sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Golo solitário de Miguel Carvalho garante mais três pontos para o GDR Boavista

GDR Boavista 1
André Bumba, João Videira, Ricardo Pontes, Batista (c), Simão Silva (Lukas Fonseca, 59'), João Capão, Wilson, João Duarte (João André, 75'), André Gregório, Miguel Carvalho, Marcelo Carvalho (Gonçalo Pereira, 85')
Não Utilizados: Simão Marcelino, Nuno Filipe, Celso Pereira, Lúcio Naranjp
Treinador: Pedro Nunes

GAU/Bajouca 0
Miguel Costa, Dylan, Fábio Pereira, Kévin, Rodrigo, Fábio Solvério, Mauro (Joel Domingues, 54'), Nicola, Fábio Souza, Jani Mota (c), Xavi
Não Utilizados: Pedrosa, Gonçalo, Denis, Bruno, Ricardo, Miguel Silva
Treinador: Milton Branco

Campo da Boavista, em Boavista (Leiria)
Assistência: 100 espectadores
Árbitro:José Agostinho
Auxiliares: Diogo Oliveira e Marco Marques
Ao Intervalo: 1-0
Marcadores: Miguel Carvalho gp (44')
Acção Disciplinar: Amarelo a Daniel Gregório (22'), Fábio Pereira (44' e 88'), Rodrigo (50'), João Capão (85'). Vermelho por acumulação de amarelos a Fábio Pereira (88'). Vermelho Directo após o jogo terminar a Miguel Costa.

Num jogo entre duas equipas que procuram alcançar a tranquilidade o mais cedo possível, o  Boavista foi mais eficaz e venceu o GAU/Bajouca por 1-0. Valeu um golo solitário de Miguel Carvalho, na marcação de uma grande penalidade.

O jogo começou numa toada desinteressante, com muito equilíbrio, muita luta, mas com muito poucos lances de verdadeiro interesse. Ainda assim, paulatinamente a equipa da casa foi procurando assumir as rédeas do jogo, e aos 7', João Duarte aproveita uma bola perdida à entrada da área, e com um remate colocado, deixava o primeiro sinal de algum perigo. Com mais bola nesta fase, o Boavista procurava assumir definitivamente o jogo, mas pela frente ia encontrando uma bem organizada defesa do GAU/Bajouca, que não ia dando grandes chances ao seu adversário de criar perigo. Só já perto da meia hora de jogo, o Boavista vai novamente ter um lance de verdadeiro perigo, com Simão Silva a ganhar posição na esquerda, e só com Miguel Costa pela frente, mas com pouco ângulo, permite uma defesa fácil deste. O GAU/Bajouca respondeu de pronto a este lance, e no lance seguinte, Xavi, num um lance aparentemente banal, e em que ficou a dúvida se seria cruzamento ou remate, levou a bola a bater caprichosamente na barra da baliza de André Bumba. Pouco depois, novo lance do GAU/Bajouca, com Fábio Souza com um remate espontâneo e de muito longe, a levar o perigo junto da baliza de André Bumba. Até que aos 44', Daniel Gregório é travado em falta por Fábio Pereira dentro da sua área, e Miguel Carvalho na marcação da grande penalidade a fazer o 1-0 com que se chegaria ao intervalo.
Em desvantagem no marcador, o GAU/Bajouca partiu para a etapa complementar a procurar assumir mais o jogo, mas ainda assim, o primeiro lance de perigo, vai novamente pertencer a Boavista, com João Capão a finalizar uma excelente jogada colectiva e em zona frontal, a permitir uma boa defesa para canto de Miguel Costa. Apesar deste lance, o GAU/Bajouca tinha agora mais bola e ia fazendo pela vida, mas pela frente encontrava agora uma equipa da Boavista com o bloco defensivo mais recuado, bem organizada e a procurar lançar rápidos contra-ataques, procurando explorar o avanço da equipa de Milton Branco. E foi num lance assim, que aos 72', Daniel Gregório vai ganhar em velocidade, e já depois de uma primeira falha de Miguel Costa, este acaba por recompor-se e ainda vai a tempo de fazer uma boa defesa à insistência de Daniel Gregório. Pouco depois, é o GAU/Bajouca que vai criar muito perigo, com Fábio Pereira, de cabeça, a obrigar André Bumba a uma excelente intervenção. O jogo caminhava a passos largos para o seu final, mas tempo ainda para Daniel Gregório ter mais um bom lance na direita e obrigar novamente Miguel Costa a uma defesa atenta, e tempo também para Joel Domingues com um remate acrobático, testar as medidas da baliza de André Bumba, mas a bola sai ligeiramente por cima e o resultado não se alteraria.
Num jogo em que o empate não escandalizaria ninguém, acabou por vencer a equipa que foi mais eficaz e que teve mais lances de perigo durante todo o jogo, perante uma boa equipa do GAU/Bajouca, que não se resignou e fez pela vida até final.
Arbitragem regular de José Agostinho, num jogo com alguns lances de difícil juízo, ainda assim, parece-nos que globalmente esteve bem.

