domingo, 19 de dezembro de 2021

CCR Alqueidão da Serra com Vasco Gonçalves inspirado goleia Vieirense (0-3)

Pedro Almeida

Divisão de Honra

ID Vieirense 0
Rúben Lopes, Yago Alves (Luís Gouveia, 60'), Bernardo Lopes, Francisco Felizardo, Nélson Marques, Daniel Oliveira, Sérgio Letra (c) (Diogo Costa, 78'), Mário Lopes, Marcelo Carvalho, Gonçalo Coelho (Baixinho, 60'), André Carvalho.
Não Utilizados: Bernardo Santos, Duarte, Teles.
Treinador: Luciano Silva.

CCR Alqueidão da Serra 3
Rui Pedro, Fred Machado, Kiko, David, Luís Gonçalves, Tiago Claro, Hugo Meca (Tiago Cerejo, 87'), Mantorras (Rodrigo Nogueira, 70'), Eduardo Valente (c) (João Matos, 80'), Rudy, Vasco Gonçalves (Capão, 87').
Não Utilizados: Ângelo Martins, Tomás, Kiko Carreira.
Treinador : Filipe Faria.

Estádio Tomé Albano Féteira, em Vieira de Leiria.
Arbitro: Jorge Carreira
Auxiliares: Fábio Gaio e Beatriz Vouga.
Assistência: 150 espectadores
Ao intervalo: 0-2
Marcadores: 0-1 Vasco Gonçalves (12'), 0-2 Vasco Gonçalves (34'), 0-3 Vasco Gonçalves (75')
Acção Disciplinar: Amarelo a Kiko (47' e 53'), Mantorras (58'), Francisco Felizardo (73'), Sérgio Letra (77'), João Matos (90'+3). Vermelho por acumulação de amarelos a Kiko (53').

O jogo começou num ritmo bastante intenso, e logo aos 10', Vasco Gonçalves ganha na esquerda em velocidade a Bernardo Lopes, cruza rasteiro, e Rudy obriga Rúben Lopes a uma defesa bastante complicada. Mas ficava o aviso, e pouco depois, numa jogada praticamente tirada a papel químico da anterior, Mantorras cruza na esquerda e Vasco Gonçalves com um pequeno toque no interior da pequena área, desvia de Rúben Lopes e inaugura o marcador. Em desvantagem na partida, o Vieirense procurou reagir, e pouco depois, Gonçalo Coelho cruza na direita, com André Carvalho a desviar de cabeça, mas a bola sai ligeiramente ao lado da baliza de Rui Pedro. O jogo seguia numa toada equilibrada, mais ainda assim, o CCR Alqueidão da Serra conseguia ser sempre mais objectivo no seu último reduto ofensivo, pelo que não foi de espantar, que aos 34', e no seguimento de um lance de insistência de Vasco Gonçalves, este consiga ultrapassar Rúben Lopes e à vontade só teve de empurrar para o 0-2 com que se chegaria ao intervalo.
A etapa complementar começou novamente com a equipa do Vieirense a procurar relançar a partida e mais ânimo ganhou quando aos 53', Kiko tem ordem de expulsão, após levar dois amarelos quase consecutivos, num lance em que ficou a impressão de algum excesso de rigor de Jorge Carreira. Apesar disso, e mesmo em inferioridade numérica, a equipa de Filipe Faria não se intimidou, e pouco depois, é Mantorras que tem um lance de génio, passou por vários adversários, valeu uma vez mais Rúben Lopes. Pouco depois, novo lance de perigo, com Vasco Gonçalves uma vez mais a fazer valer-se da sua estonteante velocidade, a isolar-se, mas o lance acaba em canto, com muitos protestos dos homens de Alqueidão da Serra. Apesar destes lances, nesta fase era o Vieirense quem tinha mais bola e até algum domínio do jogo, no entanto, procurava sempre fazer tudo muito rápido, e de forma pouco pensada, o que ia facilitando o trabalho defensivo da equipa do CCR Alqueidão da Serra. Por outro lado, ao expor-se mais, o Vieirense ia agora deixando muito espaço nas suas costas defensivas, e já com o veloz Rodrigo Nogueira em campo, aos 75', este tem um enorme lance individual, ganha à defensiva do Vieirense e endossa com mestria em Vasco Gonçalves, que não desperdiça e faz o 0-3, que viria a ser resultado final.
Vitória indiscutível da equipa de Filipe Faria, que com um Vasco Gonçalves inspirado e com muita velocidade e objectividade no seu ataque, esteve sempre mais perto do golo, perante uma equipa do Vieirense, que se mostrou órfã de algumas baixas que teve neste jogo.
Arbitragem regular de Jorge Carreira, ainda que não isenta de pequenos lapsos. No lance da expulsão, as leis dão-lhe razão, mas ainda assim, pareceu-nos que com bom senso, não aconteceria.

domingo, 12 de dezembro de 2021

SLMarinha ainda assustou, mas GAU segue com justiça em frente na Taça

Pedro Almeida

2.ª Eliminatória da Taça Distrital de Leiria / Seniores

GAU/Bajouca 2
Pedrosa, Dilan, Rodrigo, Gonçalo Oliveira, Xavi, Ben, Mauro (c) (Graça, 58'), Luís Franco, Fábio Souza (Miguel, 116'), Kévin, Jota.
Não Utilizados: João Paulo, Simão, Mica, Jani Mota, Nico.
Treinador: Bruno Ramusga.

SL Marinha 2
Tiago Amado, Luís Pedro, Vitinho, Gonçalo Dias, Joaquim Pedro (Dani, 116'), João Oliveira (Gonçalo Sousa, 105'), Leandro Gaspar, Petita, Nuno Santos (João Pinto, 65'), Félix Carvalho (c) (Nei, 65'), Rodrigo Brazão (Nuno Bonita, 73')
Não Utilizados: João Cardoso.
Treinador: Ricardo Garcia.

Campo das Pedras, na Bajouca:
Árbitro: Ricardo Nobre
Assistentes: Bruno Vieira e Gonçalo Sousa.
Ao intervalo: 0-1
Espectadores: 200 espectadores
Golos: 0-1 Félix Carvalho (37'), 1-1 Fábio Souza (87'), 2-1 Graça (111'), 2-2 Vitinho (120'+1). Nas grandes penalidades, o GAU/Bajouca venceu por 5-4.
Acção Disciplinar: Amarelo a Vitinho (45'), Félix Carvalho (50'), Rodrigo Brazão (70'), João Oliveira (75'), Nuno Bonita (90'+2), Luís Franco (104'), Graça (111'), Jota (118' e 120'). Vermelho por acumulação a Jota (120').

Num jogo intenso, com muita luta e poucas vezes bem jogado, GAU/Bajouca e SL Marinha terminaram o tempo regulamentar empatados 1-1. No recurso ao prolongamento, novo empate agora a 2-2. Só na marcação das grandes penalidades se conseguiu definir o vencedor, com o GAU/Bajouca a ser mais eficaz, a vencer por 5-4 e a seguir assim em frente na Taça Distrital de Leiria.

Sendo um jogo de taça e logo a eliminar, as duas equipas tiveram uma abordagem inicial ao jogo de algumas cautelas e só aos 20' vai surgir o primeiro lance de algum perigo, com Félix a assistir Rodrigo Brazão na direita, que remata cruzado, para defesa atenta de Pedrosa. Praticamente na resposta, jogada de insistência da equipa do GAU, com Kévin a rematar em posição privilegiada, mas o remate sofre um ligeiro desvio para canto. Pouco depois, novo lance de perigo para a equipa de Bruno Ramusga, valeu desta vez ao SL Marinha Joaquim Pedro, que conseguiu um corte precioso, quando a bola se encaminhava para a sua baliza. Seguia o jogo nesta toada equilibrada, quando aos 37', o experiente Félix Carvalho aproveita um brinde de Pedrosa, e oportuno faz o golo inaugural da partida, colocando o SL Marinha em vantagem no jogo. Pouco depois, novo lance de perigo para o SL Marinha, com Félix Carvalho a assistir Nuno Santos na direita, mas este acaba por perder muito tempo e permite à defesa da equipa da casa se recompor e conseguir anular o perigo. 
A etapa complementar recomeçou com a mesma intensidade das duas equipas e logo aos 52', Félix Carvalho está muito perto de conseguir bisar, mas o remate bate caprichosamente na barra da baliza de Pedrosa. Pouco depois, é o GAU que vai criar muito perigo, com Fábio Souza, um dos melhores em campo, a ganhar em profundidade à defesa do SL Marinha, e surge na cara de Tiago Amado, mas já pressionado,  acaba por rematar para fora. Em desvantagem, o GAU ia fazendo pela vida, mas pela frente ia encontrando uma experiente equipa do SL Marinha, que com o relógio a seu favor, ia procurando baixar o ritmo do jogo e assim fazer valer a vantagem que tinha no jogo. Seguia o jogo nesta toada equilibrada, mas agora já menos intensa e com muitas pausas, quando aos 87', Fábio Souza, sempre ele, ganha na direita e com toda a calma do mundo bate Tiago Amado e coloca o jogo novamente empatado a poucos minutos do seu término.
Seguiu assim o jogo para o prolongamento, onde uma vez mais as duas se iam equilibrando e nesta fase já pouco arriscavam, pois um golo sofrido, poderia significar o afastamento da Taça Distrital. Até que aos 111', e após um cruzamento da direita, Graça com um excelente cabeceamento faz o 2-1 e coloca o GAU muito perto do apuramento. Ainda assim, com poucos minutos para jogar, o SL Marinha não baixou os braços e já em cima do apito final, e numa jogada de muita insistência, Vitinho é o mais esclarecido dentro da área e faz o 2-2, levando o joga para a marcação de grandes penalidades. Aí, a equipa de Bruno Ramusga foi mais eficaz, com todos os seus jogadores a conseguirem chegar ao golo e acabou por vencer por 5-4, selando assim o apuramento para a próxima eliminatória da Taça Distrital de Leiria.
Quanto à arbitragem de Ricardo Nobre, e num jogo em que os jogadores nunca facilitaram do primeiro ao último minuto, teve muitos pequenos erros, mas ficou-nos a ideia que errou paras os dois lados e como tal, sem influência no marcador final.

domingo, 5 de dezembro de 2021

Golo de bandeira de Nélson Landim não foi suficiente para chegar à vitória

 Pedro Almeida

Campeonato de Portugal / Série D

AC Marinhense 1
Dário Caetano, Rúben Martins (Willian Costa, 67'), Léo Dias, Miguel Vinagre (c), Leonel Alves, Sinisterra, Léo Almeida, Lucas Ornelas (Rui Jorge, 32'), Miguel Velosa (Edson Júnior, 74'), Nélson Landim, Rúben Coelho.
Não jogaram: Leandro Turossi, André Cosme, Litos, Jude Burst.
Treinador: Rui Sacramento.

Benfica Castelo Branco 1
Ricardo Morais, André Cunha (c), João Jesus, Rodrigo Dias, Sunndy, Élvis, Kingsley, José Miranda, Serginho (Douglas Abner, 74'), Galamba (Diallo, 85'), Pereirinha (Jailson, 67').
Não jogaram: Jota, C. Mota, Ronaldo, D. Preto.
Treinador: João Nivea.

