domingo, 28 de janeiro de 2018

Derbie decidido à bomba


EAS Marinha Grande 0
João Maria (Tiago, int.), Muchacho, Francisco Santos, Gabi, Lopes, Francisco Alvim (c), Moreira, António (João Lourenço, int.), Ferrari, Matos (Luís, int.), Francisco Jorge (Afonso, 43')
Não Utilizados: Rodri
Treinador: Rui Dias
Adjunto: Rafa
Delegado: Moreira

AC Marinhense 2
Francisco Mendes (Lima, int.), Guilherme Ferreira, André Frias (Leandro, 55'), Pedro Alexandre (c), Simão Silvestre, Remato, Gonçalo Girão, Luís Carrasca, Branco (Alexandre Alvadia, 61'), Ruivo, Tiago Andrade
Não Utilizados: Brazão, Rodrigo, Bujaca, Frederico
Treinador: Tógui Santos
Adjunto: Hugo Mota
Delegada: Manuela

Campo do Tojal, em Picassinos, Marinha Grande
Árbitra: Cláudia Ribeiro (AF Braga)
Auxiliares: Pedro Berra e Hugo Fernandes
Assistência: 100 espectadores
Ao Intervalo: 0-1
Marcadores: 0-1 Branco (32'), Leandro (61')
Acção Disciplinar: Amarelo a Gonçalo Girão (22'), Lima (64'), Leandro (70'+2).

Num jogo equilibrado, o Marinhense foi mais eficaz e com dois grandes golos de livre venceu a equipa da EAS Marinha Grande por 0-2.

O jogo começou num ritmo vivo e logo aos 7', Ferrari tem um bom lance na direita, flecte para o centro e remata forte para defesa segura de Francisco Mendes. A jogar em casa, a equipa de Rui Dias procura tomar as rédeas do jogo e aos 15', no seguimento de um cruzamento da esquerda, Gabi cabeceia para fora, quando tinha tudo para fazer melhor. Apesar destes lances, o jogo seguia equilibrado e sem nunca se desposicionar defensivamente, o Marinhense ia também procurando chegar à baliza de João Maria, e aos 24', o possante Luís Carrasca ganha posição, mas acaba desarmado no último momento, quando ameaçava muito perigo para a baliza de João Maria. Bola lá, bola cá, no lance seguinte e novamente no seguimento de uma bola parada, Gabi, mais uma vez de cabeça, vai obrigar Francisco Mendes a uma defesa apertada. Até que aos 32', e na marcação de um livre directo, ainda bastante afastado da área da EAS Marinha Grande, Branco acredita que pode ser feliz, e com um remate indefensável, inaugura o marcador e faz o 0-1 para o Marinhense.
A etapa complementar recomeça com a equipa da casa a procurar inverter o rumo dos acontecimentos, mas apesar de ter mais bola, poucas vezes conseguiu criar verdadeiro perigo, pois pela frente foi encontrando uma bem organizada equipa do Marinhense, que com uma enorme entreajuda ia conseguindo dominar o pendor ofensivo do seu adversário. Defendendo bem, a equipa de Tógui nunca abdicou também de chegar ao golo, e aos 61', num lance praticamente fotocópia do golo inaugural, Leandro também tenta a sua sorte num livre directo, e também ele faz um grande golo,o 0-2, estabelecendo assim o resultado final.
Arbitragem tranquilo do trio que viajou de Braga.


Texto: Diário de Leiria
Foto: Rafael Ferreira

Marinhense empata em jogo muito quezílento


AC Marinhense 1
João Guerra, Ian Victor, Zé Pedro (Óscar Barros, 62'), Alex Dias, Nikiema, Mário Costa, Caio Prado, Sarmento, Márcio Augusto (Pedro Rodrigues, 76'), Luiz Fernando (Leandro Tatu, 59'), Rúben Martins (c)
Não Utilizados: Gonçalo, Silas, João Paulo, Douglas
Treinador: Vítor Duarte
Adjunto: Leandro Falé

Sertanense FC 1
João Manuel, Mauro, Kattego, Marco Grilo (Bata, 53'), Ká (Josemar, 72'), Sunday, Jorginho (Darson, 90'+3), Tito Júnior (c), Gilson, Robson, Djibril
Não Utilizados: Paulo Salgado, Landry, Rafa, Edgar
Treinador: Filipe Moreira

Estádio Municipal da Marinha Grande
Árbitro: José Laranjeira (AF Aveiro)
Assistência: 200 espectadores
Ao Intervalo: 1-1
Marcadores: 1-0 Márcio Augusto (30'), 1-1 Sunday (33')
Acção Disciplinar: Amarelo a Ka (8'), Yan Victor (33'), Sunday (41'), Jorgito (41'), Tito Júnior (70'), Caio Prada (72'), Josemar (77'), Gilson (83').

