quarta-feira, 25 de abril de 2018

Beneditense vence e está na final da Taça Distrital

Beneditense 0
Fábio Silva, André Justino, Pedro Patrício, Rafael Ramalho, Batuto (c), Miguel Guerra, Miguel Rodrigues, Diogo Lopes, Pedro Pimenta (João Matias, 105'), Lucas Grilo (Lucas Guedes, 77'), Dário Marquês (Diogo Fialho, 114')
Não Utilizados: João Noite
Treinador: Leandro Santos

CC Ansião 0
Pedro Dias, Vítor Rodrigues, Koné, Comboio, Pedro Leão, Penela (Sá Pinto, 80'), Diogo, Gonçalo Pimenta,  Bajedas (c) (Luís Estudante, 96'), Edimilson Cá, Salvador Sulce
Não Utilizados: Hugo, Sandro, Chico, Pedro Cotas
Treinador: Mário Gomes

Parque de Jogos da Fonte da Senhora, na Benedita
Assistência: 200 espectadores
Árbitro: Paulo Ferrás
Auxiliares: Nuno Cadete e José Oliveira
Ao Intervalo: 0-0
Tempo Regulamentar: 0-0
Após Grandes Penalidades: 3-1
Acção Disciplinar: Amarelo a Batuto (44'), Rafael Ramalho (106'), Miguel Guerra (118'), Fábio Silva (119').

O jogo começou numa toada morna, com as equipas a estudarem-se mutuamente e a procurarem não arriscar em demasia nesta fase inicial do jogo. Apesar do equilíbrio, paulatinamente o Beneditense foi crescendo no jogo e aos 10', na sequência de um livre de Rafael Ramalho, Pedro Patrício remata com perigo para a baliza de Pedro Dias. O Beneditense estava melhor no jogo, e pouco depois, aos 18', vai novamente criar perigo, com Diogo Lopes por muito pouco a não conseguir um precioso desvio, após cruzamento de Pedro Pimenta. Pouco depois, novo lance do Beneditense, com Lucas Grilo a rematar perigoso, com a bola ainda a ressaltar num defesa, mas Pedro Dias,  mais uma vez,  a defender. Depois do bom início de jogo do Beneditense, o Ansião foi equilibrando o jogo e aos 30' vai mesmo criar uma ocasião clara de golo. Cruzamento de Pedro Leão, com a bola a chegar a Edimilson Cá, que desvia perigoso, e com a defesa do Beneditense a conseguir fazer um corte providencial, quando se previa muito perigo para a sua baliza. Este lance galvanizou a equipa do Ansião, que com um futebol mais directo e procurando explorar a velocidade de Edimilson Cá e Salvador Suce nas alas, foi continuando a criar lances perigosos, numa fase em que esteve claramente por cima no jogo. Apesar disso, mesmo em cima do intervalo, vai ser o Beneditense que vai criar um lance de muito perigo, com Miguel Guerra a rematar forte e com a bola a bater caprichosamente na barra e no poste da baliza de Pedro Dias. Na recarga, Batuto ainda introduziu a bola na baliza do Ansião, mas Paulo Ferrás considerou que o capitão do Beneditense estava em posição irregular.
Com um meio campo bastante compacto, o Ansião voltou a reentrar melhor no jogo, e só uma arrancada de Dário Marquês, aos 56', voltou a levar algum perigo junto da defensiva do Ansião. Mas era o Ansião quem mandava no jogo, e aos 73', Diogo com um remate fortíssimo do meio da rua, leva muito perigo junto da baliza de Fábio Silva. Com o jogo a encaminhar-se para o seu final, as equipas foram estrategicamente tendo mais cautelas, o que foi resultando num jogo com cada vez mais paragens e um ritmo de jogo mais baixo. Ainda assim, aos 85', e no seguimento de um canto de Rafael Ramalho, valeu Pedro Dias, que com a defesa da tarde, conseguiu evitar males maiores para a sua baliza e confirmou assim a ida a  prolongamento. Se até aí o jogo já se tinha pautado pelo equilíbrio e por muitas paragens, com o prolongamento isso ainda se acentuou mais e o medo de perder prevaleceu nas duas equipas, com o jogo a tornar-se desinteressante e com as duas equipas a procurarem acima de tudo, ter a bola longe da sua baliza. E só mesmo na parte final do prolongamento o jogo voltou a ter emoção,  e que emoção. Bola perdida de João Matias, Salvador Suce a conduzir o contra-ataque, a passar pelo último defesa e a colocar em Luís Estudante, que só com Fábio Silva pela frente, faz o mais difícil e remata ao lado. Incrível perdida dos homens de Ansião. O jogo iria mesmo para a decisão por grandes penalidades e aí o Beneditense foi mais eficiente e acabou mesmo por vencer por 3-1, garantindo assim a presença na final da Taça Distrital.