Estádio Municipal da Marinha Grande
Árbitro: Bruno Costa (AF Braga)
Assistentes: Bruno Ferreira e Valdemar Maia
Ao intervalo: 1-1
Espectadores: 150 espectadores
Golos: 0- 1 ag Sinisterra (7'), 1-1 Nélson Landim (26').
Acção Disciplinar: Amarelo a Léo Dias (60'), Sunday (77'), Leonel Alves (83'), Rodrigo Dias (90'+3).

O jogo começou numa toada equilibrada, mas logo aos 7', e no seguimento de um canto na esquerda, a bola sofre vários ressaltos e acaba por bater caprichosamente  no corpo de Sinisterra e entra na sua própria baliza. Lance de pura infelicidade para o colombiano do Marinhense. Em desvantagem, o Marinhense respondeu de pronto e praticamente na jogada seguinte, Miguel Velosa ganha na esquerda e com um remate cruzado leva muito perigo junto da baliza de Ricardo Morais. O Marinhense ia procurando contrariar a boa organização defensiva da equipa de Castelo Branco e aos 26', após um cruzamento da direita de Miguel Velosa, Léo Almeida tem um primeiro remate, com a bola a sobrar para Nélson Landim, que com um toque artístico faz um grande golo e empata novamente a partida. O Marinhense continuou mais pressionante na partida, procurando essencialmente explorar a velocidade de Miguel Velosa, mas pela frente foi encontrando uma personalizada equipa do Benfica Castelo Branco, que mesmo sem ter tanta bola, quando tinha era normalmente mais objectivo, e mesmo em cima do intervalo, Pereirinha vai dispor de uma boa oportunidade de golo, valeu um corte "milagroso" de Miguel Vinagre para canto.
A etapa complementar começou na mesma toada equilibrada e com as equipas com muito pouco espaço para conseguirem criar desequilíbrios. As duas equipas pressionavam alto e só a espaços conseguiam criar lances de algum perigo. Primeiro foi Nélson Landim para o Marinhense, e na resposta José Miranda para o Benfica Castelo Branco. Apesar destes lances, a etapa complementar foi paulatinamente perdendo interesse, com muitas paragens e com o jogo essencialmente jogado a meio-campo. Seguia o jogo neste ritmo desinteressante, quando aos 78', e num dos raros momentos de desequilíbrio, Edson Junior vai dispor de uma ocasião soberana para chegar ao golo, mas Ricardo Morais "agigantou.se" e com duas defesas consecutivas, conseguiu impedir o golo do Marinhense. A equipa de Rui Sacramento estava agora melhor no jogo e mesmo em cima dos 90', Rúben Coelho vai obrigar Ricardo Morais a uma defesa muito apertada.
Empate que se aceita tendo em conta o que foram os noventa minutos de jogo, numa partida equilibrada e com poucos momentos de verdadeiro interesse.
Arbitragem regular do trio que viajou desde Braga.

sábado, 27 de novembro de 2021

Jorge Oliveira segurou empate em derbie intenso

Pedro Almeida

Divisão de Honra da AF Leiria

ID Vieirense 2
Rúben, Yago, Francisco Felizardo, Nélson Marques, Macsoel Silva (Marcelo Carvalho, int.), Mário Lopes, Sérgio Letra (c), André Carvalho, Luís Gouveia (Gonçalo Coelho, 72'), Baixinho (Luís, 74'), Tiago Costa (Flávio Botas, 72')
Não jogaram: Bernardo Santos, Diogo Costa.
Treinador: Luciano Silva.

AC Marinhense B 2
Jorge, José Batista, Rudy Coelho, Luís Oliveira (c), Bryan, Joel, Flávio, João Vítor (Castro, 89'), Bruno Nazaré, Dinis, Serginho
Não jogaram: Tiago, Maranhão, Pedro Alexandre.
Treinador: Leandro Falé.

Estádio Albano Tomé Féteira
Árbitro: Henrique Querido.
Assistentes:  Eduardo Gaspar e Joel Gaspar.
Ao intervalo: 1-1
Espectadores: 150
Golos: 0-1 José Batista (9'), 1-1 André Carvalho gp (21'), 1-2 Flávio (50'), 2-2 Flávio Botas (75')
Acção disciplinar: Amarelo a Francisco Felizardo (36'), Baixinho (58'), Flávio Botas (77'), Luís Oliveira (80'), Flávio (81'), Bruno Nazaré (90+3'), Jorge (90'+6).

Num derbie nem sempre bem jogado, mas com uma intensidade assinalável, Vieirense e Marinhense B empataram a duas bolas num resultado que acaba por ser justo. Jorge, ao defender uma grande penalidade na parte final do encontro, acabou por assumir o protagonismo do jogo.

O jogo começou num ritmo bastante intenso e logo aos 9', no seguimento de uma insistência de José Batista na direita, a bola acaba por sobrar para este dentro da área, que com um remate colocado faz o 0-1 e coloca a equipa do Marinhense B em vantagem na partida.
Em desvantagem no jogo, o Vieirense procurou responder e aos 21', André Carvalho na concretização de uma grande penalidade, restabelece a igualdade na partida. Galvanizado pelo golo, o ID Vieirense cresceu na partida e pouco depois, Baixinho, com um remate de muito longe, leva o perigo novamente junto da baliza de Jorge. O Vieirense tinha o domínio do jogo, mas apesar de ter mais bola, raramente conseguia importunar o último reduto da equipa do Marinhense B, que com uma defesa bastante coesa ia chegando e sobrando para as investidas dos homens comandados por Luciano Silva. Ainda assim, aos 37', o Vieirense vai ter uma boa chance para chegar à vantagem, André Carvalho a isolar Baixinho, que num ângulo apertado, não consegue melhor que um remate fraco para fora. Praticamente na resposta, é Serginho que vai criar muito perigo para a baliza do Vieirense, mas Rúben, seguro, evitou males maiores para a sua baliza.
A etapa complementar, começou praticamente como tinha começado o início do jogo, ou seja, novo golo do Marinhense B. Cruzamento da direita e Flávio mais expedito dentro da área, e oportuno faz o 1-2, colocando novamente o Marinhense B em vantagem no jogo. Novamente em desvantagem na partida, o Vieirense procurou reagir, mas fazia-o muitas vezes com pouca paciência, procurando fazer tudo muito rápido, o que facilitava a tarefa de quem defendia. O relógio jogava a favor dos homens de Leandro Falé, que calmamente ia procurando controlar o ritmo do jogo, uma vez que o resultado lhes era favorável. Seguia o jogo neste ritmo, até que aos 75', e depois de um cruzamento da esquerda, Flávio Botas, de cabeça, faz o 2-2 e relança novamente a incerteza na partida. Com pouco tempo para jogar, o Vieirense lançou-se ainda mais no seu ataque, e aos 80' vai dispor de uma nova nova oportunidade soberana, através da marcação de uma grande penalidade, mas desta vez Jorge adivinhou o lado do remate de André Carvalho e conseguiu evitar o golo do Vieirense. A partir daqui, o Vieirense ainda foi tentando chegar ao golo, mas ia-o fazendo já mais com o coração, do que com a razão, e o resultado já não viria a sofrer alteração.
Resultado justo, que premeia a boa organização da jovem equipa do Marinhense B, perante uma equipa do Vieirense que não teve nos seus dias mais inspirados e que pagou caro por isso.
Boa arbitragem do trio comandado por Henrique Querido, num jogo em que os jogadores nem sempre facilitaram, e onde apenas ficaram duas ocasiões de dúvida, uma em cada área, mas mesmo aí, o árbitro estava bem colocado, pelo que tem toda a legitimidade para ter decidido como decidiu.

Diário de Leiria, 29 de Novembro de 2021


sábado, 20 de novembro de 2021

Empate justo em jogo electrizante

SCL Marrazes 2: Tiago Gordalina, Tiago Clemente (Tiaguinho, 65'), Migas (c), Pedro Filipe, Rúben Fernandes (Lucas, 65'), Digi (Leandro Pereira, 82'), Chiquinho, João Duarte, Yassine Kalda, Alexandre Cruz, Simão.
Não Utilizados: Marcelo, Aniceto, Marcelo Carvalho, Macrino.
Treinador: Carlos Ribeiro.

CCR Alqueidão da Serra 2: Ângelo Martins, Fred Machado, David Marques, Tiago Claro, Luís Gonçalves, Hugo Meca (João Bento, 82'), Pedro Ruivo, Rudi Galveias, Dady (c) (João Capão, 67'), Vasco Gonçalves, Kiko (Rodrigo Nogueira, 67').
Não Utilizados: Rui, Tiago Cerejo, Tomás Tavares, João Matos.
Treinador: Filipe Faria.

Campo da Aldeia dos Desportos, em Marrazes
Árbitro: Eduardo Brites
Assistência: 120 espectadores
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: 0-1 Vasco Gonçalves (59'), João Duarte (68'), 2-1 Lucas (74'), 2-2 Pedro Ruivo (80').
Acção Disciplinar: Amarelo a David Marques (34'), Kiko (38'), Rúben Fernandes (44'), Hugo Meca (61') e Digi (71'). Vermelho Directo a Yassine Kalda (81'). Filipe Faria teve ordem de expulsão do banco de suplentes.

Num jogo nem sempre bem jogado, mas de uma intensidade notável, Marrazes e Alqueidão da Serra empataram a duas bolas, num resultado que acaba por ser justo, já que a derrota seria demasiado penalizadora para qualquer uma das equipas.

O jogo começou equilibrado e logo aos 3', e após um cruzamento da esquerda, Simão vai ter um lance de relativo perigo, mas em boa posição, acaba por rematar de forma acrobática ao lado. Com a bola sempre junto das balizas, aos 20' vai ser o Alqueidão da Serra que vai desperdiçar de forma incrível o golo inaugural da partida, com Kiko só com Tiago Gordalina pela frente, a rematar para fora. Praticamente na resposta, é Alexandre Cruz que finaliza uma boa jogada da equipa da casa, mas o remate sai à figura de Ângelo Martins. Apesar destes lances, e da intensidade do jogo se manter, até ao intervalo as duas equipas foram-se equilibrando e o nulo não se alteraria.
No recomeço, a equipa do Alqueidão da Serra entrou mais forte, e já depois de Pedro Ruivo (52') e Kiko (55') terem ameaçado, aos 59' a equipa de Filipe Faria vai mesmo colocar-se em vantagem, com o oportuno Vasco Gonçalves a dar o melhor seguimento a uma jogada de insistência após um livre. Em desvantagem, o Leiria e Marrazes reagiu bem e não foi preciso esperar muito para chegar ao empate. Aos 68', e após uma assistência primorosa de Yassine Kalda, João Duarte finaliza da melhor forma e faz o 1-1. Embalados pelo golo, o Leiria e Marrazes cresceu ainda mais no jogo, e pouco depois, aos 74', Lucas dá o melhor seguimento a um cruzamento da esquerda e de cabeça coloca o Leiria e Marrazes a vencer por 2-1. O jogo estava intenso, e já depois de Simão ter tudo para fazer o 3-1, é o Alqueidão da Serra que aproveita e após cruzamento milimétrico de Fred Machado, Pedro Ruivo de cabeça faz um grande golo e coloca novamente o jogo empatado, agora a 2-2. Com o jogo a encaminhar-se para o seu final, tempo ainda para duas grandes oportunidades de golo, primeiro é Tiaguinho que desperdiça um ressalto de bola na pequena área e depois é Hugo Meca que obriga Tiago Gordalina a uma grande defesa após um canto.
Resultado justo, num bom jogo de futebol, com quatro golos, reviravoltas no marcador e emoção até ao apito final.
Quanto à arbitragem de Eduardo Brites, nada a apontar de relevante no aspecto técnico, já no aspecto disciplinar mostrou alguma incoerência de uma forma geral, e no lance da expulsão de Yassine Kalda, só ele poderá saber os reais motivos, dos quais ninguém se apercebeu na verdade.

