No aproveitar esteve o ganho

GDR Boavista 0

Diogo Martins, Daniel Gregório, João André, João Batista,  João Videira (Miguel Carvalho, 65'), Celso Pereira (Marcelo Carvalho, 59'), Telmo Vazão, João Capão (Gonçalo Pereira, 85'), João Duarte, Lukas Fonseca, Diogo António (c)

Não Utilizados: André Bumba, Nuno Vieira, Miguel Oliveira, Wilson Oliveira

Treinador: Pedro Nunes

GC Alcobaça 1

Fábio Santos, João Túlio, Miguel Filipe, Carlos Marques, João Coutinho, Wellington Silva, Miguel Rodrigues (João Candeias, 41'), Picamilho, Lucas Grilo (Bruno Ferreira, 73'), Dinis Quitério, Pedro Pimenta (André Lopes, 64')

Não Utilizados: Bruno Oliveira, Tiago Silvestre, Rúben Santos, Tomás Cordeiro

Treinador: Leandro Santos

Campo da Boavista, na Boavista

Assistência: 120 espectadores

Árbitro: Rafael Marques

Auxiliares: Pedro Pereira e João Cacila

Ao Intervalo: 0-0

Marcadores: 0-1 Lucas Grilo (53')

Acção Disciplinar: Amarelo a João Videira (10'), João Capão (11'), João Silva (45'), André Lopes (71'), Lukas Fonseca (77'), Miguel Filipe (77'), Lucas Grilo (82'), João Túlio (90'+6), Fábio Santos (90'+6). Vermelho Directo a Carlos Marques (87') e Diogo António (90').

Num jogo equilibrado e quezilento, principalmente na etapa complementar, o Ginásio de Alcobaça venceu na Boavista por 0-1 e conquistou três importantes pontos. Boavista só se pode queixar de si mesmo, pois desperdiçou uma grande penalidade mesmo em cima do apito final.

O jogo começou num ritmo bastante intenso, com as duas equipas a equilibrarem-se e com a bola a estar constantemente junto das balizas. Apesar do equilíbrio, o Ginásio de Alcobaça ia mostrando maior discernimento na fase de decisão, e aos 10', Pedro Pimenta aparece em posição de golo, valeu Diogo Martins,  que adivinhou o lance e evitou males maiores para a sua baliza. O Ginásio de Alcobaça estava mais perigoso, e aos 18', Pedro Pimenta vai finalizar de forma acrobática um cruzamento de Lucas Grilo, mas o desvio sai ligeiramente ao lado da baliza de Diogo Martins. Pouco depois, novo lance de perigo para o Ginásio de Alcobaça, com Lucas Grilo a finalizar uma boa jogada colectiva, valeu uma vez mais Diogo Martins a defender para canto. Apesar destes lances, a Boavista procurava dividir o jogo, mas se em termos de posse de bola até o conseguia, a equipa de Pedro Nunes,  no entanto,  não conseguia criar lances de grande perigo e o nulo não se alteraria até ao intervalo.
A etapa complementar recomeçou com um bom lance da equipa da Boavista, com Diogo António a finalizar com um remate por cima da baliza de Fábio Santos.  Apesar deste lance, o Ginásio de Alcobaça parecia sempre mais esclarecido e aos 53' vai mesmo chegar ao golo, Cruzamento largo da esquerda, com Lucas Grilo, à vontade, a fazer de cabeça o golo inaugural da partida. Em desvantagem, a Boavista procurou reagir, e já com Marcelo Carvalho e Miguel Carvalho em campo, a equipa de Pedro Nunes procurava mudar os acontecimentos, no entanto, procurava fazer tudo depressa de mais, com pouco critério, o que ia facilitando a tarefa defensiva dos homens de Alcobaça. A acrescentar a isto, o jogo foi entrando numa crescente espiral de muitas pausas e de conflitualidade entre jogadores, o que na verdade foi tornando o jogo mais feio e desinteressante. Com a Boavista pressionado pelo resultado e a  arriscar mais, iam também surgindo mais espaços nas costas da sua defesa e por mais que uma ocasião, André Lopes vai estar muito perto do golo. Até que aos 86', Rafael Marques considera que Daniel Gregório foi travado na área do Ginásio de Alcobaça e concede grande penalidade para a Boavista. Soberana oportunidade para a equipa da casa empatar, mas Fábio Santos adivinhou o lance e defendeu o remate de Diogo António. No seguimento deste lance, Carlos Marques e Diogo António acabam expulsos, ambos em lances de enorme infantilidade, e o resultado final acabaria por não se alterar, com o Ginásio de Alcobaça a garantir três importantes pontos, num jogo em que fez pela vida e soube ser acima de tudo pragmático. Quanto à Boavista, só se pode queixar de si própria, num jogo em que com mais calma e critério poderia ter tido um resultado mais positivo.
Num jogo em que os jogadores não facilitaram, e onde nem se podem apontar erros grosseiros, ainda assim a arbitragem de Rafael Marques foi bastante irregular, com o dom de irritar jogadores e adeptos das duas equipas.

Chuva de golos contra o frio

UD Leiria 6

Danilo Carreira, Dinis Silva, Lourenço Borges, André Dinis, Guilherme Franco, Simão Carvalho (c) (Vadym Skafaryk, 80'), Rodrigo Marques, Afonso Lima (Hugo Almeida, int.), Simão Lopes (Ivan Monteiro, 61'), Miguel Gomes (Hugo Miguel, 61'), Francisco Ferreira (André Gaio, 76')

Não Utilizados: Tiago Carvalho e  Gonçalo Santos

Caldas SC 2

Rafael Tavares, Gonçalo Jesus, David Gonçalves (c), Wilson Estrela, Rafael Dias (Dinis Ferreira, 52'), Rodrigo Ferreira (João Peralta, int.), Diogo Vieira (Duarte Pereira, 61'), Leonardo Agostinho (Rodrigo Mondim, 61'), Tiago Gomes, Afonso Constantino, Gustavo Costa (Francisco Almeida, 61')

Não Utilizados: Duarte Almeida e Nuno Jorge

Treinador: Octávio Patriarca

Academia da UD Leiria, em Santa Eufémia

Assistência: 100 espectadores

Árbitro: Rodrigo Pais (AF Coimbra)

Auxiliares: João Calado e Flávio Fonseca

Ao Intervalo: 2-1

Marcadores: 1-0 Miguel Gomes (4'), 1-1 Diogo Vieira (16'), 2-1 Francisco Ferreira (17'), 3-1 Francisco Ferreira (48'), 4-1 Hugo Almeida (54'), 5-1 ag Diogo Vieira (57'), 5-2 Francisco Almeida (69'), 6-2 Hugo Almeida (76').

Acção Disciplinar: Amarelo a  Rafael Dias (42'), Francisco Ferreira (44'), Lourenço Borges (68'), Rodrigo Marques (73').

Em derbie distrital a contar para o Campeonato Nacional de Iniciados, a UD Leiria superiorizou-se ao Caldas SC e venceu por inequívocos 6-2. 

Numa tarde de muito frio em Santa Eufémia, a equipa da União de Leiria entrou forte no jogo e logo aos 5' vai colocar-se em vantagem no jogo. Bola a sobrar à entrada da área, e Miguel Gomes com um remate colocado de belo efeito, inaugura o marcador. Em desvantagem no jogo, a equipa do Caldas SC procurou reagir, e aos 16' vai beneficiar de uma grande penalidade a castigar uma mão na bola na área da UD Leiria. Na marcação da mesma, Diogo Vieira não vacila e restabelece a igualdade no jogo. No entanto, esta igualdade duraria menos de um minuto, pois na jogada seguinte, Francisco Ferreira tem um bom lance individual, e depois de se desenvencilhar sobre um adversário,  remata cruzado e coloca novamente a equipa de José Horta em vantagem na partida. A partir daqui, o jogo entrou numa certa monotonia, com muitas perdas de bola e com a bola sempre longe das balizas. Só na parte final da etapa inicial, o jogo vai voltar a ter alguma emoção, com a equipa do Caldas SC mais aguerrida e pressionante, procurando chegar ao empate, no entanto tal não aconteceria,  e a UD Leiria conseguiria ir para o intervalo em vantagem.
A etapa complementar começou com a UD Leiria novamente por cima no jogo e em dez minutos a equipa da casa vai praticamente resolver a partida. Aos 48', Francisco Ferreira dá o melhor seguimento de cabeça a um cruzamento da direita e faz o 3-1; depois, aos 54', Hugo Almeida finaliza da melhor forma uma boa jogada colectiva e com um remate cruzado amplia para 4-1; e aos 57', depois de uma bola bombeada para a área do Calda SC, Diogo Vieira tem um corte infeliz e faz o 5-1 para a UD Leiria. Com estes três golos de rajada, o vencedor do jogo ficava praticamente definido, mas ainda assim a equipa do Caldas SC procurou reagir a estes minutos de algum desnorte defensivo, e aos 69' vai mesmo chegar ao 5-2, com Francisco Almeida, oportuno, a finalizar com sucesso, após uma defesa incompleta de Danilo Carreira. Com o vencedor definido e o jogo a encaminhar-se para o seu final, tempo ainda para Hugo Almeida bisar na partida e com um remate cruzado à entrada da área, fazer o 6-2 que seria o resultado final.
Vitória justa da equipa da UD Leiria, ainda que por números algo exagerados, num resultado que premeia a eficácia do ataque da equipa de José Horta e que de alguma forma castiga também, algum menos acerto defensivo da equipa do Caldas SC.
Excelente arbitragem do trio que viajou de Coimbra.

Diário de Leiria, 24 de Dezembro de 2019

AC Marinhense B goleia Moita do Boi (6-1) e é o novo líder da Divisão de Honra

AC Marinhense B 6

David Santos, Vicente, Zé Ricardo (Filipe Almeida, 66'), Diogo Vieira, Edgar Alves, Alex Diliberto, Tiago Claro (Gabriel, 66'), Willian, Marcos Santos (c), Tiago Ferreira (Lee, 38'), Jonh Abraham

Não Utilizados: Jorge, Vítor, Azenha, Zé Miguel

Treinador: Vítor Duarte

Moita do Boi 1

Rodolfo, Jimmy, João Do Toco, Micael Costa (c), Barca (Marquito, 62'), Saramago, David, João Cintra, Mickael Santos, Reinaldo, Nélson Pereira (Danny Fernandes, 35')

Não Utilizados: Duarte, Zezito, Pedrito

Treinador: Marco Gomes

Campo da Portela, na Marinha Grande

Assistência: 100 espectadores

Árbitro: Eduardo Brites

Auxiliares: Bruno Colaço e Diogo Monteiro

Ao Intervalo: 1-0

Marcadores: 1-0 Alex Diliberto (22'), 2-0 Jonh Abraham (50'), 3-0 Lee (54'), 4-0 Willian (62'), 5-0 Lee (66'), 6-0 Marcos Santos (77'), 6-1 João Cintra (85').

Acção Disciplinar: Amarelo a Reinaldo (64'), Saramago (79'), João Cintra (80'), João do Toco (83'), Edgar Alves (85').