sábado, 22 de fevereiro de 2020

Marinhense pragmático empata em Torres Vedras

SCU Torreense 0
Marcelo Valverde, Fred Martins,  Danilson Ribeiro, Evaldo Fabiano (Ladislau Alves, 80'), João Caminata (Rúben Saldanha, 60'), Klysman Silva, Bruno Simão, Leandro Sousa (Marcos Júnior, 75'), Abel Pereira, Didi, Ailson Tavares
Não Utilizados: Joel Tomé, Mauro Andrade, Rodrigo Vilela, Fábio Marinheiro
Treinador : Luís Loureiro

AC Marinhense 0
Jair Mosquera, Vicent Selbe, Zé Ricardo (c), Luís Oliveira, Edgar Alves, Jean Sinisterra, Rui Rodrigues, André Perre, Henrique (Óscar Rojas, 72'), Miguel Velosa (Tiago Lopes, 87'), Leandro Antunes (André Carvalho, 82')
Não Utilizados: João Guerra, Elton Lopes, Abdel, Alex Diliberto
Treinador: Tiago Vicente

Estádio Manuel Marques, em Torres Vedras
Assistência: 400 espectadores
Árbitro: Fernando Ferreira
Auxiliares: Bernardino Sousa e Pedro Santos
Ao Intervalo: 0-0
Acção Disciplinar: Amarelo a Abel Pereira (50'), Vicent Selba (51'), Bruno Simão (62'), Danilson Ribeiro (69'), Fred Martins (90'+3), Jair Mosquera (90'+3), Jean Sinisterra (90'+4).

Numa altura em que o mais importante é mesmo somar pontos, o Marinhense deslocou-se a Torres Vedras e com uma exibição pragmática e onde privilegiou o acerto defensivo, somou mais um importante ponto na luta pela tranquilidade.

A jogar em casa, o SCU Torreense entrou a todo o gás na partido e logo no minuto inicial, Didi remata perigoso, com a bola a sair ligeiramente ao lado da baliza do regressado Jair Mosquera. Apesar deste lance, o Marinhense não se intimidou, sabia ao que vinha e com uma equipa bastante compacta, foi conseguindo equilibrar a contenda. Ainda assim, aos 17', novo lance de algum perigo para o SCU Torreense, com Fred Martins a cruzar atrasado e a aparecer Leandro Souza, que em boa posição, ainda assim, remata à figura de Jair Mosquera. Nesta fase o SCU Torreense tinha mais bola, principalmente no seu flanco direito, onde Fred Martins estava bastante activo e procurava insistentemente os cruzamentos para a área, mas aí, Jair Mosquera era rei e senhor e raramente daí resultavam lances perigosos. Excepção, ao minuto 26', quando depois de mais um cruzamento da direita, Evaldo aparece nas costas de Vicent, e cabeceia ao poste da baliza de Jair Mosquera. O Marinhense tinha menos bola, mas ainda assim nunca descurava a baliza do SCU Torreense e aos 34', André Perre aproveita uma jogada de insistência e remata perigoso, com a bola a ser desviada para canto por um jogador da equipa da casa.
O intervalo parece ter feito bem à equipa de Tiago Vicente e logo no recomeço, o inevitável Leandro Antunes, com a espontaneidade que se lhe reconhece, aproveita um canto na direita e com um remate forte, obriga Marcelo Valverde a uma defesa de recurso para canto. Apesar deste lance, o SCU Torreense continuava a ter mais bola, e aos 55', Klysman trabalha bem dentro da área, rodopia, mas o remate sai por cima da baliza de Jair Mosquera. O Marinhense respondeu pouco depois, com André Perre a ter uma assistência primorosa para Henrique, no entanto, este, em excelente posição,  acaba por se atrapalhar e desperdiça assim um lance promissor. Pouco depois, novo lance de perigo para o SCU Torreense, com Klysman a aparecer com tudo para inaugurar o marcador, valeu um corte de excelência de Zé Ricardo para canto. Com o jogo a encaminhar-se para o seu final, o SCU Torreense procurava chegar insistentemente ao golo, mas o Marinhense nunca se desorientou e mostrando sempre uma enorme coordenação defensiva, fez valer os seus argumentos e acabou mesmo por garantir o nulo final.
Empate que premeia o acerto defensivo da equipa do Marinhense, num jogo em que o SCU Torreense teve mais bola, mas na verdade, foram poucos os lances em que ofensivamente conseguiu superiorizar-se à bem organizada defesa do Marinhense.
Boa arbitragem do trio comandado por Fernando Ferreira.