Diário de Leiria, 22 de Novembro de 2021

domingo, 7 de novembro de 2021

UD Leiria vence CF Fátima com justiça (2-0)


UD Leiria 2
Pedro Lopes, Duarte Costa (Santiago Ferreira, 68'), Hugo Paulo, Zé faísca, Rodrigo, Afonso Damião, Martim Oliveira (Eduardo, 60'), Gonçalo (Edgar, 68'), Simão Moreira (c), Pedro Santos (Martim Carvalho, 60'), Kiko (Santiago, 47').
Não Utilizados: Assoreira, André.
Treinador: Renato Sousa.

CD Fátima 0
Bernardo, Miguel Gonçalves, Maldini, Salvador (Daniel, 68'), Miguel Simões (Joel, 68'), Capelo (Tiago Neto, int.), Vasco (c), Rúben (Tomás Cordeiro, 68'), Tomás Vieira, Francisco Cação (Micael, 60'), Martim Soares.
Não Utilizados: Gonçalo, Filipe Cunha.
Treinador: Joel Pereira.

Campeonato Nacional Iniciados / Série D
Academia da UD Leiria, em Santa Eufémia
Árbitro: Carlos Silva (AF Viseu)
Auxiliares: João Santos e Gabriel Bento
Ao Intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0 Pedro Santos (30'), 2-0 Martim Oliveira (58').
Acção Disciplinar: Amarelo a Tomás Vieira (70'), Santiago Ferreira (80'+3).

Numa manhã de muito frio na Academia da UD Leiria, em Santa Eufémia, a equipa de Renato Sousa esteve quase sempre por cima no jogo e a vitória é indiscutível, podendo mesmo ter assumido outros números.

O jogo começou num ritmo equilibrado, com as duas equipas a procurarem não se expor em demasia ao erro, jogando de pé para pé e sem correrem grandes riscos. Ainda assim, a partir dos 15', a equipa da União Desportiva de Leiria começou a ganhar algum ascendente na partida. Com uma pressão alta ao portador da bola, a equipa de Renato Sousa procurava não dar espaço ao CD Fátima para se organizar e a estratégia pareceu funcionar. Já depois de uma série de cantos consecutivos, aos 30' a equipa da casa vai mesmo chegar à vantagem, num lance em que Pedro Santos trabalha bem dentro da área, após assistência de Afonso Damião, e com um remate colocado não dá qualquer hipótese de defesa a Bernardo. Em vantagem, a União Desportiva de Leiria continuou por cima no jogo e mesmo em cima do intervalo, vai estar muito perto de ampliar a vantagem, mas o remate de Pedro Santos, sai ligeiramente ao lado da baliza de Bernardo.
O intervalo parece ter feito bem à equipa do CD Fátima, que entrou mais determinada na etapa complementar e logo nos minutos iniciais, 44' e 46', Tomás Vieira vai ter dois bons remates que vão causar algum perigo junto da baliza de Pedro Lopes. Estes dois lances quase consecutivos, tiveram o condão de despertar a equipa da casa, que parecia algo adormecida com a vantagem de que dispunha. A partir daí, a União Desportiva de Leiria voltou novamente a pegar no jogo, e aos 53', num remate de longe de Rodrigo, o perigo voltou a rondar junto da baliza de Bernardo. Ficava o aviso, e pouco depois, aos 58', a equipa da União Desportiva de Leiria vai mesmo chegar ao 2-0. Martim Oliveira é lançado em velocidade, e com toda a calma do mundo desvia a bola de Bernardo e amplia a vantagem. Com o CD Fátima sem dar mostras de conseguir reagir nesta altura, destaque ainda para um lance do recém entrado Eduardo, aos 67', mas a bola bate caprichosamente na barra da baliza do CD Fátima e o resultado final de 2-0 já não se alteraria.
Vitória justa da equipa da UD Leiria, que mostrou mais argumentos neste jogo e que procurou sempre impor o seu jogo, perante uma equipa do CD Fátima, que fez pela vida, mas que mostrou não ter os mesmos argumentos, quer colectivos quer individuais, do seu adversário.
Boa arbitragem do trio que viajou de Viseu.

Diário de Leiria, 8 de Novembro de 2021

domingo, 24 de outubro de 2021

David Gomes decide e garante a vitória do SCL Marrazes frente ao AC Marinhense (0-1)

AC Marinhense 0: Samuel Vicente, Rúben Batista, Tomás Figueiredo, Francisco Pedrosa (c), Bernardo Vieira, Martim Lobo, Duarte Machado, André Figueiredo, Francisco Salgado (Martim Sabino, int.), Vasco Coelho (Rafael Marques, 66'), Simão Remígio (Santiago Gomes, 58').
Não utilizados: Tiago Ferreira, Rafael Marques, Tomás Ribeiro.
Treinador: David Salgado.

SCL Marrazes 1: Rodrigo Alfaiate, Pedro Gil, Leo Mendonça, Castro (Pedro Seferino, 73'), Coelho, Jesse, Simão Pedro, David Gomes (Micael Brás, 73'), Kaka, Tomás Sousa (c), Cristiano (Rodrigo Costa, 66').
Não Utilizados: Dinis Coelho, Rafa Magalhães, Xavier Matias, Tiago Santos.
Treinador: Rui Bandeira.

Campo da Portela, na Marinha Grande.
Assistência: 150 espectadores.
Árbitro: Xavier Gomes (AF Aveiro)
Ao Intervalo: 0-1
Marcador: 0-1 David Gomes (28')
Acção Disciplinar: Amarelo a Kaka (8').

Numa posição incómoda no nacional de iniciados, o SCL Marrazes deslocou-se à  Marinha Grande e venceu o Marinhense por 0-1. David Gomes foi o marcador do único tento da partida.

O jogo começou num ritmo bastante vivo e logo aos 5' o possante Kaka vai ter uma jogada de muito perigo. Passa por vários jogadores à entrada da área e já em posição privilegiada, permite a defesa de Samuel Vicente. O Marinhense respondeu de pronto e aos 9', é Simão Remígio que com um remate de cabeça, põem à prova Rodrigo Alfaiate. Pouco depois, aos 12', novo lance de perigo a favorecer o Marinhense. Jogada de insistência, com a bola a sobrar para Vasco Coelho na direita, que em boa posição, remata forte, mas o remate sai ligeiramente ao lado da baliza do SCL Marrazes. O jogo seguia num ritmo bastante interessante, com as duas equipas a equilibrarem-se e com a bola sempre perto quer de uma, quer de outra baliza. Até que aos 28', num lance na direita, Simão Pedro coloca no poste contrário, ficando a dúvida se intencionalmente ou num remate que saiu mal colocado, e aparece David Gomes que à vontade só tem empurrar para o golo inaugural da partida. Galvanizado pelo golo, o SCL Marrazes cresceu no jogo e aos 38', Kaka numa recarga a um livre directo, vai estar muito perto de ampliar a vantagem, valeu a bravura de Samuel Vicente.
Mais possante fisicamente, o SCL Marrazes voltou a entrar melhor na etapa complementar, e em duas ocasiões, aos 48' e 53', Cristiano vai ter novamente o golo nos pés, mas acaba por não conseguir ampliar a vantagem na partida. Em desvantagem, David Salgado procurou refrescar o seu ataque, lançando em campo Santiago Gomes, procurando assim explorar a velocidade do jovem atacante, mas nesta fase continuava a ser o SCL Marrazes que tinha o controlo do jogo, e aos 67', Kaka vai ter novamente um excelente jogada individual, mas o remate sai por cima da baliza  de Samuel Vicente e o resultado final não mais se alteraria, com o SCL Marrazes a conseguir uma importante vitória na Marinha Grande.
Vitória justa do SCL Marrazes, que foi quem mais perto esteve sempre de chegar ao golo, perante uma equipa do Marinhense, que mostrou também bastante potencial, com boas trocas de bola, mas a quem faltou algum poder atacante na zona de decisão.
Boa arbitragem do trio comandado por Xavier Gomes, num jogo em que praticamente não se deu por ele, o que é sempre um excelente sinal.

Diário de Leiria, 27 de Outubro de 2021

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Porque o futebol deveria ser sempre assim...

UD Serra 3: David Santos, Pedro Marcelino (Bruno Gordo, 81'), Célio Pereira, Bruno Heleno, Patrick Santos, Rafael Mateus, Sandro Gordo, Daniel Silva (Celso Vieira, 90'), Miguel Pereira (c), Dany Marques, Pedro Gordo (Tiago Neto, 64').
Não Utilizados: Makê, Miguel Marques, Marco Gordo, João Valente.
Treinador: Carlos Jorge.

CCR Alqueidão da Serra 2: Rui Pedro, Fred Machado, David, Tiago Cerejo (Capão, 75'), Luís Gonçalves, João Matos (Tiago Claro, 57'), Rodolfo, Dady Valente (c), Pedro Ruivo, Vasco Rafael, Rodrigo Nogueira (Francisco Carreira, 27').
Não Utilizados: Ângelo, Guilherme, Kiko, Tomás Tavares.
Treinador: Filipe Faria.

Campo da Portela, em Santa Catarina da Serra
Assistência: 250 espectadores
Árbitro: André Mendes.
Ao Intervalo: 2-1
Marcadores: 1-0 Miguel Pereira (23'), 2-0 Daniel Silva (40'), 2-1 ag Patrick Santos (41'), 3-1 Dany Marques (69'), 3-2 Vasco Rafael gp (87')
Acção Disciplinar: Amarelo a Dany Marques (60'), Miguel Pereira (62'), Filipe Faria (78'), Fred Machado (90').

Tarde em cheio em Santa Catarina da Serra. Jogo entre rivais UD Serra e CCR Alqueidão da Serra, com as bancadas bastante compostas de um público entusiasta, muitos golos e incerteza no vencedor até ao apito final. Que mais se poderia pedir?

