Pataiense de garra trava Marrazes

Campo da Floresta, Pataias

Árbitro: Cláudio Monteiro. 

Auxiliares: Nuno Tiago Rodrigues e Cláudio Alfaiate.

Espectadores: 150.

Pataiense      2

Bruno Estrelinha, Lauro, Ivo (Gonçalo, 37'), Samuel (Henrique Piló, 67'), Ismael, Sousa, Nhó, Tiago Orega, Yuri (PP, 52'), Rúben Ari, Filipe Neves (c).

Não jogaram: Alexandre, Serradas, Tan, Alexandre II.

Treinador: Orlando Fernandes.

SCL Marrazes     1

Carlos, Fred, Mário Wilson (c) (Baresi, 63'), Samuel, António, Dárcio Feliciano, Marcelo, David Lopes (Nascimento, 63'), Ednilson Furtado, Sady, Eduardo Valente (Teles, 78').

Não jogaram: Pedro Duarte, Tiago, Sérgio, N’Gondo.

Treinador: Marco Aurélio.

 Ao intervalo: 2-0.

Golos: 1-0 Ivo (28'), 2-0 Yuri (45', g.p.), 2-1 Samuel (63').

Disciplina: Amarelo a Filipe Neves (25'), António (27' e 72'), Yuri (34'), Samuel (45' e 90+2'), Ednilson (53'), Ismael Ribeiro (55'), Samuel (65'). Vermelho por acumulação a António e Samuel. Treinador Marco Aurélio também recebeu ordem de expulsão.

O CD Pataiense recebeu e venceu o Marrazes por 2-1, num jogo em que a equipa de Marco Aurélio acabou reduzida a nove elementos.

O jogo começou com umo Marrazes mais dominante, principalmente através dos lances individuais de Ednilson Furtado que, na esquerda do seu ataque, era uma autêntica seta apontada à baliza de Bruno Estrelinha. Apesar disso, o Pataiense não se desorganizou e, se é verdade que o Marrazes ia tendo algum domínio, raramente conseguia traduzir esse domínio em lances de perigo.

Assim, e num jogo em que as ocasiões de golo tardavam em aparecer, não foi de estranhar que o primeiro golo aparecesse na sequência de uma bola parada, num canto em que a defesa do Marrazes mostrou enorme passividade e Ivo, à vontade, apareceu ao segundo poste e empurrou para o fundo da baliza de Carlos.

Em desvantagem, o Marrazes procurou reagir, mas fazia-o sempre de uma forma bastante previsível e com a organizada defesa do Pataiense a conseguir sempre levar a melhor. Seguia o jogo nesta toada quando, mesmo em cima do intervalo, Cláudio Monteiro considerou que Samuel fez falta para grande penalidade e, na marcação da mesma, Yuri fez o 2-0 para o Pataiense.

A segunda parte começou com um Marrazes mais objectivo em termos atacantes e na procura de relançar o jogo. Na sequência de uma bola parada, Samuel aproveitou uma bola no interior da pequena área do Pataiense e fez o 2-1, relançado o jogo.

Esperava-se uma recta final com sinal mais do Marrazes, e assim foi. Mesmo que condicionado pela expulsão de António, o Marrazes fez um 'pressing' final para chegar ao golo, e depois de uma saída fora de tempo de Bruno Estrelinha da baliza, por muito pouco Eduardo Valente não restabeleceu o empate.

Com o jogo a encaminhar-se para o seu final, o Pataiense foi defendendo como podia, e apesar de dois lances de golo eminente para o Marrazes, primeiro por Nascimento e depois por Teles, o 2-1 final não se alteraria.

Vitória que se aceita do CD Pataiense que conquista assim três importantes pontos na luta pela manutenção, perante um SCL Marrazes a quem faltou alguma agressividade atacante e alguma objectividade na hora de finalizar. Embora tenha tido algum domínio territorial, raramente o SCL Marrazes conseguiu traduzir isso em jogadas de perigo.

