João Malva segurou e Francisco Balteiro sentenciou

GDR Boavista 0

Diogo Martins, Daniel Gregório, João André (Miguel Oliveira, 74'), João Batista, Simão Silva, João Capão, Marcelo Carvalho, Wilson Oliveira (Lukas Fonseca, 56'),  João Duarte (Miguel Carvalho, 62'), Diogo António (c), Celso Pereira

Não Utilizados: Renato Carvalheiro, Gonçalo Pereira, Telmo Vazão, Videira

Treinador: Pedro Nunes

GD Pelariga 1
João Malva, André Simões, Digo (c), Frade, Rúben Santos, Zé Marques, Tenente (Rúben, 72'), Francisco Balteiro, Carlos Patrício, Coimbra (Flávio, 77'), Vítor Moura (Silvério, 84')
Não Utilizados: Rodrigo Rodrigues, Zé Pedro, Júnior, Joel Fernandes
Treinador: Carlão

Campo da Boavista, na Boavista
Assistência: 100 espectadores
Árbitro: Pedro Menino
Auxiliares: Alexandre Santos e Fábio Carvalho
Ao Intervalo: 0-0
Marcadores: 0-1 Francisco Balteiro (60')
Acção Disciplinar: Amarelo a João André (59'), Digo (66'), Vítor Moura (68'), Frade (86'), Celso Pereira (90'+2), João Malva (90'+4).

Num jogo em que uma vez mais a Boavista dispôs das oportunidades mais flagrantes do jogo, uma vez mais não foi feliz na concretização e acabou por pagar caro. A Pelariga foi mais eficiente e um golo de Francisco Balteiro, garantiu a vitória para os homens do concelho de Pombal.

O jogo começou num ritmo bastante intenso, com as duas equipas muito activas e com a bola a estar constantemente junto,  quer de uma, quer de outra baliza. Apesar do equilíbrio, o Boavista tinha mais bola e procurava empurrar a equipa da Pelariga para o seu reduto defensivo, mas apesar disso, vai mesmo pertencer à equipa da Pelariga, a primeira ocasião de algum perigo. Carlos Patrício ganha na insistência com João Batista, e com um remate cruzado cheio de intenção, leva a bola a sair a centímetros do poste direito da baliza de Diogo Martins. Mas não foi preciso esperar muito para uma resposta do Boavista. Apenas cinco minutos depois, aos 30', e após um canto na esquerda, jogada de insistência, e Simão, de cabeça,  a obrigar João Malva a uma defesa de enorme dificuldade, com a bola ainda a bater na barra da sua baliza. O Boavista voltava a intensificar o seu domínio, e aos 38', no seguimento de uma boa jogada colectiva na direita, Daniel Gregório aparece em boa posição, mas acaba por cruzar para as mãos de João Malva, quando tinha tudo para fazer melhor. Pouco depois, mesmo em cima do intervalo, o Boavista vai estar novamente muito perto do golo. Jogada de insistência, com João Malva a brilhar uma vez mais, e já depois de ter defendido um remate inicial, com uma estirada fantástica evita o golo, após cabeceamento de Marcelo Carvalho.
A etapa complementar começa na mesma toada equilibrada e apesar de ser o Boavista a ter mais bola, aos 60',  vai mesmo ser a Pelariga que vai chegar ao golo. O lance começa num remate traiçoeiro de Vítor Moura, que Diogo Martins defende com dificuldade para canto. No seguimento do mesmo, insistência da Pelariga, e Francisco Balteiro a dar o melhor seguimento a um cruzamento da esquerda, e a fazer o 0-1 para a Pelariga. Em desvantagem no jogo, Pedro Nunes lançou em campo o experiente Miguel Carvalho, mas apesar de continuar a ter mais bola, o Boavista foi perdendo algum discernimento atacante. O jogo entrava agora também numa fase mais pausada, e com os minutos a passar, só aos 74',  o Boavista vai ter uma oportunidade flagrante de golo, com Lukas Fonseca a cabecear à barra da baliza de João Malva. Apesar de todas as tentativas do Boavista, nos minutos finais do jogo, a equipa da Pelariga foi conseguindo manter a bola afastada da sua baliza e acabou por garantir assim três importantes pontos.
Boa arbitragem do trio comandado por Pedro Menino.

