domingo, 19 de dezembro de 2021

CCR Alqueidão da Serra com Vasco Gonçalves inspirado goleia Vieirense (0-3)

Pedro Almeida

Divisão de Honra

ID Vieirense 0
Rúben Lopes, Yago Alves (Luís Gouveia, 60'), Bernardo Lopes, Francisco Felizardo, Nélson Marques, Daniel Oliveira, Sérgio Letra (c) (Diogo Costa, 78'), Mário Lopes, Marcelo Carvalho, Gonçalo Coelho (Baixinho, 60'), André Carvalho.
Não Utilizados: Bernardo Santos, Duarte, Teles.
Treinador: Luciano Silva.

CCR Alqueidão da Serra 3
Rui Pedro, Fred Machado, Kiko, David, Luís Gonçalves, Tiago Claro, Hugo Meca (Tiago Cerejo, 87'), Mantorras (Rodrigo Nogueira, 70'), Eduardo Valente (c) (João Matos, 80'), Rudy, Vasco Gonçalves (Capão, 87').
Não Utilizados: Ângelo Martins, Tomás, Kiko Carreira.
Treinador : Filipe Faria.

Estádio Tomé Albano Féteira, em Vieira de Leiria.
Arbitro: Jorge Carreira
Auxiliares: Fábio Gaio e Beatriz Vouga.
Assistência: 150 espectadores
Ao intervalo: 0-2
Marcadores: 0-1 Vasco Gonçalves (12'), 0-2 Vasco Gonçalves (34'), 0-3 Vasco Gonçalves (75')
Acção Disciplinar: Amarelo a Kiko (47' e 53'), Mantorras (58'), Francisco Felizardo (73'), Sérgio Letra (77'), João Matos (90'+3). Vermelho por acumulação de amarelos a Kiko (53').

O jogo começou num ritmo bastante intenso, e logo aos 10', Vasco Gonçalves ganha na esquerda em velocidade a Bernardo Lopes, cruza rasteiro, e Rudy obriga Rúben Lopes a uma defesa bastante complicada. Mas ficava o aviso, e pouco depois, numa jogada praticamente tirada a papel químico da anterior, Mantorras cruza na esquerda e Vasco Gonçalves com um pequeno toque no interior da pequena área, desvia de Rúben Lopes e inaugura o marcador. Em desvantagem na partida, o Vieirense procurou reagir, e pouco depois, Gonçalo Coelho cruza na direita, com André Carvalho a desviar de cabeça, mas a bola sai ligeiramente ao lado da baliza de Rui Pedro. O jogo seguia numa toada equilibrada, mais ainda assim, o CCR Alqueidão da Serra conseguia ser sempre mais objectivo no seu último reduto ofensivo, pelo que não foi de espantar, que aos 34', e no seguimento de um lance de insistência de Vasco Gonçalves, este consiga ultrapassar Rúben Lopes e à vontade só teve de empurrar para o 0-2 com que se chegaria ao intervalo.
A etapa complementar começou novamente com a equipa do Vieirense a procurar relançar a partida e mais ânimo ganhou quando aos 53', Kiko tem ordem de expulsão, após levar dois amarelos quase consecutivos, num lance em que ficou a impressão de algum excesso de rigor de Jorge Carreira. Apesar disso, e mesmo em inferioridade numérica, a equipa de Filipe Faria não se intimidou, e pouco depois, é Mantorras que tem um lance de génio, passou por vários adversários, valeu uma vez mais Rúben Lopes. Pouco depois, novo lance de perigo, com Vasco Gonçalves uma vez mais a fazer valer-se da sua estonteante velocidade, a isolar-se, mas o lance acaba em canto, com muitos protestos dos homens de Alqueidão da Serra. Apesar destes lances, nesta fase era o Vieirense quem tinha mais bola e até algum domínio do jogo, no entanto, procurava sempre fazer tudo muito rápido, e de forma pouco pensada, o que ia facilitando o trabalho defensivo da equipa do CCR Alqueidão da Serra. Por outro lado, ao expor-se mais, o Vieirense ia agora deixando muito espaço nas suas costas defensivas, e já com o veloz Rodrigo Nogueira em campo, aos 75', este tem um enorme lance individual, ganha à defensiva do Vieirense e endossa com mestria em Vasco Gonçalves, que não desperdiça e faz o 0-3, que viria a ser resultado final.
Vitória indiscutível da equipa de Filipe Faria, que com um Vasco Gonçalves inspirado e com muita velocidade e objectividade no seu ataque, esteve sempre mais perto do golo, perante uma equipa do Vieirense, que se mostrou órfã de algumas baixas que teve neste jogo.
Arbitragem regular de Jorge Carreira, ainda que não isenta de pequenos lapsos. No lance da expulsão, as leis dão-lhe razão, mas ainda assim, pareceu-nos que com bom senso, não aconteceria.

domingo, 12 de dezembro de 2021

SLMarinha ainda assustou, mas GAU segue com justiça em frente na Taça

Pedro Almeida

2.ª Eliminatória da Taça Distrital de Leiria / Seniores

GAU/Bajouca 2
Pedrosa, Dilan, Rodrigo, Gonçalo Oliveira, Xavi, Ben, Mauro (c) (Graça, 58'), Luís Franco, Fábio Souza (Miguel, 116'), Kévin, Jota.
Não Utilizados: João Paulo, Simão, Mica, Jani Mota, Nico.
Treinador: Bruno Ramusga.