Em jogo de estreia do técnico Vítor Duarte, o Marinhense empatou frente ao Sertanense (1-1), num jogo cheio de quezílias e muito poucas vezes bem jogado e onde o golo do Sertanense foi precedido de uma falta clara.

O jogo começou numa toada equilibrada, com muita luta a meio campo, mas com a bola raramente a chegar com perigo a qualquer uma das balizas. Após um início morno, só aos 16' vai aparecer o primeiro lance de relativo perigo, com Sunday a obrigar João Guerra a uma defesa apertada. O Marinhense respondeu de pronto e pouco depois, Rúben Martins dá o melhor seguimento a um cruzamento da direita, mas o cabeceamento seguiu directamente para as mãos de João Manuel. Apesar disso, o Marinhense mostrava querer tomar as rédeas do jogo e não foi preciso esperar muito para os vidreiros chegarem mesmo à vantagem. Cruzamento atrasado de Alex Dias na esquerda e Márcio Augusto com um remate de primeira a inaugurar o marcador para o Marinhense. Mas a vantagem da equipa da casa não durou muito tempo, e pouco depois, aos 33', e num lance precedido de falta e onde Yan Victor ficou mesmo a sangrar, Sunday é o mais expedito  e na pequena área finaliza com sucesso fazendo o 1-1. De nada valeram os muitos protestos do jogadores da equipa da casa, pois José Laranjeira validou o golo e o jogo a partir dai entrou numa espiral de quezílias e faltas e só mesmo em cima do intervalo o jogo vai voltar a ganhar emoção, com Alex Dias, de cabeça,  a falhar por milímetros a baliza do Sertanense.
Poderia pensar-se que o intervalo seria um bom conselheiro, e que a qualidade do jogo melhoraria na etapa complementar. Puro engano. O jogo manteve a mesma toada quezilenta, tendo mesmo momentos de excessiva dureza. Com tudo isto, ficava difícil a ambas as equipas conseguirem jogadas com principio e fim,  e só em lances de bola parada o perigo andou junto das duas balizas. Aos 56', Sarmento,  na marcação de um livre directo, obriga João Manuel a uma enorme defesa para canto, e aos 63', é o Sertanense que cria algum perigo após um canto na direita, em que João Guerra falha o timing de saída, e a bola fica em zona perigosa, mas a defesa do Marinhense foi mais lesta e conseguiu evitar o perigo para a sua baliza. O jogo seguia num ritmo incaracterístico, com o Marinhense a procurar chegar à vantagem, apostando na velocidade de Alex Dias e Rúben Martins, mas pela ferente iam encontrando uma equipa do Sertanense muito forte fisicamente e vai mesmo ser a equipa de Filipe Moreira que vai estar muito perto do golo, aos 84', mas João Guerra defende com brilhantismo um  livre directo de Robson.
Empate que se aceita, num jogo de fraca qualidade e onde o árbitro José Laranjeira cometeu demasiados erros, em claro prejuízo da equipa do Marinhense.  O golo do Sertanense é claramente precedido de uma falta, e para além desse lance maior, muitos mais pequenos erros, a maioria deles a prejudicar a equipa da casa.

Diário de Leiria, 29 de Janeiro de 2018

domingo, 21 de janeiro de 2018

GC Alcobaça vence na Boavista e chega à liderança



GDR Boavista 1
Caseiro, Henrique, Ivan, Roque (Luís, 55'), David (Fábio, 55'), Xico (Mateus, int., Zé, Diogo (Roda, 55'), Gui, Guilherme (c), Tonito
Não Utilizados: Sousa, Tomás, Gomes
Treinador: Ricardo Paraíso
Delegado: Filipe Serrario

GC Alcobaça 4
Tiago Santos, Ricardo Justo (c), Daniel Ramos, João Santos (Henrique Salsinha, int.), Francisco Pinto, Rodrigo Querido, Bernardo Jorge (Leonardo Anastácio, 46'), Afonso Silva (Rodrigo Sousa, int.), David Poeira (Francisco Ferreira, 57'), André Barreira (Afonso Santos, 57'), Luís Martins
Não Utilizados: Henrique Magalhães
Treinador: António Brás
Adjunto: Rafael Mateus
Delegado: Carlos Silva