Num jogo em que até nem precisou de forçar muito, o Marinhense B goleou a Moita do Boi por 6-1 e beneficiando da derrota do GRAP em Peniche, assumiu a liderança da Divisão de Honra.

O jogo começou num ritmo morno, com a bola sempre distante das duas balizas. O Marinhense, naturalmente,  procurava assumir o jogo, mas pela frente ia encontrando uma voluntariosa equipa da Moita do Boi, que ia conseguindo encurtar espaços e dificultar a vida aos seu adversário. Apesar disso, e tal como se esperava, paulatinamente o Marinhense foi assumindo o comando do jogo, e aos 17', Alex Diliberto, após um canto na esquerda, deixava o primeiro aviso. E não foi preciso esperar muito, para o Marinhense chegar mesmo à vantagem. Aos 22'. no seguimento de um livre na esquerda, a defesa da Moita do Boi a facilitar e Alex Diliberto, à vontade, a fazer o 1-0 de cabeça. Em desvantagem, podia esperar-se uma resposta da equipa da Moita do Boi, mas nada disso aconteceu e se defensivamente a equipa da Moita do Boi ainda ia resistindo, ofensivamente praticamente não existiu, e a piorar o cenário, aos 35', Nélson Pereira acaba por sair lesionado. O Marinhense continuava por cima no jogo, mas até ao intervalo o 1-0 acabaria por não se alterar.
No entanto, logo no início da etapa complementar, aos 50', Jonh Abraham aproveita uma defesa incompleta de Rodolfo a remate de Lee, e à vontade faz o 2-0. Pouco depois, aos 54', atraso suicida da defesa da Moita do Boi a isolar Lee, e com este a contornar Rodolfo e a fazer fácil o 3-0. A partir daqui, a equipa da Moita do Boi quebrou mentalmente, e aos 62', Willian com um remate à entrada da área faz o 4-0. O Marinhense dominava por completo a partida, e Lee aos 66', responde da melhor forma a um cruzamento de Willian, e à vontade dentro da área faz o 5-0. Com o jogo resolvido, e já com a equipa do Marinhense em alguma gestão de esforço, pois tinha tido acerto de calendário a meio da semana em Ansião, tempo ainda para o capitão Marcos Santos fazer também ele o gosto ao pé, numa assistência de Edgar Alves, com Marcos a finalizar com classe, com um chapéu de belo efeito a Rodolfo. Com o jogo a caminhar para o seu final, tempo ainda para a Moita do Boi marcar o seu tento de honra, com João Cintra a fazer o 6-1, na marcação de um livre à entrada da área do Marinhense.
Vitória indiscutível e por números claros do que foi o domínio do Marinhense neste jogo, perante uma equipa da Moita do Boi que tem que fazer pela vida, pois mostra bastantes bastantes debilidades, principalmente a nível ofensivo, onde simplesmente não existiu.
Num jogo fácil e sem grandes casos, boa arbitragem do trio comandado por Eduardo Brites.

Diário de Leiria, 16 de Dezembro de 2019

Marinhense consegue a reviravolta em vence UD Leiria B (1-2)

UD Leiria B 1

Diogo, Tomás Trezentos, Gonçalo Girão, David Pires (c), Mário Cabral, Manuel Marques (Tiago, int), Joel Mendes, Alexandre Vieira, João Alves, Manuel Vitorino (Pedro, 61'), Tiago Leonardo (André Silva, 78')

Não Utilizados: Tomás Lopes, Afonso Gabriel, Gonçalo Figueiredo, Eduardo

Treinador: Micael Pedrosa

AC Marinhense 2

Pedro, Afonso, Francisco, Ruivo, Pedro, David, João Carvalho (Matos, int.), Renato, Rodrigo Portela (Lucas Passagem, 78'), Frias (Roldão, 69'), Simão Silvestre

Não Utilizados: Francisco, Bruno

Treinador:

Academia da UD Leiria, em Santa Eufémia

Assistência: 150 espectadores

Árbitro: Pedro Menino

Auxiliares: Taras Khrobatyn e Joel Gaspar

Ao Intervalo: 1-1 

Marcadores: 1-0 João Alves (14'), 1-1 Frias (36'), 1-2 Renato (52')
Acção Disciplinar: Amarelo a Alexandre Vieira (17'), Ruivo (61'), Francisco (69'), Roldão (79'), Matos (80').

Líder do campeonato em igualdade pontual com o SC Pombal, o Marinhense tinha um duro teste em Santa Eufémia, frente a uma equipa da UD Leiria B que ainda não tinha perdido, e que seguia apenas a um ponto da liderança do campeonato. As expectativas eram muitas e assim não foi de estranhar, que apesar do frio, Santa Eufémia tenha registado uma boa casa, e muito entusiasmo de parte a parte.

Quanto ao jogo propriamente dito, começou numa toada equilibrada, com as duas equipas a mostrarem algumas cautelas e a procurarem jogar no erro do adversário. Seguia o jogo nesta toada, quando aos 14', Mário Cabral com um pontapé longo, lança João Alves em velocidade, com este a desenvencilhar-se de Ruivo, e só com Pedro pela frente, não vacila e inaugura o marcador. Em desvantagem no marcador, o Marinhense passou a assumir mais o jogo, a ter mais bola, e começou a acercar-se com mais perigo junto da baliza de Diogo. Até que aos 36', e depois de um cruzamento de Ruivo na direita, a defesa da UD Leiria tem um primeiro corte, com a bola a sobrar para Frias dentro da área, que remata de pronto e restabelece a igualdade com que se chega ao intervalo.
A etapa complementar começa da mesma forma, ou seja, Marinhense com mais bola e mais pressionante, frente a uma equipa da UD Leiria B coesa defensivamente e a procurar lançar rápidos contra-ataques, procurando explorar a velocidade dos seus avançados. Até que aos 52', Rodrigo Portela consegue um desequilibro, passa por vários adversários, e acaba derrubado dentro da área por Mário Cabral. Grande penalidade clara, que Renato não desperdiça e coloca o Marinhense em vantagem no jogo. Em desvantagem, a UD Leiria B procurou fazer pela vida, mas o jogo entrava agora numa fase mais desinteressante, com mais paragens, e com muito poucas oportunidade de golo para ambas as equipas, com o Marinhense até final a conseguir controlar o jogo e conseguir assim garantir mais três importantes pontos.
Boa arbitragem do trio comandado por Pedro Menino.

AC Marinhense B cilindra Boavista (9-0)

AC Marinhense B 9

David Santos, Vicente, Zé Ricardo (c), Diogo Vieira, Edgar Alves, Alex, Tiago Claro, Willian (Marco Azenha, 66'), Tiago Ferreira, John Abraham (Marcos Duque, 66'), António (Lee, 66')

Não Utilizados: Jorge, Vítor, Filipe, Zé Miguel

Treinador: Vítor Duarte

GDR Boavista 0

Diogo Martins, Daniel Gregório, João Baptista, João André, João Videira (Oliveira, 80'), João Capão, Marcelo Carvalho, Wilson (João Duarte, int.), Lukas Fonseca (c), Miguel Carvalho, Simão (Diogo António, int.)

Não Utilizados: André Bumba, João Oliveira, Gonçalo Pereira, Nuno

Treinador: Pedro Nunes

Campo da Portela, na Marinha Grande

Assistência: 120 espectadores

Árbitro: Rafael Jorge

Ao Intervalo: 4-0

Marcadores: 1-0 Tiago Ferreira (3'), 2-0 Tiago Claro (35'), 3-0 Willian (41'), 4-0 António (43'), 5-0 Tiago Ferreira (56'), 6-0 Alex (60'), 7-0 Alex (84'), 8-0 Marcos Duque (88'), 9-0 Marco Azenha (90')

Acção Disciplinar: Amarelo a Ricardo Venda.

Numa tarde em que o Marinhense teve momentos de verdadeira perfeição, o Boavista acabou vergado a uma pesada derrota (9-0), num jogo em que tudo saiu mal à equipa de Pedro Nunes e em que nem da marca de grande penalidade conseguiu chegar ao golo.

A jogar em casa, o Marinhense entrou a todo o gás na partida e logo aos 3' vai colocar-se em vantagem no marcador. Bola lançada para a área, sobra para Tiago Ferreira, que em posição privilegiada, não vacila e inaugura o marcador. Pouco depois, cruzamento perigoso de António na esquerda, e por muito pouco Tiago Ferreira não consegue chegar à bola, quando tinha tudo para ampliar a vantagem. O Marinhense estava com a corda toda, e aos 16', novamente Tiago Ferreira vai ter o 2-0 nos pés, mas Diogo Martins, corajoso, adivinha o lance e saí da sua baliza, evitando o golo. Em desvantagem, o Boavista não conseguia reagir, mostrando muitas dificuldades em conseguir ligar os seus sectores, o que ia sendo aproveitado pela equipa da casa, que sempre com mais bola, ia criando sucessivos lances de golo. Adivinhava-se o golo, até que aos 35', num remate de longe, e que Diogo Martins não conseguiu defender, Tiago Claro faz o 2-0 e amplia a vantagem da sua equipa. O Marinhense dominava claramente a partida e antes do intervalo, tempo ainda para mais dois golos, O 3-0 aos 41' por Willian e o 4-0 aos 43', por António.
Esperava-se uma reacção da equipa da Boavista na etapa complementar, e apesar do primeira lance de algum perigo pertencer ao recém entrado Diogo António, o jogo voltou a ter o sentido da etapa inicial, e aos 56', Tiago Ferreira faz um grande golo e coloca o resultado em 5-0. Na resposta, Diogo António cria perigo novamente, mas o remate acaba por bater caprichosamente no poste da baliza de David Santos e no seguimento da jogada, o Boavista vai dispor de um lance de grande penalidade, por mão na bola dentro da área do Marinhense. Mas a tarde não era dos homens da Boavista e Diogo António permite a defesa de David Santos, com a bola ainda a bater novamente no poste direito da baliza do Marinhense. Duro golpe para os homens de Pedro Nunes, que quase no lance seguinte vão sofrer mais um golo, com Alex com um remate seco e colocado à entrada da área a fazer o 6-0. Nesta fase o Boavista estava completamente rendido e perante um Marinhense ambicioso, tempo ainda para mais três golos, naquele que viria a ser um resultado completamente inesperado. Aos 84', Alex bisa e faz o 7-0, aos 88' Marcos Duque aproveita um brinde e faz o 8-0, e mesmo em cima do fim do jogo, Marco Azenha faz o 9-0 e finaliza assim uma tarde de muita qualidade dos comandados de Vítor Duarte.