Tal como se esperava, o jogo começou num ritmo bastante intenso, e com a bola sempre perto das duas balizas. Apesar disso, as duas equipas praticamente encaixavam uma na outra, e só aos 22' vai surgir o primeiro lance de relativo perigo. Vasco Rafael a ganhar em profundidade nas costas da defesa da União da Serra, cruza atrasado, mas o remate de Rodolfo sai fraco. Melhor fez equipa da casa, praticamente no lance seguinte, com Miguel Pereira a receber uma bola isolado no interior da área do CCR Alqueidão da Serra, e com toda a calma do mundo, faz um chapéu a Rui Pedro, fazendo um golo de belo recorte técnico. Galvanizada pelo golo, a equipa da União da Serra estava agora por cima no jogo e aos 36', Miguel Pereira vai novamente conseguir uma posição privilegiada, mas acaba por perder ângulo e opta pelo passe atrasado para Pedro Marcelino, que remata com perigo. A equipa da casa ameaçava e aos 40' vai mesmo chegar ao 2-0, num lance que surge numa insistência na direita, a bola chega a Miguel Pereira, que assiste na perfeição Dany Marques, que à vontade faz o 2-0. Ainda se festejava o golo da União da Serra e logo no recomeço da bola em jogo, o CCR Alqueidão da Serra vai conseguir reduzir para 2-1, num lance em que deu ideia de alguma apatia no centro da defesa da equipa da casa e Patrick acaba por introduzir a bola na sua baliza, fazendo o 2-1 com que se chegaria ao intervalo.
A etapa complementar recomeçou com a equipa do CCR Alqueidão da Serra a procurar reduzir a desvantagem e logo nos minutos iniciais, Célio Pereira tem um corte providencial, quando se adivinhava muito perigo para a sua baliza. Aos 56', jogada perfeita da equipa de Filipe Faria, com a bola a passar por vários jogadores após uma reposição curta de Rui Pedro, Vasco Rafael assiste Dady Valente, mas este remata fraco, quando tinha tudo para fazer o golo. Pouco depois, aos 61', mais um bom lance colectivo do CCR Alqueidão da Serra, Fred Machado passa por David Santos, e com tudo para fazer o empate, falha incrivelmente a baliza. E como acontece muitas vezes no futebol, quem não marca arrisca-se a sofrer e assim foi, aos 69', com Miguel Pereira a assistir Dany Marques, que oportuno, não desperdiçou e fez o 3-1. Com poucos minutos para se jogar, Filipe Faria decidiu mexer na sua equipa, tirou um dos centrais e colocou Capão em jogo. O jogo seguia agora completamente partido, e o golo poderia aparecer para qualquer uma das equipas. Apesar disso, vai mesmo ser a equipa do CCR Alqueidão da Serra, que aos 87', vai conseguir chegar ao 3-1, com Vasco Rafael a concretizar uma grande penalidade, que ele próprio sofreu. O jogo estava relançado para os poucos minutos que restavam, e com a quase totalidade dos muitos espectadores presentes em pé e a puxarem pela sua equipa, ainda assim, a União da Serra conseguiu resistir e acabou por garantir a vitória, que acaba por ser justa e que premeia a sua eficácia, num jogo em que o CCR Alqueidão da Serra, pode antes de tudo, queixar-se de si próprio e de alguma falta de eficácia nos momentos decisivos, que defensivamente, quer ofensivamente.
Quanto a arbitragem de André Mendes, jogo difícil, com muita intensidade e lances complicados, mas no geral, parece-nos que rubricou uma boa exibição e que valorizou ainda mais este excelente jogo.



Diário de Leiria, 20 de Outubro de 2021

sábado, 9 de outubro de 2021

Empate em jogo que ninguém merecia perder


AC Marinhense B 1: Jorge, Rudi Coelho, Luís Oliveira (c), Neto, Cristiano Silva (João Guilherme, 85'), Bryan, Dinis (Cláudio Pereira, 66'), Willian, Miguel Velosa (Vinicius, 57'), Rúben Coelho, Edson Júnior (Léo Almeida, 66').
Não utilizados: Tiago, Bruno Nazaré, Rico.
Treinador: Leandro Falé.

SC Pombal 1: Duarte, Vasco (Tiago Ferreira, 87'), Miguel Cá (c), Dani, Fidalgo, Paulito, Tião (Vítor Duarte, 70'), Dudu, Duary (85'), Airton (João Silva, 45'), Guilherme (Rosa, 70').
Não utilizados: Lionel, Toti.
Treinador: Ricardo Pateiro.

3.ª Jornada da Divisão de Honra
Campo da portela, na Marinha Grande
Assistência: 150 espectadores.
Árbitro: Emanuel Cardoso.
Ao Intervalo: 1-1.
Marcadores: 0-1 Vasco (4'), 1-1 Miguel Velosa (22').
Acção Disciplinar: Amarelo a Dudu (31'), Dinis (36'), Vasco (41'), Rúben Coelho (55'), Cláudio Pereira (78'), Miguel Cá (90'+2), João Guilherme (90'+2).

AC Marinhense B e SC Pombal empataram 1-1, num jogo equilibrado e onde nenhuma das equipas merecia perder. Vasco marcou para a equipa de Ricardo Pateiro e Miguel Velosa restabeleceu a igualdade ainda na etapa inicial da partida.

O jogo começou num ritmo bastante intenso e praticamente no primeiro lance de ataque, o Sporting de Pombal vai mesmo chegar ao golo. Bola cruzada da esquerda e Vasco a aparecer no flanco contrário e com um remate colocado a inaugurar o marcador. Em desvantagem, o Marinhense respondeu de pronto e pouco depois, Miguel Velosa cria desequilíbrios na esquerda, coloca em Cristiano Silva, que em excelente posição, vê o seu remate cortado por um defesa para canto. Mas ficava o aviso e não foi preciso esperar muito para o Marinhense chegar mesmo ao empate. Mais uma vez Miguel Velosa a desequilibrar na esquerda, a flectir para o centro e com um remate colocado restabelece a igualdade no marcador. O jogo seguia num ritmo frenético, bola cá, bola lá, mas apesar do equilíbrio, o Marinhense tinha ligeiro ascendente nesta fase, e aos 30', num lance puro de contra-ataque, Willian consegue ultrapassar o guarda-redes Duarte, mas a bola acaba por sair na linha de fundo, quando tinha tudo para criar um lance de muito perigo.
A etapa complementar começa novamente com o Sporting de Pombal novamente por cima no jogo, e praticamente no recomeço, a equipa de Ricardo Pateiro vai estar muito perto do golo, com o recém entrado João Silva a obrigar Jorge a uma defesa complicada para canto, após uma precipitação deste, num passe com os pés. João Silva entrou com o gás todo, e pouco depois assiste Paulito, que no interior da área, desperdiça uma boa ocasião de golo.
Apesar destes dois lances, o jogo já não tinha o ritmo frenético da etapa inicial, com os jogadores também a ressentirem-se do muito calor que estava na Marinha Grande. Assim, assistimos a uma etapa complementar com muitas pausas, algumas quezílias e raramente bem jogado, como tinha sido na etapa inicial. Destaque apenas para dois lances do Marinhense, primeiro no contra-ataque rápido, com Edson Júnior a obrigar Duarte a uma defesa apertada e depois Vinicius, num lance individual a rematar ligeiramente ao lado da baliza de Duarte. Apesar destes dois lances, o resultado final não se alteraria, e o empate acaba por ser um castigo menor para as duas equipas, que diga-se a verdade, nenhuma delas merecia perder no jogo desta tarde na Portela.
Quanto ao trio comandado por Emanuel Cardoso, não teve qualquer influência no resultado, ainda que não tenha estado isento de pequenos erros, nomeadamente a avaliação de pequenas faltas e reposições de bola em jogo.


domingo, 26 de setembro de 2021

Marinhense B entra a vencer no campeonato

AC Marinhense B 2
Jorge, Rudi Coelho, Luís Oliveira, Neto, Bryan Pereira, Lucas Ornela, Dinis, Miguel Vinagre (c) (Cláudio Pereira, 89'), Bruno Nazaré, Miguel Velosa (João Guilherme, 89'), Edson (Serginho, 89')
Não jogaram: Tiago, Vinícius, Rico.
Treinador: Leandro Falé.

GD Alvaiázere 1
Wagner Menegalli, Alex Santos, Carlos Paulo (c), Digo, Júnior, Ismael Santos, Rodrigo, Fabito, Ricardo Sousa (Pontes, 35'), Paulo Coimbra, Jhuan Negrete.
Não jogaram: Rui, Sérgio, Daniel, Fábio Martins.
Treinador: Tó-Sá.

1.ª Jornada da Divisão de Honra
Campo da Portela, na Marinha Grande
Assistência: 70 espectadores
Árbitro: Paulo Silva.
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: 1-0 Miguel Velosa (1-0), 2-0 Edson gp (45'), 2-1 Digo (58').
Acção Disciplinar: Amarelo a Jhuan Negrete (34'), Alex Santos (35'), Ismael Santos (60'), Luís Oliveira (65'), Bryan Pereira (89').

Num jogo típico de inicio de época, com as duas equipas a mostrarem ter ainda muito a melhorar, o Marinhense B foi mais forte e venceu com justiça o GD Alvaiázere por 2-1.

A jogar em casa, o Marinhense procurou desde cedo assumir as rédeas da partida e não foi preciso esperar muito para a equipa de Leandro Falé conseguir materializar em golos esse domínio inicial. Logo aos 7', Miguel Velosa recebe uma bola já dentro da área, e oportuno finaliza com sucesso, inaugurando o marcador no Campo da Portela. Pouco depois, novo lance de perigo, com o possante Edson a conseguir ultrapassar Wagner Menegalli, mas a defesa do GD Alvaiázere acaba por conseguir o corte. O Marinhense B ia controlando a partida e só aos 30' o GD Alvaiázere vai conseguir criar um lance de algum perigo. Contra-ataque rápido, com Jorge a ser obrigado a sair da sua  baliza, a não conseguir fazer a intercepção de bola, valeu a pronta intervenção da defesa da equipa da casa, quando se adivinhava um lance de muito perigo para a sua baliza. Apesar deste lance, o sinal mais continuava a ser da equipa do Marinhense B e mesmo em cima do intervalo a equipa da casa vai chegar novamente ao golo, através da  marcação de uma grande penalidade, com Edson a fazer o 2-0.
Podia-se esperar melhorias para a etapa complementar, no entanto pouco mudou e o jogo continuou no mesmo ritmo desinteressante, com muitas perdas de bola e com as duas equipas a mostrarem ainda poucos mecanismos colectivos, algo que se compreende, tendo em conta ser início de campeonato. O jogo só voltou a ter interesse, aos 58', quando Digo aproveita uma série de ressaltos na sequência de um canto, e esclarecido faz o 2-1 e relança a partida. 
Apesar deste golo, o jogo voltou a cair no marasmo com que tinha estado até então. Por um lado, em vantagem, o Marinhense ia procurando gerir a posse de bola, e se não abdicava de atacar, procurava-o fazer com mais contenção, frente a uma equipa do GD Alvaiázere que não conseguia colocar homens na sua frente de ataque e que praticamente nunca mais teve um único lance de ataque perigoso, pelo que o resultado final não se alteraria.
Vitória justa da equipa do Marinhense B, que foi sempre a equipa mais esclarecida em campo e a que mais fez por chegar à vitória, perante uma equipa do GD Alvaiázere que fez pela vida, mas que nesta fase mostra algumas limitações de plantel, pois só assim se compreende que tenha feito apenas uma substituição e que tenha mesmo jogado boa parte da etapa complementar, com um jogador com visíveis problemas físicos, e que praticamente não se mexia.
Boa arbitragem do trio comandado por Paulo Silva.
 