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Marinhense vence Peniche (2-1) e é cada vez mais líder destacado


AC Marinhense B 2
David Santos, Vicente, Tomás Costa, Zé Miguel, Filipe Almeida, Tiago Claro, Abdel, Willian (Bernardo, 65'), Alex Diliberto, Marcos Santos (c) (Vítor Duarte, 80'), Jonh Abraham (António, 65')
Não Utilizados: Jorge, Tiago Ferreira, Serginho, Gabriel
Treinador: Vítor Duarte

GD Peniche 1
André Matos, Paulo Brites, Bissua, João Martinho, Luís Gonçalves, João Ferreira (Valdir Junior, int.), Luís Pinto (c), Paulinho (Hugo Duarte, 87'), Pedro Ruivo (Papa Sa, int.), Motinha, Rodolfo Esgaio
Não Utilizados: Henrique, Rui Pinto, Mário Junqueira, Miguel Silva
Treinador: Marinho Serpa

Campo da Portela, na Marinha Grande
Assistência: 150 espectadores
Árbitro: Diogo Amado
Auxiliares:Flávio Monteiro e Telmo Rodrigues
Ao Intervalo: 2-0
Marcadores: 1-0 Abdel (12'), 2-0 Abdel (41'), 2-1 Motinha (49')
Acção Disciplinar: Amarelo a a Luís Pinto (10'), Paulo Brites (25'), João Ferreira (45'), Vicente (60'), Tiago Claro (48' e 80'). Vermelho por acumulação de amarelo a Tiago Claro (80'). Rui Pinto teve ordem de expulsão do banco de suplentes (65').

Num jogo interessante de seguir, o Marinhense venceu o Peniche por 2-1, e beneficiando dos empates dos seus adversários directos, ampliou a sua vantagem na liderança da Divisão de Honra. Abdel foi a figura da tarde, ao apontar os dois golos da equipa de Vítor Duarte.

Frente a um adversário directo na luta pelos primeiros lugares, o Marinhense B entrou a todo o gás na partida e logo no minuto inicial vai dispor de uma ocasião flagrante de golo, com Marcos Santos a desperdiçar o que parecia ser mais fácil e o desvio a um cruzamento de Vicente saiu por cima da baliza de André Matos. Dominante, o Marinhense não desarmava e aos 12' vai mesmo chegar ao golo. Boa jogada colectiva, finalizada da melhor forma por Abdel, que depois de uma recepção difícil dentro da área, faz o remate vitorioso, sem hipóteses para André Matos. O GD Peniche parecia algo surpreendido com o bom arranque da equipa da casa, e ia mostrando algumas dificuldades em conseguir organizar o seu jogo ofensivo. Só aos 30' conseguiu finalmente criar algum perigo, com Paulinho a cruzar teleguiado da esquerda, mas Motinha a não chegar por muito pouco, ao que poderia ser um desvio perigoso. Este lance teve no entanto o condão de fazer crescer a equipa de Marinho Serpa, que começou finalmente a dividir o jogo e aos 40' vai mesmo estar perto do empate, no entanto, o remate de João Martinho, bate caprichosamente no poste da baliza de David Santos. E vai ser mesmo no melhor momento do Peniche na etapa inicial, aos 41', que o Marinhense vai conseguir aumentar a vantagem, num golo mágico de Abdel, que com um remate cruzado de fora da área faz um grande golo e leva o Marinhense em vantagem por 2-0 para o intervalo.
Em desvantagem no jogo, Marinho Serpa fez pela vida, e ao intervalo lançou Valdir Junior e Papa Sa no jogo, e a verdade é que o Peniche entrou bem diferente na etapa complementar. Mais agressivo sobre a bola, a equipa do Peniche cedo foi mostrando vontade de mudar o rumo dos acontecimentos e não foi preciso esperar muito para chegar mesmo ao golo. Logo aos 49'. Motinha aproveita um ressalto na área e com um remate de primeira faz o 2-1 e relança o jogo. A partir daqui o Peniche passou a ter mais bola, mas muita das vezes ia procurando fazer tudo depressa de mais, não usando do discernimento que se pedia, o que ia facilitando a tarefa dos homens do Marinhense, que bem organizados defensivamente, iam conseguindo manter o perigo afastado da sua baliza. Com o passar dos minutos e com o jogo mais confuso, o Peniche passou a arriscar mais, desguarnecendo a sua zona defensiva, o que permitiu aos 77, ' um lance de muito perigo para o Marinhense, com Abdel a falhar um golo feito, após assistência primorosa de Alex Diliberto, no seguimento de um rápido contra-ataque. Com um jogo num ritmo frenético e a encaminhar-se para o seu final, o Peniche ainda fez um pressing final, e após um cruzamento de Paulo Brites, Bissula em boa posição, remata de forma algo acrobática com o peito, quando o lance pedia uma outra forma de abordagem. 
Vitória justa do Marinhense, que depois de um excelente arranque de jogo, soube organizar-se e sofrer quando teve de sofrer. Quanto ao Peniche, acaba por pagar caro um péssimo início de jogo, onde pareceu algo apático.
Arbitragem regular de Diogo Amado, ainda que não isenta de pequenos erros.