Quanto à arbitragem de Cláudio Monteiro, parece-nos algo exagerada a expulsão de António. No resto, foi por vezes demasiado permissivo com algumas entradas mais duras de parte a parte. Arbitragem irregular, num jogo em que os jogadores também não facilitaram.

Vitória clara da melhor equipa em campo

Campo da Ordem, Marinha Grande

Árbitro: Pedro Martins. 

Auxiliares: Diogo Firmino e André Mendes.

Espectadores: 100.

SL Marinha     0

João, Gameiro, Bernardo (Telmo, 64'), Barros, Leandro, André (cap.) (Bernardes, 77'), Chico (Diogo Costa, 77'), Márcio (Araújo, 64'), Bica, Pedro, Carvalhais.

Treinador: Diogo Silva.

SC Pombal      2

Luís Fernandes, João Mendes, Xiquinho (Paulo, 30'), Marcos Maia (cap.), Kévin (Tomás, 70'), Alex Carvalho (Hugo, 58'), Rafael Guedes, Lucas Pinto (Gabi, 70'), Gil Raposo (João Barros, 70'), Rodrigo Freitas, Léo Ferreira.

Não jogaram: Pedro Lopes, Gui Silva.

Treinador: Márcio Rocha.

Ao intervalo: 0-0.

Golos: 0-1 Kévin (44'), 0-2 Léo Ferreira (64').

Disciplina: Amarelo a Marcos Maia (30' e 35'), Chico (35'), Bernardo (62'), Barros (63'), André (75'). Vermelho por acumulação a Marcos Maia.

O SC Pombal foi até ao difícil terreno do SL Marinha arrancar uma preciosa vitória (0-2) que permite à equipa de Márcio Rocha continuar na luta pelo título.

O jogo começou equilibrado, mas com um futebol mais trabalhado, paulatinamente o SC Pombal foi tomando conta do jogo, e esteve mesmo muito perto de marcar, mas André conseguiu um corte decisivo quando a bola já se encaminhava para a sua baliza.

Praticamente na resposta, e na sequência de um livre, o SL Marinha criou perigo com a bola a chegar a Carvalhais que, em boa posição, rematou fraco e à figura, quando tinha tudo para fazer melhor. Quatro minutos depois, o mesmo jogador aproveitou um deslize do guarda-redes pombalense mas Carvalhais, sem ninguém na baliza, precipitou-se e rematou ao lado.

Nesta fase o SL Marinha estava agora por cima no jogo, e Bicas, em boa posição, podia ter aberto o marcador, mas Luís Fernandes e a defesa visitante não deixaram. Já perto do intervalo, o SC Pombal viu-se reduzido a dez unidades, com Marcos Maia a ver o segundo amarelo por alegadas palavras insultuosas.

A segunda parte começou praticamente com o golo do SC Pombal, num canto directo de Kévin num lance em que a defesa e o guardião do SL Marinha não ficaram isentos de culpa.

Em vantagem no marcador, o SC Pombal serenou ainda mais o seu jogo, perante um SL Marinha que, mesmo em superioridade numérica, nunca mais se encontrou. Ainda assim, dispôs de uma boa oportunidade de golo após boa jogada colectiva, mas Chico atirou para fora. Com um futebol mais estruturado, o SC Pombal chegou ao 0-2 e novamente após um lance de bola parada. No livre, a bola sobrou para Léo Ferreira que solto de marcação fez facilmente o 0-2.

Ampliada a vantagem, os comandados de Márcio Rocha foram gerindo o jogo a seu bel-prazer e o resultado final já não se alteraria, conseguindo uma vitória justa já que foi a melhor equipa mesmo jogando com menos um homem perante um SL Marinha que revelou alguma falta de objectividade atacante.

Quanto à arbitragem de Pedro Martins, no plano técnico esteve em bom plano, já ao nível disciplinar acumulou alguns erros e mostrou um critério difícil de entender.