No aproveitar esteve o ganho

GAU/Bajouca 1

Joel Pedrosa, Dilan Carreira, Gonçalo Oliveira, Fábio Pereira, Xavier Serra, Nicolas Alberto (Fábio Silvério, int), Mauro Oliveira (Denis Domingues, 69'), Jani Mota (c), Kévin Alberto, João Ferreira (Joel Domingues, 76'), Fábio Sousa

Não Utilizados: Miguel Silva, João Vidal, Simão Capitão, Bruno Ramos

Treinador: Milton Branco

GDR Boavista 0

Diogo Martins, Daniel Gregório, João André (Telmo Vazão, 76'), Batista, Simão, Marcelo Carvalho, Wilson Oliveira (Gonçalo Pereira, 87'), João Duarte, Diogo António (c), Celso Pereira, Lukas Fonseca (Miguel Oliveira, 66')

Não Utilizados: Renato Carvalheiro, Nuno Filipe, João Oliveira

Treinador: Pedro Nunes

Campo das Pedras, na Bajouca

Árbitro: Ricardo Carreira

Auxiliares: David Domingues e Fábio Monteiro

Assistência: 120 espectadores

Ao Intervalo: 0-0

Resultado Final: 1-0

Marcadores: 1-0 Fábio Sousa (56')

Acção Disciplinar: Amarelo a Nicolas Alberto (31'), João Ferreira (45'), João André (70'), Marcelo Carvalho (83'), Diogo António (85').

Num jogo equilibrado, e onde até foi o Boavista quem dispôs das oportunidades mais flagrantes de golo, o GAU/Bajouca foi no entanto mais eficaz, e um grande golo de Fábio Sousa sentenciou a partida.

Moralizado pela vitória da última jornada frente ao GRAP, a equipa do Boavista entrou melhor na partida e logo aos 2', Celso Pereira obriga Joel Pedrosa a uma defesa atenta. Com uma pressão alta ao portador de bola adversário, a equipa de Pedro Nunes estava claramente por cima no jogo, e pouco depois, aos 6', vai estar muito perto do golo, com Celso Pereira a ter uma finalização artística, após cruzamento de Simão, com a bola a sair a centímetros do poste direito da baliza do GAU/Bajouca. Aos 11', novo lance de perigo para o Boavista, com Diogo António a ter um bom lance individual na esquerda, mas o remate sai uma vez mais ligeiramente ao lado da baliza. O GAU/Bajouca procurava encontrar soluções para travar o domínio inicial da equipa do Boavista, mas só aos 27' é que vai finalmente libertar-se da pressão adversária e vai mesmo estar muito perto do golo, com Fábio Sousa com um remate em arco, a levar a bola a sair muito perto da baliza de Diogo Martins. Apesar deste lance, a equipa do Boavista continuava mais dominante no jogo, e sempre mais perto da baliza adversária, no entanto, com o passar dos minutos,  a equipa do GAU/Bajouca foi-se paulatinamente  reorganizando e foi conseguindo equilibrar a partida, tendo mesmo, em cima do intervalo, causado algum perigo, num cabeceamento de Fábio Pereira, após um livre na esquerda.
A etapa complementar começou numa toada mais equilibrada, e já depois de João Ferreira cabecear com perigo, aos 56',  o GAU/Bajouca vai mesmo chegar ao golo, num grande lance de Fábio Sousa, que flecte da direita para o centro, e com um remate colocado, faz um grande golo. Em desvantagem no jogo, o Boavista foi atrás do prejuízo, e praticamente no minuto seguinte, vai ter uma oportunidade soberana para empatar. Lukas Fonseca consegue ultrapassar Joel Pedrosa, e quando tinha tudo para marcar, acabou por permitir o corte de um defesa da equipa da casa. Fora este lance, o Boavista procurava fazer tudo depressa demais, sem grande critério, o que ia facilitando a tarefa defensiva da equipa do GAU/Bajouca, que bem organizado defensivamente, ia agora procurando explorar o avanço da equipa do Boavista. Com os minutos a passarem e com o jogo agora numa fase mais desinteressante, com mais paragens e menos jogo jogado,  o Boavista vai apenas conseguir mais uma oportunidade clara de golo, com Marcelo Carvalho a aproveitar um desentendimento entre dois defesas do GAU/Bajouca, e bem colocado, à entrada da área, remata colocado, com Joel Pedrosa a fazer a defesa da tarde e a segurar a vitória da equipa do GAU/Bajouca.
Boa arbitragem do trio comandado por Ricardo Carreira, ainda que não isenta de pequenos erros de pormenor.