Campo da Boavista, em Boavista, Leiria
Assistência:80 espectadores
Árbitro: João Dias
Auxiliares: Diogo Silva e Ivo Madureira
Ao Intervalo: 0-3
Marcadores: 0-1 João Santos (10'), 0-2 Afonso Silva (19'), 0-3 Afonso Silva (30'), 0-4 Bernardo Jorge (42'), 1-4 Gui gp (54')
Acção Disciplinar: Nada a assinalar.

O Ginásio de Alcobaça venceu na Boavista por 1-4, e beneficiando da derrota do GD Peniche nos Pousos, subiu à liderança da competição, com os mesmos 29 pontos que o GRAP.

Frente a um adversário teoricamente mais fraco, o Ginásio de Alcobaça procurou desde cedo assumir as rédeas do jogo e logo aos 5', Afonso Silva intromete-se num atraso de bola entre um defesa e o seu guarda-redes, e por muito pouco não inaugurava o marcador. Ficava o aviso e não foi preciso esperar muito para o Ginásio de Alcobaça chegar mesmo à vantagem. Logo aos 10', canto na direita, com a defesa do Boavista a não conseguir afastar a bola, e João Santos, oportuno, a fazer o golo inaugural. Em desvantagem, a equipa do Boavista procurou reagir, e aos 18', Diogo obriga Tiago Santos a uma defesa atenta. Mas o Ginásio era claramente a equipa dominante, e aos 19', Afonso Silva num movimento cheio de intenção, dá o melhor seguimento a um cruzamento da direita e faz o 0-2. Com o Ginásio a não baixar a intensidade, aos 30', e no seguimento de uma excelente jogada colectiva, David Poeira desmarca Afonso Silva dentro da área, que depois de uma recepção de excelência, remata forte e sem hipóteses para Caseiro, fazendo o 0-3 com que se chegaria ao intervalo.
A etapa complementar começa na mesma toada e logo aos 42', no seguimento de uma triangulação à entrada da área do Boavista, Bernardo Jorge isola-se e só com Caseiro pela frente faz o 0-4. Apesar da desvantagem, a equipa da casa não baixava os braços e paulatinamente foi crescendo no jogo, perante uma equipa do Ginásio já sem intensidade da etapa inicial. Assim, não foi de estranhar que aos 54', e na marcação de uma grande penalidade clara, Gui aproveita e faz o 1-4 para a Boavista. Com o jogo a encaminhar-se para o seu final, o Boavista ainda procurou inverter o resultado, mas perante um Ginásio já em fase de gestão, o resultado final acabaria por não se alterar.
Vitória indiscutível da equipa do Ginásio de Alcobaça, num jogou em que mostrou argumentos colectivos e individuais, para poder aspirar a discutir a subida de divisão.
Boa arbitragem do trio comandado por João Dias.

Diário de Leiria, 23 de Janeiro de 2018

Derbie termina em empate que não agrada a nenhuma das partes


GD "Os Vidreiros" 2
Hugo Pinheiro, Vitinho, João Luís, Pedro Órfão (c), Pastilhas, Cláudio (Nelinho, 80'), Gonçalo Ribeiro (Amaro, int.), João Matos, Rúben Coelho, Manuel Nascimento, Carlos Tiago (Rúben Ari, int.)
Não utilizados: David Santos, Ricardo Carpinteiro, Gonçalo Dias, Évora
Treinador: Telmo Cruz
Adjunto: Rui Domingues
Delegado: Carlos Almeida

ID Vieirense 2
Carlos, Júlio Gomes, Serginho, Diogo Freitas, Batista, Godinho, Sérgio Letra (c), Bernardo, Gonçalo Coelho (Héber Pêssego, 88'), Douglas, André Cruz (Flávio Botas, 75')
Não Utilizados: Bruno Dinis, Luís Pedro, Bernardo Giovety, Nuno Santos, João Gomes
Treinador: Luciano Silva
Adjunto: José Fat
Delegado: Lourenço Farto

Campo do Tohal, na Marinha Grande
Assistência: 220 espectadores
Árbitro: Joni Correia
Auxiliares: Gonçalo Nunes e João Santos
Ao Intervalo: 0-1
Marcadores: 0-1 Júlio Gomes (35'), 1-1 Rúben Coelho (76'), 1-2 Bernardo (80'), 2-2 João Luís (86')
Acção Disciplinar: Amarelo a Sérgio Letra (18'), Pastilhas (37' e 51'), Cláudio (58'), Godinho (62'), Pedro Órfão (67'), Amaro (81'), Diogo Freitas (85'), Vitinho (89'). Pastilhas expulso por acumulação de amarelos (51'). Luciano Silva foi expulso do banco do ID Vieirense.

