sábado, 30 de setembro de 2017

Candidato GD Peniche tropeça em Picassinos


GD "Os Vidreiros" 1
Hugo Pinheiro, Gonçalo Dias, Pedro Órfão (c) (Amaro, 38') (Rúben Suordem, 88'), João Luís, Cláudio, Nelinho, Pastilhas, Manuel Nascimento, Matos (Hugo Gaspar, 57'), Célio, Rúben Coelho
Não Utilizados: David Santos, Carlos Tiago, Gonçalo Ribeiro, Évora
Treinador: José Carlos
Adjunto: José Pereira
Delegado: Carlos Almeida

GD Peniche 1
Diogo Soares, Paulo Brites (Valdir Júnior, 61'), Dalhata Soro, Ricardo Cardoso, Flávio Santos (Tiago Martins, 73'), Luís Pinto (c), Gustavo Martins, Frederico Martins, Amar Boissy, Tiago Ferreira, Bruno Gonçalves (Tiago Cruz, int.)
Não Utilizados: André Mata, Telmo Patricio, Diogo Bento, Miguel Duarte
Treinador: Vítor Martins
Adjunto: Marco Feio
Delegado: João Soares

Campo do Tojal, em Picassinos, Marinha Grande
Árbitro: Joni Correia
Auxiliares: Tomás Nunes e Gonçalo Nunes
Assistência: 120 espectadores
Ao Intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0 Nelinho (35'), 1-1 Tiago Ferreira (67')
Acção Disciplinar: Amarelo a Dalhata Soro (38'), Rúben Coelho (44' e 53'), Cláudio (56'), Manuel Nascimento (62'), Hugo Pinheiro (76'), Nelinho (90'). Vermelho a Rúben Coelho (53').

Num jogo poucas vezes bem jogado e com muita luta, o candidato GD Peniche não foi além de um empate em Picassinos, frente aos Vidreiros, e continua assim com um início de temporada algo irregular, onde em três jogos, somou apenas uma vitória.

O jogo começou numa toada morna, com as duas equipas a estudarem-se mutuamente e sem nenhuma delas arriscar em demasia nesta fase prematura do jogo. Ainda assim, paulatinamente, o GD Peniche foi conseguindo impor algum domínio territorial, e aos 15', no seguimento de um canto na esquerda, Dalhata Soro, por muito pouco não consegue inaugurar o marcador. Pouco depois, aos 22', novo lance de perigo para o GD Peniche, Tiago Ferreira a perder muito tempo na zona de finalização mas a bola sobra para Frederico Martins, que obriga Hugo Pinheiro a uma defesa atenta para canto. Apesar destes dois lances de perigo, a equipa dos Vidreiros não vacilava e mostrava ter a lição bem estudada. Com uma defesa coesa e com um grande espírito de entreajuda, os Vidreiros procuravam defender bem,e apostavam em rápidos lances de ataque, onde Nelinho e Rúben Coelho procurava explorar o natural adiantamento da equipa do GD Peniche. E foi assim, aos 35', que a equipa de José Carlos vai mesmo conseguir adiantar-se no marcador. Rúben Coelho a trabalhar bem na direita, a cruzar, e Nelinho, oportuno, a encostar para o golo. Duro golpe para o Peniche. Ainda assim, os homens do sul do distrito procuraram reagir, e em mesmo em cima do intervalo, Flávio Santos vai ter um bom lance para empatar, mas o remate sai ao lado da baliza de Hugo Pinheiro.
Adivinhava-se uma etapa complementar de grande pressão da equipa do Peniche e assim foi. Para além do mais, aos 52', os Vidreiros ficaram reduzidos a dez unidades, por expulsão de Rúben Coelho, num lance algo caricato. O Peniche estava agora mais pressionante, mas ainda assim, ia mostrando algumas dificuldade em desarmar a defensiva dos Vidreiros. Até que, aos 67', num lance aparentemente inofensivo, Tiago Ferreira não desiste, e consegue interceptar o remate de Hugo Pinheiro, fazendo o golo do empate. A partir daqui, o Peniche passou a pressionar ainda mais, perante uma equipa dos Vidreiros que nesta fase praticamente abdicou de atacar e que ia defendendo com todas as suas forças. Apesar de ter mais bola, o Peniche ia insistindo em lances de cruzamento para a área, o que facilitava a tarefa da defesa dos Vidreiros, que nesta fase ia também já jogando com o relógio, provocando muitas pausas no jogo, o que foi enervando ainda mais os jogadores do Peniche que viam cada vez a mais a vitória a esfumar-se. Ainda assim, o Peniche não desistia, e mesmo em cima do apito final, vai ter um lance de golo eminente, valeu João Luís, que com um corte providencial evita males maiores para a sua baliza.
Empate que premeia a combatividade e coesão defensiva dos homens de Picassinos, que perante uma equipa com outros argumentos e objectivos, foi pragmática, e fez o jogo que mais lhe convinha, ainda que em algumas fases do jogo, tenha abusado do anti-jogo. Quanto ao Peniche, deu ideia de estar demasiado relaxado na fase inicial, e que o golo acabaria por aparecer. Depois, em desvantagem, fez pela vida, conseguiu chegar ao empate, mas já não teve argumentos para chegar à ambicionada vitória.
Não foi um jogo fácil para o trio comandado por Joni Correia, ainda assim, no global teve uma actuação positiva, ficando apenas algumas dúvidas no lance da expulsão de Rúben Coelho, mas mesmo ai, parece-nos uma decisão acertada.