Diário de Leiria, 26 de Abril de 2018

Vieirense vence GRAP e assume-se cada vez mais como candidato



ID Vieirense 1
Rúben Cabral, António Pedrosa, Eduardo Pedroso, Fábio Nascimento, Ivo Ferreira (David Silva, 56'), Diogo Soares, Miguel Rolo, Duarte Ribeiro (c), Rúben Ferreira, João Reis (Bruno Ferreira, 20'), Rúben Matias
Não Utilizados: Pedro Letra, Serpa, Ricardo Farto
Treinador: Luís Montenegro
Adjunto: Rafael Crespo
Delegado: Lourenço Farto

GRAP 0
João Lopes, Renato, Afonso, Gabriel, João Oliveira, Nicolau (Bernardo, 54'), João Mamede (Rodrigo M., 60'), Fran (João Santos, int.), Manuel (c) , Duda (Rodrigo Monteiro, 60'), Mateus
Não Utilizados: Pedro, Rafa, Yan
Treinador: Luiz Carlios
Adjunto: Gonçalo Filipe
Delegado: Bruno Ramadas

Estádio Tomé Albano Féteira, em Vieira de Leiria
Árbitro: Nélson Pereira
Assistência: 100 espectadores
Ao Intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0 Duarte Ribeiro (60')
Acção Disciplinar: Nada a assinalar.

Num jogo equilibrado e com ocasiões de golo para as duas equipas, o Vieirense foi mais eficaz e venceu por 1-0. Duarte Ribeiro foi uma vez mais decisivo.

Em jogo importante nas contas pelo título, o GRAP entrou melhor no jogo e logo aos 3' vai criar um lance de muito perigo. Canto na esquerda com Rúben Cabral a socar, mas com a bola a sobrar para João Oliveira, que em excelente posição, remata para as mãos de Rúben Cabral. Tinha tudo para fazer melhor. O Vieirense respondeu de pronto, e pouco depois, numa transição rápida, João Lopes sai da baliza e antecipa-se a Ivo Ferreira, com a bola a sobrar para Duarte Ribeiro, que com João Lopes desposicionado da baliza, não aproveita e perde demasiado tempo. Mas era o GRAP que estava por cima no jogo, e aos 13', Gabriel vai estar muito perto do golo, com o remate do avançado do GRAP a sair a centímetros do poste direito da baliza de Rúben Cabral. Aos 27', e de novo através de Gabriel, o GRAP vai novamente criar perigo, mas o cabeceamento deste, sai uma vez mais ao lado da baliza de Rúben Cabral.
E se na etapa inicial o GRAP tinha tido algum domínio territorial, a etapa complementar começa com uma equipa do Vieirense mais expedita e a querer assumir o jogo. Ainda assim, vai ser novamente o GRAP a criar um lance de muito perigo, com Gabriel em boa posição dentro da pequena área, a precipitar-se a a deixar a bola sair pela linha lateral. A partir daqui, e com o jogo mais partido, o Vieirense passou a ter algum domínio, e aos 60' vai mesmo conseguir chegar ao golo. Lance de Bruno Ferreira, que faz a contenção na direita, cruza atrasado,  e com o inevitável Duarte Ribeiro a rematar forte, com a bola a sofrer um ligeiro desvio, e a não permitir a defesa a João Lopes. Com o jogo a encaminhar-se para o seu final, o GRAP passou a assumir mais riscos, e mesmo em cima do apito final, o Vieirense vai ter uma ocasião soberana para ampliar a vantagem, mas Rúben Matias, isolado frente a João Lopes, permitiu a este uma defesa de grande valia.
Num jogo em que o empate se aceitaria, o Vieirense foi mais feliz e com esta vitória ultrapassa o GRAP na classificação e assume-se cada vez mais como candidato, num campeonato em que GD Peniche, Vieirense, GRAP, GC Alcobaça e SC Pombal prometem luta pelo título até final.
Excelente arbitragem de Nélson Pereira, sem um único erro que se possa apontar.