Marinhense B vence Marrazes e segue em frente na Taça

SCL Marrazes 0

Tiago Gordalina (c), Tiaguinho, Celso Vieira, Zimas, Diogo Carvalho, Moreira (Elvis, 87'), Franco, Juninho, João Marques, PS (Bernardo, 77'), Nuno Joaquim (Renato, 89')

Não Utilizados: João Paulo, Diogo José, Caio, Mini

Treinador: Mário Artur

AC Marinhense 3

Jorge, Vicente, Zé Miguel, Zé Ricardo, Edgar Alves (Rudi Coelho, 78'), Vítor João, Willian, Gabriel (Tiago Ferreira, 50'), Rúben Coelho (c), Lee (Marcos Santos, 67'), John Abraham

Não Utilizados: David, Serginho, Tiago Claro, António

Treinador: Vítor Duarte

Campo da Aldeia dos Desportos,em Marrazes

Assistência: 100 espectadores

Árbitro: Leandro Pereira

Ao Intervalo: 0-0

Marcadores: 0-1 Rúben Coelho (66'), 0-2 Zé Miguel (69'), 0-3 Marcos Santos (74').

Acção Disciplinar:  Amarelo a Willian (35'), PS (50'), Marcos Santos (71'), Vítor Duarte (72'), Edgar Alves (77'), Juninho (84').

Num jogo que colocava frente a frente duas equipas recheadas de juventude, depois de uma etapa inicial equilibrada, o Marinhense superiorizou-se na etapa complementar e em apenas oito minutos construiu uma vantagem de 0-3, seguindo assim para a próxima eliminatória da Taça Distrital de Leiria.

O jogo começou numa toada equilibrada, com as duas equipas com naturais cautelas e a procurarem não correr riscos em demasia. Apesar disso, o Marinhense tinha mais bola, mas ainda assim, não conseguia criar lances de verdadeiro perigo, e a bola ia circulando essencialmente na zona de meio-campo. E vai mesmo pertencer ao Marrazes a primeira ocasião de algum perigo. Passe displicente de Lee a meio campo, o Marrazes a conseguir intercepção, com Franco a cruzar milimetricamente e João Marques a cabecear com perigo. A equipa de Mário Artur cresceu no jogo e aos 28', Nuno Joaquim na marcação de um livre directo, obriga Jorge a uma defesa atenta. Pouco depois, aos 31', novo lance de perigo para o Marrazes. Nuno Joaquim é lançado nas costas da defesa do Marinhense, mas quando estava em posição privilegiada, acaba por não conseguir a recepção da melhor forma. Apesar destes lances, o jogo continuava equilibrado, e mesmo em cima do intervalo, o Marinhense vai também conseguir um lance de perigo iminente, com John Abraham a cabecear perigoso, e com a bola ainda a sofrer um desvio e a ir para canto.

A etapa complementar começou na mesma toada, no entanto, o Marinhense procurava agora dar mais objectividade ao seu jogo, procurando um futebol mais directo e menos rendilhado. Foi assim, que aos 66', e depois de uma bola colocada em John Abraham, este domina e coloca em Tiago Ferreira, que isolado, assiste Rúben Coelho que só tem de encostar para o golo. Ainda o Marrazes não estava reposto do golo sofrido, e pouco depois, aos 69', o Marinhense vai chegar ao 0-2, num lance em que Tiago Ferreira falha o remate, com a bola a sobrar para Zé Miguel, que encosta fácil para o golo. O Marinhense desbloqueava assim um jogo que chegou a estar complicado e aos 74', vai mesmo chegar ao 0-3, com Marcos Santos a fazer a recarga da melhor forma, a um remate de Zé Miguel que foi devolvido pela trave da baliza de Tiago Gordalina. Com o vencedor definido, ainda assim o Marrazes não baixava os braços e aos 81', vai dispor de um lance claro de golo, com Franco a ter um bom lance individual, e depois Nuno Joaquim a falhar de cabeça, quando o golo parecia ser o mais fácil.

Vitória justa da equipa do Marinhense, que no computo geral mostrou mais argumentos,  ainda que por números exagerados, num jogo em que apesar da derrota, o Marrazes deu bastante réplica e onde a sua juventude mostrou qualidade.

Reviravolta permite ao GRAP continuar na liderança da Divisão de Honra

GRAP 3

Mocheco, Lagoa, André Amores, Lomba (c), Vieirinha, Migas, Fábio Pedro (Luisito, 70'), Bruno Cepeda, Pedro Domingues, Marcos Vareta (Francisco Reis, 75'), Dany Marques

Não Utilizados: Rui Francisco, Pedro Manso, Gabriel Chaves, Rodolfo, Beny

Treinador: Marco Aurélio

GC Alcobaça 2

Fábio Santos, João Túlio, Carlos Marques, Luís Miguel (Lourenço Fernandes, 68'), João Coutinho, Fábio Oliveira, Bruno Daniel (c), Wellington, Dinis Quitério, Pedro Pimenta (Rúben Santos, 81'), Lucas Grilo (Bruno Ferreira, 64')

Não Utilizados: Pedro Godinho, Tomás Santos, André Lopes, Telmo Pereira

Treinador: Leandro Santos

Campo da Charneca, nos Pousos

Assistência: 120 espectadores

Árbitro: Pedro Menino

Auxiliares: Alexandre Santos e Taras Khrobatyn

Ao Intervalo: 1-2

Marcadores: 0-1 Lucas Grilo (18'), 0-2 Lucas Grilo (21'), 1-2 Pedro Domingues (45'), 2-2 Pedro Domingues (51'), 3-2 Marcos Vareta (56').

Acção Disciplinar: Amarelo a Carlos Marques (14'), Fábio Pedro (55'), Wellington Silva (57'), João Túlio (60' e 79'), Dinis Quitério (60'), Bruno Costa (62)', Pedro Domingues (68'), Rúben Santos (81'). Vermelho por acumulação João Túlio (79'). Vermelho Directo Dinis Quitério (90'+3).

Num jogo disputado sob chuva intensa, o GRAP ainda esteve a perder 0-2, mas conseguiu a reviravolta e venceu por 3-2, com dois golos de Pedro Domingues e um de Marcos Cabral, continuando assim na liderança da Divisão de Honra.

Com o terreno de jogo bastante fustigado pelas condições adversas, foi o GC Alcobaça quem melhor se adaptou ao jogo, e com um futebol mais directo ia estando por cima no jogo, pelo que não foi de estranhar, que aos 18',  vá mesmo chegar à vantagem. Lance na direita, com Pedro Pimenta a cruzar com perigo, e Lucas Grilo,  quase em cima da linha de golo, a confirmar o 0-1 para o GC Alcobaça. Surpresa nos Pousos, e não foi preciso esperar muito, para o GC Alcobaça ampliar mesmo a vantagem. Aos 21', e no seguimento de um lance infeliz de Mocheco, Lucas Grilo oportuno, aproveita a oferta, e faz o 0-2. Em desvantagem, o GRAP tentou adaptar o seu jogo ao estado do terreno, optando agora mais por um futebol directo, e menos pelo futebol apoiado que costuma ser a sua imagem de marca. O GRAP corria atrás do prejuízo, procurava mudar o rumo dos acontecimentos, e mesmo em cima do intervalo,  vai mesmo conseguir chegar ao golo, com Pedro Domingues,  com um remate cruzado, a fazer o 1-2 e a relançar a partida para a etapa complementar.
Em desvantagem, o GRAP reentrou forte no jogo e logo aos 48', Bruno Cepeda, na marcação de um livre directo, obriga Fábio Santos a uma defesa apertada para canto. O GRAP ameaçava e pouco depois, aos 51', vai mesmo chegar ao 2-2, com Pedro Domingues a dar o melhor seguimento a um cruzamento da direita e a empatar o jogo. Balanceado pelo empate, aos 56', o GRAP vai mesmo confirmar a reviravolta no marcador, com Marcos Vareta  a ser o mais esclarecido, e a finalizar da melhor forma uma lance confuso dentro da pequena área do GC Alcobaça. Em desvantagem no jogo, o GC Alcobaça não se rendia, e apesar do estado do terreno estar cada vez pior, a equipa de Leandro Santos ia procurando fazer pela vida, perante uma equipa do GRAP, que agora, ia procurando gerir a vantagem de que dispunha. O jogo entrava também numa toada ainda mais desinteressante, com muitas paragens e um clima crescente de conflitualidade entre os jogadores. Com os minutos a passar, a equipa do GRAP foi conseguindo gerir a sua vantagem, e com uma equipa do GC Alcobaça primeiro reduzida a dez (79'), e depois a nove elementos (90'+3) a equipa de Marco Aurélio confirmaria assim a sua vitória num jogo em que se viu cedo em desvantagem, mais onde ainda foi a tempo de corrigir e acabar por vencer por 3-2, seguindo assim na liderança da Divisão de Honra.

AC Marinhense B pragmático vence Pelariga (2-1)

AC Marinhense B 2

David Santos, Vicente, Zé Miguel (c), Tiago Claro, Edgar Alves, Córdoba, Bernardo (Marcos Azenha, 72'), Vítor João, Willian (Marcos Duque, 59'), António (Gabriel, 81'), Tiago Ferreira

Não Utilizados: Jorge, Camará, Tiago Costa, Mira

Treinador:Vítor Duarte

GD Pelariga 1

João Malva, Balteiro, Digo (c), Frade, Rúben Santos, Coimbra (Eusébio, 76'), André Simões (Flávio, 43'), Zé Marques, Tenente (Junior, 69'), Vítor Moura, Patrício

Não Utilizados: Joel, Zé Pedro, Rúben Silva

Treinador: Carlão

Campo da Portela, na Marinha Grande

Assistência: 100 espectadores

Árbitro: José Agostinho

Ao Intervalo: 1-0

Marcadores: 1-0 ag Frade (27'), 1-1 Patrício (60'), 2-1 Tiago Ferreira (74').

Acção Disciplinar: Amarelo a Edgar Alves (46'), Tenente (58'), Balteiro (71'). Frade teve ordem de expulsão após o jogo terminar.

Num jogo em que não esteve inspirado, o Marinhense B compensou com muita transpiração, e venceu a Pelariga por 2-1, num jogo em que a equipa de Pombal mostrou bons argumentos e onde a derrota acaba por ser um castigo demasiado pesado.

Moralizado pela goleada imposta na jornada anterior, o Marinhense entrou forte no jogo e logo no minuto inicial da partida, Edgar Alves, na marcação de um livre directo, obriga João Malva a defesa apertada para canto. Apesar deste lance, paulatinamente a Pelariga foi crescendo no jogo, e aos 9', vai estar muito perto de chegar ao golo. Perda de bola da equipa do Marinhense, e Coimbra com um remate oportuno, aproveita o adiantamento de David Santos, e a bola bate caprichosamente no poste da baliza do Marinhense. Este lance teve o condão de galvanizar a equipa de Carlão, e pouco depois, aos 17', vai novamente estar muito perto do golo, com Patrício,  de cabeça, a dar o melhor seguimento a um cruzamento de André Simões, com a bola a bater com estrondo na barra da baliza do Marinhense. A Pelariga estava agora melhor no jogo. Muito pressionante, e demonstrando uma enorme coesão entre os seus sectores, a equipa do concelho de Pombal era quem estava mais perto do golo, mas com muitas vezes acontece no futebol, vai ser o Marinhense, quem num lance algo fortuito, vai chegar à vantagem. Jogada de insistência de Tiago Ferreira na direita, cruzamento,  e Frade a ser infeliz e a colocar a bola na sua própria baliza. O golo moralizou a equipa da casa, que aos 39', vai estar perto do 2-0, com Willian a não chegar por centímetros a um cruzamento teleguiado de Vicente, quando tinha tudo para fazer o golo.