Diário de Leiria, 2 de Outubro de 2017

domingo, 24 de setembro de 2017

CADE superiorizou-se a "leões" da Marinha Grande


EAS Marinha Grande 1
Tiago, Muchacho, Francisco Santos,  Caldas, Lopes (Rodrigo, 29'), Gabi, João Francisco (c), Francisco Jorge (Alex, 53'), Moreira, Ferrari, Luís
Não Utilizados: João Maia, Matos
Treinador: Rui Dias
Adjunto: Rafael
Massagista: João Dias
Delegado: Ricardo Moreira

CADE 3
Afonso Matias, João Maranga, David Pedrogan, Thomas Oliveira, Ricardo Tomé, Dandan (c), Francisco Branco, Duarte Chambel (Bão, 55'), Tomás Gomes (Rodrigo, 42'), Ramos (Jaime, int.), Kiko (Eduardo Gonçalves, int.)
Não Utilizados: João Cascão, Alain Moreira, André Costa
Treinador: Fábio Pereira
Adjunto: Sérgio Silva

Campo do Tojal, em Picassinos, Marinha Grande
Assistência: 100 espectadores
Árbitro: Rodrigo Pais (AF Coimbra)
Auxiliares: João Calado e Gonçalo Ribeiro
Ao Intervalo: 0-2
Marcadores: 0-1 Duarte Chambel (8'), 0-2 Dandan (24'), 1-2 Ferrari (39'), 1-3 Eduardo Gonçalves (40')
Acção Disciplinar: Amarelo a Thomas Oliveira (42'), David Pedrogan (49'), Francisco Jorge (50'), Jaime (66')

O CADE entrou melhor no jogo e logo aos 2' vai criar perigo, valeu Tiago. Ficava o aviso, e pouco depois, aos 8', o CADE vai mesmo chegar à vantagem. Cruzamento na direita de João Maranga, e Duarte Chambel com um remate oportuno inaugura o marcador. O CADE estava claramente por cima no jogo, perante uma equipa da EAS Marinha Grande que parecia algo surpreendida pelo bom início de jogo do seu adversária e ia tendo muitas dificuldades em conseguir assentar o seu jogo. Aos 18'. nova oportunidade de golo para o CADE, com Francisco Branco a ganhar em velocidade, mas mais uma vez Tiago, a mostrar serviço. Até que aos 24', e num bolo lance colectivo da equipa do CADE, João Maranga cruza atrasado, a defesa do EAS Marinha Grande consegue afastar, mas a bola acaba por sobrar para Dandan, que com um bom trabalho individual à entrada da área, faz o 0-2 para o CADE. Praticamente na resposta, Ferrari a ganhar em esforço à defesa adversária e ainda introduz a bola na baliza do CADE, num lance que acabaria por ser anulado por suposta falta do avançado e que deixou algumas dúvidas.
O intervalo parece ter sido bom conselheiro para a equipa de Rui Dias, que entrou mais personalizada na etapa complementar e não foi preciso esperar muito, logo aos 39', Ferrari aproveita a passividade da defesa do CADE e faz o 1-2. Pensava-se que o jogo estaria relançado, mas foi preciso apenas mais um minuto, ou seja, logo na jogada seguinte, com a defesa da EAS Marinha Grande a ficar mal na foto e Eduardo Gonçalves a aproveitar e a fazer o 1-3 para o CADE. O golo foi um rude golpe para a equipa de Rui Dias, que ainda assim não desistiu de inverter o rumo do jogo, mas apesar de muitas melhorias em relação à etapa inicial, o CADE foi gerindo o resultado e mesmo em cima do fim do jogo vai estar perto de ampliar a vantagem, mas Rodrigo, isolado, remata ligeiramente ao lado da baliza de Tiago.
Vitória justa do CADE, num jogo em que a equipa da EAS Marinha Grande pagou caro por uma etapa inicial em que se mostrou apática e com muitas dificuldades em contrariar o seu adversário.
Arbitragem regular, ficando apenas a dúvida no lance já citado, em que Rodrigo Pais anulou um golo a Ferrari.