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Cabeceamento certeiro de André Sousa garante vitória


AC Marinhense 1
João Guerra, Rúben Martins, Luís Oliveira, Fábio Santos, Edgar, Pedro Rodrigues, André Sousa (c), André Perre, André Carvalho (Henrique Santos, 88'), Leandro Antunes, Ednilson Furtado (Óscar Rojas, 76')
Não Utilizados: Ângelo Martins, Elton, Alex, Abdel, Vicent
Treinador: Tiago Vicente

Condeixa 0
Vítor Nogueira, Léo (Fernandinho, 74'), Wilson Fernandes, Mateus Lima , Bruno Beato, Tiago Crachat (c) (Russel Sandio, int.), Didi, Juan Leite, Miguel Melo, Ataíde Silva, David Teles (Rui Pereira,66')
Não Utilizados: Titinho, Ailton, Jaison Clifford, Varela
Treinador: Flávio das Neves

Estádio Municipal da Marinha Grande
Assistência: 150 espectadores
Árbitro: Fábio Costa
Auxiliares. Élio Nascimento e José Martins
Ao Intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0 André Sousa (13')
Acção Disciplinar: Amarelo a Wilson Fernandes (59'), Luís Oliveira (72'), Pedro Rodrigues (90').

Num jogo equilibrado e sem grandes oportunidades de golo, o Marinhense conquistou uma importante vitória e venceu o Condeixa por 1-0. O capitão André Sousa foi o autor do único golo da partida.

O jogo começou numa toada morna, com as duas equipas a não arriscarem muito e a procurarem jogar no erro do seu adversário. Ainda assim, a jogar em casa, o Marinhense procurava assumir o controlo do jogo e aos 13' vai mesmo colocar-se em vantagem. Canto na direita de Ednilson Furtado e imperial dentro da pequena área, André Sousa a saltar mais alto e a fazer de cabeça o 1-0. Em desvantagem no jogo, o Condeixa procurou reagir e aos 29', Ataíde Silva com um cabeceamento colocado, obriga João Guerra a uma defesa mais atenta para canto. Pouco depois, é Juan Leite que aparece isolado frente a João Guerra, mas o remate acaba por sair ligeiramente ao lado da baliza do Marinhense. Era o melhor período do Condeixa, e aos 41' vai novamente criar perigo, com Ataíde Silva uma vez mais a isolar-se e só com João Guerra pela frente, remata forte, com a bola a sair ligeiramente por cima da barra da baliza da equipa da casa.
A etapa complementar recomeçou com a equipa do Condeixa mais pressionante e aos 49', numa lance em que ficou a ideia que foi precedido de falta sobre Ednilson, Didi cabeceia à vontade e com João Guerra a responder com mais uma boa defesa para canto. Se é verdade que o Condeixa tinha mais bola, também não deixa de ser verdade que o Marinhense ia conseguindo controlar o seu opositor em zonas pouco perigosas. Com o passar dos minutos, o jogo ficou também naturalmente mais partido e vai mesmo ser o Marinhense que vai dispor de dois bons lances, primeiro num grande remate do oportuno Leandro Antunes e depois em mais um remate em zona central de Óscar Rojas, no entanto o resultado final não se alteraria.
Vitória justa da equipa do Marinhense, que sem ter feito um jogo exuberante, conseguiu controlar os tempos de jogo e soube sofrer quando teve de sofrer.
Boa arbitragem do trio comandado por Fábio Costa.