Diário de Leiria, 27 de Setembro de 2021

domingo, 6 de junho de 2021

Marinhense consegue a reviravolta nos minutos finais

AC Marinhense B 2: David Santos, Fábio, Diogo Vieira, Sinisterra, Marcelo, Vítor Duarte (c) (Bruno Gomes, 75'), Dinis (Leal, 23'), André Carvalho (Rodrigo Mendes, 85'), Tiago Ferreira, André Jorge, Rodrigo Nogueira.
Não utilizados: Jorge, João Oliveira, Bryan, Ivan.
Treinador: Vítor Duarte.

UR Mirense 1: Renato Taborda, Kévin Miranda, Diogo Fonseca, Diogo Caetano (c), Pedro Santana, Ailson Jesus, Rafael Santos (André Formiga, 80'), Quim Zé (Sandro Moço, 90'), Luís Figo, Romer Alegria (Helder Manessim, 90'), Luís Duarte (Johvany N'Guema).
Não Utilizados: Rui Silva, Mário Susano, Tiago.
Treinador: Manuel Balela.

Campo da Portela, na Marinha Grande.
Assistência: Sem espectadores.
Árbitro: Pedro Menino
Auxiliares: Rúben Cabral e Tomé Pires
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: 0-1 Romer Alegria (24'), 1-1 André Jorge (84'), 2-1 Leal (90'+4).
Acção Disciplinar: Amarelo a Quim Zé (66'), Kévin Miranda (69'), Marcelo (70'), Diogo Caetano (77').

Num jogo equilibrado e jogado sempre com muita intensidade, o Marinhense B levou de vencida a equipa da UR Mirense após uma reviravolta no marcador. Golos da equipa do Marinhense B só surgiram nos dez minutos finais da partida.

O jogo começou em alta rotação, com as duas equipas a imprimirem muita velocidade e com os jogadores poucas vezes a terem tempo para pensar os lances. Com uma objectividade que se vê poucas vezes no futebol, as duas equipas iam fazendo pela vida, e aos 24' a equipa da UR Mirense vai mesmo chegar ao golo. Jogada de insistência da equipa de Manuel Balela, com Romer Alegria à boca da baliza, a encostar de cabeça para o golo inaugural da partida. Em desvantagem, a equipa de Vítor Duarte procurou reagir, e aos 39', André Carvalho tem uma abertura genial para Rodrigo Nogueira, que em boa posição, acaba por precipitar-se e rematar de pronto, quando tinha tempo para adornar com mais qualidade o lance. O Marinhense continuava mais ofensivo, e aos 47', é Leal, que com um remate cruzado, obriga Renato Taborda a uma defesa apertada para canto.
No reatamento, o Marinhense voltou a entrar forte no jogo, e aos 57', a após uma boa jogada colectiva, André Jorge ganha espaço dentro da área da UR Mirense, mas Renato Taborda consegue a defesa, quando se adivinhava um lance muito perigoso para a sua baliza. Praticamente na resposta, bom lance individual de Ailson Jesus, que ganhou sobre vários adversários, colocou em Romer Alegria, que bem colocado, obriga David Santos a uma excelente defesa.
Apesar de ter mais bola, e frente a uma UR Mirense agora com as suas linhas defensivas mais baixas e a procurar explorar rápidos contra-ataques, Vítor Duarte optou por mexer na equipa, passando a assumir um sistema com três centrais, dando mais liberdade aos seus alas, e procurando assim encontrar uma fórmula para anular a sua desvantagem no jogo.
E em boa hora o fez. O Marinhense passou a ter mais bola e cada vez mais esporadicamente a UR Mirense conseguia chegar na frente com perigo. Assim não foi de estranhar, que aos 84', e depois de um excelente trabalho de Tiago Ferreira, André Jorge finalize da melhor forma e coloque o marcador em 1-1. Mas o Marinhense queria mais, e perante uma equipa de Mira d'Aire que nesta fase do jogo já se contentava com o empate, a equipa da Marinha Grande voltou a assumir o jogo e já em períodos de compensação, Tiago Ferreira, outra vez ele, a assistir na perfeição Leal, que com um toque subtil, desvia de Renato Taborda e dá a vitória ao Marinhense no jogo.
Num jogo em que o empate não escandalizaria ninguém, a vitória acaba por ser um justo prémio para uma equipa do Marinhense que nunca desistiu de chegar à vitória, isto perante uma boa equipa da UR Mirense, que teve bons momentos no jogo, mas que acabou por recuar e desistir de atacar demasiado cedo no jogo e acabou por pagar demasiado caro por isso.
Arbitragem regular do trio comandado por Pedro Menino.

domingo, 23 de maio de 2021

"Bomba" de Cláudio Ribeiro garante vitória do Marinhense em jogo fraco

AC Marinhense 1: Jair Mosquera, Habib Sylla, André Sousa (c) (Roberto, 65'), Quichini, Leonel Alves, Miguel Vinagre, Sinisterra, Cláudio Ribeiro, Miguel Velosa (Igor Sevivas, 61'), Miguel Baptista (Arthur Gregio, 74'), Adul Seidi.
Não utilizados: Tomás Bosinoski, Diogo Vieira, Joaquim, João Silva.
Treinador: Tógui Santos.

Clube de Condeixa 0: Vítor Nogueira, Miguel Oliveira, Tony, Mateus Lima (c), Beato, Veiga (Renteria, 77'), Léo, Miguel Melo (Sandino, 61'), Rui Rodrigues, Ataíde Jr, (Meireles, 61'), Gonçalo Chaves (Yago Cariello, 55').
Não Utilizados: Carvalho, Diogo Mancilla, Crachat.
Treinador: Rui Amorim.

Campeonato de Portugal / Série 6 de Acesso à 3.ªLiga
Estádio Municipal da Marinha Grande
Assistência: Sem espectadores
Árbitro: Pedro Viegas.
Auxiliares: André Gonçalves e Vítor Santos.
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0 Cláudio Ribeiro (86')
Acção Disciplinar: Amarelo a Mateus Lima (24'), Léo (41'), Miguel Oliveira (44'), Ataide Jr, (56'), Yago Cariello (64'), Cláudio Ribeiro (87').

Num jogo com muito poucos motivos de interesse, o Marinhense conseguiu vencer pela margem mínima o Clube de Condeixa. com Cláudio Ribeiro a ser decisivo, ao marcar o único golo da partida. E que golo.

O jogo começou num ritmo desinteressante, com a bola sempre longe das balizas e com as duas equipas a equilibrarem-se e a terem ambas muitas dificuldades em conseguir chegar junto das áreas adversárias. Com um forte vento a fazer-se sentir, e com as equipas a fazerem muita pressão sobre o portador da bola, a etapa inicial foi assim um autêntico deserto de ideias e lances perigosos e só mesmo em cima do intervalo, o Marinhense vai conseguir criar um lance de relativo perigo. Miguel Baptista remata cruzado, e Adul Seidi a desviar no interior da área, mas a bola a sair ao lado da baliza de Vítor Nogueira. Muito pouco para 45 minutos de futebol.
A etapa complementar começou melhor e logo aos 50', Veiga tem um bom trabalho individual à entrada da área, mas remata à figura de Jair Mosquera. Praticamente na resposta, é Leonel Alves que ganha espaço na esquerda, cruza perigoso, mas num último momento a defesa do Condeixa consegue o corte para canto. Apesar das ocasiões de golo continuarem a escassear, o jogo estava agora mais aberto, e aos 73' valeu Quichini com um corte decisivo, a cortar um contra-ataque muito perigoso da equipa de Rui Amorim. Pouco depois, é Adul Seidi que vai ter uma oportunidade de ouro, com a bola a chegar-lhe aos pés após um ressalto, mas só com Vítor Nogueira pela frente, remata frouxo e permite a defesa deste. Mas ficava o aviso, e aos 86' o Marinhense vai mesmo conseguir chegar ao golo. E que golo. Lance individual de Cláudio Ribeiro, que com uma "bomba" à entrada da área faz um grande golo e garantiu assim a vitória do Marinhense, num jogo fraco,  e onde nenhuma das equipas na verdade conseguiu mostrar argumentos para ambicionar a presença na Liga 3 da próxima temporada.
Arbitragem com alguns erros do trio comandado por Pedro Viegas, num jogo em que os jogadores nunca facilitaram, insistindo em demasia na conflitualidade.

Diário de Leiria, 26 de Maio de 2021

domingo, 9 de maio de 2021

Marinhense permite reviravolta e complica contas pela Liga 3

AC Marinhense 1: Jair Mosquera, João Silva (Igor Sevivas, 80'), Diogo Vieira (Habib Sylla, int.), Roberto, Cláudio Ribeiro (Arthur, 61'), André Sousa (c), Sinisterra, Miguel Vinagre, Leonel Alves, Adul Seidi, Miguel Baptista (Joaquim, 72').
Não utilizados: David Santos, João Mendes, Guilherme.
Treinador: Pedro Gandaio..

União de Santarém 3 : Nuno Hidalgo, Cláudio Tavares, André Tavares, Vasco Lopes (Gonçalo Costa, 90'), João Monteiro (Dontaye, 89'), João Fernandes, Kiki Balack (c), Nuno André (Gustavo Burity, 89'), Diogo Pires (Iuri Gomes, 56'), Francisco Pacheco, Allan Peixoto, João Fernandes (Mário Dias, 56')
Não Utilizados: Fernando Duarte e Varela.
Treinador: Acácio Santos.

Campeonato de Portugal / Série 6 de Acesso à 3.ªLiga
Estádio Municipal da Marinha Grande
Assistência: Sem espectadores
Árbitro: Filipe Mestre.
Auxiliares: José Silva / Artur Janeiro.
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0 Adul Seidi (34'). 1-1 Iuri Gomes gp  (76'), 1-2 Nuno André (81'), 1-3 Iuri Gomes (84').
Acção Disciplinar: Amarelo a Roberto (2'), Miguel Vinagre (44'), Allan Peixoto (49'), João Silva (70'), Nuno André (84'), Francisco Pacheco (88').

Num jogo equilibrado e com poucas ocasiões de golo, o Marinhense ainda esteve em vantagem na partida, mas acabou por permitir a reviravolta da equipa de Santarém, que acabou por vencer por 1-3.