Diário de Leiria, 26 de Setembro de 2017

domingo, 17 de setembro de 2017

Nulo em arranque de campeonato


ID Vieirense 0
Carlos, Bruno Ferreira, Batista, Gabi, Xano, André Cruz (Fábio Lucas, 75'), Sérgio Letra (c), Marcelo Silvestre (Nuno Santos, 88'), Héber Pêssego, Bruno Godinho, Flávio Botas (Pedro Alves, 82')
Não Utilizados: Bruno Dinis, Douglas, João Gomes, Rúben Fernandes
Treinador: Luciano Silva
Adjunto: Bruno Neto
Delegado: Lourenço Farto

GC Alcobaça 0
Rúben Lopes, Sérgio Neves, Ricardo Pontes, João Figueiredo, David Marques (João Silva, 63'), Daniel Oliveira, Rui Rodrigues (Telmo Pereira, 70'), Miguel Pinheiro (c), Leandrito (Pedro Domingues, 70'), André Taveira, Ricardo Duarte
Não Utilizados: Ângelo Martins, Carlos Marques, João Candeias, Edgar Alves, João Silva
Treinador: Filipe Faria
Adjunto: Nuno Coito
Delegado: Serginho

Estádio Tomé Albano Féteira, em Vieira de Leiria
Assistência: 150 espectadores
Árbitro: Nuno Rodrigues
Auxiliares: Gonçalo Teixeira e Frederico Mota
Ao Intervalo: 0-0
Acção Disciplinar: Amarelo a Marcelo Silvestre (47'), João Figueiredo (63'), Sérgio Letra (77'), 11 Alcobaça (77'), Héber Pêssego (90'+3)

Vieirense e Ginásio de Alcobaça empataram a zero bolas em jogo de estreia na Divisão de Honra 2017-2018, num jogo em que quase sempre as defensivas levaram a melhor sobre os ataques.

O jogo começou num ritmo vivo e cedo o Ginásio de Alcobaça procurou assumir o favoritismo que lhe era atribuído. Apesar de ter mais bola, a equipa de Filipe Faria ia encontrando pela frente uma bem organizada defensiva do Vieirense, que com uma enorme entreajuda ia conseguindo evitar males maiores para a sua baliza. O Ginásio tinha o claro domínio do jogo, no entanto, isso não significava que o conseguisse materializar em ocasiões de golo. Pouco paciente, procurava chegar rapidamente à área do Vieirense e nem sempre o fazia da maneira mais inteligente. Por seu turno, o Vieirense ia defendendo bem, e procurava explorar uma desatenção do seu adversário para conseguir criar perigo. Foi assim aos 25', quando Flávio Botas tem um bom lance dentro da área adversária, roda bem, mas o remate acaba por ser interceptado pela defensiva do Ginásio de Alcobaça. Praticamente na resposta, André Taveira a receber um cruzamento da direita e com um remate de primeira. a levar perigo junto da baliza de Carlos. Aos 40', novo lance de perigo do ataque do Ginásio de Alcobaça, com Ricardo Duarte a cabecear com selo de golo, mas Carlos a responder à altura e a fazer uma enorme defesa para canto.
A etapa complementar começou na mesma toada, mais bola para o Ginásio de Alcobaça, mas ocasiões de perigo praticamente nulas. Ainda assim, aos 55', boa jogada colectiva, com Leandrito a cruzar atrasado e com Bruno Ferreira a conseguir um corte decisivo, quando se adivinhava muito perigo para a sua baliza. O jogo estava agora mais partido, e o Vieirense, sem nunca descurar a sua defensiva, procurava também chegar lá à frente, e aos 68', Gabi, na sequência de uma bola parada de Héber Pêssego, a saltar mais alto que toda a gente e por muito pouco a não conseguir inaugurar o marcador. Com o jogo a encaminhar-se para o seu final, o Ginásio de Alcobaça não abdicou nunca de chegar à vitória, mas com o passar dos minutos foi-o fazendo cada vez mais com menos discernimento, e só no período de compensação, vai voltar a criar muito perigo, mas Ricardo Duarte em boa posição na esquerda, acaba por perder muito tempo e permite o corte da defensiva do Vieirense.
Empate que premeia o bom desempenho defensivo da equipa do Vieirense, perante uma equipa do Ginásio de Alcobaça, que apesar de ter mais bola, poucas vezes conseguiu ultrapassar a bem organizada e voluntariosa defensiva do Vieirense.
Boa arbitragem do trio comandado por Nuno Rodrigues.