A etapa complementar começou num ritmo mais calmo. O Marinhense, em vantagem no jogo, procurava não se expor em demasia, procurando controlar a posse de bola, perante uma equipa da Pelariga, que em desvantagem, fazia pela vida. Seguia o jogo neste ritmo equilibrado, quando aos 60', e depois de uma boa jogada colectiva, Coimbra cruza bem na direita, e Patrício,  com um bom cabeceamento dentro da área, faz o 1-1. Restabelecido o empate, o Marinhense procurou novamente pegar no jogo, e aos 70', Marcos Duque tem um bom lance individual, mas o remate acaba por sair fraco, e para as mão de João Malva. Apesar disso, Marcos Duque era o mais desequilibrador na equipa do Marinhense, e aos 74', trabalha bem na esquerda, cruza, com António a ter um primeiro remate, e depois Tiago Ferreira a finalizar na insistência, e a fazer o 2-1 para a equipa do Marinhense. Novamente em desvantagem, a equipa da Pelariga procurou chegar ao golo, mas fazia-o agora de uma forma bastante precipitada, procurando fazer tudo demasiado depressa, e abrindo enorme espaços na sua defesa, e por muito pouco, em dois lances quase consecutivos, Marcos Duque não conseguia ampliar a vantagem da sua equipa.

Arbitragem irregular do trio comandado por José Agostinho. Muitos pequenos erros, e ficaram muitas dúvidas em dois lances, um em cada área, em que fica a nítida impressão, que havia lugar para a marcação de duas grandes penalidades.

Diário de Leiria, 11 de Novembro de 2019

Marinhense B vence e convence frente ao GAU/Bajouca

GAU/Bajouca 0

Joel Pedrosa, Dilan, Fábio Pereira, Gonçalo Oliveira, Xavi, Denis (João, 56'), Jani Mota (c), Rodrigo, Fábio Sousa, Kévin (Bruno, 79'), Joelito (Mauro, 79')

Não Utilizados: Miguel, Miguel II, Matas, Nicolas

Treinador: Milton Branco

AC Marinhense B 6

David Santos, Vicente, Serginho, Pedro Rodrigues (c), Camará, Willian, Cardozo (Francisco Mira, 77'), Alex, Tiago Ferreira (Azenha, 66'), António, Tiago Costa (Marcos Santos,68')

Não Utilizados: Jorge, Vítor João, Tiago Claro,Gabriel

Treinador: Vítor Duarte

Campo das Pedras, na Bajouca

Assistência: 150 espectadores

Árbitro:Henrique Brites

Ao Intervalo: 0-2

Marcadores: 0-1 Alex (28'), 0-2 Alex (40'), 0-3 Tiago Ferreira (61'), 0-4 Alex (69'), 0-5 António (90'+2), 0-6 Marcos Santos (90'+3).

Acção Disciplinar: Amarelo a Tiago Ferreira (55'), Fábio Sousa (58'), Serginho (65'), Rodrigo (89').

Frente a uma das sensações da actual Divisão de Honra, o GAU/Bajouca, o Marinhense B foi sempre melhor e venceu por claros 0-6, seguindo assim na perseguição ao líder da competição, o GRAP.

O jogo começou numa toada equilibrada, com as duas equipas a mostrarem algumas cautelas iniciais e a procurarem nesta fase precoce, não correr riscos em demasia. Apesar do domínio repartido, o Marinhense tinha mais bola, optando por um futebol apoiado, o que contrastava com a equipa do GAU/Bajouca, que ia apostando mais no futebol directo, procurando explorar a velocidade dos seus avançados. Assim, o primeiro lance de relativo perigo, só vai surgir aos 24', quando Tiago Ferreira obriga Joel Pedrosa a uma defesa atenta. Praticamente na resposta, é Rodrigo, que num cabeceamento após um canto, vai também ele, criar perigo junto da baliza de David Santos. O jogo estava agora mais aberto, pelo que não foi preciso esperar muito para aparecer o primeiro golo da partida. A defesa do GAU7Bajouca facilita numa reposição de bola, o Marinhense acredita no lance, e após alguma insistência, a bola sobra para Alex, que à entrada da área, remata colocado para o 0-1. O Marinhense cresceu ainda mais com o golo, e pouco depois, António vai estar muito perto de ampliar a vantagem, mas o remate colocado bateu caprichosamente no poste da baliza de Joel Pedrosa. Mas ficava o aviso e aos 40', a equipa de Vítor Duarte vai mesmo chegar ao 0-2, com Alex a bisar, num bom lance individual, após assistência de Tiago Ferreira.
Em desvantagem no jogo, o GAU/Bajouca entrou para a etapa complementar à procura de relançar o jogo, mas em boa verdade, raramente conseguiu incomodar verdadeiramente o último reduto defensivo da equipa do Marinhense, que aos 61', vai mesmo ampliar a vantagem. Cruzamento da esquerda, e à vontade, Tiago Ferreira a fazer o 0-3. Pouco depois, aos 69', novo golo do Marinhense e novamente por Alex (o melhor em campo), que finalizou da melhor maneira, um canto da direita. Com o vencedor decidido, o GAU/Bajouca ainda assim não baixava os braços, e Fábio Sousa vai estar muito perto do golo, valendo o corte preciso de um defesa em cima da sua linha de golo. Quando toda a gente pensava que o resultado estava feito, já em período de descontos, ao 92', António dá o melhor seguimento a um cruzamento da direita, e oportuno faz o 0-5. Bola a meio campo, recuperação rápida do Marinhense, e Marcos Santos, com um remate de muito longe, faz um grande golo, o 0-6,  e fecha com chave de ouro, uma excelente exibição da equipa do Marinhense, que demonstrou ter sérios argumentos para andar na luta pela discussão do título distrital. Quanto ao GAU/Bajouca, exibição um pouco pálida, em claro contraste com o que vinha a fazer nos últimos jogos do campeonato.
Boa arbitragem do trio comandado por Henrique Brites.

Diário de Leiria, 5 de Novembro de 2019

João Malva segurou e Francisco Balteiro sentenciou

GDR Boavista 0

Diogo Martins, Daniel Gregório, João André (Miguel Oliveira, 74'), João Batista, Simão Silva, João Capão, Marcelo Carvalho, Wilson Oliveira (Lukas Fonseca, 56'),  João Duarte (Miguel Carvalho, 62'), Diogo António (c), Celso Pereira

Não Utilizados: Renato Carvalheiro, Gonçalo Pereira, Telmo Vazão, Videira

Treinador: Pedro Nunes

GD Pelariga 1
João Malva, André Simões, Digo (c), Frade, Rúben Santos, Zé Marques, Tenente (Rúben, 72'), Francisco Balteiro, Carlos Patrício, Coimbra (Flávio, 77'), Vítor Moura (Silvério, 84')
Não Utilizados: Rodrigo Rodrigues, Zé Pedro, Júnior, Joel Fernandes
Treinador: Carlão

Campo da Boavista, na Boavista
Assistência: 100 espectadores
Árbitro: Pedro Menino
Auxiliares: Alexandre Santos e Fábio Carvalho
Ao Intervalo: 0-0
Marcadores: 0-1 Francisco Balteiro (60')
Acção Disciplinar: Amarelo a João André (59'), Digo (66'), Vítor Moura (68'), Frade (86'), Celso Pereira (90'+2), João Malva (90'+4).

Num jogo em que uma vez mais a Boavista dispôs das oportunidades mais flagrantes do jogo, uma vez mais não foi feliz na concretização e acabou por pagar caro. A Pelariga foi mais eficiente e um golo de Francisco Balteiro, garantiu a vitória para os homens do concelho de Pombal.

O jogo começou num ritmo bastante intenso, com as duas equipas muito activas e com a bola a estar constantemente junto,  quer de uma, quer de outra baliza. Apesar do equilíbrio, o Boavista tinha mais bola e procurava empurrar a equipa da Pelariga para o seu reduto defensivo, mas apesar disso, vai mesmo pertencer à equipa da Pelariga, a primeira ocasião de algum perigo. Carlos Patrício ganha na insistência com João Batista, e com um remate cruzado cheio de intenção, leva a bola a sair a centímetros do poste direito da baliza de Diogo Martins. Mas não foi preciso esperar muito para uma resposta do Boavista. Apenas cinco minutos depois, aos 30', e após um canto na esquerda, jogada de insistência, e Simão, de cabeça,  a obrigar João Malva a uma defesa de enorme dificuldade, com a bola ainda a bater na barra da sua baliza. O Boavista voltava a intensificar o seu domínio, e aos 38', no seguimento de uma boa jogada colectiva na direita, Daniel Gregório aparece em boa posição, mas acaba por cruzar para as mãos de João Malva, quando tinha tudo para fazer melhor. Pouco depois, mesmo em cima do intervalo, o Boavista vai estar novamente muito perto do golo. Jogada de insistência, com João Malva a brilhar uma vez mais, e já depois de ter defendido um remate inicial, com uma estirada fantástica evita o golo, após cabeceamento de Marcelo Carvalho.
A etapa complementar começa na mesma toada equilibrada e apesar de ser o Boavista a ter mais bola, aos 60',  vai mesmo ser a Pelariga que vai chegar ao golo. O lance começa num remate traiçoeiro de Vítor Moura, que Diogo Martins defende com dificuldade para canto. No seguimento do mesmo, insistência da Pelariga, e Francisco Balteiro a dar o melhor seguimento a um cruzamento da esquerda, e a fazer o 0-1 para a Pelariga. Em desvantagem no jogo, Pedro Nunes lançou em campo o experiente Miguel Carvalho, mas apesar de continuar a ter mais bola, o Boavista foi perdendo algum discernimento atacante. O jogo entrava agora também numa fase mais pausada, e com os minutos a passar, só aos 74',  o Boavista vai ter uma oportunidade flagrante de golo, com Lukas Fonseca a cabecear à barra da baliza de João Malva. Apesar de todas as tentativas do Boavista, nos minutos finais do jogo, a equipa da Pelariga foi conseguindo manter a bola afastada da sua baliza e acabou por garantir assim três importantes pontos.
Boa arbitragem do trio comandado por Pedro Menino.

No aproveitar esteve o ganho

GAU/Bajouca 1

Joel Pedrosa, Dilan Carreira, Gonçalo Oliveira, Fábio Pereira, Xavier Serra, Nicolas Alberto (Fábio Silvério, int), Mauro Oliveira (Denis Domingues, 69'), Jani Mota (c), Kévin Alberto, João Ferreira (Joel Domingues, 76'), Fábio Sousa

Não Utilizados: Miguel Silva, João Vidal, Simão Capitão, Bruno Ramos

Treinador: Milton Branco

GDR Boavista 0

Diogo Martins, Daniel Gregório, João André (Telmo Vazão, 76'), Batista, Simão, Marcelo Carvalho, Wilson Oliveira (Gonçalo Pereira, 87'), João Duarte, Diogo António (c), Celso Pereira, Lukas Fonseca (Miguel Oliveira, 66')

Não Utilizados: Renato Carvalheiro, Nuno Filipe, João Oliveira

Treinador: Pedro Nunes

Campo das Pedras, na Bajouca

Árbitro: Ricardo Carreira

Auxiliares: David Domingues e Fábio Monteiro

Assistência: 120 espectadores

Ao Intervalo: 0-0

Resultado Final: 1-0

Marcadores: 1-0 Fábio Sousa (56')

Acção Disciplinar: Amarelo a Nicolas Alberto (31'), João Ferreira (45'), João André (70'), Marcelo Carvalho (83'), Diogo António (85').