Diário de Leiria, 26 de Abril de 2018

domingo, 22 de abril de 2018

Guiense vence Vidreiros e afasta-se dos lugares de despromoção


GD "Os Vidreiros" 0
Pedro Duarte, Ricardo Carpinteiro (David Santos, 65'), Gonçalo Dias, João Luís (c), Cláudio, Vitinho (Gonçalo Ribeiro, 26'), Hugo Gaspar, Manuel Nascimento, João Matos, Rúben Coelho, Évora (Carlos Tiago, int.)
Não Utilizados: João Cardoso
Treinador: Hugo Pinheiro
Adjunto: Marcóides
Delegado: Carlos Almeida

GD Guiense 2
Sérgio Fonseca, Damien, Celso, Sérgio , Gato, Ima (Isaac, 83'), Félix (c), André Duarte (Ricky, 90'+2), Tiago Marques, Normando (Diogo Gameiro, 88'), Tiago Grilo
Não Utilizados: Dias, João Pedro, Diogo Grilo, Fábio
Treinador: Mário Artur
Adjunto: Dino Marques
Delegado: Henrique Carreira

Campo do Tojal, em Picassinos (Marinha Grande)
Assistência: 120 espectadores
Árbitro: Diogo Amado
Auxiliares: Diogo Duarte e Eduardo Gomes
Ao Intervalo: 0-1
Marcadores: 0-1 Félix (10'), 0-2 Ima (49')
Acção Disciplinar: Amarelo a Cláudio Pereira (40'), Carlos Tiago (46'), Rúben Coelho (53'), André Duarte (89'). Vermelho Directo a Cláudio Pereira (44'). Marcóides teve ordem de expulsão do banco de suplentes.

Num jogo de muita importância na fuga aos lugares de despromoção, o Guiense foi sempre uma equipa mais serena e eficaz,  e venceu com justiça o GD "Os Vidreiros" por 0-2. 

Em mais uma partida da Divisão de Honra, o Guiense entrou melhor no jogo e praticamente na primeira jogada do jogo vai criar muito perigo. Excelente assistência de Ima, e André Duarte em excelente posição e com tudo para fazer o golo, remata fraco e para as mãos do experiente Pedro Duarte. Com o Guiense por cima no jogo, não foi preciso esperar muito para André Duarte se redimir do falhanço anterior, e aos 11', depois de lançado em velocidade, tem uma assistência primorosa para o capitão Félix, que de primeira e com um remete colocado, inaugura o marcador. Após o golo, a equipa da casa procurou ir atrás do prejuízo, mas ia procurando fazer as coisas demasiado depressa, com um futebol pouco trabalhado, o que ia facilitando as tarefas defensivas dos homens de Mário Artur. Só aos 32', vai aparecer o primeiro remate de algum perigo para a equipa da casa, com Hugo Gaspar, de muito longe, a procurar surpreender o guarda-redes Sérgio Fonseca. E se as coisas já estavam complicadas, mais ficaram em cima do intervalo, quando Cláudio Pereira é expulso com vermelho directo, e deixa os Vidreiros a jogar com dez unidades.
E se a etapa inicial acabou da pior forma para os Vidreiros, a etapa complementar voltou a começar da mesma forma. Logo aos 49', e num lance em que os jogadores da equipa da casa se distraíram a ralhar com o árbitro, o Guiense não foi em conversas, e Ima com um remate colocado e oportuno fez o 0-2 para o Guiense. A partir daqui, o jogo voltou a entrar numa toada algo crispada e só aos 57' voltou a ter algum interesse, com Gonçalo Rieiro com um remate colocado, a obrigar Sérgio Fonseca a uma defesa apertada. Com o Guiense em gestão e com o resultado que lhe convinha, Hugo Pinheiro, sem alternativas no banco, pouco poderia fazer, pelo que o jogo só votou a ter interesse na parte final, com dois lances de golo, um para cada equipa. Primeiro, é Félix que desperdiça um passe atrasado, semelhante a assistência para o primeiro golo, mas desta vez o capitão do Guiense, remata muito torto e para fora. E depois, é Rúben Coelho, que na marcação de um livre, leva a bola ainda a bater no poste esquerdo da baliza de Sérgio Fonseca. Apesar destes lances, o resultado final não se alteraria.
Vitória justa do Guiense, que foi sempre uma equipa mais coesa e que apresentou sempre mais serenidade em campo, perante uma equipa dos Vidreiros muito nervosa, a que não é alheio o lugar que ocupa na classificação.
Arbitragem regular de Diogo Amado, ainda que não isenta de pequenos erros, mas sem influência no resultado.

