domingo, 7 de fevereiro de 2021

Marinhense em dia não perde justamente frente ao ARC Oleiros (0-1)



AC Marinhense 0
Jair Mosquera, João Silva, André Amores (Rodrigo Nogueira, 86'), Roberto, China (c), Miguel Vinagre, Sinisterra, Miguel Velosa (Leonel Alves, 68'), Cláudio Ribeiro (Arthur, 68'), Joaquim (André Sousa, 35'), Adul Seidi.
Não utilizados: Tomás Bozinoski, Diogo Vieira, Gustavo.
Treinador: Tiago Vicente.

ARC Oleiros 1
Pedro Palha, Marcelo Dias, Marco, Tounkara, Gadelho, De Jesus (c), Fábio Lopes (Rayan, 62'),  Duvan Guerra (Alef, 70'), Rúben Filipe (Nuno Pereira, 84'), Almeida. Brian.
Não Utilizados: Caio Moreira, Mango, Graça, Rodrigo Caetano.
Treinador: Fábio Pereira.

Campeonato de Portugal / Série E
Estádio Municipal da Marinha Grande
Assistência: Sem assistência
Árbitro: Carlos Espadinha
Auxiliares: Vasco Marques e Edgar Duarte.
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: 0-1 Rúben Filipe (50').
Acção Disciplinar: Amarelo a  China  (40'), Marco (75'), Marcelo Dias (90'+4).

Numa tarde para esquecer da equipa da Marinha Grande, que nunca se encontrou, a vitória da ARC Oleiros assenta-lhe na perfeição, pois foi sempre uma equipa mais prática e objectiva.

O jogo começou num ritmo bastante intenso, e logo aos 9', Joaquim vai conseguir intrometer-se num mau atraso de bola para Palha, mas em excelente posição, acaba por desperdiçar o lance, sem que se tenha percebido se tentou um remate ou um cruzamento para a área. Apesar deste lance, a equipa de Oleiros estava melhor no jogo, e essencialmente no seu meio-campo, ia ganhando ascendência ao seu adversário, tendo paulatinamente começado  a acercar-se com mais perigo junto da baliza de Jair Mosquera, Não estranhou pois, que aos 23', vá mesmo criar o primeiro lance de golo eminente, mas por centímetros, Brian não conseguiu um desvio, naquele que era um lance de golo eminente. Sempre mais rápidos e objectivos sobre a bola, a ARC Oleiros era por esta altura dona e senhora do jogo, com o  Marinhense a mostrar muitas dificuldades em contrariar o bom jogo do seu adversário. Apercebendo-se disso, Tiago Vicente,  aos 35' coloca em campo o experiente André Sousa e muda o modelo de jogo, numa tentativa de contrariar o maior domínio do seu adversário. Apesar disso, as coisas não se alteraram, e aos 39' valeu China, que com um corte quase milagroso para canto, evitou um lance de golo eminente. Só quase mesmo em cima do intervalo, é que o Marinhense vai um lance de perigo, num lance individual de Miguel Velosa na esquerda, com o cruzamento para a área a ser desviado a meias entre Adul Seidi e um defesa, e com Palha a conseguir a defesa quase em cima da linha de golo.
A etapa complementar começou na mesma toada, e logo aos 50' a ARC Oleiros vai mesmo conseguir materializar o seu ascendente em golos. Cruzamento de Duvan Guerra na direita, a bola atravessa toda a área, e Rúben Filipe, no poste contrário, finaliza com sucesso.
Em desvantagem, o Marinhense procurou reagir, mas as coisas teimavam em não sair bem e apesar do equilíbrio nesta fase, ainda assim continuava a ser a ARC Oleiros quem estava por cima no jogo. Tiago Vicente procurava alterar o rumo dos acontecimentos e colocou em campo Arthur e Leonel, mas o sentido do jogo pouco mudava e apesar de agora se assistir a uma equipa do Marinhense com mais bola, a ARC Oleiros defendia sempre com muita segurança e procurava agora lançar rápidos contra-ataques, onde sempre com muito critério ia colocando a defensiva da equipa da casa em dificuldades. Com o passar dos minutos, também o Marinhense foi perdendo algum discernimento em termos ofensivos, abusando do jogo directo, o que foi facilitando a missão da ARC Oleiros, que assim garantiu três preciosos pontos.
Arbitragem com alguns erros, mas sem influência no resultado final.