Num jogo equilibrado, e onde até foi o Boavista quem dispôs das oportunidades mais flagrantes de golo, o GAU/Bajouca foi no entanto mais eficaz, e um grande golo de Fábio Sousa sentenciou a partida.

Moralizado pela vitória da última jornada frente ao GRAP, a equipa do Boavista entrou melhor na partida e logo aos 2', Celso Pereira obriga Joel Pedrosa a uma defesa atenta. Com uma pressão alta ao portador de bola adversário, a equipa de Pedro Nunes estava claramente por cima no jogo, e pouco depois, aos 6', vai estar muito perto do golo, com Celso Pereira a ter uma finalização artística, após cruzamento de Simão, com a bola a sair a centímetros do poste direito da baliza do GAU/Bajouca. Aos 11', novo lance de perigo para o Boavista, com Diogo António a ter um bom lance individual na esquerda, mas o remate sai uma vez mais ligeiramente ao lado da baliza. O GAU/Bajouca procurava encontrar soluções para travar o domínio inicial da equipa do Boavista, mas só aos 27' é que vai finalmente libertar-se da pressão adversária e vai mesmo estar muito perto do golo, com Fábio Sousa com um remate em arco, a levar a bola a sair muito perto da baliza de Diogo Martins. Apesar deste lance, a equipa do Boavista continuava mais dominante no jogo, e sempre mais perto da baliza adversária, no entanto, com o passar dos minutos,  a equipa do GAU/Bajouca foi-se paulatinamente  reorganizando e foi conseguindo equilibrar a partida, tendo mesmo, em cima do intervalo, causado algum perigo, num cabeceamento de Fábio Pereira, após um livre na esquerda.
A etapa complementar começou numa toada mais equilibrada, e já depois de João Ferreira cabecear com perigo, aos 56',  o GAU/Bajouca vai mesmo chegar ao golo, num grande lance de Fábio Sousa, que flecte da direita para o centro, e com um remate colocado, faz um grande golo. Em desvantagem no jogo, o Boavista foi atrás do prejuízo, e praticamente no minuto seguinte, vai ter uma oportunidade soberana para empatar. Lukas Fonseca consegue ultrapassar Joel Pedrosa, e quando tinha tudo para marcar, acabou por permitir o corte de um defesa da equipa da casa. Fora este lance, o Boavista procurava fazer tudo depressa demais, sem grande critério, o que ia facilitando a tarefa defensiva da equipa do GAU/Bajouca, que bem organizado defensivamente, ia agora procurando explorar o avanço da equipa do Boavista. Com os minutos a passarem e com o jogo agora numa fase mais desinteressante, com mais paragens e menos jogo jogado,  o Boavista vai apenas conseguir mais uma oportunidade clara de golo, com Marcelo Carvalho a aproveitar um desentendimento entre dois defesas do GAU/Bajouca, e bem colocado, à entrada da área, remata colocado, com Joel Pedrosa a fazer a defesa da tarde e a segurar a vitória da equipa do GAU/Bajouca.
Boa arbitragem do trio comandado por Ricardo Carreira, ainda que não isenta de pequenos erros de pormenor.

Motinha resolve jogo equilibrado

GD Guiense 0

Sérgio Nobre, Fred Machado, Ricardo Pontes, Lucas (Tiago Clemente, 8'), André Oliveira, Damien (Diogo Grilo, 73'), Tiago Grilo, Félix (c), João Pinto, Vasco Pontes, Yassine Kalda (Aliu Camará, 26')

Não Utilizados: Zé, André Duarte, Fábio Alberto, Gato

Treinador: Marco Aurélio

GD Peniche 1

André Mata, Paulo Franco, Miguel Duarte, João Martinho, Luís Gonçalves, Luís Pinto (c), Paulo Brites (Bissula, 80'), Paulo Henriques, Motinha, Tiago Ferreira (Hugo Duarte, 80'), Rodolfo Esgaio (Valdin Junior, 65')

Não utilizados: Rui Pinto, Miguel Silva, Pedro Ruivo, João Ferreira

Treinador: Marinho Serpa

Campo das Cabecinhas, na Guia

Árbitro: Bruno Santos

Assistência: 150 espectadores

Ao Intervalo: 0-0

Marcadores: 0-1 Motinha (86')

Acção Disciplinar: Amarelo a Tiago Ferreira (12'), Paulo Brites (23'), Tiago Grilo (55'), Paulo Henriques (60'), Aliu Camara (65'), João Martinho (69'), André Oliveira (77'), João Pinto (77').

Num jogo equilibrado e em que nenhuma das equipas merecia vencer, tal a escassez de oportunidades, um golo de Motinha nos minutos finais do jogo, deu a vitória ao Peniche, num resultado que castiga em demasia a equipa do Guiense.

Num jogo que colocava frente a frente duas equipas que tiveram um início de época algo irregular, o jogo começou num ritmo intenso, com as equipas a procurarem superiorizar-se ao seu adversário. Apesar disso, cedo se percebeu que este iria ser um jogo equilibrado, com as duas equipas a encaixarem-se e só em lances de contra-ataques, se conseguiu assistir a alguns desequilíbrios. Ainda assim, as oportunidades de golo não apareciam, com as duas equipas invariavelmente a optarem por cruzamentos para a área, o que facilitava a tarefa a quem defendia. O equilíbrio era uma constante, e apesar do Guiense ter mais bola, só em cima do intervalo vai conseguir criar um lance de golo eminente, com Aliu Camará a aparecer isolado dentro da área, mas André Mata a sair corajoso da baliza e a evitar males maiores para a sua baliza. O nulo ao intervalo justificava-se plenamente.
A etapa complementar começou praticamente na mesma toada, mas ainda assim logo nos minutos iniciais o jogo vai ter alguma emoção. Primeiro é Ricardo Pontes, que no seguimento de um canto de André Félix obriga André Mata a uma defesa atenta, e depois é Aliu Camara primeiro, e depois Tiago Grilo, que testam novamente a atenção do guardião do GD Peniche. Praticamente na resposta, também a equipa do Peniche vai criar algum perigo. Cruzamento comprido na esquerda, com Sérgio Nobre em esforço a conseguir anular o perigo para a sua baliza. Apesar deste início prometedor, a etapa complementar, também ela, caiu novamente num equilíbrio entediante, com poucos espaços e com a bola raramente a chegar com perigo a qualquer uma das balizas. Ainda assim, o Peniche mostrava-se agora mais ambicioso, e já com Valdir em campo, a equipa ganhava mais profundidade e ia beneficiando de algumas jogadas na esquerda, onde Motinha mostrava querer aparecer no jogo, depois de um etapa inicial onde pouco se viu. Ainda assim, as oportunidades de golo continuavam a não surgir para nenhuma das equipas e quando toda a gente encarava o nulo como o resultado natural para um jogo entediante, eis que Motinha tem uma jogada individual na esquerda, entra na área e com um cruzamento/remate, engana toda a gente e faz o golo do Peniche, num lance em que ficaram algumas dúvidas das reais intenções do avançado do Peniche. Com pouco mais de cinco minutos para jogar, o Peniche conseguiu gerir a vantagem e garantiu assim três importantes pontos, num resultado final que castiga em demasia a equipa da casa.
Arbitragem regular de Bruno Santos, com alguns pequenos erros,  mais sem influência no resultado, uma chamada de atenção apenas para a falta de pontualidade no início e recomeço do jogo, o que levou a que a etapa complementar começasse com 13 minutos de atraso.

Hat-Trick de Dani Marques em vitória folgada do líder GRAP

GRAP 4

Mocheco, Lagoa, Lomba (c), Fábio Martins, Lucas Alvarenga, Migas, Luisito (Pedro Manso, 87'), Vieirinha, Dany Marques (Gabriel, 82'), Pedro Domingues, Francisco Reis (Cedric Jorge, 67')

Não Utilizados: Rui, André Amores, Benny

Treinador: Marco Aurélio

CC Ansião 1

Pesca, Vítor (Jorge, 75'), Kamará, Comboio, Gabriel Lemos, Koné (c), Diogo Ribeiro, Normando Carvalho (Rui Castela, int.), Ceará, Fernandinho (Alexandre, 78'), Dembele

Não Utilizados: Simão, Pedro G., Joel, Nelson

Treinador: Ricardo Silva

Campo da Charneca, nos Pousos

Assistência: 200 espectadores

Árbitro:José Agostinho

Auxiliares: Marco Marques e Diogo Oliveira

Ao Intervalo: 1-0

Marcadores: 1-0 Dany (37'), 2-0 Vieirinha (65'), 3-0 Dany (72'), 4-0 Dany (78'), 4-1 Dembele (90')

Acção Disciplinar: Amarelo a Normando Carvalho (32'), Fábio Martins (32'), Fernandinho (50'), Vítor (52'), Koné (89').

Num jogo mais equilibrado do que o resultado parece fazer crer, ainda assim, o GRAP foi globalmente melhor e justificou em pleno a vitória, embora por números algo pesados para a equipa de Ansião.

O jogo começou num ritmo intenso e logo aos 2' a equipa do Ansião vai estar muito perto do golo. Desentendimento defensivo da equipa do GRAP, com a bola a sobrar para Dembele, que algo surpreendido com tamanha oferta, acaba por desperdiçar uma ocasião flagrante de golo. O Ansião entrou melhor no jogo, e pouco depois, aos 8', o possante Dembele ganhou na insistência com Lomba, mas no frente a frente com Mocheco, leva a melhor o guarda-redes do GRAP. Algo surpreendido com o bom início de jogo do seu adversário, o GRAP fez algumas correcções, e paulatinamente foi procurando assumir o comando do jogo. Aos 23', Vieirinha aparece à entrada da área, e remata forte, mas ligeiramente ao lado da baliza de Pesca. Praticamente na resposta, boa assistência de Dembele, e Fernandinho a rematar perigoso, mas ligeiramente ao lado da baliza de Mocheco. O jogo estava bom de seguir, e pouco depois, aos 29', é Francisco Reis que vai estar muito perto do golo, após cruzamento de Vieirinha, valeu uma defesa quase por instinto de Pesca. O GRAP nesta fase já estava ligeiramente por cima do jogo e aos 37' vai mesmo chegar ao golo. Passe longo de Pedro Domingues, com Dany Marques a ficar na cara de Pesca e com toda a frieza do mundo, a fazer o 1-0. Em desvantagem, o Ansião respondeu quase de imediato, e aos 42', novamente os mesmos dois protagonistas, Dembele e Mocheco, e mais uma vez com tudo para fazer golo, Dembele permitiu a defesa a Mocheco.
Depois de uma boa primeira parte, a etapa complementar foi mais desinteressante, com o jogo a ter mais paragens e a não ter a intensidade inicial. Em vantagem no jogo, o GRAP foi procurando gerir a vantagem, correndo menos riscos e procurando o espaço nas costas da defensiva do Ansião, que agora era cada vez mais obrigado a correr alguns riscos. Neste tipo de jogo, e com jogadores rápidos na frente, o GRAP era agora mais perigoso, e aos 65', vai mesmo chegar ao 2-0. Bola em profundidade, com Vieirinha a ganhar em velocidade, e à entrada da área, a rematar forte e sem qualquer hipóteses para Pesca, num grande golo do avançado do GRAP. O Ansião sentiu e de que maneiro este golo e pouco depois, em menos de 10 minutos, aos 72' e 78', vai sofrer mais dois golos, ambos por Dany Marques, que nos dois lances mostra um oportunismo raro e assim coloca a sua equipa em clara vantagem no jogo. Com o jogo decidido, tempo apenas, para já em cima do apito final, um novo duelo entre Dembele e Mocheco, mas desta vez o avançado do Ansião foi finalmente capaz de se superiorizar, e com um remate já dentro da área, faz o 4-1 e estabelece o resultado final da partida.
Arbitragem tranquila do trio comandado por José Agostinho, sem qualquer influência no resultado, ainda que não isenta de pequenos erros. Apenas um lance mais complicado, num golo anulado a Dembele por posição irregular e que deixou algumas dúvidas.