Unidos de garra trava Marrazes

Num jogo emotivo até final, o Unidos bateu o pé frente ao SCL Marrazes, e o empate a duas bolas acaba por ser um mal menor para a equipa de Marco Aurélio, que depois de estar a vencer, se acomodou no jogo e por muito pouco não sofreu um dissabor maior.

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 15ªJornada da Divisão de Honra / Seniores

Campo da Lagoa, em Casal dos Claros

Árbitro: Bruno Santos

Espectadores : 150

Unidos  2 – SCL Marrazes 2

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Unidos 2: João Feliciano, Wilson, Videira, Beto (Cap.), André Carvalho, João do Toco (Filipe André, 86 min.), João Gomes (Cláudio, 62 min.), Matos, Hugo Neto, Pedro JJ, Hugo Neto (Diogo Oliveira, 75 min.)

Não jogaram: Marcelo, Pedro Grácio, Melo, Rui Macedo

Treinador: Gonçalo Moleirinho

Adjunto : Carlos Valente

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SCL Marrazes 2 : Pedro Duarte, Fred Machado, Mário Wilson (Cap.), Baresi, António, Sérgio (Marcelo, 68 min.), Dárcio Feliciano, David Lopes (Teles, 85 min.), Ednilson Furtado, Nascimento (Samuel, 60 min.), Eduardo Valente

Não Jogaram: Carlos, Alex, André Lourenço, Tiago

Treinador: Marco Aurélio

Adjunto: Rui Pimenta

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Ao Intervalo: 0-1

Marcadores: 0-1 Ednilson Furtado (2 min.), 1-1 Hugo Neto (60 min.), 2-1 Pedro JJ (73 min.), 2-2 Ednilson Furtado (76 min.)

Acção Disciplinar : Amarelo a Matos (19 min.), André Carvalho (54 min.), João Feliciano (58 min.), António (90+1 min.).

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Praticamente na primeira jogada do desafio, e já o SCL Marrazes se colocava em vantagem no marcador. Cruzamento largo de Fred Machado na direita, e Ednilson Furtado a aparecer, e de cabeça inaugura o marcador. Em desvantagem no marcador a equipa do Unidos reagiu bem e paulatinamente foi crescendo no jogo, e foi-se acercando junto da baliza de Pedro Duarte com maior perigo. Quase em cima do intervalo, Matos a cobrar um livre na direita, e Pedro JJ a aparecer ao 2ºposte e por milímetros a não conseguir fazer o desvio, quando tinha tudo para fazer o golo.

A 2ªParte começa na mesma toada e logo aos 52 min., Pedro JJ remata forte, com Pedro Duarte a não conseguir segurar, e João Gomes, oportuno, a fazer a recarga, para uma excelente defesa de Pedro Duarte. Aos 54 min., Dárcio Feliciano vai dispor de uma boa ocasião, com Bruno Santos a considerar derrube a David dentro da grande área dos Unidos, mas João Feliciano advinha o lado, e com uma boa defesa evita o segundo golo do Marrazes. Até que aos 60 min., Hugo Neto aparece isolado na cara de Pedro Duarte, e à vontade faz o 1-1 para o Unidos e relança o jogo. Com o jogo jogado a um ritmo intenso, e com a bola sempre perto das balizas, aos 72 min., é Eduardo Valente que vai ter um bom trabalho individual na esquerda, mas mais uma vez João Feliciano a opor-se bem e a evitar a males maiores na sua baliza. Praticamente na resposta a este lance, corte defeituoso de Mário Wilson, que coloca a bola nos pés de Pedro JJ, que com um remate indefensável faz o 2-1 e coloca os Unidos na frente do marcador. Em desvantagem no marcador, os Marrazes procurou reagir, e mais uma vez o inevitável Ednilson Furtado, de forma acrobática, dá o melhor seguimento a um cruzamento da esquerda, e faz o 2-2 no marcador. Daí até ao final, registo para dois bons lances, um em cada baliza, mas o resultado não se alteraria.