Motinha resolve jogo equilibrado

GD Guiense 0

Sérgio Nobre, Fred Machado, Ricardo Pontes, Lucas (Tiago Clemente, 8'), André Oliveira, Damien (Diogo Grilo, 73'), Tiago Grilo, Félix (c), João Pinto, Vasco Pontes, Yassine Kalda (Aliu Camará, 26')

Não Utilizados: Zé, André Duarte, Fábio Alberto, Gato

Treinador: Marco Aurélio

GD Peniche 1

André Mata, Paulo Franco, Miguel Duarte, João Martinho, Luís Gonçalves, Luís Pinto (c), Paulo Brites (Bissula, 80'), Paulo Henriques, Motinha, Tiago Ferreira (Hugo Duarte, 80'), Rodolfo Esgaio (Valdin Junior, 65')

Não utilizados: Rui Pinto, Miguel Silva, Pedro Ruivo, João Ferreira

Treinador: Marinho Serpa

Campo das Cabecinhas, na Guia

Árbitro: Bruno Santos

Assistência: 150 espectadores

Ao Intervalo: 0-0

Marcadores: 0-1 Motinha (86')

Acção Disciplinar: Amarelo a Tiago Ferreira (12'), Paulo Brites (23'), Tiago Grilo (55'), Paulo Henriques (60'), Aliu Camara (65'), João Martinho (69'), André Oliveira (77'), João Pinto (77').

Num jogo equilibrado e em que nenhuma das equipas merecia vencer, tal a escassez de oportunidades, um golo de Motinha nos minutos finais do jogo, deu a vitória ao Peniche, num resultado que castiga em demasia a equipa do Guiense.

Num jogo que colocava frente a frente duas equipas que tiveram um início de época algo irregular, o jogo começou num ritmo intenso, com as equipas a procurarem superiorizar-se ao seu adversário. Apesar disso, cedo se percebeu que este iria ser um jogo equilibrado, com as duas equipas a encaixarem-se e só em lances de contra-ataques, se conseguiu assistir a alguns desequilíbrios. Ainda assim, as oportunidades de golo não apareciam, com as duas equipas invariavelmente a optarem por cruzamentos para a área, o que facilitava a tarefa a quem defendia. O equilíbrio era uma constante, e apesar do Guiense ter mais bola, só em cima do intervalo vai conseguir criar um lance de golo eminente, com Aliu Camará a aparecer isolado dentro da área, mas André Mata a sair corajoso da baliza e a evitar males maiores para a sua baliza. O nulo ao intervalo justificava-se plenamente.
A etapa complementar começou praticamente na mesma toada, mas ainda assim logo nos minutos iniciais o jogo vai ter alguma emoção. Primeiro é Ricardo Pontes, que no seguimento de um canto de André Félix obriga André Mata a uma defesa atenta, e depois é Aliu Camara primeiro, e depois Tiago Grilo, que testam novamente a atenção do guardião do GD Peniche. Praticamente na resposta, também a equipa do Peniche vai criar algum perigo. Cruzamento comprido na esquerda, com Sérgio Nobre em esforço a conseguir anular o perigo para a sua baliza. Apesar deste início prometedor, a etapa complementar, também ela, caiu novamente num equilíbrio entediante, com poucos espaços e com a bola raramente a chegar com perigo a qualquer uma das balizas. Ainda assim, o Peniche mostrava-se agora mais ambicioso, e já com Valdir em campo, a equipa ganhava mais profundidade e ia beneficiando de algumas jogadas na esquerda, onde Motinha mostrava querer aparecer no jogo, depois de um etapa inicial onde pouco se viu. Ainda assim, as oportunidades de golo continuavam a não surgir para nenhuma das equipas e quando toda a gente encarava o nulo como o resultado natural para um jogo entediante, eis que Motinha tem uma jogada individual na esquerda, entra na área e com um cruzamento/remate, engana toda a gente e faz o golo do Peniche, num lance em que ficaram algumas dúvidas das reais intenções do avançado do Peniche. Com pouco mais de cinco minutos para jogar, o Peniche conseguiu gerir a vantagem e garantiu assim três importantes pontos, num resultado final que castiga em demasia a equipa da casa.
Arbitragem regular de Bruno Santos, com alguns pequenos erros,  mais sem influência no resultado, uma chamada de atenção apenas para a falta de pontualidade no início e recomeço do jogo, o que levou a que a etapa complementar começasse com 13 minutos de atraso.