Num jogo nem sempre bem jogado, mas de uma enorme intensidade e incerteza até final, Vidreiros e Vieirense empataram a duas bolas, num resultado que apesar de não agradar a nenhuma das equipas, acaba por colocar justiça no marcador.

O jogo começou num ritmo calmo, com as equipas a procurarem não arriscar muito e a esperarem pelo erro do seu adversário. Logo aos 8', atrapalhação entre Batista e Carlos, com a bola a sobrar para Carlos Tiago, que acaba por sofrer falta em zona perigosa. Na marcação do livre, Pedro Órfão não consegue levar perigo à baliza de Carlos. O Vieirense respondeu de pronto, e praticamente na jogada seguinte, Bernardo a cruzar na direita, com o irrequieto Douglas a trabalhar bem dentro da área e a rematar com estrondo à barra da baliza de Hugo Pinheiro. Depois das cautelas iniciais, o jogo entrava agora numa espiral de intensidade, com a bola a estar constantemente junto das duas balizas. É assim, que aos 35'. e no seguimento de uma bola lançada em profundidade, Júlio Gomes aguenta a pressão dos defesas adversários e com um remate rasteiro inaugura o marcador para o Vieirense. O golo galvanizou a equipa de Luciano Silva e ainda antes do intervalo, o Vieirense vai ter duas oportunidades claras de ampliar a vantagem. Primeiro, é Douglas que isolado frente a Hugo Pinheiro, desperdiça e remata para fora, e depois,  é Godinho,  que por milímetros não consegue desviar um cruzamento com selo de golo de Douglas.
Em desvantagem no marcador, as coisas complicaram-se ainda mais para os Vidreiros, logo aos 51', quando Pastilhas é expulso por acumulação de amarelos. Apesar disso, e contrariamente ao que se poderia esperar, a equipa da casa respondeu bem a esse revês e com Rúben Coelho sempre em evidência, aos 71' vai criar muito perigo. Bola nas costas da defesa do Vieirense, Carlos a hesitar na saída, com Rúben Coelho a acreditar, mas o chapéu sai demasiado curto e foi directamente para as mãos de Carlos. Mas os Vidreiros acreditava que era possível chegar ao empate e não foi preciso muito para o conseguir. Aos 76', Rúben Coelho com um remate consegue mesmo fazer o 1-1. No entanto, a equipa da casa teve muito pouco tempo para festejar, e logo aos 79',  e no seguimento de um canto na esquerda, Diogo Freitas antecipa-se a toda a gente e de cabeça faz o 1-2. Mas o jogo estava num ritmo frenético, e aos 86'. e no seguimento de um livre de Rúben Coelho, João Luís é o mais esclarecido na pequena área do Vieirense e oportuno restabelece novamente o empate. Com o jogo a encaminhar-se para o seu final, o resultado parecia não agradar a nenhuma das equipas, e Hugo Pinheiro ainda se viu obrigado a fazer duas defesas majestosas a evitar o golo a Flávio Botas, e do outro lado Rúben Coelho ainda vai dispor também de um bom lance, mas o forte remate acaba por sair por cima da baliza de Carlos.
Depois de uma etapa inicial tranquila, o jogo entrou na etapa complementar numa espiral de quizilas e lances complicados, e Joni Correia nem sempre conseguiu ter as melhores decisões.