Empate que se aceita, e que é um justo prémio por toda a entrega e abnegação dos jogadores de Gonçalo Moleirinho, que depois de praticamente entrarem a perder no jogo, tiveram a capacidade e ambição de dar a volta ao marcador e caso tivessem ganho, não seria nenhum escândalo. Quanto ao Marrazes, depois de estar vencer, acomodou-se e perante um adversário de garra, baixou bastante de produção, e só nos últimos minutos de jogo, voltou a demonstrar alguma qualidade.

Quanto a arbitragem de Bruno Santos, muitos erros, num jogo em que os jogadores até nem complicaram. Arbitragem irregular.

Diário de Leiria, 19 de Janeiro de 2015

Stephane garante três pontos à Pelariga

Campo das Cabecinhas, na Guia

Árbitro: David Alexandre. 

Auxiliares: Nélson Dias e Jorge Carreira

Espectadores: 150. 

GD Guiense     0

Róis, João Pinto, João André, João Diogo, Fábio Alberto, Pedro Dias, Testas (Joni Alberto, 61'), Pedro Canas, Tarrafa (Joel, int.), Pedro Moderno, Yulian (Félix, 63').

Não jogaram: Tiago Gordalina, Paulo, Cristiano, Telmo.

Treinador: José Godinho.

GD Pelariga     1

Nuno Viseu, Cotas, Jimmy, Luís Pedro, Joel, Poeta, Ivo (c), Ed (Sami, 59'), Camisas (Miguel, 79'), Felipe Miranda (Stephane, 63'), Padeiro.

Não jogaram: Zé, Doni, Gui, Anthony.

Treinador: Marco Ferreira.

Ao intervalo: 0-0.

Golos: 0-1 Stephene (88').

Disciplina: Amarelo a Poeta (28'), Tarrafa (29'), Luís Pedro (56'), Pedro Dias (82' e 90+3'), Padeiro (90+3'). Vermelho por acumulação a Pedro Dias.

O Guiense entrou bem no jogo e logo na jogada inicial criou muito perigo, com Pedro Canas a cruzar na esquerda e Testas, em excelente posição, desperdiçou o que parecia ser um golo feito. Ainda assim, a Pelariga não se atemorizou perante a entrada forte do Guiense, e respondeu na mesma moeda: Camisas antecipou-se a Róis e, com um ligeiro desvio, levou muito perigo junto da baliza do Guiense.

O jogo seguiu equilibrado, e Pedro Dias teve uma boa oportunidade de golo, mas a defesa da Pelariga conseguiu o corte já em cima da linha de golo. Com Testas muito activo no flanco direito, o Guiense ia dominado o jogo, perante uma Pelariga estrategicamente mais recuada e a procurar lançar rápidos contra-ataques.

A segunda parte começou na mesma toada, jogo equilibrado, muita luta a meio-campo e muitas bolas perdidas, com as duas equipas a procurarem fazer as coisas depressa demais. O Guiense, a jogar em casa, e já com o goleador Joel em campo, bem que tentou chegar ao golo, mas pela frente foi encontrando uma Pelariga personalizada, que defendia bem, e que lançava rápidos contra-ataques procurando aproveitar algum balanceamento atacante da equipa de José Godinho.

E foi assim, e numa altura em que o jogo já se encaminhava para o seu final, que Stephane, num contra-ataque rápido, flectiu da esquerda para o centro e com um bom remate fez o 0-1 para a Pelariga. A perder, o Guiense ainda fez um 'pressing' final, e num desentendimento entre Poeta e Nuno Viseu, já em períodos de compensação, levou muito perigo junto da baliza da Pelariga, mas o resultado final não se alteraria.

