a procurarem jogar no erro do seu adversário. Ainda assim, a jogar em casa, o Marinhense procurava assumir o controlo do jogo e aos 13' vai mesmo colocar-se em vantagem. Canto na direita de Ednilson Furtado e imperial dentro da pequena área, André Sousa a saltar mais alto e a fazer de cabeça o 1-0. Em desvantagem no jogo, o Condeixa procurou reagir e aos 29', Ataíde Silva com um cabeceamento colocado, obriga João Guerra a uma defesa mais atenta para canto. Pouco depois, é Juan Leite que aparece isolado frente a João Guerra, mas o remate acaba por sair ligeiramente ao lado da baliza do Marinhense. Era o melhor período do Condeixa, e aos 41' vai novamente criar perigo, com Ataíde Silva uma vez mais a isolar-se e só com João Guerra pela frente, remata forte, com a bola a sair ligeiramente por cima da barra da baliza da equipa da casa.
A etapa complementar recomeçou com a equipa do Condeixa mais pressionante e aos 49', numa lance em que ficou a ideia que foi precedido de falta sobre Ednilson, Didi cabeceia à vontade e com João Guerra a responder com mais uma boa defesa para canto. Se é verdade que o Condeixa tinha mais bola, também não deixa de ser verdade que o Marinhense ia conseguindo controlar o seu opositor em zonas pouco perigosas. Com o passar dos minutos, o jogo ficou também naturalmente mais partido e vai mesmo ser o Marinhense que vai dispor de dois bons lances, primeiro num grande remate do oportuno Leandro Antunes e depois em mais um remate em zona central de Óscar Rojas, no entanto o resultado final não se alteraria.
Vitória justa da equipa do Marinhense, que sem ter feito um jogo exuberante, conseguiu controlar os tempos de jogo e soube sofrer quando teve de sofrer.
Boa arbitragem do trio comandado por Fábio Costa.

domingo, 26 de janeiro de 2020

Boavista ainda assustou, mas GD Peniche não foi em cantigas


GDR Boavista 1
André Bumba, Daniel Gregório (c), João André, Telmo Vazão, Videira, João Capão (Gonçalo Pereira, 84'), João Duarte (João Oliveira, 80'), Marcelo Carvalho, Simão, Wilson, Miguel Carvalho (Celso Pereira, 70')
Não Utilizados: Simão Marcelino, Francisco, Nuno Filipe
Treinador: Pedro Nunes

GD Peniche 4
André Mota, Paulo Brites (Hugo Duarte, 84'), João Martinho, Paulo Franco, Luís Gonçalves, Luís Pinto (c), João Ferreira, Motinha, Paulo Henriques (Papa Sa, 68'), Pedro Ruivo, Tiago Ferreira (Valdir Junior, 87')
Não Utilizados: Henrique, Mário, Miguel Silva, Wilson Bissula
Treinador: Marinho Serpa

Campo da Boavista, na Boavista
Assistência: 120 espectadores
Árbitro: Henrique Brites
Auxiliares: Gracindo Vieira e Rafael Bento
Ao Intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0 Miguel Carvalho (43'), 1-1 Paulo Brites (56'), 1-2 Tiago Ferreira (72'), 1-3 Motinha (83'), 1-4 Papa Sa (90'+4).
Acção Disciplinar: Amarelo a Paulo Henriques (15'), Wilson (55' e 64'), Paulo Brites (68'), João Duarte (73'), Videira (90'), Vermelho por acumulação de amarelo a Wilson (64').

Num jogo interessante de seguir, a Boavista ainda conseguiu assustar o favorito Peniche e foi para o intervalo a vencer por 1-0. No entanto, na etapa complementar, o Peniche fez-se valer todos os seus argumentos, e venceu claramente por 1-4.