Diário de Leiria, 6 de Outubro de 2019

GAU/Bajouca vence Moita do Boi (3-1) com Bis de Kevin

GAU/Bajouca 3

Joel Pedrosa, Dilan, Gonçalo Oliveira (Matas, 90'), Nicolas, Xavi, Fábio Silvério, Jani Mota (c), Mauro, Denis (Bruno, 79'), João Pedro (Joel Domingues, 77'), Kévin

Não Utilizados: Miguel Silva, Fábio Pereira, Gonçalo Mendes, M.Silva

Treinador: Milton Branco

Moita do Boi 1

Rodolfo, João do Toco, Marquito, Paulito, Zézito, Calixto (c), Danny Fernandes (Jimmy, int.), Pedrito (Saramago, int.), Sami (Mickael, 33'), Nélson Pereira, Simão

Não Utilizados: Duarte, João Cintra, David, Márcio, Saramago

Treinador: Marco Gomes

Campo das Pedras, na Bajouca

Assistência: 200 espectadores

Árbitro: Rafael Jorge

Auxiliares: Nélson Severiano e Pedro Lourenço

Ao Intervalo: 2-1

Marcadores: 1-0 Kévin (5'), 2-0 Jani Mota  gp (25'), 2-1 Nélson Pedrosa gp (45'), 3-1 Kévin (56').

Acção Disciplinar: Amarelo a  Jani (35'), Saramago (50'), João do Toco (55'). Vermelho Directo a  Paulito (41').

Num jogo equilibrado e interessante de seguir, o GAU/Bajouca foi mais eficaz e venceu com justiça a equipa da Moita do Boi por 3-1, somando assim os seus primeiros três pontos na Divisão de Honra.

Num Campo das Pedras bem composto para a estreia do GAU/Bajouca na Divisão de Honra, a equipa da casa entrou decidida no jogo e logo aos 2', Jani Mota acredita no lance, vai à bola dividida com Rodolfo,valeu um defesa da equipa da Moita do Boi a salvar em cima da linha de golo. Mas ficava o aviso, e pouco depois, aos 5', o GAU/Bajouca vai mesmo chegar ao golo. Lance de insistência na direita, cruzamento para a área, com Kévin a aparecer, e com um remate cruzado de primeira, a fazer um grande golo e a colocar a equipa da casa em vantagem no jogo. Em desvantagem, a equipa da Moita do Boi fez pela vida e aos 11', Nélson Pereira assiste de forma sublime Simão, que dentro da área, remata com selo de golo, valeu Gonçalo Oliveira com um corte precioso para canto. Pouco depois, invertem-se os papéis, com Simão a assistir Nélson Pereira, e este com um cabeceamento espectacular, a obrigar Joel Pedrosa a uma defesa brilhante para canto. O jogo estava bom de seguir, e pouco depois, em mais um lance pela direita, Dilan é derrubado em falta dentro da área da Moita do Boi. Jani Mota na conversão da grande penalidade não falha. e amplia a vantagem do GAU/Bajouca para 2-0. Dilan estava em dia sim, vindo de trás, lance após lance ia provocando desequilíbrios, e aos 41', num lance verdadeiramente "maradoniano", passa por toda a gente, com Paulito a ter que o derrubar em falta,  mesmo à entrada da área, e a ter ordem de expulsão. A perder por 2-0 e em inferioridade numérica, as coisas pareciam complicar-se ainda mais para a Moita do Boi, mas mesmo em cima do intervalo, e também num lance de grande penalidade, Nélson Pereira vai fazer o 2-1 e relançar o jogo para a etapa complementar.

A etapa complementar começa com a Moita do Boi a procurar chegar ao empate e logo aos 50', Simão com um desvio dentro da pequena área, obriga Joel Pedrosa a defesa atenta. A Moita ameaçava, mas melhor fez o GAU/Bajouca, que aos 55', e num lance em que a defesa da Moita do Boi mostra enorme passividade, Kévin aparece isolado na cara de Rodolfo,e à vontade faz o 3-1. A partir daqui, e com a vantagem ampliada, a equipa da casa foi procurando uma gestão mais inteligente do jogo, perante uma equipa da Moita que nunca se rendeu e foi fazendo pela vida. No entanto, pela frente, ia encontrando uma bem organizada equipa do GAU/Bajouca, e só mesmo em cima da parte final do jogo vai conseguir criar lances de algum perigo, com Simão e Jimmy a levarem algum perigo junto da baliza de Joel Pedrosa, mas ainda assim, o lance de maior perigo, vai mesmo pertencer ao GAU/Bajouca, já em períodos de descontos, com o experiente Joel Domingues a isolar-se, a passar por Rodolfo e a valer João do Toco, que consegue o corte precioso na hora certa.

Vitória justa da equipa do GAU/Bajouca, que conseguiu sempre ser mais objectiva e eficaz, perante uma equipa da Moita do Boi que nunca se rendeu, mas que cometeu erros mais, principalmente a nível defensivo.

Quanto à arbitragem de Rafael Jorge, arbitragem tranquila, apenas dúvidas nos lances das grandes penalidades, mais aí, teve o mérito de manter o critério uniforme nos dois lances, um em cada área.

Diário de Leiria, 1 de Outubro de 2019

Goleada contra a crise

UD Leiria 6

Fábio Ferreira, João Dias (c) (Tomás Silva, int.), Laércio Morais, Dénis Marandici, João Lameira (Usalifa Indi, 64'), Onyeka Osemene, Helistano Manga, Jahfort Gueyap, João Cunha, Danny Choi, Fábian Cuero (Nuninho, 58')

Não Utilizados: Filipe Dinis, Vlad, Bruno Cepeda, João Vítor

Treinador: Filipe Cândido

UD Santarém 0

Diogo Ferreira, Miguel Lopes, Ganhão (c), Yaka Medina, Leo (Pratas, 79'), Saavedra, Pedro Augusto (Fabinho, 68'), João Martins, Tomás Cardoso, Grilo, Pires

Não Utilizados: Coli, Didi, Nuno Longo, Mendonça, Allan Peixoto

Treinador: André Luís

Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria

Árbitro: José Quitério Almeida (AF Lisboa)

Auxiliares: Ricardo Oliveira e Bruno Veloso

Ao Intervalo: 4-0

Marcadores: 1-0 Laércio Morais (6'), 2-0 Jahfort Gueyap (29'), 3-0 Fábian Cuero (33'), 4-0 João Lameira (35'), 5-0 Onyeka Osemene (73'), 6-0 Danny Choi (76')

Acção Disciplinar: Amarelo a Grilo (14'), Pedro  Augusto (32'), Fábian Cuero (58'), João Martins (59'), Tomás Cardoso (62'),Helistano Manga (80') . Vermelho Directo a Yaka Medina (41')

Num jogo com pouca história, tal o domínio dos comandados por Filipe Cândido, a União de Leiria recebeu e goleou a equipa da UD Santarém por claros 6-0, conquistando assim a primeira vitória no campeonato.

Num relvado municipal que já viu melhores dias, a União de Leiria entrou forte no jogo e decidida a inverter os maus resultados deste início de época. Logo aos 3', no seguimento de um livre lateral de Danny Choi, Dénis Marandeci aparece ao segundo poste, mas o cabeceamento sai por cima da baliza à guarda de Diogo Ferreira. Ficava o aviso e pouco depois, num lance quase tirado a papel químico do primeiro, mas agora do lado esquerdo, cruzamento para a área, e Laércio Morais a saltar mais alto que toda a gente, e de cabeça,  a fazer o golo inaugural da partida. A União de Leiria estava claramente por cima do jogo, e pouco depois, aos 14', João Lameira na marcação de um livre,  a levar novamente o perigo junto da baliza da UD Santarém. Com uma boa dinâmica ofensiva, a equipa da União de Leiria era dona e senhora do jogo, perante uma equipa de Santarém,  algo surpreendida com as boas movimentações ofensivas leirienses. Assim não foi de estranhar, que aos 29', e novamente num lance de bola parada, um canto na esquerda de João Lameira, Jahfort Gueyap a saltar mais alto e novamente de cabeça, a fazer o 2-0. A UD Santarém ia mostrando muitas fragilidades defensivas, e pouco depois,  aos 33',  no seguimento de mais um cruzamento para a área, Fábian Cuero, oportuno, a fazer o 3-0. Praticamente no lance seguinte, bola recuperada pela equipa da União de Leiria, e João Lameira com um remate colocado à entrada da área, a fazer mais um golo e a colocar a equipa da casa a vencer por claros 4-0. Parecia que as coisas não podiam ficar piores para a equipa da UD Santarém, puro engano, pois aos 41', a equipa treinada por André Luís viu-se reduzida a dez unidades, num lance em que Yaka Medina tem ordem de expulsão, após travar irregularmente Onyeka Osemene, num lance de novo golo eminente. A União de Leiria não desacelerava e aos 45', é Danny Choi que vai ter mais um lance muito perigoso, mas o desvio frente a Diogo Ferreira, sai fraco, e com a defesa da equipa da UD Santarém a conseguir o corte.
Em vantagem confortável no jogo, a etapa complementar começou naturalmente com um ritmo mais baixo, com a equipa da casa em gestão da vantagem clara que possuía. Ainda assim, a União de Leiria tinha o controlo total do jogo e aos 62', no seguimento de uma boa jogada colectiva Onyeka Osemene vai aparecer isolado na cara de Diogo Ferreira e por muito pouco não faz o 5-0. Pouco depois, novo lance de perigo, com Nuninho a trabalhar bem na esquerda e a colocar em Danny Choi, que dentro da área, e  com um remate colocado, leva a bola a bater caprichosamente na barra da baliza da UD Santarém. A União de Leiria estava novamente mais pressionante e aos 73', num lance algo caricato e onde a defesa da UD Santarém ficou novamente mal na foto, Onyeka Osemene amplia a vantagem da equipa da casa para 5-0. A tarde era da União de Leiria, e aos 76', no seguimento de um contra-ataque rapidíssimo, boa triangulação no ataque da equipa do Leiria, com a bola a chegar a Danny Choi, que dentro da pequena área, finaliza fácil para o 6-0. E foi preciso esperar quase 90', para a equipa da UD Santarém criar um lance de verdadeiro perigo, com Tomás Cardoso a obrigar Fábio a uma defesa apertada para canto.
Vitória indiscutível da equipa da União de Leiria, num jogo onde os números espelham bem o que aconteceu dentro das quatro linhas, tal o domínio da equipa de Filipe Cândido.
Num jogo fácil, boa arbitragem do trio que viajou de Lisboa.