Vitória feliz da Pelariga que teve o mérito de saber sofrer quando foi preciso e sempre mantendo o discernimento e sabendo ao que vinha, soube aproveitar o momento certo para chegar ao golo. Quanto ao Guiense, pelo que fez não merecia a derrota, mas acabou por tentar fazer as coisas depressa demais, com muitas perdas de bola e pouca objectividade na hora de finalizar.

Arbitragem irregular de David Alexandre, com muitos erros, um deles grave, ao não sancionar uma falta clara sobre Róis dentro da área da Pelariga já em tempo de compensação.

Golão de Mouzinho garante vitória ao SL Marinha

Campo da Ordem, na Marinha Grande

Árbitro: Paulo Martins (Portalegre). 

Auxiliares: João Parente e Emanuel Anselmo.

Espectadores: 100. 

SL Marinha     2

Marco, Alexis Coelho, Morgado, Parente, Jorge (Ricky, int.), João, Nuno (André, 58'), Alexandre Melo (c) (Diogo Costa, 67'), Pedro Nascimento, Zé Luís (Varela, int.), Rodrigo (Mouzinho, int.).

Não jogaram: Cardoso, Ezequiel.

Treinador: Pedro Guerra.

SCU Torreense     1

José Assunção, Márcio, Gonçalo, Carvalho (Joaquim, 16'), Amaral (c), Bernardo, Marcelo, Vasco (Luís, 48'), Onofre, Marinho (Ivo, 25'), Honrado.

Não jogaram: Tomás, Vitorino, João Henrique, Pedro Vaz.

Treinador: Vítor Silva.

Ao intervalo: 0-0.

Golos: 1-0 Nuno (36'), 1-1 Morgado (50 ', a.g.), 2-1 Mouzinho (62').

Disciplina: Amarelo a Alexandre (63').

Com boas trocas de bola de parte a parte, o jogo começou bastante equilibrado e só aos 10' é que apareceu o primeiro lance de algum perigo, com Alexandre a aproveitar uma bola à entrada da área e com um bom remate, levou algum perigo junto da baliza de José Assunção.

O jogo estava interessante de se seguir e, pouco depois, o SCU Torreense assinou uma excelente jogada colectiva, com a bola a passar por vários jogadores e Joaquim rematou em arco com a bola a passar pouco ao lado do poste da baliza de Marco. Na resposta, e na sequência de uma série de ressaltos após um livre, Parente teve tudo para fazer o golo inaugural para o SL Marinha, mas acabou por rematar por cima.

O SL Marinha estava com o sinal mais, e Pedro Nascimento, quase em cima do intervalo, dispôs de mais uma oportunidade soberana depois de se desenvencilhar do seu adversário directo, mas precipitou-se e só com José Assunção pela frente, rematou por cima da baliza.

A segunda parte começou praticamente com o golo do SL Marinha. Lance aparentemente inofensivo, e a defesa do SCU Torreense a dar um 'brinde' enorme, com Nuno a aproveitar e a fazer o golo inaugural da partida.

Em vantagem, a equipa de Pedro Guerra não baixou o ritmo, e com o recém-entrado Varela a mostrar serviço no flanco direito, os lances de perigo foram-se sucedendo junto da área do SCU Torreense. Até que aos 50 minutos, e num cruzamento para a área, Morgado meteu mal o pé na bola e introduziu-a na sua própria baliza, fazendo o empate para o SCU Torreense.

Moralizados pelo golo, o SCU Torreense subiu de produção e teve um bom período de jogo, com Joaquim a ter uma boa oportunidade para marcar, mas rematou fraco para as mãos de Marco. Seguia o jogo neste ritmo equilibrado quando o oportuno Mouzinho aproveitou uma bola à entrada da área e, com um chapéu perfeito, fez o 2-1 para o SL Marinha, garantindo, assim, três pontos para a equipa da Ordem.

Num jogo em que o empate se aceitaria, o SL Marinha beneficiou de um momento de génio de Mouzinho e arrancou a vitória que permitiu ultrapassar o SCU Torreense na tabela classificativa.