Diário de Leiria, 23 de Janeiro de 2018

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

GRAP perde frente à Moita do Boi (0-2) e atrasa-se na luta pela liderança


GRAP 0
Mocheco, Pê, Lomba (c), Migas, Fábio Martins, Bruno Cepeda (Bernardo, 74'), Bóris (Camará, int), Rica, Vieirinha (Lucas, 63'), Miguel Pereira, Vasco
Não Utilizados: Makê, Mika, Nuno Magro, Daniel
Treinador: Carlos Ribeiro "Tocha"
Adjunto: Paulito
Delegado: Gonçalo Coelho

Moita do Boi 2
Rodolfo, Fábio Ferreira, Mickael Santos (Diogo Almeida, 80'), Mário João, Paulito, Marcos, Jimmy, Pedro Roma, Brunito (Auché, 72'), Dani Marques (c) (Calixto, 28'), João Duarte
Não Utilizados: Pesca ,Dani Santos, Nélson Mota
Treinador: João Pereira
Adjunto: Mateus
Delegado: Marco Gomes

Campo da Charneca, nos Pousos
Árbitro: Nuno Rodrigues
Auxiliares: Gonçalo Teixeira e Frederico Mota
Assistência: 200 espedctadores
Ao Intervalo: 0-1 
Marcadores: 0-1 Jimmy (15'), 0-2 Jimmy (58')
Acção Disciplinar: Amarelo a Bóris (26'), Vieirinha (38'), Bruno Cepeda (41'), Fábio Ferreira (61'), Mário João (83'). Paulito teve ordem de expulsão do banco do GRAP.

A Moita do Boi entrou desinibida no jogo e nos primeiros minutos procurou acercar-se junto da baliza de Mocheco. Ainda assim, paulatinamente o GRAP foi tomando conta do jogo e aos 12' por muito pouco não chega à vantagem, com Vasco a aproveitar uma saída da baliza de Rodolfo, mas a bola bate caprichosamente na barra da baliza da Moita do Boi. O GRAP estava agora por cima no jogo e vai ser contra a corrente do jogo, que a Moita do Boi vai chegar à vantagem. Livre lateral, Pedro Roma a cruzar, com toda a defesa do GRAP a ver jogar e oportuno, Jimmy a empurrar para o fundo da baliza de Mocheco. Em desvantagem, o GRAP reagiu bem, e pouco depois Vieirinha vai ter o empate nos pés, mas só com Rodolfo pela frente, acaba por rematar ligeiramente ao lado. Aos 29', novo lance de muito perigo para o GRAP, com Vasco a não chegar por milímetros a um lance em que ficaria em posição muito favorável.
Em desvantagem, Carlos Ribeiro lançou ao intervalo Aliu Camará no jogo e aos 55', o extremo vai ter um bom lance individual, mas finaliza o bom trabalho, com um remate à figura de Rodolfo. O GRAP tinha mais bola, mas a Moita do Boi vai uma vez mais mostrar enorme eficácia, e num lance em que a defesa do GRAP se desentendeu, Jimmy aproveita e com um remate colocado à entrada da área, faz o 0-2. O GRAP reagiu de pronto e quase no lance seguinte, Fábio Martins na marcação de um livre directo, leva a bola a bater no poste da baliza da Moita do Boi, já com Rodolfo fora do lance. Apesar do domínio do GRAP, a equipa da Moita do Boi raramente perdia o controlo da sua zona defensiva e com o passar dos minutos e equipa do GRAP foi perdendo algum discernimento, procurando fazer tudo demasiadamente rápido, o que ia facilitando a tarefa da equipa da Moita do Boi, que conseguiu assim conquistar três importantes pontos.
Resultado final que penaliza a pouca eficácia da equipa do GRAP, que principalmente na primeira parte, dispôs de várias ocasiões claras de golo para conseguir um resultado diferente, contrastando com uma equipa da Moita do Boi bastante eficaz e que mostrou sempre uma enorme entreajuda e coesão na altura de defender.
Arbitragem regular do trio comandado por Nuno Rodrigues, não isenta de pequenos erros.

Diário de Leiria, 16 de Janeiro de 2018

UD Leiria perde em casa frente ao Estoril (1-3)


UD Leiria 1
Dilan Pedrosa, André Silva, Tomás Costa (c), Filipe Moreira (Nicky Clescenco, 65'), Ivan Sousa, Samuel Mendes (Marco Faria, 75'), Bruno Pereira, André Carvalho (Eduardo Sousa, 65'), Miguel Oliveira, Rodrigo Pires, Francisco Liberato
Não Utilizados: Gonçalo Fabião, Alexis Rodrigues, Tomás Tavares, Pedro Boal
Treinador: António Maia
Adjunto: Pedro Simões
Delegado: Diogo Neto