Diário de Leiria, 23 de Setembro de 2019

Rui Lopes segura vitória e garante 10º lugar no campeonato

GDR Boavista 2

Rui Lopes, Miguel Oliveira, André Amores, Nuno Vieira, Pedro Roda, João Oliveira (Igor Sousa, 54'), Wilson Oliveira, André Fonseca, Celso Pereira (Tiago Oliveira, 86'), João Capão, Lukas Fonseca (C) (Francisco Reis, 63')

Não Utilizados: Pedro Nunes, Ari Fernandes, Simão Silva

Treinador: Pedro Nunes

CC Ansião 1

Pesca, Marco,  Comboio (c) (Jorge, 73'), Koné, Nélson, Ogimar, Diogo Ribeiro, Gonçalo Pimenta  (Almeida, 84'), Christian, Vlad, Salvador Suce

Não Utilizados: Leonel, Joel

Treinador: Ricardo Silva

Campo da Boavista, na Boavista

Assistência: 150 espectadores

Árbitro: Rafael Jorge

Auxiliares:Flávio Monteiro e Bruno Lopes

Ao Intervalo: 1-0

Marcadores:1-0 Pedro Roda (36'), 2-0 Celso Pereira (58'), 2-1 Salvador Suce gp (61').

Acção Disciplinar: Amarelo a Salvador Sulce (58'), Oginar (87'), Nelson (90'), Francisco Reis (90'+2). Vermelho Directo a Miguel Oliveira (60').

Num jogo em que pouco já havia a decidir, o Boavista superiorizou-se ao CC Ansião e venceu por 2-1, terminando assim a época num tranquilo 10º lugar. Rui Lopes foi decisivo ao fazer uma defesa soberba numa grande penalidade marcada por Salvador Suce.

O jogo começou num ritmo vivo e logo aos 9'. Lukas Fonseca vai dispor da primeira ocasião clara de golo. Isola-se, mas Pesca adivinha o lance, sai da baliza e consegue evitar o golo. Praticamente na resposta, aos 13', o Ansião também vai estar muito perto do golo, com Salvador Suce a rematar fortíssimo e a bola a bater caprichosamente na barra da baliza de Rui Lopes. Bola cá, bola lá, aos 20', vai ser novamente a Boavista a criar muito perigo, com Celso Pereira a conseguir isolar-se, mas mais uma vez Pesca, corajoso,  a conseguir evitar o golo dos homens da casa. O jogo estava bom de seguir, muitas trocas de bola e a bola estava constantemente sempre perto das balizas. Foi assim, aos 36', e no seguimento de uma boa jogada colectiva na esquerda, que Pedro Roda vai conseguir ganhar posição e só com Pesca pela frente, desvia deste e inaugura o marcador para a equipa da Boavista. Pouco depois, é Lukas Fonseca que ganha posição na direita, mas quando tudo aconselhava o passe rasteiro para trás, acaba por se entusiasmar e tentar o golo, com Pesca mais uma vez atento e a conseguir evitar o pior para a sua baliza. 

A etapa complementar começou na mesma toada, e logo aos 49', por muito pouco, André Amores não consegue o desvio, quando tinha tudo para fazer o 2-0. Pouco depois, boa triangulação entre Salvador Salvi e Diogo Ribeiro, mas o remate sai para fora. Aos 57', é Capão que tem uma excelente jogada individual, mas depois, já com poucas forças, acaba por não ter o discernimento necessário para conseguir contornar Pesca. Ainda assim, o Boavista era quem mais ameaçava e no minuto seguinte vai mesmo conseguir ampliar a vantagem. Boa jogada colectiva à entrada da área, com Celso Pereira com um remate forte e colocado a fazer o 2-0. A Boavista parecia ter o jogo bem encaminhado, mas pouco depois, aos 60', as coisas vão-se complicar. Rafael Jorge considera mão de Miguel Oliveira na sua área, expulsão deste e grande penalidade para o Ansião, que Salvador Suce aproveitou e faz o 2-1, relançando a partida. Pouco depois, aos 65', Rafael Jorge entende novamente haver lugar para uma grande penalidade a castigar falta sobre Salvador Suce, mas desta vez Rui Lopes leva a melhor e com uma defesa fantástica, consegue evitar novo golo do avançado albanês. Ainda assim, e com o jogo a encaminhar-se para o seu final, o Ansião não desistiu de chegar ao golo, foi tendo mais bola, foi sendo mais perigoso, mas acabou por não conseguir contrariar a bem organizada defesa da Boavista, a quem, em cima do apito final, vai ainda pertencer uma das melhores ocasiões de golo, com Francisco Reis com um remate oportuno a tentar chegar ao golo, mas Pesca, atento, a evitar o golo.

Arbitragem regular de Rafael Jorge, havendo apenas algumas dúvidas nos lances das grandes penalidades. Na primeira, ficará sempre a eterna dúvida, mão na bola ou bola na mão, já na segunda, fica a ideia clara, que Salavador Suce se fez valer da sua enorme experiência e "cavou" o penaltie, mas ainda assim, Rafael Jorge está bem colocado, pelo que tem o benefício da dúvida.

UD Leiria vence Leiria e Marrazes e segue na vice-liderança do campeonato

UD Leiria B 4

João Costa, Artur Silva (c) (João Caetano,70'), Manuel, Gabriel, Rodrigo Pedrosa, Pedro Cruz, João Francisco (Miguel Rodrigues, 70'), Gonçalo, Norte, Jota Laranjo (José Rodrigues, 58'), Rúben Martins (Nicolau Nogueira, 70')

Não Utilizados: Rúben Cabral, Bruno Miroto

Treinador: Diogo d'April

Adjunto: Luís Neto

SCL Marrazes 0

Ricardo Camarate, Duarte João, António Silva (c), João Calé, Simão Cha, Tomás Ribeiro, Manuel Monteiro, Alexandre Monteiro (Francisco Abraúl, 65'), Diogo Monteiro (Serginho, int.), Joel Nunes (Diogo Marques, int.), Guilherme Henriques (Tomás Ferreira, 65')

Não Utilizados: Tomás Sousa

Treinador: Bruno Veloso

Adjunto: Ricardo Borges

Academia da União Desportiva de Leiria, em Santa Eufémia

Assistência: 200 espectadores

Árbitro: Hugo Pradiante

Assistentes: Diogo Silva e Leandro Pereira

Ao Intervalo: 2-0

Marcadores: 1-0 Norte (32'), 2-0 Rúben Martins (34'), 3-0 Norte (57'), 4-0 Norte (65')

Acção Disciplinar: Amarelo a Simão Cha (2'), Manuel (37'), João Calé (52'), João Caetano (75'), Duarte João (78'), Serginho (80'+3), José Rodrigues (80'+3)

O jogo começou num ritmo desinteressante. Muita luta a meio campo, muitos passes para o lado e para trás e a bola sempre longe das duas balizas. Foram precisos esperar 28', para surgir o primeiro lance de relativo perigo no jogo. Remate de longe de Jota Laranjo, com Ricardo Camarate a ter algumas dificuldades e a defender para canto. O jogo parecia começar a ter outra intensidade e tal veio a verificar-se pouco depois. Aos 32', e na marcação de um livre directo, Norte com um remate irrepreensível,  faz um grande golo e inaugura o marcador. O golo galvanizou a equipa da casa, e apenas dois minutos depois, aos 34', Rúben Martins com um remate colocado de fora da área, faz o 2-0 para a UD Leiria com que se chegaria ao intervalo.
Em desvantagem no jogo, Bruno Veloso procurou refrescar a equipa e ao intervalo lançou no jogo o possante Serginho e Diogo Marques, mas a tendência do jogo não se alterou muito. Posse de bola repartida pelas duas equipas, mas a diferença é que a equipa da casa era sempre mais objectiva no seu ataque, perante uma equipa do Leiria e Marrazes, que com bola, ia tendo muitas dificuldades em conseguir criar lances de verdadeiro perigo. Mantendo o jogo a mesma toada, assim não foi de estranhar que aos 57', a equipa da UD Leiria vá mesmo ampliar a vantagem. Norte aparece na cara de Ricardo Camarate, e com um toque subtil desvia deste e faz o 3-0. Norte estava em dia sim, e pouco depois voltou a fazer mais uma das suas. Aos 65', recebe na linha de fundo, passa por dois adversários e na cara de Ricardo Camarate não facilita, e faz o 4-0 no jogo, o terceiro da sua conta pessoal. Com o vencedor encontrado, e com poucos minutos para jogar, o jogo voltou a entrar numa toada desinteressante, com muitas faltas e faltinhas, e o resultado não voltaria a sofrer alterações. 

Vitória clara da equipa da casa, que num jogo em que a posse de bola até foi dividida, conseguiu ser sempre a equipa mais perigosa e a que teve mais objectividade na sua zona de finalização, numa tarde em que contou ainda com Norte inspirada, com o jovem avançado a fazer três golos de belo recorte.

Arbitragem regular de Hugo Pradiante, sem qualquer influência no resultado, pecou apenas em excesso de rigor em pequenos pormenores, que em nada influenciava o jogo e serviu apenas para enervar adeptos e jogadores das duas equipas.

GDR Boavista eficaz vence e praticamente garante manutenção

GDR Boavista 3

Rui Pedro, Daniel Gregório, André Amores, Tiago Oliveira, Simão Silva, João Capão, Arilson Fernandes, André Fonseca, Celso Pereira (João Oliveira, 64'), Francisco Reis (João Agrella, 36'), Diogo António (c) (Lukas Fonseca, 70')

Não Utilizados: Nuno Vieira, Miguel Oliveira, Igor Sousa, Wilson Oliveira

Treinador: Pedro Nunes

Delegado: André Gameiro

SC Pombal 1

Rodolfo, Vincent Selbe. Miguel Cá (c), Leo, Paulito, Rabi (André, int.), Camará (Dédé, 64'), Rafa, Tião, António, Luís Figo (Guilherme, 64')

Não Utilizados:Luís, Cardoso, Gilles, Thales

Treinador: Fernando Mateus

Campo da Boavista, na Boavista (Leiria)

Árbitro: Bruno Santos

Auxiliares: Rafael Bento e João Dias

Ao Intervalo: 1-0

Marcadores: 1-0 Francisco Reis (1'), 2-0 Simão Silva (54'), 3-0 João Agrella (80'), 3-1 Guilherme gp (86')

Acção Disciplinar: Amarelo a Rabi (32'), João Capão (38' e 60'), Miguel Cá (44'), Paulito (51'), Leo (75'). Vermelho por acumulação a João Capão (60').