Quanto à arbitragem de Paulo Martins, o jogo fácil e ele também não complicou. Bom trabalho.

Diário de Leiria, 6 de Janeiro de 2015

Alegre e Unido de garra trava líder

Campo das Pedras, na Bajouca

Árbitro: David Alexandre. Auxiliares: Nélson Dias e Jorge Carreira.

Espectadores: 100. 

Alegre e Unido     2

Pedrosa, Zezito, Nicola, Joel, Félix (c), Ricardo, Trovoada, Matos (Mauro, 68’), Giló (Toni, 64’), Mica (Gonçalo, int.), Gato.

Não jogaram: Tiago, João, TP, Diogo Gil.

Treinador: Paulo Borges.

SL Marinha    2

Serginho, Mafra, JP, Luís Pedro, Gonçalo (Hugo Almeida, 73’) (Carlos Duarte, 90+3’), Ricardo Cardoso (Daniel, 89’), Joaquim Paulo, Rúben Marcelo, Nuno Santos, Diogo Freitas, Félix Carvalho (c).

Não jogaram: André Lemos.

Treinador: Zé Ricardo.

Ao intervalo: 1-1.

Golos: 0-1 Félix Carvalho (23’), 1-1 Ricardo (28’), 1-2 Ricardo Cardoso (62’), 2-2 Gonçalo (84’).

Disciplina: Amarelo a Félix Carvalho (29’), Serginho (41 e 90+2’), Luís Pedro (69’), Mafra (80’). Vermelho por acumulação a Serginho.

Num jogo emotivo até final, o Alegre e Unido (GAU) esteve duas vezes em desvantagem, empatou perto do final e ainda esteve muito perto de conseguir a vitória frente ao líder da competição, o SL Marinha.

O jogo começou animado, logo cedo Ricardo, com um remate espontâneo, levou muito perigo junto da baliza de Serginho com a bola a embater com estrondo na barra e só por infelicidade não entrou.

O SL Marinha respondeu de pronto e praticamente na jogada seguinte, o inevitável Félix Carvalho aproveitou uma defesa incompleta de Pedrosa para criar muito perigo. Ficou o aviso e, pouco depois, o SL Marinha chegou mesmo ao golo, com Félix Carvalho a dar o melhor seguimento a uma série de ressaltos dentro da área do GAU para fazer o 0-1.

Em desvantagem, a equipa de Paulo Borges não se atemorizou e foram precisos apenas cinco minutos para restabelecer o empate. Ricardo ganhou na insistência e perante uma saída fora de tempo de Serginho, passou o guarda-redes e fez o empate.

Perto do intervalo, destaque ainda para uma boa jogada de Félix Carvalho que, isolado, permitiu a defesa de Pedrosa.

A segunda parte começou com um SL Marinha mais pressionante, e depois de alguns lances de perigo, foi de canto que surgiu o golo por intermédio de Ricardo Cardoso num lance em que Pedrosa podia ter feito mais.

Contudo, mais uma vez, o GAU não se melindrou e ‘cresceu no jogo’, foi tomando conta da partida. Adivinhava-se o golo do empate, e já depois de Zézito ter enviado uma bola à barra da baliza vidreira, foi Gonçalo quem marcou na sequência de um canto.

Animados pelo golo, e já com o SL Marinha com menos um por expulsão infantil de Serginho, o GAU ainda tentou chegar à vitória mas sem sucesso.

Empate que se aceita num emotivo jogo de futebol em que o GAU teve o mérito de acreditar sempre num resultado positivo. Quanto ao líder SL Marinha, a jogar num piso a que não está habituado, fez pela vida, adaptou-se ao terreno e o empate acaba por ser um mal menor, tendo em conta a pressão do GAU nos últimos minutos do jogo.

A arbitragem de David Alexandre teve alguns erros de pormenor, mas sem influência no marcador.

Diário de Leiria, 5 de Janeiro de 2015