O jogo começou num ritmo bastante intenso, com muita luta e com a bola sempre junto das duas balizas. Apesar disso, só aos 18' vai surgir o primeiro lance de verdadeiro perigo, Motinha cruza com peso e medida na direita e Tiago Ferreira com tudo para fazer o golo, acaba por falhar o cabeceamento. Aos 34', novo lance de muito perigo para o Peniche, com Pedro Ruivo a passar perigosamente por vários adversário, valeu um corte providencial de Telmo Vazão para canto. Apesar do equilíbrio, o Peniche conseguia ser sempre mais perigoso nas suas acções ofensivas e aos 42', Paulo Brites na marcação de um livre, leva a bola a bater na barra da baliza de André Bumba, e no seguimento do lance, a bola volta a bater caprichosamente no poste da baliza do GDR Boavista. Mas o futebol não é uma ciência exacta, e com o Peniche mais perigoso, vai ser mesmo a Boavista quem vai conseguir chegar à vantagem, ainda antes do intervalo. Aos 42', Daniel Gregório tem um bom lance na direita, remata para golo, com um defesa do Peniche a conseguir o corte no último momento, mas a surgir oportuno Miguel Carvalho,  na insistência, e a inaugurar o marcador.
O intervalo parece ter sido bom conselheiro para a equipa de Marinho Serpa, que entrou mais determinada na etapa complementar. Mais pressionante, a equipa do Peniche foi-se acercando cada vez mais junto da baliza de André Bumba, e aos 54', Paulo Brites na marcação de um livre directo, faz um grande golo e restabelece a igualdade no jogo. O Boavista sentiu em demasia o golo sofrido e pouco depois, tudo se complicou ainda mais, com Wilson a ter ordem de expulsão, depois de em menos de dez minutos ter sido admoestado com dois cartões amarelos. Mais experiente, o Peniche cresceu ainda mais no jogo, e aos 72', Motinha assiste na perfeição Tiago Ferreira, que não vacila e faz o 1-2. Depois do susto inicial, o Peniche era dona e senhor do jogo nesta fase, e com o entrada Papa Sa a dar muita velocidade ao seu jogo ofensivo, aos 83', Pedro Ruivo tem uma assistência perfeita para Motinha, que isolado, desvia a bola de André Bumba e faz o 1-3. Com o jogo decidido, tempo ainda, para já em tempo de compensação Motinha assistir o super rápido Papa Sa para o 1-4 final.
Vitória indiscutível do Peniche, num jogo em que mostrou mais argumentos e ser equipa para outros objectivos, num jogo, em que ainda assim, o Boavista fez pela vida e conseguiu mesmo em algumas fases do jogo equilibrar o jogo e bater-se de igual para igual, frente a uma equipa que tem outras ambições na tabela classificativa.
Arbitragem regular de Henrique Brites.

domingo, 19 de janeiro de 2020

Bolas paradas decidem jogo equilibrado


AC Marinhense B 2
David Santos, Vicente, Zé Miguel, Zé Ricardo, Filipe Almeida, Tiago Claro, Vítor Duarte (Sérginho, 87'), Azenha, Tiago Costa (Willian, 63'), Marcos Santos (c), António (Gabriel, 80')
Não Utilizados: Jorge, Miguel Oliveira, André Carvalho, Diogo

GC Alcobaça 1
Bruno Estrelinha, João Túlio, Wellington, Miguel Filipe (Bruno Ferreira, 6') (Guilherme, 86'), João Coutinho, Picamilho (Rúben Santos, 76'), João Candeias (c), Rodrigo Marta, Lucas Grilo, Dinis Quitério, Pedro Pimenta
Não Utilizados: Fábio Santos, Carlos Marques, Lourenço Fernandes

Campo da Portela, na Marinha Grande
Assistência: 100 espectadores
Árbitro: Leandro Ferreira
Auxiliares: Bruno Lopes e Emanuel Cardoso
Ao Intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0 Zé Ricardo (68'), 2-0 Marcos Santos (73'), 2-1 Rúben Santos (80')
Acção Disciplinar: Amarelo a Vítor Duarte (25'), Lucas Grilo (35'), João Candeias (37'), Marcos Santos (90'+1), Zé Ricardo (90'+3), João Túlio (90'+4). Vermelho Directo a Azenha (74').