O jogo começou num ritmo calmo, com as duas equipas mais na expectativa e sem grandes preocupações em tentar controlar o jogo. Bola cá, bola lá, os minutos iam passando e os motivos de interesse eram muito poucos. Seguia o jogo neste ritmo desinteressante, até que aos 34', Leonel Alves tira um "coelho da cartola", e num belo lance individual na esquerda, consegue um cruzamento com peso e medida, a que Adul Seidi, com um belo movimento dentro da pequena área, finaliza da melhor forma e coloca os homens da Marinha Grande em vantagem na partida. Em desvantagem na partida, a União de Santarém respondeu praticamente no lance seguinte, com Diogo Pires, num remata à entrada da área, a obrigar Jair Mosquera a uma defesa atenta para canto. Apesar deste lance, o resultado não se alteraria até ao intervalo.
Em desvantagem no jogo, a União de Santarém entrou mias pressionante na etapa complementar. Com extremos rápidos e desiquilibrante a equipa de Acácio Santos ia procurando inverter o rumo dos acontecimentos e paulatinamente foi conseguindo ganhar supremacia no jogo, perante uma equipa do Marinhense que parecia algo acomodada na vantagem de que dispunha na partida. Por cima na partida, não foi de estranhar que a equipa de Santarém, aos 76', vá mesmo chegar ao empate, com Iuri Gomes a finalizar da melhor forma uma grande penalidade, a punir uma mão na área do Marinhense. Mais confiante, a equipa da União de Santarém foi em busca de mais, e aos 81', no seguimento de um cruzamento da direita, Nuno André, tem uma concretização vistosa e coloca a União de Santarém a vencer por 1-2. O Marinhense parecia não reagir, e praticamente depois, aos 84', Iuri Gomes parte ainda do seu meio campo, e em velocidade isola-se e só com Jair Mosquera pela frente, faz facilmente o 1-3 que viria a ser o resultado final.
Arbitragem regular de Filipe Mestre, ainda que não isenta de pequenos erros, no entanto, no lance mais importante, a grande penalidade a favor da União de Santarém, parece-nos que ajuizou correctamente.

sábado, 24 de abril de 2021

A lei do mais forte



AC Marinhense 0: Tomas Bozinoski, João Silva (Joaquim, 58') , Roberto, Guilherme, Sinisterra, Miguel Velosa, Arthur Sananduva (Miguel Vinagre, 84'), André Sousa (c), Cláudio Ribeiro, Leonel Alves, Miguel Baptista (Igor Sevivas, 63').
Não Utilizados: Jair Mosquera, Diogo Vieira, Adul Seidi, João Mendes.
Treinador: Pedro Gandaio.

FC Alverca 3: José Costa, Jorge Bernardo, Leonardo Bolgado, João Freitas, David Dinamite, Eurico Lima, Tiago Morgado (Gabriel de Moraes, 82'), Luís Pinto (c) (Carlitos, 82'), Angel Torres (Pedro Venaque, 82'), Sérgio Santos (Tiago Gomes, 75').
Não Utilizados: Joel Dias, Caiser Gomes, Hugo Ventosa.
Treinador: Toni Pereira.

Estádio Municipal da Marinha Grande
1.ªjornada da Série 6 de Acesso à 3.ªLiga
Assistência: Sem espectadores
Árbitro: João Santos.
Auxiliares: Marco Silva e Nuno Severa.
Ao intervalo: 0-2
Marcadores: 0-1 Leonardo Bolgado (30'), 0-2 Felipe Ryan (33'), 0-3 Luís Pinto (49').
Acção Disciplinar: Nada a registar.

Frente a um adversário que lutou até à última jornada por estar presente na Liga 2, o AC Marinhense não teve argumentos e a vitória do FC Alverca ajusta-se na plenitude ao que foi o jogo dentro das quatro linhas.

O jogo começou numa toada equilibrada, com as duas equipas a privilegiarem a posse de bola, pelo que só perto doas 15' vai surgir o primeiro lance de algum perigo, num remate de bastante longe de Felipe Ryan que levou algum perigo junto da baliza de Tomas Bozinoski. Se em termos de posse de bola, até esta fase, as equipas se equivaliam, o FC Alverca ia dando mostras de ser sempre mais pragmático ofensivamente e aos 30' vai materializar isso mesmo em golo. Canto estudado na direita, a defesa do Marinhense tarda a reagir, com a bola cruzada para o interior da área, onde o possante Leonardo Bolgado ganha nas alturas e inaugura o marcador. O Marinhense sentiu o golo, e pouco depois novo golpe nas ambições da equipa de Pedro Gandaio. Aos 33', e no seguimento de uma jogada de insistência da equipa do FC Alverca, a bola chega a Felipe Ryan na pequena área, que à vontade faz o 0-2. Nesta fase o FC Alverca era dono e senhor do jogo e ainda antes do intervalo, aos 44', Sérgio Santos vai estar muito perto do golo, valeu uma defesa algo ortodoxa de Tomas Bozinoski para canto.
O intervalo parece ter sido bom conselheiro para a equipa da casa e praticamente no recomeço, Leonel Alves, um dos mais inconformados, tem um lance de insistência e com um remate forte, leva o perigo junto da baliza de José Costa. Apesar deste lance, melhor fez o FC Alverca na jogada praticamente seguinte. Lance de insistência na direita, com a bola a chegar a Luís Pinto no interior da área e este. à vontade, fez o 0-3 e praticamente sentenciou a partida. A partir daqui, o jogo entrou numa toada mais desinteressante, pois se por um lado o Marinhense não encontrava argumentos reais para ameaçar a baliza de José Costa, por outro lado, o FC Alverca em clara vantagem na partida, ia procurando gerir o jogo, sem grandes pressas e a deixar os minutos passarem. Ainda assim, vão pertencer novamente ao FC Alverca os dois lances mais perigosos nesta fase da partida, com Tomas Bozinoski a evitar males maiores para a sua baliza, primeiro num remate de muito longe de Felipe Ryan e aos 76', num remate com selo de golo de Luís Pinto. Apesar destes lances, o resultado final não se alteraria, e o FC Alverca garantiu assim uma vitória tranquila na Marinha Grande, perante uma equipa do Marinhense que precisa de fazer mais, para continuar a sonhar com o acesso à Liga 3 em 2021-2022.
Boa arbitragem do trio comandado por João Santos.

Diário de Leiria, 26 de Abril de 2021

sábado, 10 de abril de 2021

Marinhense permite reviravolta e perde em casa frente ao FC Oliveira do Hospital

AC Marinhense 1: Tomas Bozinoski, Habib Sylla, Guilherme, Roberto, Sinisterra, Miguel Velosa, Arthur Sanaduva (Miguel Vinagre, 64'), André Sousa (c), Joaquim (Pio Junior, 54'),  Leonel Alves, Miguel Baptista (Igor, 73').
Não utilizados: Jair Mosquera, Adul Seidi, Diogo Vieira, João Silva.
Treinador: Pedro Gandaio.

FC Oliveira do Hospital 2: Nando Pedrosa, Tiago Dias (c), Bonilla, Hidélvis, João Mendes, Diogo Abdul, Zé Maria (Kingsley, int.), Bob (Alphonse, 90'+2), André Freitas (Gonçalo, 82'), Zito (André Fontes, int.), David Silva (Franck, 80').
Não Utilizados: Afonso Nunes, Xavi.
Treinador: António Gouveia.

22.ªJornada do Campeonato de Portugal / Série E
Estádio Municipal da Marinha Grande
Assistência: Sem espectadores.
Árbitro: Diogo Vicente.
Auxiliares: Francisco Pereira e Henrique Paulo.
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0 Miguel Baptista gp (29'), 1-1 Bob (52'), 1-2 André Fontes (77').
Acção Disciplinar: Amarelo a Bonilla (22'), Joaquim (34'), Zito (40'), Miguel Baptista (67').

Num jogo com poucas oportunidades de golo, e onde muitas vezes prevaleceu o choque e o contacto físico, o FC Oliveira do Hospital conseguiu uma reviravolta frente ao Marinhense e garantiu assim a vice-liderança na competição.

Com as duas equipas já com os play-offs de acesso à 3.ªLiga garantidos, este jogo tinha ainda assim a importância de definir o lugar que cada uma delas ocuparia na classificação final, e logo o opositor que lhe calharia no play-off.
Não foi pois de estranhar que o jogo tenha começado num ritmo bastante intenso e logo aos 10', no seguimento de um livre, a bola sobra para Bonilla, que dentro da pequena área, obriga Tomas Bozinoski a uma defesa apertada. O jogo continuava pois num ritmo bastante vivo, com muita luta e com os jogadores a terem muito tempo para pensar os lances, pelo que raramente a bola chegava com perigo junto de qualquer uma das balizas. Até que aos 28', e num seguimento de um cruzamento da esquerda, Diogo Vicente entende que Habib Sylla sofre falta dentro da grande área e concede uma grande penalidade para Marinhense, que Miguel Baptista não desperdiça e faz o 1-0 para a equipa da casa. Em desvantagem no jogo, e debaixo de uma chuva copiosa, a equipa do FC Oliveira do Hospital tentou fazer pela vida, mas o jogo continuava muito físico e com a bola praticamente sem chegar junto de qualquer uma das áreas, pelo que o resultado não se alteraria até ao intervalo.
A etapa complementar começa praticamente com um lance de bastante perigo para a equipa do Marinhense, com Leonel Alves a aproveitar um bom passe de Joaquim, e na passada tenta o remate de muito longe, mas Nando pedrosa adivinha o lance e sai da sua área, conseguindo um corte precioso. Pouco depois, aos 52', e num lance rápido de transição, Bob aproveita a saída da baliza de Tomas Bozinoski, e com precisão faz o 1-1 e relança a partida. Moralizados pelo golo, o FC Oliveira do Hospital ganha nesta fase um ligeiro ascendente na partida, mas ainda assim, aos 67' vai ser o Marinhense que vai estar muito perto do golo. Lance de Habib Sylla na direita, que assiste de bandeja o capitão André Sousa, que com um remate colocado, obriga Nando Pedrosa a uma excelente defesa, com a bola ainda a tabelar na barra da baliza do FC Oliveira do Hospital. Azar para o Marinhense neste lance. Com o resultado a parecer não agradar a nenhuma das duas equipas, o jogo entrava então nos seus últimos 15 minutos, e pouco depois, ao 77', e mais uma vez numa jogada de transição rápido, Bob (um dos melhores em campo) vai ganhar em velocidade na direita e cruza atrasado para André Fontes que com um remate colocado dentro da área faz o 1-2. Com poucos minutos para jogar, a equipa do FC Oliveira do Hospital passou então a gerir a sua vantagem no jogo, e apesar do Marinhense ainda procurar o golo do empate, o resultado final acabaria por não se alterar.
Boa arbitragem do trio comandado por Diogo Vicente, ainda que não isento de pequenos erros, isto num jogo em que os jogadores nem sempre facilitaram o trabalho do árbitro.

Diário de Leiria, 12 de Abril de 2021

sábado, 3 de abril de 2021

Caldas goleado adia decisão de acesso à 3ªLiga

SCU Torreense 4: Joel Tomé, David Rosa, Weliton Matos (c), Benny Silvano, João Pereira, Daniel Martins, Léleco (Minhoca, 64'), Ragner Paulo (Tiago Jogo, 75'), Ricardinho (Aílson Tavares, 68'), Filipe Andrade (Gustavo Tocatins, 75'), Silas (Daffé, 68').
Não Utilizados: Diogo Ferreira, Mamadou Traoré.
Treinador: Filipe Moreira

Caldas SC 0: Luís Paulo, Leandro Borges, Pedro Gaio, Yordi Marcelo, Luís Farinha (Rafael Roque, 72'), André Simões (c) (Gonçalo Barreiras, 33'), Flávio Passos(Ivo Nabais , int.),  Pedro Faustino (Marcelo Santos, 57'), André Perre, Ricardo Isabelinha, João Rodrigues (Vítor Rodrigues, 72')
Não Utilizados: Rui Oliveira, Nuno Januário.
Treinador: José Vala

21.ªJornada do Campeonato de Portugal / Série F
Estádio Manuel Marques, em Torres Vedras.
Árbitro: Hélder Carvalho (AF Santarém)
Ao intervalo: 3-0
Marcadores: 1-0 Ricardinho (19'), 2-0 Filipe Andrade (25'), 3-0 Ricardinho (45'), 4-0 Filipe Andrade (63')
Acção disciplinar: Amarelo a Léleco (54'), Ricardo Isabelinha (84'). Vermelho Directo a Leandro Borges (52').