Estoril Praia 3
Gonçalo Reis, Upa Chente, Afonso Baeta, Miguel Ivo, João Amaral, Tiago Castro, Gonçalo Alves, Alexandre Casimiro, Paulo Coelho (Davis, 62') (Carlos Fernandes, 66'), Luís Leite, Walter Carvalho (Diogo Leitão, 51')
Não Utilizados: Catalen, Artur Antunes, José Cunha, Gonçalo Ferreira
Treinador: Rui Satiro

Academia da UD Leiria, em Santa Eufémia
Árbitro: André Castro (AF Santarém)
Auxiliares: Pedro Assunção e Diogo Oliveira
Assistência: 150 espectadores
Ao Intervalo: 1-3
Marcadores: 0-1 Upa Chente (2'), 1-1 Rodrigo Pires gp (6'), 1-2 ag Tomás Costa (7'), 1-3 João Amaral (31').
Acção Disciplinar: Amarelo a Upa Chente (76'), Miguel Oliveira (80')

O jogo começou num ritmo bastante intenso e praticamente no primeiro lance do desafio, o Estoril vai chegar à vantagem. Canto na esquerda de Tiago Castro e Upa Chente antecipa-se à defensiva unionista e de cabeça inaugura o marcador. A UD Leiria reagiu de pronto e aos 6', na marcação de um penaltie indiscutível a castigar falta sobre Francisco Liberato, Rodrigo Pires restabelece a igualdade. Mas o jogo estava num ritmo frenético, e a equipa da UD Leiria praticamente não teve tempo para saborear o empate, pois no lance seguinte, Walter Carvalho cruza na esquerda, com a bola a sofrer um desvio de Tomás Costa  e a trair Dilan Pedroso, que nada poderia fazer. Novamente em desvantagem, e equipa da UD Leiria não baixou os braços, e aos 15', Rodrigo Pires coloca na zona central, onde aparece Francisco Liberato, que finaliza com perigo. O jogo seguia numa toada de ataque e resposta, e pouco depois é  Walter Carvalho que vai obrigar Dilan Pedrosa a uma defesa mais apertada. Com a UD Leiria balanceada para o seu ataque, vai aproveitar o Estoril, que aos 31', e no seguimento de uma boa jogada colectiva, João Amaral aparece na zona de finalização e oportuno faz o 1-3 com que se chegaria ao intervalo.
Na etapa complementar o ritmo do jogo baixou bastante e em vantagem, a equipa do Estoril foi procurando gerir a sua vantagem, perante uma equipa da UD Leiria que tinha mais bola, mas que ia mostrando muitas dificuldades em conseguir criar ocasiões de verdadeiro perigo. Ainda assim, aos 56', Miguel Oliveira com um remate cruzado vai levar algum perigo junto da baliza de Gonçalo Reis, mas este acabou por ser um lance isolado, pois mesmo tendo o domínio territorial, a equipa de Antónia Maia não conseguiu criar os desequilíbrios necessários para conseguir chegar ao golo e o resultado de 1-3 acabaria por não se alterar.
Boa arbitragem do trio que viajou desde Aveiro.

Diário de Leiria, 16 de Janeiro de 2018

Ginásio vence em Leiria (0-2) e segue na luta pela liderança


UD Leiria B 0
João Barqueiro, Simão Casalinho (Henrique Vieira, 67'), Tomás Trezentos (c), David Pires, Tiago Leonardo, Tiago Gaspar, Manuel Nascimento (João Alves, int.), Bruno Queirós, Pedro Martim (Joel Carpinteiro, 54'), Alexandre Vieira (Tomás Ramos, 67'), João Cardoso (Tiago Dinis, int.)
Não Utilizados: Tomás Silva, Miguel Oliveira
Treinador: Samuel Jorge
Adjunto: Marcelo Romano
Delegado: Diogo Neto

GC Alcobaça 2
Tiago Santos, Ricardo Justo (c), Daniel Ramos, Rodrigo Pereira, João Santos, Rodrigo Querido, Bernardo Jorge (Leonardo Anastácio, 61'), Afonso Silva, David Poeira (Arlindo Dias, 61'), André Barreira, Luís Martim (Henrique Salsinha, 61')
Não Utilizados: Francisco, António Branco
Treinador: António Brás
Adjunto: Rafael Mateus
Delegado: Carlos Silva

Academia da UD Leiria, em Santa Eufémia
Árbitro: Rafael Jorge
Auxiliares: Ricardo Nobre e Paulo Bizarro
Assistência: 100 espectadores
Ao Intervalo: 0-1
Marcadores: 0-1 Luís Martim (8'), 0-2 Afonso Silva (41')
Acção Disciplinar: Nada a assinalar