Num jogo equilibrado e que só nos vinte minutos finais teve alguma emoção, o Marinhense foi mais eficaz, e no seguimento de dois cantos chegou à vantagem de 2-0. Rúben Santos ainda reduziu, mas o Marinhense acabaria mesmo por garantir a vitória e continua assim na liderança do campeonato.

O jogo começou num ritmo equilibrado, com as duas a encaixarem-se e com a bola a estar sempre longe das duas balizas. Apesar de intenso, o jogo tinha poucos momentos de verdadeiro desequilibro, e se o Marinhense tinha mais bola, raramente conseguia penetrar na bem organizada defensiva do Ginásio de Alcobaça, e só em alguns remates esporádicos de longe, conseguiu levar algum perigo junto da baliza de Bruno Estrelinha. Por seu lado, o Ginásio de Alcobaça, bem organizado, ia procurando surpreender, ao lançar rápidos contra-ataques,  a explorar a velocidade de Dinis Quitério e de Lucas Grilo, no entanto, a defensiva do Marinhense estava atenta, e o nulo ao intervalo espelhava na perfeição o que tinha sido a etapa inicial.
Podiam-se esperar melhorias para a etapa complementar, no entanto, o jogo recomeçou na mesma toada e só aos 63' vai surgir o primeiro lance de golo eminente, com Bruno Ferreira a aparecer isolado frente a David Santos, que corajoso, deu o corpo à bola e evitou males maiores para a sua baliza. Finalmente o jogo parecia começar a ganhar interesse e assim foi. Pouco depois, aos 68', canto na direita de Willian, e Zé Ricardo imperial a cabecear para o 1-0. O Ginásio de Alcobaça, numa altura em que até estava melhor no jogo, abanou com o golo sofrido e pouco depois, aos 73' vai mesmo sofrer o 2-0, e novamente no seguimento de uma bola parada. Canto na esquerda e depois de uma série de ressaltos, a bola sobra para a entrada da área, onde Marcos Santos com um remate colocado amplia a vantagem dos homens de Vítor Duarte. Em desvantagem, a equipa de Leandro Santos procurou reagir, e aos 80', Rúben Santos acredita numa bola dentro da pequena área, e com um pequeno toque desvia esta de David Santos e faz o 2-1, relançando a partida. Com pouco tempo para jogar, o Ginásio de Alcobaça lançou-se em busca do empate, mas com o jogo totalmente partido, vão mesmo pertencer ao AC Marinhense as duas ocasiões mais claras para ampliar a vantagem. Primeiro é Gabriel que tem um grande lance individual, valendo o corte providencial de um defesa do Ginásio de Alcobaça, e depois valeu Bruno Estrelinha, que em dois lances consecutivos brilha a grande altura e evita o 3-1 do AC Marinhense.
Quanto a arbitragem de Leandro Ferreira, passou completamente despercebida na etapa inicial, mas depois, e com o jogo a ganhar alguma crispação, também ele cometeu alguns erros, mas sem influência no marcador.

domingo, 12 de janeiro de 2020

Francisco Ferreira deu a vitória em jogo equilibrado


UD Leiria    2
Danilo, Dinis Silva, Lourenço Borges, Gonçalo Santos, Guilherme Franco, Rodrigo Marques, Simão Carvalho (André Martinez, 80'), Francisco Ferreira (Ivan Monteiro, 80'), Miguel Gomes (Martim Moreira, 64'), Martim Ribeiro (Hugo Miguel, 77'), Afonso Lima (Hugo Almeida, int.).
Não jogaram: Tiago Carvalho e André Dinis.
Treinador: José Horta.

AD Taboeira    1
Daniel Martinho (Leonardo Martins, 26'), David Estanqueiro, Hugo Costa (Tiago Neto, 57'), Gabriel Ferreira, Joaquim Rodrigues, Afonso Silva (Francisco Silva, 57'), Renato Esteves, Bernardo Pereira, Afonso Fonseca, José Monteiro (João Silva, 57'), Tomás Matos (João Pereira, 70').
Não jogaram: Rodrigo Ferro e Hugo Salgueiro.
Treinador: João Cruz.