Diário de Leiria, 23 de Abril de 2018

domingo, 15 de abril de 2018

Boavista eficaz vence e segue na luta pela subida de divisão


GD Santo Amaro 0
Carlos Francês, Pedro Toscano (Tiago Filipe, 80'), André Roleiro (c), Diogo Domingues, Edgar Alves, Paulo Serrano  (Filipe Correia, 68'), André Carvalho, João Pinto, Celso Fernandes, Matheus Pereira, Nélson Pereira
Não Utilizados: Daniel Milhinhos, João Tiago, João Costa, Nelo, Pedro Carvalho
Treinador: Vítor Duarte
Adjunto: Luís Bajouco
Delegado: Cláudio Alves

GDR Boavista 2
Rui Lopes, Pedro Roda, Tiago Oliveira (c), Nuno Vieira, João Magalhães, José Parreira, Célio Pereira,  Wilson Oliveira, Francisco Reis (Rodrigo Ferreira, 88'), Frederico Cardoso (Diogo António, 60'), Lukas Fonseca (Lukas Fonseca, 85')
Não Utilizados: João Dias, Miguel Oliveira, Matheus Santana
Treinador: Marco Aurélio
Adjunto: Marco Ferreira

Campo Estrelas do Liz, na Ortigosa
Árbitro: Diogo Amado
Assistência: 120 especdaores
Ao Intervalo: 0-0
Marcadores: 0-1 Lukas Fonseca (75'), 0-2 Wilson Oliveira (84')
Acção Disciplinar: Amarelo a José Parreira (25'), Tiago Oliveira (38'), Matheus Pereira (50'), Paulo Serrano (63'), João Pinto (73'), João Oliveira (85').

Num jogo onde o equilíbrio foi a nota dominante, o Boavista conseguiu aproveitar as oportunidades de que dispôs e venceu na Ortigosa por 0-2, seguindo assim na luta pela subida à Divisão de Honra. Santo Amaro só se pode queixar de si mesmo, e das muitas ocasiões claras de golo que desperdiçou.