Diário de Leiria, 8 de Fevereiro de 2021


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Carapinheirense ainda assustou, mas vitória do Marinhense é indiscutível


AC Marinhense 2
Jair Mosquera, João Silva, André Amores, Roberto, China, André Sousa (c), Sinisterra, Miguel Velosa (Leonel Alves, 69'), Cláudio Ribeiro, Joaquim Domingos (Arthur, 81'), Adul Seidi.
Não utilizados: Tomás Bozinoski, Diogo Vieira, Gustavo, André Carvalho, Nogueira.
Treinador: Tiago Vicente.

CD Carapinheirense 1
Dhiego, Lavrador (c), Willian, Piedade (Lima, 88'), Tirso, Ricardo Tavares (Bruno Embaló, 75'), Ruca, Nichael, Fortunato (Giovani, 55'), Jailson (David Pires, 88'), André.
Não Utilizados: Ventura, Tomás Santos, Pedro Costa.
Treinador: Nuno Raquete.

13.ª Jornada do Campeonato de Portugal / Série E
Estádio Municipal da Marinha Grande
Assistência: Sem espectadores.
Árbitro: João Bernardo.
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0 Cláudio Ribeiro (33'), 1-1 Jailson (53'), 2-1 Joaquim Domingos (62').
Acção Disciplinar: Amarelo a China (79'), Giovani (84'), Ruca (90'+3).

Sem ter feito um grande jogo, longe disso, o Marinhense jogou o suficiente para levar de vencida a voluntariosa equipa do Carapinheirense por 2-1. Cláudio Ribeiro e Joaquim Domingos foram os autores dos golos da equipa de Tiago Vicente.

O jogo começou num ritmo desinteressante, repartido essencialmente a meio campo e com a bola sempre longe das balizas. Apesar do equilíbrio, o Marinhense tinha mais bola e dava mostras de querer assumir o comando da partida, o que paulatinamente foi conseguindo. Não espanta pois então, que aos 20',vá surgir mesmo o primeiro lance de muito perigo, com o regressado Adul Seidi, de cabeça, a obrigar Dhiego a uma defesa muito atenta. Ficava o aviso, e aos 33', num lance aparentemente sem perigo, Cláudio Ribeiro consegue isolar-se e só com Dhiego pela frente não vacila e inaugura o marcador. Em desvantagem, a equipa do CD Carapinheirense procurou reagir, mas pela frente foi encontrando uma equipa do Marinhense que facilmente ia conseguindo conter as suas ténues investidas atacantes, pelo que o resultado não se alteraria até ao intervalo.
No recomeço, a partida voltou à mesma monotonia inicial. Marinhense continuava com mais bola, mas sempre a jogar num ritmo baixo e com pouco critério na zona de finalização. Seguia o jogo nesta toada, quando aos 53', e de forma algo inesperada, o CD Carapinheirense aproveita a enorme apatia da defesa da equipa da casa, e o pequeno Jailson, de cabeça, no interior da pequena área, faz o 1-1 e empata a partida, num golo muito consentido pela defesa da equipa do Marinhense.
O golo sofrido teve o condão de despertar a equipa de casa, que reagiu de pronto, e aos 56', João Silva na marcação exímia de um livre directo, obriga Dhiego a uma intervenção muito difícil para canto. Mas não foi preciso esperar muito, para o Marinhense chegar novamente à vantagem. Aos 62', e depois de um cruzamento da esquerda, Joaquim Domingos tem um vistoso golpe de cabeça e volta a colocar a equipa da casa a vencer.
Novamente em desvantagem, o CD Carapinheirense procurou uma vez mais inverter a situação, mas pressionado com os minutos a passarem, foi perdendo algum discernimento atacante, usando e abusando das bolas lançadas para a área, o que era facilmente controlado pela equipa da casa, que assim controlou o resto da partido e garantiu mais três precisos pontos.

Boa arbitragem, num jogo sem grandes casos.

Diário de Leiria, 5 de Fevereiro de 2021