Campo da Mata, Santa Eufémia
Árbitro: Nuno Filipe. Assistentes: Pedro Pinto e Rafael Massano.
Ao intervalo: 1-1. Espectadores: 100.
Golos: 1-0 Martim Ribeiro (18'), 1-1 Tomás Matos (38'), 2-1 Francisco Ferreira (60').
Disciplina: Amarelo a Gabriel Ferreira (44'), Francisco Ferreira (71'), Hugo Almeida (79'), Ivan Monteiro (80+3').

Num jogo que colocava frente a frente duas equipas que vinham de derrotas pesadas na jornada anterior, foi com naturais cautelas e sem procurar correr grandes riscos, que as duas equipas abordaram a fase inicial da partida. Apesar disso, logo aos 11', a UD Leiria vai estar muito perto do golo, num lance de desentendimento entre o guarda redes e José Monteiro, que acabam por ficar os dois fora do lance e com a bola a sobrar para 8, que aparece em posição eminente de golo, valeu um corte providencial de Gabriel, quando se adivinhava muito perigo para a sua baliza. A UD Leiria estava melhor no jogo, e aos 18' vai mesmo chegar ao golo. Cruzamento longo de Miguel Gomes, e à vontade Martim Ribeiro, de cabeça dentro da área a fazer o 1-0. Em desvantagem, a equipa da AD Taboeira procurou reagir, mas se em termos de posse de bola ia conseguindo dividir o jogo, a equipa visitante não conseguiu imprimir objectividade no seu reduto ofensivo e a equipa da UD Leiria ia conseguindo controlar o seu adversário. Seguia o jogo nesta toada, quando aos 38', e no seguimento de uma reposição de bola precipitada da UD Leiria, a equipa da AD Taboeira acredita no lance, e já depois de Joaquim Rodrigues tentar o golo, a bola acaba por sobrar para Tomás Costa, que na insistência acaba por conseguir fazer o golo e empatar a partida pouco antes do intervalo.
A etapa complementar começa com a UD Leiria novamente por cima no jogo. Com mais bola, a equipa da casa ia acercando-se cada vez mais da baliza da AD Taboeira e aos  60' vai mesmo conseguir voltar a colocar-se em vantagem no marcador. Cruzamento na direita,  com Martim Ribeiro a cabecear para defesa incompleta de Leonardo Martins, e com Francisco Ferreira a aproveitar para confirmar para golo. Em desvantagem novamente no jogo, a equipa da AD Taboeira bem foi tentando mudar os acontecimentos, mas a UD Leiria estava confortável no jogo, e através da velocidade de Hugo Almeida, vai mesmo estar por duas vezes perto de ampliar a vantagem. Apesar destes lances, o resultado final acabaria por não se alterar e a equipa da UD Leiria garantiu assim mais três pontos no Campeonato Nacional de Iniciados.
Boa arbitragem do trio comandado por Nuno Filipe.

domingo, 5 de janeiro de 2020

Daniel Oliveira garante reviravolta em cima do apita final


ID Vieirense 2
Rúben Lopes, Bruno Ferreira (Rabi, 63'), Diogo Freitas, André Lourenço (Pedro Nascimento, 90'+2), Gerson, Carlos Jesus, Sérgio Letra (c), Daniel Oliveira, Cristiano Baixinho, Nuno Teles (Hércules, 73'), André Cruz
Não Utilizados: Afonso, Bruno Dinis
Treinador: Luciano Silva

CC Ansião 1
Pesca, Nelson, Comboio, Vítor, Gabriel Lemos (Fernandinho, int), Koné, Normando Carvalho, Gonçalves (Castela, 82'), Diogo Ribeiro, Salvador Suce (c), Jorge (Ailton, 75')
Não Utilizados: J.P., Alexandre, Marco, Joel
Treinador: Ricardo Silva

Estádio Tomé Albano Féteira, em Vieira de Leiria
Assistência: 100 espectadores
Árbitro: José Agostinho
Auxiliares: Marco Marques e Diogo Alexandre
Ao Intervalo: 0-0
Marcadores: 0-1 Koné (53'), 1-1 Cristiano Baixinho (65'), 2-1 Daniel Oliveira (90')
Acção Disciplinar: Amarelo a Gabriel Lemos (45'), Diogo Ribeiro (89').