Num jogo em que até entrou melhor, o Caldas ainda assim acabou goleado em Torres Vedras por 4-0 e adiou assim para a última jornada o possível acesso à fase de subida à 3ªLiga da próxima temporada.

Pressionando alto e com uma equipa bastante compacta, o Caldas SC entrou da melhor forma, neste derbie sempre apaixonante em Torres Vedras. Com mais posse de bola, e nunca deixando a equipa de Filipe Moreira organizar-se, o Caldas SC estava claramente por cima do jogo e só aos 17' a equipa da casa vai finalmente conseguir criar um lance de perigo, com David Rosa a ter uma intervenção de génio e a isolar Silas, mas Luís Paulo, atento, evitou males maiores para a sua baliza. Depois de um período inicial em que pareceu algo surpreendido, paulatinamente o SCU Torreense foi conseguindo encontrar a fórmula para contrariar este bem organizado Caldas. Com lançamentos rápidos para as costas da defesa do Caldas, e explorando a velocidade do seu trio de atacantes, o SCU Torreense começou finalmente a tomar conta do jogo, e aos 19' vai mesmo chegar ao golo. Silas isola-se, Pedro Gaio consegue fazer-lhe oposição, mas a bola acaba por sobrar para Ricardinho, que à vontade inaugura o marcador. O Caldas sentiu e de que maneira o golo sofrido, e aos 25', novamente Silas a ganhar na esquerda, cruza rasteiro e Filipe Andrade encosta fácil para o 2-0. Mais objectiva, e a lutar por outros objectivos, o SCU Torreense fazia valer toda a sua experiência e ainda antes do intervalo, num lance algo caricato em que toda a defesa do Caldas se mostrou apática, Ricardinho na marcação de um canto directo faz o 3-0 com que se chegaria ao intervalo.
E se as coisas já estavam complicadas para o Caldas, pior ficaram no recomeço da etapa complementar, com Leandro Borges a ter ordem de expulsão aos 52', num lance em que travou irregularmente Silas quando este ia isolado para a baliza. Em desvantagem numérica, e no jogo, o Caldas SC nunca mais se reencontrou, e foi sempre a equipa do SCU Torreense que conseguiu ter o domínio do jogo, pelo que não foi de espantar, que aos 64', e após assistência de Léleco, Filipe Andrade faça o 4-0. Com o jogo já decidido, e com o Caldas SC a não mostrar argumentos para contrariar o rumo dos acontecimentos, as duas equipas foram deixando passar os minutos, gerindo os minutos dos seus jogadores e pensando já na próxima jornada, a última do campeonato e onde uma vitória do Caldas frente ao GS Loures, garante automaticamente o acesso da equipa de José Vala, à disputa pelo acesso à 3ªLiga na temporada 2021-2022.
Boa arbitragem do trio que viajou de Santarém.

Diário de Leiria, 5 de Abril de 2021

domingo, 14 de março de 2021

Leonel Alves resolve partida equilibrada



AC Marinhense 1
Tomas Bozinoski, Habib Sylla (João Silva, 87'), Diogo Vieira, Roberto Cunha, Guilherme Quichini, China, André Sousa (c), Arthur Sanaduva (Joaquim Domingos, 87'), Leonel Alves (Igor, 90'+5), Miguel Baptista (Miguel Vinagre, 75'), Adul Seidi (Miguel Velosa, 90'+5).
Não Utilizados: Jair Mosquera, Sinisterra.
Treinador: Pedro Gandaio.

Sertanense FC 0
Leo Turossi, Miguel Pinéu (c) (Katty, 77'), Luís Martins, Sunday, Ibouka, João Silva, Vítor Rocha, Doukoure, Cyrille (Iago, 77'), Matheus Barbosa (Nicolas, 87'), Bruno Eduardo.
Não Utilizados: Lucas Fernandes, César, Landry, Meira.
Treinador: Natan Costa.

18ªJornada do Campeonato de Portugal / Série E.
Estádio Municipal da Marinha Grande
Assistência: Sem espectadores.
Árbitro: Marco Cruz.
Auxiliares: Sérgio Ribeiro e Filipe Fernandes.
Ao Intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0 Leonel Alves (70').
Ação Disciplinar: Amarelo a Guilherme Quichini (24'), Cyrille (42'), Miguel Pinéu (60'), Miguel Baptista (71'), Habib Sylla (72').

No jogo que marcou a estreia do novo treinador, Pedro Gandaio, o Marinhense recebeu e venceu o Sertanense por 1-0. Leonel Alves marcou o único golo da partida.

Com a curiosidade extra de se ver este novo Marinhense, agora comandado por Pedro Gandaio - após a saída de Tiago Vicente - o jogo começou num ritmo lento, com a bola sempre longe das balizas. Apesar disso, logo aos 8', e num lance aparentemente inofensivo, surge o primeiro lance de relativo perigo, com Adul Seidi a aproveitar um lançamento longo de Habib Sylla, mas o desvio, em plena pequena área, saí ligeiramente ao lado. 
O Marinhense tinha mais bola, mas com as equipas muito encaixadas e a jogarem em sistemas muitos semelhantes, a bola raramente surgia em zonas que pudessem causar perigo. Apesar do aparente controlo do jogo por parte do Marinhense, a equipa do Sertanense FC quando atacava, fazia-o sempre de uma forma muito mais objectiva, optando quase sempre por explorar a velocidade de Cyrill no seu flanco esquerdo. 
E foi assim, que aos 30', Cyrille ganhou uma vez mais em velocidade na esquerda, colocou em João Silva, que remata perigoso, mas longe do alvo. O Sertanense estava agora no seu melhor período no jogo, e pouco depois vai dispor de uma ocasião soberana, com Cyrille a aparecer na cara de Tomas Bozinoski, mas o desvio subtil, sai ligeiramente ao lado, mas ainda a tirar tinta ao poste da baliza da equipa da casa. Pouco depois, novo lance de perigo, desta vez é Miguel Pinéu que desequilibra na direita, e num último momento, a defesa do Marinhense, consegue um precioso corte para canto. Apesar destes lances quase sucessivos, a equipa de Natan Costa não conseguiu tirar proveito dos mesmos, e o empate ao intervalo, castigava o desperdício atacante da equipa da Sertã.
A etapa complementar recomeça na mesma toada, e praticamente com um lance de muito perigo para a equipa do Sertanense. Bola lançada para a área, Tomas Bozinoski não segura à primeira, com o central Sunday, na recarga,  a cabecear ao lado, quando tinha tudo para fazer o golo. Pouco depois, novo livre a favor do Sertanense, com João Silva a obrigar Tomas Bozinoski a uma defesa apertada. Apesar destes lances, o Marinhense não tardou a responder e pouco depois, numa jogada de insistência, Adul Seidi endossa a bola em Miguel Baptista, com o remata forte a acabar prensado por um defesa, e a sobrar para Leonel Alves, que remata forte, mas muito torto. O jogo parecia estar agora numa fase mais interessante, e o Marinhense voltava novamente a estar por cima na partida, pelo pelo que não foi de estranhar que aos 70' vá mesmo chegar à vantagem. Leonel Alves opta pelo lance individual na direita, passa por dois adversários e já dentro da área, remata forte e colocado para o 1-0. Em vantagem no jogo, e com o relógio a seu favor, o Marinhense foi controlando o resto da partida, e apesar das tentativas do Sertanense em chegar ao empate, raramente a equipa de Natan Costa voltou a criar perigo, e vai mesmo pertencer ao Marinhense o lance de maior perigo, com Adul Seidi, já em tempo de compensação, a falhar o que poderia ser o 2-0 na partida.
Num jogo em que o empate não escandalizaria, o Marinhense viu premiada a sua eficácia ofensiva e garantiu assim três importantes pontos na luta pelos seus objectivos. Sertanense só se pode queixar de si próprio, pois dispôs de ocasiões de golo, que lhe poderiam valer um outro resultado.
Excelente arbitragem do trio comandado por Marco Cruz.

Diário de Leiria, 15 de Março de 2021

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Marinhense em dia não perde justamente frente ao ARC Oleiros (0-1)



AC Marinhense 0
Jair Mosquera, João Silva, André Amores (Rodrigo Nogueira, 86'), Roberto, China (c), Miguel Vinagre, Sinisterra, Miguel Velosa (Leonel Alves, 68'), Cláudio Ribeiro (Arthur, 68'), Joaquim (André Sousa, 35'), Adul Seidi.
Não utilizados: Tomás Bozinoski, Diogo Vieira, Gustavo.
Treinador: Tiago Vicente.

ARC Oleiros 1
Pedro Palha, Marcelo Dias, Marco, Tounkara, Gadelho, De Jesus (c), Fábio Lopes (Rayan, 62'),  Duvan Guerra (Alef, 70'), Rúben Filipe (Nuno Pereira, 84'), Almeida. Brian.
Não Utilizados: Caio Moreira, Mango, Graça, Rodrigo Caetano.
Treinador: Fábio Pereira.

Campeonato de Portugal / Série E
Estádio Municipal da Marinha Grande
Assistência: Sem assistência
Árbitro: Carlos Espadinha
Auxiliares: Vasco Marques e Edgar Duarte.
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: 0-1 Rúben Filipe (50').
Acção Disciplinar: Amarelo a  China  (40'), Marco (75'), Marcelo Dias (90'+4).

Numa tarde para esquecer da equipa da Marinha Grande, que nunca se encontrou, a vitória da ARC Oleiros assenta-lhe na perfeição, pois foi sempre uma equipa mais prática e objectiva.