SL Marinha 2
Tiago Amado, Luís Pedro, Vitinho, Gonçalo Dias, Joaquim Pedro (Dani, 116'), João Oliveira (Gonçalo Sousa, 105'), Leandro Gaspar, Petita, Nuno Santos (João Pinto, 65'), Félix Carvalho (c) (Nei, 65'), Rodrigo Brazão (Nuno Bonita, 73')
Não Utilizados: João Cardoso.
Treinador: Ricardo Garcia.

Campo das Pedras, na Bajouca:
Árbitro: Ricardo Nobre
Assistentes: Bruno Vieira e Gonçalo Sousa.
Ao intervalo: 0-1
Espectadores: 200 espectadores
Golos: 0-1 Félix Carvalho (37'), 1-1 Fábio Souza (87'), 2-1 Graça (111'), 2-2 Vitinho (120'+1). Nas grandes penalidades, o GAU/Bajouca venceu por 5-4.
Acção Disciplinar: Amarelo a Vitinho (45'), Félix Carvalho (50'), Rodrigo Brazão (70'), João Oliveira (75'), Nuno Bonita (90'+2), Luís Franco (104'), Graça (111'), Jota (118' e 120'). Vermelho por acumulação a Jota (120').

Num jogo intenso, com muita luta e poucas vezes bem jogado, GAU/Bajouca e SL Marinha terminaram o tempo regulamentar empatados 1-1. No recurso ao prolongamento, novo empate agora a 2-2. Só na marcação das grandes penalidades se conseguiu definir o vencedor, com o GAU/Bajouca a ser mais eficaz, a vencer por 5-4 e a seguir assim em frente na Taça Distrital de Leiria.

Sendo um jogo de taça e logo a eliminar, as duas equipas tiveram uma abordagem inicial ao jogo de algumas cautelas e só aos 20' vai surgir o primeiro lance de algum perigo, com Félix a assistir Rodrigo Brazão na direita, que remata cruzado, para defesa atenta de Pedrosa. Praticamente na resposta, jogada de insistência da equipa do GAU, com Kévin a rematar em posição privilegiada, mas o remate sofre um ligeiro desvio para canto. Pouco depois, novo lance de perigo para a equipa de Bruno Ramusga, valeu desta vez ao SL Marinha Joaquim Pedro, que conseguiu um corte precioso, quando a bola se encaminhava para a sua baliza. Seguia o jogo nesta toada equilibrada, quando aos 37', o experiente Félix Carvalho aproveita um brinde de Pedrosa, e oportuno faz o golo inaugural da partida, colocando o SL Marinha em vantagem no jogo. Pouco depois, novo lance de perigo para o SL Marinha, com Félix Carvalho a assistir Nuno Santos na direita, mas este acaba por perder muito tempo e permite à defesa da equipa da casa se recompor e conseguir anular o perigo. 
A etapa complementar recomeçou com a mesma intensidade das duas equipas e logo aos 52', Félix Carvalho está muito perto de conseguir bisar, mas o remate bate caprichosamente na barra da baliza de Pedrosa. Pouco depois, é o GAU que vai criar muito perigo, com Fábio Souza, um dos melhores em campo, a ganhar em profundidade à defesa do SL Marinha, e surge na cara de Tiago Amado, mas já pressionado,  acaba por rematar para fora. Em desvantagem, o GAU ia fazendo pela vida, mas pela frente ia encontrando uma experiente equipa do SL Marinha, que com o relógio a seu favor, ia procurando baixar o ritmo do jogo e assim fazer valer a vantagem que tinha no jogo. Seguia o jogo nesta toada equilibrada, mas agora já menos intensa e com muitas pausas, quando aos 87', Fábio Souza, sempre ele, ganha na direita e com toda a calma do mundo bate Tiago Amado e coloca o jogo novamente empatado a poucos minutos do seu término.
Seguiu assim o jogo para o prolongamento, onde uma vez mais as duas se iam equilibrando e nesta fase já pouco arriscavam, pois um golo sofrido, poderia significar o afastamento da Taça Distrital. Até que aos 111', e após um cruzamento da direita, Graça com um excelente cabeceamento faz o 2-1 e coloca o GAU muito perto do apuramento. Ainda assim, com poucos minutos para jogar, o SL Marinha não baixou os braços e já em cima do apito final, e numa jogada de muita insistência, Vitinho é o mais esclarecido dentro da área e faz o 2-2, levando o joga para a marcação de grandes penalidades. Aí, a equipa de Bruno Ramusga foi mais eficaz, com todos os seus jogadores a conseguirem chegar ao golo e acabou por vencer por 5-4, selando assim o apuramento para a próxima eliminatória da Taça Distrital de Leiria.
Quanto à arbitragem de Ricardo Nobre, e num jogo em que os jogadores nunca facilitaram do primeiro ao último minuto, teve muitos pequenos erros, mas ficou-nos a ideia que errou paras os dois lados e como tal, sem influência no marcador final.