A jogar em casa e com a pressão extra de ter que fazer um resultado positivo para continuar a aspirar aos lugares de subida, o Santo Amaro entrou forte no jogo e logo aos 5' vai dispor de uma ocasião clara de golo, mas Nélson Pereira a não conseguir aproveitar um ressalto dentro da área, e só com Rui Lopes pela frente, remata fraco e à figura deste. Pouco depois, aos 14', mais uma oportunidade soberana para a equipa da casa, com André Roleiro a assistir Matheus Pereira no seguimento de uma bola parada, com o médio do Santo Amaro a desperdiçar de forma incrível o que parecia ser o mais fácil. A partir daqui, e depois de algo surpreendido com o bom arranque do Santo Amaro, o Boavista foi paulatinamente equilibrando o jogo e o jogo entrou numa toada de mais contenção, e só perto do intervalo o jogo voltou a ganhar alguma emoção, com Nélson Pereira na marcação de um livre, a obrigar Rui Lopes a uma defesa apertada.
E se na etapa inicial o sinal mais foi da equipa da casa, a etapa complementar começou com uma equipa do Boavista a procurar mandar no jogo. Com um futebol directo e com jogadores rápidos nas alas, a equipa de Marco Aurélio foi ganhando algum ascendente no jogo, e aos 63', Wilson Oliveira, em boa posição remata perigoso, por cima da baliza de Carlos Francês. Pouco depois, aos 73', o mesmo Wilson,  no seguimento de um cruzamento da direita, responde da melhor forma, mas o cabeceamento sai uma vez mais por cima da baliza. O Boavista estava por cima no jogo, e já depois de Edgar Alves desperdiçar mais uma boa ocasião para o Santo Amaro, aos 75', o Boavista vai mesmo conseguir chegar à vantagem. Bola lançada em profundidade para a área, com dois defesas do Santo Amaro a desentenderem-se e com a bola a sobrar para Lukas Fonseca, que com um toque súbtil faz o 0-1. Em desvantagem no jogo, e com poucos minutos para jogar, o Santo Amaro passou a assumir mais riscos, e aos 84', e no seguimento de uma jogada rápida de ataque, Wilson Oliveira,  com um belo cabeceamento faz o 0-2 para a Boavista e sentencia a partida.
Boa arbitragem de Diogo Amado, sem qualquer influência no resultado.

Diário de Leiria, 17 de Abril de 2018

Vieirense vence Caldas pela margem mínima e segue na luta pela liderança


ID Vieirense 1
Rúben Cabral, Miguel Rolo, Rúben Ferreira, Diogo Soares, António Pedrosa, Fábio Nascimento, Rúben Matias, Eduardo Pedrosa, Duarte Ribeiro (c), Bruno Ferreira (João Reis, 69'), David Silva (Ivo Ferreira, 47')
Não Utilizados: Pedro Letra, Ricardão, Rúben Lisboa
Treinador: Luís Montenegro
Adjunto: Rafael Crespo

Caldas SC B 0
Castanheira, Edgar, Galveias, Diogo Soveral (c), Bernardo Gomes, Barros, Sebastião, Afonso, Pereira (António, 45'), Simão, J. Batista
Não Utilizados: Mica, Camacho, Tiago, Ferreira, Rafael, Martim
Treinador: Luís Camacho
Adjunto: Nuno Nobre

Estádio Tomé Albano Féteira, em Vieira de Leiria
Assistência: 100 espectadores
Árbitro: Rúben Anjos
Ao Intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0 ag de Galveias (3')
Acção Disciplinar: Amarelo a Diogo Soares (38'), Castanheira (41'), Rúben Matias (70'), Pereira (70').

Sem ter feito um jogo de encher o olho, o Vieirense cumpriu e venceu o Caldas SC B por 1-0. Equipa de Luís Montenegro está apenas a dois pontos do novo líder, o GRAP.

A jogar em casa, o Vieirense entrou a todo o gás na partida e praticamente na primeira jogada  de ataque, consegue mesmo inaugurar o marcador. Rúben Matias coloca na direita, Duarte Ribeiro cruza rasteiro, e a bola bate caprichosamente em Galveias, acabando por trair Castanheira. A vantagem galvanizou os homens da casa e principalmente através do seu flanco direito, o Vieirense ia sendo sempre a equipa mais perigosa. Ainda assim, paulatinamente o Caldas foi acertando algumas marcações e com o passar dos minutos equilibrou o jogo. Apesar disso, vai ser o Vieirense quem vai estar novamente mais perto do golo,  e em dois lances consecutivos, aos 31' e 32', o Vieirense esteve muito perto de ampliar a vantagem.
Para a etapa complementar, a equipa do Caldas apareceu com uma atitude mais ofensiva e passou mesmo a dividir o jogo, perante uma equipa do Vieirense algo adormecida e a deixar passar os minutos. No entanto, e apesar disso, aos 40' o Vieirense vai dispor de nova ocasião soberana, num lance em que Rúben Anjos considera que Castanheira cometeu grande penalidade. Chamado à marcação da mesma, Rúben Matias permitiu a defesa de Castanheira. A partir daqui, o Caldas cresceu ainda mais no jogo e bem organizado tacticamente, procurou inverter o resultado negativo, passando a ter mais bola e a estar mais perto da baliza de Rúben Cabral. Perante algum avanço da defensiva do Caldas, o Vieirense ia procurando responder em ataques rápidos, e aos 55', Ivo Ferreira vai ter um bom lance, passa por Castanheira em velocidade, mas acaba por perder ângulo, e permite o corte de Galveias. Praticamente na resposta, livre lateral a favorecer o Caldas, com a bola a sobrar para Afonso, que em boa posição, acaba por rematar fraco. No seguimento do lance, livre indirecto muito perigoso dentro da área do Vieirense, mas em ângulo muito apertado, António não consegue melhor que um remate para fora. Com o jogo a encaminhar-se para o seu final, nota ainda para um bom lance individual de Bruno Ferreira, com a bola a bater caprichosamente na barra da baliza de Castanheira.
Arbitragem regular de Rúben Anjos.