O GDR Boavista recebeu e venceu a equipa do SC Pombal por 3-1, e a faltarem três jornadas para o término da competição, tem a permanência na Divisão de Honra praticamente garantida.

Melhor início de jogo a equipa do GDR Boavista não podia esperar, e logo no minuto inicial da partida, Simão Silva descobre Francisco Reis em posição privilegiada, e este, eficaz inaugura o marcador. Em desvantagem na partida, o SC Pombal foi em busca do prejuízo. Tinha mais bola, mas acabava invariavelmente por lateralizar em demasia os seus ataques, o que ia facilitando a tarefa à bem organizada defensiva da equipa da casa. Eram cruzamentos atrás de cruzamentos, nada que conseguisse realmente por em sentido a defesa do GDR Boavista,  e só aos 36', o SC Pombal, vai criar um lance de verdadeiro perigo, com António a cabecear muito perigoso. Pouco depois, novo lance de perigo para o SC Pombal, mas Luís Figo com tudo para marcar, acaba por não conseguir chegar a bola, quando tinha tudo para restabelecer o empate. 

A etapa complementar começou na mesma toada, e não foi preciso esperar muito para o GDR Boavista ampliar mesmo a vantagem. Canto na esquerda de Diogo António, a defesa do SC Pombal a ver jogar e Simão Silva, de cabeça, a fazer o 2-0. Pouco depois, aos 60'. o GDR Boavista fica reduzido a dez unidades, com João Capão a ter ordem de expulsão por Bruno Santos. Podia-se pensar que as coisas iriam ficar mais complicadas para a equipa da casa, mas ainda assim, o SC Pombal não ia mostrando engenho para conseguir contrariar o rumos dos acontecimentos e só por duas vezes conseguiu criar relativo perigo. Primeiro num remate cruzado de Vincent Selbe, e mais tarde numa perdida incrível de Rafa, que dentro da pequena área, faz o que parecia ser mais difícil e remata por cima. Melhor fez a equipa da casa, com João Agrella, aos 80', a ter um momento de verdadeira inspiração e depois de passar por dois adversários, remata cruzado e faz um grande golo. Com o jogo decidido e a encaminhar-se para o seu final, tempo ainda para o SC Pombal reduzir para 3-1, aos 86', com Guilherme a  fazer o tento de honra da equipa pombalense.

Arbitragem regular do trio comandado por Bruno Santos.

Diário de Leiria, 29 de Abril de 2019

UD Leiria vence e dá passo importante rumo à manutenção

UD Leiria 3

Dário Caetano, Ilyas Alilou, Celso Vieira, Mamadou Fioulah, Lucas Pegas, Iago Augusto, Tiago Claro (c), Andrézito Carvalho, Henrique Santos (Nicky Clescenco, 26') (Alexandre Oliveira, 77'), Matheus Barbosa (Abubacar Sidico, 90'), Bruno Eduardo

Não Utilizados: Francisco Vieira, João Duarte, Tomás Dionísio, Tomás Santos

Treinador: Tiago Vicente

CD Cova da Piedade 0
Filipe Neves, Pedro Marques, Francisco Varela (c), Tiago Simões, Alex Petrice, Juscilino Fernandes (Bruno Tavares, 80'), David Semedo, João Vivas, Tiago Nascimento, Jorge Lino, Manuel Grade (Gonçalo Santos, 67')
Não Utilizados: António Pignatelli, Ricardo Figueiredo, Daniel Couraceiro, Shi Yu, Gonçalo Viriato
Treinador: Ricardo Silva

Academia da UD Leiria, em Santa Eufémia (Leiria)
Assistência: 150 espectadores
Árbitro: João Mendes
Auxiliares: Nélson Andrade e Adelino Crespo
Ao Intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0 Bruno Eduardo (78'), 2-0 Bruno Eduardo (85'), 3-0 Alexandre Oliveira (90').
Acção Disciplinar: Nada a assinalar

Num jogo equilibrado e onde os três golos do encontro foram marcados nos últimos doze minutos de jogo, a UD Leiria venceu o CD Cova da Piedade (3-0) e deu assim mais um passo importante rumo à manutenção.

O jogo começou numa toada intensa, com muita disputa de bola a meio-campo e com nenhuma das equipas a conseguir ter um domínio completo sobre a outra. Ainda assim, paulatinamente a equipa da UD Leiria foi tomando o pulso ao jogo e aos 9', após um canto de Andrézito Carvalho na esquerda, a bola ressalta perigosamente no interior da pequena área da equipa do CD Cova da Piedade, mas nenhum dos avançados da equipa da casa, conseguiu fazer o desvio que seria letal. Nesta altura do jogo, dava mais UD Leiria e aos 24', no seguimento de uma boa jogada colectiva, Bruno Eduardo aparece desmarcado na direita, e com um remate cruzado, leva o perigo junto da baliza de Filipe Neves. Pouco depois, e novamente no seguimento de uma bola parada de Andrézito Carvalho, a bola sobra para Henrique, que com um remate de primeira, obriga Filipe Neves a uma defesa esforçada. O jogo seguia numa toada intensa e apesar de algum domínio territorial, só em cima do intervalo, a UD Leiria vai novamente criar perigo, com Celso Vieira no seguimento de um canto, a cabecear com selo de golo, valeu um defesa da equipa do CD Cova da Piedade a conseguir fazer o corte, mesmo em cima da linha de golo.
Depois de uma etapa inicial onde o sinal mais foi claramente da UD Leiria, o CD Cova da Piedade entrou melhor na etapa complementar e logo nos primeiros minutos, aos 53' e 55',  vai ter dois bons lances ofensivos, com Tiago Nascimento a obrigar Dário Caetano a duas defesas atentas. Após estes lances, a UD Leiria voltou novamente a crescer no jogo, e aos 57', Ilyas Alilou passa por vários adversários em zona central, coloca em Matheus Barbosa, mas Filipe Neves consegue a defesa para canto. A partir daqui, e com o jogo mais partido, a UD Leiria continuou mais dominante e aos 78' vai mesmo conseguir chegar ao golo. Cruzamento da direita e Bruno Eduardo com um gesto técnico perfeito de cabeça,  a inaugurar o marcador. O golo galvanizou a equipa da casa, e foram precisos só mais sete minutos, aos 85', para novamente,  Bruno Eduardo, dar o melhor seguimento a um canto e oportuno fazer o 2-0 na partida. Com o CD Cova da Piedade completamente rendido, tempo ainda, aos 90', para Alexandre Oliveira, recém recuperado de lesão prolongada, também ele ajudar na festa, e com um remate de insistência, faz o gosto ao pé, e estabelece o resultado final de 3-0 para os comandados de Tiago Vicente.
Boa arbitragem do trio comandado por João Mendes.

Diário de Leiria, 16 de Abril de 2019

GRAP vence Maceirinha e continua na vice-liderança

ACR Maceirinha 1

Hugo, Trezentos, Rodrigo, Miguel Filipe (c), Rasteiro, Franco, João Gomes (Xico, 65'), Picamilho, Coutinho, Bertolino (Pedro Filipe, 81'), Rodrigo, Marcelo (Rafa, int.)

Não Utilizados: Leal, Rúben, FP, Ricardo

Treinador: Walter Estrela

GRAP 4

Mocheco, Cristiano Matos, Lomba (c), Fábio Martins, Lucas, Migas (Rodrigo, 56'), Caio Prado, Fábio Pedro (Cédric Jorge, 56'), Vieirinha, Alexandre Cruz (Mantorras, 72'), Dany

Não Utilizados: Renato, Mbala, Benny, Caio Souza

Treinador: Carlos Ribeiro

Campo do Outeiro, na Maceirinha

Assistência: 100 espectadores

Árbitro: Eduardo Brites

Auxiliares: David Santos e Bruno Lourenço

Ao Intervalo: 0-3

Marcadores: 0-1 Vieirinha (15'), 0-2 Vieirinha (43'), 0-3 Dany (45'), 0-4 Alexandre Cruz (54'), 1-4  João Gomes (55')

Acção Disciplinar: Amarelo a Picamilho (18'),  Fábio Pedro (32'), Miguel Filipe (43'), Alexandre Cruz (60'), Rasteiro (71'), Rodrigo (86'), Caio Prado (90'), Miguel Filipe (90').

Frente a uma equipa da ACR Maceirinha já condenada à descida de divisão, o GRAP aproveitou os erros defensivos da equipa da casa, e venceu tranquilamente por 1-4.

O jogo começou numa toada equilibrada, mas paulatinamente a equipa do GRAP foi procurando assumir o controlo do jogo e aos 15' vai mesmo chegar à vantagem. A defesa da equipa da Maceirinha a complicar o que parecia ser um lance banal, a bola sobra para os homens de Carlos Ribeiro, com Vieirinha a aproveitar e a inaugurar o marcador. Em desvantagem, a jovem equipa da Maceirinha procurou contrariar o rumo, voltou a dividir o jogo, mas vai ser novamente o GRAP que vai estar muito perto de ampliar a vantagem, num lance em que Alexandre Cruz assiste Cristiano, com este a desviar,  e a bola a passar a centímetros do poste da baliza de Hugo. Ficava o aviso, e aos 43', a equipa do GRAP vai mesmo chegar ao 0-2. Hugo precipita-se na reposição da bola em jogo, com esta a sobrar para Vieirinha, que com um potente remate à entrada da área faz o 0-2. E não foi preciso esperar muito para o GRAP voltar a ampliar a vantagem. Aos 45', Dany na marcação irrepreensível de um livre directo, faz um grande golo e coloca o resultado em 0-3, com que se chegaria ao intervalo.
A etapa complementar começa praticamente como tinha começado a inicial, ou seja, aos 54', novo erro defensivo dos homens da casa, com Alexandre Cruz a aproveitar e a fazer o 0-4. Praticamente na resposta a este golo, a Maceirinha vai também chegar ao golo, aos 55', num lance em que João Gomes aproveita uma bola dentro da área, após um primeiro remate de Franco e oportuno faz o 1-4. A partir daqui o jogo entrou numa fase mais desinteressante, com muitas faltas e faltinhas,  e com muito pouco futebol. O GRAP em vantagem no jogo, pareceu algo relaxado, deixando os minutos passar, perante uma equipa da Maceirinha que procurava fazer pela vida, mas que ainda assim acabou por não conseguir alterar o rumo dos acontecimentos e o resultado final acabaria por não se alterar.
Vitória justa da equipa do GRAP, num jogo em que fez valer os seus maiores argumentos e onde aproveitou os erros defensivos da Maceirinha.
Arbitragem de Henrique Brites com muitos pequenos erros e que teve o condão de irritar jogadores e adeptos das duas equipas.