domingo, 5 de dezembro de 2021

Golo de bandeira de Nélson Landim não foi suficiente para chegar à vitória

 Pedro Almeida

Campeonato de Portugal / Série D

AC Marinhense 1
Dário Caetano, Rúben Martins (Willian Costa, 67'), Léo Dias, Miguel Vinagre (c), Leonel Alves, Sinisterra, Léo Almeida, Lucas Ornelas (Rui Jorge, 32'), Miguel Velosa (Edson Júnior, 74'), Nélson Landim, Rúben Coelho.
Não jogaram: Leandro Turossi, André Cosme, Litos, Jude Burst.
Treinador: Rui Sacramento.

Benfica Castelo Branco 1
Ricardo Morais, André Cunha (c), João Jesus, Rodrigo Dias, Sunndy, Élvis, Kingsley, José Miranda, Serginho (Douglas Abner, 74'), Galamba (Diallo, 85'), Pereirinha (Jailson, 67').
Não jogaram: Jota, C. Mota, Ronaldo, D. Preto.
Treinador: João Nivea.

Estádio Municipal da Marinha Grande
Árbitro: Bruno Costa (AF Braga)
Assistentes: Bruno Ferreira e Valdemar Maia
Ao intervalo: 1-1
Espectadores: 150 espectadores
Golos: 0- 1 ag Sinisterra (7'), 1-1 Nélson Landim (26').
Acção Disciplinar: Amarelo a Léo Dias (60'), Sunday (77'), Leonel Alves (83'), Rodrigo Dias (90'+3).

O jogo começou numa toada equilibrada, mas logo aos 7', e no seguimento de um canto na esquerda, a bola sofre vários ressaltos e acaba por bater caprichosamente  no corpo de Sinisterra e entra na sua própria baliza. Lance de pura infelicidade para o colombiano do Marinhense. Em desvantagem, o Marinhense respondeu de pronto e praticamente na jogada seguinte, Miguel Velosa ganha na esquerda e com um remate cruzado leva muito perigo junto da baliza de Ricardo Morais. O Marinhense ia procurando contrariar a boa organização defensiva da equipa de Castelo Branco e aos 26', após um cruzamento da direita de Miguel Velosa, Léo Almeida tem um primeiro remate, com a bola a sobrar para Nélson Landim, que com um toque artístico faz um grande golo e empata novamente a partida. O Marinhense continuou mais pressionante na partida, procurando essencialmente explorar a velocidade de Miguel Velosa, mas pela frente foi encontrando uma personalizada equipa do Benfica Castelo Branco, que mesmo sem ter tanta bola, quando tinha era normalmente mais objectivo, e mesmo em cima do intervalo, Pereirinha vai dispor de uma boa oportunidade de golo, valeu um corte "milagroso" de Miguel Vinagre para canto.
A etapa complementar começou na mesma toada equilibrada e com as equipas com muito pouco espaço para conseguirem criar desequilíbrios. As duas equipas pressionavam alto e só a espaços conseguiam criar lances de algum perigo. Primeiro foi Nélson Landim para o Marinhense, e na resposta José Miranda para o Benfica Castelo Branco. Apesar destes lances, a etapa complementar foi paulatinamente perdendo interesse, com muitas paragens e com o jogo essencialmente jogado a meio-campo. Seguia o jogo neste ritmo desinteressante, quando aos 78', e num dos raros momentos de desequilíbrio, Edson Junior vai dispor de uma ocasião soberana para chegar ao golo, mas Ricardo Morais "agigantou.se" e com duas defesas consecutivas, conseguiu impedir o golo do Marinhense. A equipa de Rui Sacramento estava agora melhor no jogo e mesmo em cima dos 90', Rúben Coelho vai obrigar Ricardo Morais a uma defesa muito apertada.
Empate que se aceita tendo em conta o que foram os noventa minutos de jogo, numa partida equilibrada e com poucos momentos de verdadeiro interesse.
Arbitragem regular do trio que viajou desde Braga.