O Ginásio de Alcobaça entrou forte no jogo e logo aos 8', no seguimento de uma jogada de insistência na direita, a bola chega ao interior da área da UD Leiria, onde Luís Martim, de cabeça, inaugura o marcador. Pouco depois, novo lance de perigo para o Ginásio, com Bernardo Jorge com um remate perigoso, a obrigar João Barqueiro a uma defesa apertada, mesmo em cima da linha de golo. Passados os minutos iniciais de maior domínio da equipa do Ginásio, a equipa da UD Leiria foi equilibrando o jogo, e Pedro Martim, um dos mais inconformados da equipa da casa, aos 25' vai obrigar Tiago Santos a uma defesa atenta.
A etapa complementar vai começar praticamente como a etapa inicial, e logo aos 41', Afonso Silva com um excelente remate à entrada da área, vai fazer um golo de belo efeito, o 0-2 para o Ginásio. Apesar disto, a equipa da casa não se rendia e pouco depois, aos 50', e no seguimento de uma boa movimentação colectiva, Bruno Queirós vai tentar finalizar em zona perigosa, mas o seu remate acaba bloqueado por um defesa da equipa do Ginásio de Alcobaça. Pouco depois, novo lance do ataque da UD Leiria, com o irrequieto João Alves a rematar cruzado e a obrigar Tiago Santos a uma defesa apertada. Apesar destes lances, a equipa do Ginásio de Alcobaça, foi conseguindo gerir a sua vantagem e o resultado final não se alteraria.
Vitória justa do GC Alcobaça, num jogo em que o factor físico foi importante e onde a maior estampa física da equipa de Alcobaça fez a diferença. Apesar disso, a UD Leiria nunca baixou os braços e até final procurou sempre chegar a um resultado mais favorável.
Boa arbitragem de Rafael Jorge, sem qualquer influência no marcador.

Diário de Leiria, 16 de Janeiro de 2018

sábado, 6 de janeiro de 2018

Beneditense vence na Vieira mesmo em cima do apito final


ID Vieirense 1
Carlos Vieira, Júlio Gomes, Diogo Freitas, Bruno Godinho, Rúben Fernandes, Sérgio Letra (c), Bernardo Giovety, Gonçalo Coelho, André Cruz (Luís Soares, 77'), Douglas (João Gomes, 80'), Flávio Botas
Não Utilizados: Bruno Dinis, Hugo Neto, Nuno Santos, Fábio Lucas
Treinador: Luciano Silva

Beneditense 2
Fábio Silva, Justino, Batuto (c), Pedro Patrício (Lucas Guedes, 70'), Guilherme, Rafael Peralta (Lucas Grilo, 64'), Miguel Guerra, Miguel Rodrigues, Diogo Lopes, Pedro Pimenta, Rafael Ramalho
Não Utilizados: Marcelo, Diogo Fialho
Treinador: Leandro Santos

Estádio Tomé Albano Féteira, em Vieira de Leiria
Árbitro: Pedro Narciso
Assistência: 120 espectadores
Ao Intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0 André Cruz (48'), 1-1 Batuto (72'), 1-2 Lucas Guedes (90'+4)
Acção Disciplinar: Amarelo a Miguel Guerra (18'), Gonçalo Coelho (62'), Bernardo Giovety (90'+3).