Num bom jogo de futebol, com muitas oportunidades de golo para as duas equipas, o Vieirense acabou por ser mais feliz e em cima do apito final, Daniel Oliveira garantiu a vitória por 2-1 frente ao CC Ansião.

O jogo começou num ritmo intenso e logo aos 10' o CC Ansião vai estar muito perto do golo. Cruzamento de Diogo Ribeiro, com Rúben Lopes a socar e com a bola a sobrar para Normando Carvalho, que remate de pronto para a baliza deserta, com a bola a bater caprichosamente no poste. O Vieirense não se atemorizou perante este lance e praticamente na jogada seguinte, Daniel Oliveira vai estar muito perto do golo, valeu o experiente Koné a salvar, quando a bola se encaminhava perigosamente para a sua baliza. O jogo disputava-se a um ritmo frenético, com bola cá, bola lá e pouco depois, novo lance de perigo, com Salvador Suce,  com um remate colocado, a levar a bola a bater na barra da baliza do Vieirense. Pouco depois, é Cristiano Baixinho que vai dispor de um bom lance, mas depois de ganhar posição privilegiada, acaba por perder muito tempo e permitir a recuperação da defesa do CC Ansião. Aos 29'. novo lance de perigo, desta vez para os comandados de Ricardo Silva, com Salvador Suce a lançar Jorge em velocidade, e este só com Rúben Lopes pela frente, a rematar fraco e à figura do guardião do ID Vieirense.
Com o jogo a encaminhar-se para o intervalo, tempo ainda para mais duas boas ocasiões de golo para o Vieirense, primeiro com Cristiano Baixinho uma vez mais a ganhar posição privilegiada, e uma vez mais a permitir o corte quando tinha tudo para fazer o golo, e depois, é Diogo Freitas, que no seguimento de um livre lateral, obriga Pesca a uma intervenção de grande nível para canto.
A etapa complementar começou praticamente com um lance de muito perigo para o Vieirense. Nuno Teles a desviar dentro da pequena área e a bola a bater no poste da baliza de Pesca. No seguimento do lance, a bola a sobrar para Daniel Oliveira, que remata de pronto, e com a bola a bater novamente na poste da baliza do Ansião. Sorte para a equipa do Norte do Distrito, que praticamente na resposta, aproveita um bom trabalho colectivo à entrada da área do Vieirense, com a bola a chegar a Koné, que com um remate colocado faz o 0-1 e inaugura o marcador. Em desvantagem, o Vieirense fez-se à vida, e aos 65', Cristiano Baixinho tem um bom lance individual, e com um remate forte e colocado à entrada da área, faz o 1-1 e relança a partida. Com o jogo novamente empatado, nenhuma das equipas se acomodou e ambas tinham uma postura de querer ganhar o jogo. Se é certo que o Vieirense tinha mais bola e estava mais pressionante, também é certo que o Ansião era sempre muito perigoso nos seus rapidíssimos contra-ataques, e já com o jogo completamente partido, vais ser mesmo em cima dos 90', que o Vieirense vai mesmo chegar à vantagem. Bola lançada para a área, Diogo Ribeiro e Pesca não comunicam, com Daniel Oliveira a intrometer-se no lance e com um toque subtil a fazer a bola passar por cima de Pesca e a garantir assim três preciosos pontos para a equipa de Luciano Silva.
Num jogo em que qualquer uma das duas equipas podia ter ganho, acabou por ser mais feliz o Vieirense, que assim viu premiada a sua crença e o facto de nunca ter desistido de alcançar um resultado positivo.
Boa arbitragem do trio comandado por José Agostinho, num jogo intenso, mas onde os jogadores se souberam respeitar.

Diário de Leiria, 6 de Janeiro de 2020