Diário de Leiria, 17 de Abril de 2018

domingo, 8 de abril de 2018

Empate justo em derbie distrital

AC Marinhense 2
Lima, Léo, Guilherme, João Carvalho (Alvadia, 60'), Frias, Rossa, Gonçalo Branco (c), João Martins (Pedro, int.), Rena, Fábio (Wilson, 60'), Brasão (Carrasco, int.)
Não Utilizados: Francisco, Lavos, Fredy
Treinador: Hugo Mota

Caldas SC 2
Guilherme Maranhão, Guilherme Santos, Rafa Pinheiro (Miguel Rebelo, int.), João Gonçalves, João Lopes (Gui Martins, int.), Thomas Milroy (c), Tomás Silva, Bruno Vieira, Pedro Oliveira, João Carvalho (Diogo Fortes, int.), David Gesteiro
Não Utilizados: Afonso Botelho, Mateus Magalhães, Salvador Moreira
Treinador: Luís Lopes

Campo da Portela, na Marinha Grande
Assistência: 80 espectadores
Árbitro: Diogo Andrade (AF Angra do Heroísmo)
Auxiliares: Pedro Ferreira e André Herminio
Ao Intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0 Rena (35'), 1-1 Tomás Silva (51'), 1-2 David Gesteiro (58'), 2-2 Carrasco (64').
Acção Disciplinar: Amarelo a Léo (61').

Com tudo já decidido em termos classificativos, não foi de estranhar que o jogo tenha começado numa enorme monotonia e com a bola sempre longe das duas balizas. Apesar do equilíbrio, o Caldas tinha algum domínio territorial, mas ainda assim não conseguir materializar esse ligeiro domínio, em ocasiões de perigo. Foi preciso esperar até aos 35', para o jogo ter realmente o seu primeiro lance de verdadeiro interesse e que lance. Rena, à entrada da área, acredita que pode ser feliz, e com um potente remate faz um excelente  golo e coloca o Marinhense em vantagem no jogo.
A etapa complementar começa bastante mais interessante que a inicial e logo aos 37', o Marinhense vai estar perto de ampliar a vantagem, mas João Carvalho, com tudo para fazer o golo, remata ao lado da baliza de Guilherme Maranhão. Em desvantagem, o Caldas procurava reagir, mas ainda assim, vai pertencer novamente ao Marinhense mais uma excelente oportunidade de golo, mas Frias não consegue ultrapassar Guilherme Maranhão, que com uma excelente defesa, evitou o 2-0. E se o Marinhense desperdiça, melhor fez o Caldas, com Tomás Silva a aproveitar um cruzamento da esquerda, e com um trabalho individual, remata forte e colocado e restabelece o empate no jogo. O golo galvanizou a equipa do Caldas e pouco depois, aos 58', vai mesmo chegar à vantagem, na sequência de um canto na direita e com David Gesteiro a ter um toque subtil e a fazer o 1-2. Mas a vantagem não durou tempo, e aos 64', o possante Carrasco tem um bom lance individual, e depois de passar por dois adversários, faz o 2-2, e dá justiça ao marcador.
Empate justo, num jogo que marca a despedida da actual temporada e onde as duas equipas conseguiram a manutenção, continuando assim na próxima temporada nos campeonatos nacionais.
Arbitragem regular do trio comandado por Diogo Andrade.