O jogo começou num ritmo bastante intenso, e logo aos 9', Joaquim vai conseguir intrometer-se num mau atraso de bola para Palha, mas em excelente posição, acaba por desperdiçar o lance, sem que se tenha percebido se tentou um remate ou um cruzamento para a área. Apesar deste lance, a equipa de Oleiros estava melhor no jogo, e essencialmente no seu meio-campo, ia ganhando ascendência ao seu adversário, tendo paulatinamente começado  a acercar-se com mais perigo junto da baliza de Jair Mosquera, Não estranhou pois, que aos 23', vá mesmo criar o primeiro lance de golo eminente, mas por centímetros, Brian não conseguiu um desvio, naquele que era um lance de golo eminente. Sempre mais rápidos e objectivos sobre a bola, a ARC Oleiros era por esta altura dona e senhora do jogo, com o  Marinhense a mostrar muitas dificuldades em contrariar o bom jogo do seu adversário. Apercebendo-se disso, Tiago Vicente,  aos 35' coloca em campo o experiente André Sousa e muda o modelo de jogo, numa tentativa de contrariar o maior domínio do seu adversário. Apesar disso, as coisas não se alteraram, e aos 39' valeu China, que com um corte quase milagroso para canto, evitou um lance de golo eminente. Só quase mesmo em cima do intervalo, é que o Marinhense vai um lance de perigo, num lance individual de Miguel Velosa na esquerda, com o cruzamento para a área a ser desviado a meias entre Adul Seidi e um defesa, e com Palha a conseguir a defesa quase em cima da linha de golo.
A etapa complementar começou na mesma toada, e logo aos 50' a ARC Oleiros vai mesmo conseguir materializar o seu ascendente em golos. Cruzamento de Duvan Guerra na direita, a bola atravessa toda a área, e Rúben Filipe, no poste contrário, finaliza com sucesso.
Em desvantagem, o Marinhense procurou reagir, mas as coisas teimavam em não sair bem e apesar do equilíbrio nesta fase, ainda assim continuava a ser a ARC Oleiros quem estava por cima no jogo. Tiago Vicente procurava alterar o rumo dos acontecimentos e colocou em campo Arthur e Leonel, mas o sentido do jogo pouco mudava e apesar de agora se assistir a uma equipa do Marinhense com mais bola, a ARC Oleiros defendia sempre com muita segurança e procurava agora lançar rápidos contra-ataques, onde sempre com muito critério ia colocando a defensiva da equipa da casa em dificuldades. Com o passar dos minutos, também o Marinhense foi perdendo algum discernimento em termos ofensivos, abusando do jogo directo, o que foi facilitando a missão da ARC Oleiros, que assim garantiu três preciosos pontos.
Arbitragem com alguns erros, mas sem influência no resultado final.

Diário de Leiria, 8 de Fevereiro de 2021


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Carapinheirense ainda assustou, mas vitória do Marinhense é indiscutível


AC Marinhense 2
Jair Mosquera, João Silva, André Amores, Roberto, China, André Sousa (c), Sinisterra, Miguel Velosa (Leonel Alves, 69'), Cláudio Ribeiro, Joaquim Domingos (Arthur, 81'), Adul Seidi.
Não utilizados: Tomás Bozinoski, Diogo Vieira, Gustavo, André Carvalho, Nogueira.
Treinador: Tiago Vicente.

CD Carapinheirense 1
Dhiego, Lavrador (c), Willian, Piedade (Lima, 88'), Tirso, Ricardo Tavares (Bruno Embaló, 75'), Ruca, Nichael, Fortunato (Giovani, 55'), Jailson (David Pires, 88'), André.
Não Utilizados: Ventura, Tomás Santos, Pedro Costa.
Treinador: Nuno Raquete.

13.ª Jornada do Campeonato de Portugal / Série E
Estádio Municipal da Marinha Grande
Assistência: Sem espectadores.
Árbitro: João Bernardo.
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0 Cláudio Ribeiro (33'), 1-1 Jailson (53'), 2-1 Joaquim Domingos (62').
Acção Disciplinar: Amarelo a China (79'), Giovani (84'), Ruca (90'+3).

Sem ter feito um grande jogo, longe disso, o Marinhense jogou o suficiente para levar de vencida a voluntariosa equipa do Carapinheirense por 2-1. Cláudio Ribeiro e Joaquim Domingos foram os autores dos golos da equipa de Tiago Vicente.

O jogo começou num ritmo desinteressante, repartido essencialmente a meio campo e com a bola sempre longe das balizas. Apesar do equilíbrio, o Marinhense tinha mais bola e dava mostras de querer assumir o comando da partida, o que paulatinamente foi conseguindo. Não espanta pois então, que aos 20',vá surgir mesmo o primeiro lance de muito perigo, com o regressado Adul Seidi, de cabeça, a obrigar Dhiego a uma defesa muito atenta. Ficava o aviso, e aos 33', num lance aparentemente sem perigo, Cláudio Ribeiro consegue isolar-se e só com Dhiego pela frente não vacila e inaugura o marcador. Em desvantagem, a equipa do CD Carapinheirense procurou reagir, mas pela frente foi encontrando uma equipa do Marinhense que facilmente ia conseguindo conter as suas ténues investidas atacantes, pelo que o resultado não se alteraria até ao intervalo.
No recomeço, a partida voltou à mesma monotonia inicial. Marinhense continuava com mais bola, mas sempre a jogar num ritmo baixo e com pouco critério na zona de finalização. Seguia o jogo nesta toada, quando aos 53', e de forma algo inesperada, o CD Carapinheirense aproveita a enorme apatia da defesa da equipa da casa, e o pequeno Jailson, de cabeça, no interior da pequena área, faz o 1-1 e empata a partida, num golo muito consentido pela defesa da equipa do Marinhense.
O golo sofrido teve o condão de despertar a equipa de casa, que reagiu de pronto, e aos 56', João Silva na marcação exímia de um livre directo, obriga Dhiego a uma intervenção muito difícil para canto. Mas não foi preciso esperar muito, para o Marinhense chegar novamente à vantagem. Aos 62', e depois de um cruzamento da esquerda, Joaquim Domingos tem um vistoso golpe de cabeça e volta a colocar a equipa da casa a vencer.
Novamente em desvantagem, o CD Carapinheirense procurou uma vez mais inverter a situação, mas pressionado com os minutos a passarem, foi perdendo algum discernimento atacante, usando e abusando das bolas lançadas para a área, o que era facilmente controlado pela equipa da casa, que assim controlou o resto da partido e garantiu mais três precisos pontos.

Boa arbitragem, num jogo sem grandes casos.

Diário de Leiria, 5 de Fevereiro de 2021

domingo, 3 de janeiro de 2021

Marinhense vence Mortágua (2-1) e assume liderança

AC Marinhense 2
Jair Mosquera, João Silva, Roberto, André Sousa (c), China, Miguel Vinagre, Sinisterra, Joaquim (André Carvalho, 71'), Miguel Velosa, Cláudio Ribeiro (João Mendes, 80'), Dudu.
Suplentes não utilizados: Tomas Bozinoski, Diogo Vieira, Edgar Alves, Guilherme, André Amores.
Treinador: Tiago Vicente.

Mortágua FC 1
Luís Pedro, João Rodrigues, Miguel Rodrigues, Prata, Duda (Stefan, int.), Cláudio, Seidy (c) (Jony, 80'), Henrique (Bula, int.) Simão Pipo (Rodolfo, 63'),  Mingachos, Rafinha (Tiago Gomes, int.).
Suplentes não utilizados: Miguel Dias, Manel.
Treinador: Paulo Machado

Estádio Municipal da Marinha Grande
Árbitro: Paulo Raposo.
Auxiliares: Pedro Freire e Arlindo Crespo.
Ao Intervalo: 2-0
Marcadores: 1-0 Cláudio Ribeiro (20'), 2-0 Dudu (36'), 2-1 Jony (89')
Acção Disciplinar: Amarelo a Cláudio (25'), Henrique (30'), Seidy (67'), André Sousa (82'), João Silva (83').

A jogar em casa, a equipa de Tiago Vicente procurou desde o primeiro minuto impor o seu ritmo e paulatinamente foi empurrando a equipa do Mortágua para o seu reduto defensivo. Apesar deste domínio, o primeiro lance de perigo vai mesmo pertencer à equipa visitante, com Mingachos a desperdiçar uma boa oportunidade, após defesa incompleta de Jair Mosquera. Apesar deste lance, o Marinhense era dono e senhor do jogo, e aos 13', Cláudio Ribeiro vai deixar o primeiro aviso, após um bom lance individual, em que passou por vários adversários. E não foi preciso esperar muito, para o Marinhense chegar mesmo ao golo. Aos 20', cruzamento largo da esquerda, e Cláudio Ribeiro com um recepção perfeita dentro da área e com um remate de pronto, inaugura o marcador. Em desvantagem, podia pensar-se que o Mortágua iria finalmente assumir mais algum pendor ofensivo, no entanto a equipa de Paulo Machado continuou a privilegiar uma defesa compacta, procurando explorar o contra-ataque e dando a iniciativa de jogo à equipa do Marinhense. Perante isto, o Marinhense continuou sempre mais perigoso, e aos 36' vai chegar novamente ao golo. Boa assistência do irrequieto Miguel Velosa, com a defesa do Mortágua a ter um corte infeliz e com a bola a sobrar para Dudu, que à vontade faz o 2-0. O Marinhense estava com a corda toda, e pouco depois, é Cláudio Ribeiro que por muito pouco não amplia a vantagem, depois de mais uma assistência de Miguel Velosa. Com o jogo a encaminhar-se para o seu intervalo, tempo ainda para mais um lance perigoso da equipa da casa, com Luís Pedro a contemporizar em demasia numa reposição de bola, Joaquim a acreditar no lance, e por muito pouco a não conseguir fazer o 3-0.
Tal como esperado, a etapa complementar começa com uma equipa do Mortágua mais ambiciosa em termos ofensivos e a procurar dividir mais a posse de bola com a equipa do Marinhense. Apesar disso, vai pertencer ao Marinhense mais um lance de muito perigo, aos 53', num lance em que Miguel Velosa assiste, Cláudio Ribeiro adorna o lance, e Dudu em excelente posição, permite uma defesa fácil a Luís Pedro, num lance em que poderia ter feito muito melhor. Apesar deste lance, a equipa do Mortágua estava agora bem melhor no jogo. Com as suas linhas mais subidas, e apostando em passes de rotura, a equipa de Paulo Machado ia procurando relançar a partida, perante uma equipa do Marinhense que parecia algo relaxada com a vantagem de que dispunha. Com mais bola, a equipa do Mortágua ia procurando acercar-se da baliza de Jair Mosquera, e em dois lances quase consecutivos, o capitão Seidy vai aparecer em zona de finalização. Perante alguma apatia da equipa, Tiago Vicente lançou em campo André Carvalho e João Mendes, mas o Marinhense continuava a ter dificuldades em ter o domínio da partida, tal como tinha tido na etapa inicial, e aos 86', o Mortágua vai criar um lance de muito perigo, mas Bula com tudo para fazer o golo, opta erradamente pelo passe e permite o corte da defesa da equipa da casa. Até que aos 89', e num desentendimento infantil entre Jair Mosquera e Roberto, a bola sobra para Jony, que à vontade faz o 2-1. Com o jogo a encaminhar-se para o seu final, o Mortágua procurou pressionar para chegar ao empate, mas, e com algum sofrimento à mistura, o Marinhense conseguiu garantir a vantagem e somar assim mais três importantes pontos.
Vitória justa do Marinhense, que pelo que fez durante os 90 minutos mereceu claramente a vitória, num jogo de duas partes bastantes distintas, e onde após uma etapa inicial de claro domínio, a equipa de Tiago Vicente mostrou algum relaxamento na etapa complementar e permitiu ao Mortágua equilibrar o jogo.
Boa arbitragem do trio comandado por Paulo Raposo.

Foto: AC Marinhense