Diário de Leiria, 19 de Setembro de 2017

Empate justo em jogo equilibrado


AC Marinhense 0
Francisco, Leandro, André Frias (Roldão, int.), Pedro (c), Rodrigo, Renato, Girão, Rui Barbosa (André, int.), Ruivo, Tiago (Guilherme, 55'), Simão (Dâmaso, 55')
Não Utilizados: Lima, Alvadia
Treinador: Tógui
Adjunto: Hugo Mota
Delegada: Manuela

NS Rio Maior 0
Guilherme Nogueira, Tiago Henriques, Eduardo Anacleto, João Madaleno, David Figueiredo (c), Pedro Sobreiro (Francisco Valentim, 64'), Guilherme Martins, Rodrigo Fernandes (Tomás Duarte, int.), Afonso Zibaia (Tiago Santos, 55'), João Nunes, Rafael Lopes
Não Utilizados: João Santos, Miguel Soares, João Vieira, Duarte Afonso
Treinador: André Freixieiro
Adjunto: Rúben Henriques
Delegado: Fábio

Campo da Portela, na Marinha Grande
Assistência: 100 espectadores
Árbitro: Tiago Pinto
Auxiliares: Eduardo Gaspar e Gracindo Vieira
Ao Intervalo: 0-0
Resultado Final: 0-0
Acção Disciplinar: Amarelo a Simão (46').

Em mais um jogo do Campeonato Nacional de Iniciados, Marinhense e NS Rio Maior empataram a zeros, num jogo em que o equilíbrio foi a nota dominante.

O jogo começou num ritmo bastante intenso, com as duas equipas a mostrarem-se bastante activas sobre o portador da bola. Talvez por isso, as equipas mostravam bastantes dificuldades em conseguir criar lances com principio e fim, e o perigo andou durante bastante tempo longe das duas balizas. Só aos 17', vai aparecer o primeiro lance de golo eminente, com João Madaleno no seguimento de um cruzamento da direita, a ter tudo para inaugurar o marcador, mas sozinho, cabeceia para fora. O jogo estava equilibrado, e aos 27', é Simão que com um potente remate à entrada da área, leva a bola a bater caprichosamente na barra da baliza de Guilherme Nogueira.
A etapa complementar começa na mesma toada, ou seja, muito equilíbrio, muita luta e nem sempre bem jogada. Ainda assim, aos 54' o Marinhense vai criar muito perigo, com Pedro a finalizar de cabeça um livre lateral e a levar muito perigo junto da baliza do NS Rio Maior. Com o passar dos minutos, as duas equipas passaram a arriscar ainda menos e só em cima do final do jogo vai acontecer mais um lance de muito perigo, com João Nunes, na marcação de um livre frontal, a levar a bola a bater com estrondo na barra da baliza de Francisco.
Empate justo, num jogo com poucas ocasiões de golo e onde nenhuma das equipas se conseguiu impor por completo ao seu adversário.
Excelente arbitragem de Tiago Pinto, num jogo sem casos.

Diário de Leiria, 19 de Setembro de 2017