Hat-Trick de Dani Marques em vitória folgada do líder GRAP

GRAP 4

Mocheco, Lagoa, Lomba (c), Fábio Martins, Lucas Alvarenga, Migas, Luisito (Pedro Manso, 87'), Vieirinha, Dany Marques (Gabriel, 82'), Pedro Domingues, Francisco Reis (Cedric Jorge, 67')

Não Utilizados: Rui, André Amores, Benny

Treinador: Marco Aurélio

CC Ansião 1

Pesca, Vítor (Jorge, 75'), Kamará, Comboio, Gabriel Lemos, Koné (c), Diogo Ribeiro, Normando Carvalho (Rui Castela, int.), Ceará, Fernandinho (Alexandre, 78'), Dembele

Não Utilizados: Simão, Pedro G., Joel, Nelson

Treinador: Ricardo Silva

Campo da Charneca, nos Pousos

Assistência: 200 espectadores

Árbitro:José Agostinho

Auxiliares: Marco Marques e Diogo Oliveira

Ao Intervalo: 1-0

Marcadores: 1-0 Dany (37'), 2-0 Vieirinha (65'), 3-0 Dany (72'), 4-0 Dany (78'), 4-1 Dembele (90')

Acção Disciplinar: Amarelo a Normando Carvalho (32'), Fábio Martins (32'), Fernandinho (50'), Vítor (52'), Koné (89').

Num jogo mais equilibrado do que o resultado parece fazer crer, ainda assim, o GRAP foi globalmente melhor e justificou em pleno a vitória, embora por números algo pesados para a equipa de Ansião.

O jogo começou num ritmo intenso e logo aos 2' a equipa do Ansião vai estar muito perto do golo. Desentendimento defensivo da equipa do GRAP, com a bola a sobrar para Dembele, que algo surpreendido com tamanha oferta, acaba por desperdiçar uma ocasião flagrante de golo. O Ansião entrou melhor no jogo, e pouco depois, aos 8', o possante Dembele ganhou na insistência com Lomba, mas no frente a frente com Mocheco, leva a melhor o guarda-redes do GRAP. Algo surpreendido com o bom início de jogo do seu adversário, o GRAP fez algumas correcções, e paulatinamente foi procurando assumir o comando do jogo. Aos 23', Vieirinha aparece à entrada da área, e remata forte, mas ligeiramente ao lado da baliza de Pesca. Praticamente na resposta, boa assistência de Dembele, e Fernandinho a rematar perigoso, mas ligeiramente ao lado da baliza de Mocheco. O jogo estava bom de seguir, e pouco depois, aos 29', é Francisco Reis que vai estar muito perto do golo, após cruzamento de Vieirinha, valeu uma defesa quase por instinto de Pesca. O GRAP nesta fase já estava ligeiramente por cima do jogo e aos 37' vai mesmo chegar ao golo. Passe longo de Pedro Domingues, com Dany Marques a ficar na cara de Pesca e com toda a frieza do mundo, a fazer o 1-0. Em desvantagem, o Ansião respondeu quase de imediato, e aos 42', novamente os mesmos dois protagonistas, Dembele e Mocheco, e mais uma vez com tudo para fazer golo, Dembele permitiu a defesa a Mocheco.
Depois de uma boa primeira parte, a etapa complementar foi mais desinteressante, com o jogo a ter mais paragens e a não ter a intensidade inicial. Em vantagem no jogo, o GRAP foi procurando gerir a vantagem, correndo menos riscos e procurando o espaço nas costas da defensiva do Ansião, que agora era cada vez mais obrigado a correr alguns riscos. Neste tipo de jogo, e com jogadores rápidos na frente, o GRAP era agora mais perigoso, e aos 65', vai mesmo chegar ao 2-0. Bola em profundidade, com Vieirinha a ganhar em velocidade, e à entrada da área, a rematar forte e sem qualquer hipóteses para Pesca, num grande golo do avançado do GRAP. O Ansião sentiu e de que maneiro este golo e pouco depois, em menos de 10 minutos, aos 72' e 78', vai sofrer mais dois golos, ambos por Dany Marques, que nos dois lances mostra um oportunismo raro e assim coloca a sua equipa em clara vantagem no jogo. Com o jogo decidido, tempo apenas, para já em cima do apito final, um novo duelo entre Dembele e Mocheco, mas desta vez o avançado do Ansião foi finalmente capaz de se superiorizar, e com um remate já dentro da área, faz o 4-1 e estabelece o resultado final da partida.
Arbitragem tranquila do trio comandado por José Agostinho, sem qualquer influência no resultado, ainda que não isenta de pequenos erros. Apenas um lance mais complicado, num golo anulado a Dembele por posição irregular e que deixou algumas dúvidas.

Diário de Leiria, 6 de Outubro de 2019