Diário de Leiria, 10 de Abril de 2018
Foto: Rafael Ferreira






Vieirense vence Maceirinha em jogo equilibrado


ID Vieirense 2
Carlos Vieira, Rúben Fernandes, José Gomes, Diogo Freitas, Alexandre Coelho (Gonçalo Coelho, 70'), Sérgio Letra (c), Bernardo Lopes, Héber Pêssego, André Cruz (Lourenço, 84'), Douglas, Flávio Botas
Não Utilizados: Bruno Dinis, Fábio Lucas, João Gomes
Treinador: Luciano Gomes
Adjunto: José Fat
Delegado: Lourenço Farto

ACR Maceirinha 1
Vítor Maranhão, Gila, Pedro Gaio, Miguel Filipe (c), Pedro JJ, René, Bertolino (Igor, 61'), Testas (Pedro Filipe, 83'), Juninho, Chico (Picamilho, int.), Félix Carvalho
Não Utilizados: Hugo, Heitor, Ascenso, João Costa
Treinador: Walter Estrela
Adjunto: Ricardo Kikó
Delegado: Nuno

Estádio Tomé Albano Féteira, em Vieira de Leiria
Assistência: 220 espectadores
Árbitro: Diogo Oliveira
Auxiliares: Tiago Rodrigues e João Gonçalves
Ao Intervalo: 1-1
Marcadores: 0-1 Pedro JJ (24'), 1-1 Flávio Botas (30'), 2-1 Héber Pêssego (87')
Acção Disciplinar: Amarelo a Sérgio Letra (6'), Héber Pêssego (18'), Miguel Filipe (53'), Zé Gomes (66'), Testas (71'), Gonçalo Coelho (76'), René (90').

Num jogo equilibrado e muito condicionado pela muita chuva, o Vieirense foi mais feliz e acabou por vencer por 2-1 a Maceirinha, com Héber Pêssego a marcar o golo da vitória aos 87 minutos.

Com o relvado sintético do Estádio Tomé Albano Féteira a acusar a muita chuva que caia, as duas equipas tentaram adaptar-se ás condições, optando por um futebol directo e pouco trabalhado, o que ia facilitando o trabalho defensivo das duas equipas. Só aos 14', surge o primeiro lance de algum perigo, com Flávio Botas a conseguir ganhar posição, mas o remate acaba por sair fraco para as mãos do experiente Vítor Maranhão. O jogo seguia numa toada equilibrada, quando aos 24', Pedro JJ marca um canto na esquerda e com Carlos Vieira a ter uma abordagem infeliz do lance, com a bola a acabar dentro da baliza do Vieirense. Em desvantagem, a equipa de Luciano Silva, procurou responder e aos 30' vai mesmo conseguir chegar ao empate, com Flávio Botas a aproveitar um alívio infeliz da defesa da Maceirinha e, oportuno, restabelece o empate. A partir daqui, o jogo entrou numa fase algo monótona, com as duas equipas a equivalerem-se e com as condições do relvado a não permitirem grandes veleidades em termos técnicos. Assim, só na parte final do jogo voltou a emoção, com Testas, aos 76', a estar muito perto de ampliar a vantagem após assistência primorosa de Igor, mas em boa posição, acabou por rematar fraco, quando tinha tudo para fazer o golo. E se a Maceirinha desperdiçou, melhor fez o Vieirense, com Héber Pêssego, aos 87', a dar o melhor seguimento a um cruzamento de Douglas, e oportuno fez o 2-1 para o Vieirense, consumando assim a reviravolta no marcador.
Num jogo em que o empate não escandalizaria ninguém, o Vieirense acabou por ter a sorte que lhe faltou em outros jogos, e garantiu assim mais três precisos pontos.
Arbitragem regular de Diogo Oliveira.

Diário de Leiria, 10 de Abril de 2018