O jogo começou num ritmo bastante desinteressante, com muito pontapé para a frente e com as duas equipas raramente a conseguirem criar um jogada com princípio e fim. O forte vento também não ajudava e só aos 18', no seguimento de um livre de André Cruz a bola vai chegar com algum perigo junto da baliza de Fábio Silva. Praticamente na resposta a este lance, Rafael Ramalho vai ter um bom lance individual, mas o remate sai ao lado da baliza de Carlos Vieira. Nesta fase do jogo, o Vieirense estava mais forte e paulatinamente foi empurrando o Beneditense para o seu reduto defensivo, mas apesar de algum ligeiro domínio, vai pertencer ao Beneditense o lance de maior perigo, com Rúben Fernandes a ter um corte decisivo, após bom lance de Pedro Pimenta.
Depois de uma etapa inicial equilibrada, o Vieirense entrou a todo o gás na etapa complementar, e já depois de enviar uma bola à barra da baliza de Fábio Silva, aos 48', André Cruz na marcação de um canto directo, inaugura o marcador para a equipa do Vieirense. Moralizado pelo golo, o Vieirense passou a estar novamente por cima no jogo, e aos 57', depois de um excelente lance colectivo, André Cruz por muito pouco não amplia a vantagem. Leandro Santos não estava satisfeito com o que via e decidiu alterar a sua equipa, lançando Lucas Guedes em campo e passando a jogar apenas com três defesas. A correr mais riscos, a equipa de Beneditense pouco depois vai chegar ao empate, num lance em que o capitão Batuto se antecipa a toda a gente e no seguimento de um canto, restabelece o empate. A partir daqui, o jogo ficou completamente partido e já depois do Vieirense desperdiçar uma ocasião soberana para chegar à vitória, com João Gomes a escorregar no momento exacto, o Beneditense foi mais eficaz e mesmo em cima do apito final, Lucas Guedes faz o golo e dá a vitória ao Beneditense.
Num jogo em que o empate seria o resultado mais justo, foi mais feliz o Beneditense, que também fez por isso, e em desvantagem não teve receios de arriscar e procurar a vitória, acabando por ser recompensado por isso.

GRAP marca passo frente ao Vieirense


GRAP 1
João Lopes, João Mamede, Rafael Lopes (Rodrigo Santana, 52'), Nicolau Nogueira, Renato Soares, Afonso Luz, João Oliveira, Manuel Deus (c), Duarte Gomes (Rodrigo Marques, 62'), Mateus Correia, Gabriel Dantas
Não Utilizados: Samuel Roda, João Cardoso, Ian Santos, Diogo Luís, David Carreira
Treinador: Luiz Carlos
Adjunto: Gonçalo Filipe
Delegado: Bruno Ramadas

ID Vieirense 1
Rúben Cabral, António Pedrosa, Duarte Teixeira (c), Edmundo Pedrosa, Miguel Rolo, Diogo Soares, Bruno Ferreira (João Reis, 70'), Fábio Nascimento, Rodrigo Teixeira, Rúben Matias (Rúben Ferreira, 34'), Ivo Ferreira
Não Utilizados: Pedro Letra, Rúben Lisboa, Ricardo Farto
Treinador: Luís Ribeiro
Adjunto: Rafael Crespo
Adjunto: Fernando Lavos

Campo da Charneca, nos Pousos
Árbitro: Gonçalo Nunes
Auxiliares: Joni Correia e Tomás Nunes
Assistentes: 80 espectadores
Ao Intervalo: 1-1
Marcadores: 0-1 Rúben Matias (4'), 1-1 Gabriel Dantas (11')
Acção Disciplinar: Amarelo a Fábio Nascimento (33')

Num jogo com poucas oportunidades de golo, o GRAP ainda esteve em desvantagem, conseguiu empatar, mas não encontrou argumentos para vencer o Vieirense. Empate ajusta-se na perfeição ao que foi o jogo.

Melhor início de jogo o Vieirense não podia sonhar. Logo aos 4', Rúben Matias faz um grande golo na marcação de um canto directo e coloca a equipa de Vieira de Leiria em vantagem. Em desvantagem, o GRAP reagiu de pronto, e aos 11', Mateus Correia desmarca com mestria Gabriel Dantas, que isolado frente a Rúben Cabral, não desperdiçou e fez o 1-1. Restabelecido o empate, o jogo seguiu numa toada equilibrada, com muita luta a meio-campo, mas com a bola a chegar muito poucas vezes junto das balizas. Só aos 25', e no seguimento de uma bola lançada para a área do GRAP, a defesa da equipa da casa a vacilar, com a bola a sobrar para Duarte Teixeira, que em excelente posição, não aproveita e remata por cima da baliza de João Lopes.
A etapa complementar começa na mesma toada, com o equilíbrio a ser a nota dominante e regra geral com as defesas a conseguirem superiorizar-se aos ataques. Não contente com o resultado, o GRAP bem que tentou chegar ao golo, mas só mesmo em cima do apito final vai conseguir criar uma verdadeira oportunidade de golo, com Renato Soares na marcação de um livre directo, a obrigar Rúben Cabral à defesa da tarde, com uma enorme estirada para canto. Com o jogo a terminar, oportunidade também para Ivo Ferreira ter uma boa ocasião de golo, mas o resultado final não se alteraria.
Boa arbitragem de Gonçalo Nunes.