quinta-feira, 23 de outubro de 2014

GD Peniche vence e mostra estofo de candidato

Estádio Albano Tomé Féteira, em Vieira de Leiria
Árbitro: Nélson Pereira.
Auxiliares: Ricardo Morgado e Eduardo Brites.
Espectadores: 180.
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ID Vieirense    1
Poli, Júlio Gomes (Ricardo Neto, 81’), César Índio, Bruno Ferreira, Luís Féteira, Letra, Ricardo Faustino, Amaro (Héber, 55’), Diogo Botas (João Paz, 65’), Ricardo Lavos, André Taveira.
Não jogaram: Wilson Pedroso, Rúben Soares, Leandro Lopes, Rodrigo Marques.
Treinador: Bruno Ramusga.
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GD Peniche     4
Sérgio, Edgar Jesus, Marco, Edilson, João Miguel (Abel, int.), Luisinho, Marinho, Tiago (Rúben Sancheira, 30’), Karadas, Motinha, Edgar Grincho (Raul, 70’).
Não jogaram: Ângelo, Bruno Francisco, Paulino, Gustavo.
Treinador: Pedro Solá.
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Ao intervalo: 1-2.
Golos: 1-0 Diogo Botas (17’), 1-1 Motinha (34’), 1-2 Motinha (45’, g.p.), 1-3 Edgar Grincho (52’), 1-4 Motinha (86’).
Disciplina: Amarelo a Ricardo Faustino (7’), André Taveira (25’), Júlio Gomes (45’), Edgar Grincho (55’), Luis Féteira (55’), Luisinho (74’), César Índio (77’). Vermelho directo a Marinho (25’).
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Num jogo interessante de se seguir, foi o Peniche quem entrou melhor e, com um futebol directo e objectivo, foi paulatinamente tomando conta do jogo. No entanto, e contra a corrente do jogo, o Vieirense chegou ao golo numa jogada rápida de André Taveira que cruzou para a área onde apareceu Diogo Botas que, à vontade, inaugurou o marcador.
Em desvantagem, as coisas pioraram ainda mais mais para o Peniche quando Marinho foi expulso após uma agressão a um adversário. Apesar de todas as vicissitudes, o Peniche teve uma resposta de campeão, com Motinha a concluir de forma magistral um passe para as costas da defensa do Vieirense com num remate espectacular.
Começava assim a tarde inspirada de Motinha que perto do intervalo, e depois de um bom lance individual, sofreu grande penalidade. Na marcação, o mesmo jogador fez o 1-2.
A segunda parte começou praticamente como tinha terminado a primeira, ou seja, com Motinha a fazer das suas. Depois de uma boa jogada na direita, o extremo cruzou milimetricamente para a área, com Edgar Grincho, de cabeça, a fazer o 1-3.
A perder, o Vieirense foi procurando responder, mas estava claramente num dia não, com a equipa a não conseguir mostrar o mesmo nível de outros jogos. Estava mais forte o Peniche que, com transições rápidas e objectivas, foi pondo em sentido a defesa do Vieirense. E a tarde era mesmo de Motinha que, quase em cima do fim do jogo, num novo lance individual dentro da área, sofreu uma nova grande penalidade que o mesmo Motinha se encarregou de marcar.
Vitória indiscutível do Peniche ao conseguir inverter o resultado mesmo em inferioridade numérica, perante um Vieirense que esteve uns furos abaixo.
Quanto à arbitragem de Nélson Pereira, esteve bem na expulsão e nas duas grandes penalidades, mas ficaram dúvidas em dois lances dentro das duas áreas por lances de mão na bola.

Diário de Leiria, 20 de Outubro de 2014

Vitória da melhor equipa com "bis" de Jordão

Estádio Municipal da Marinha Grande
Árbitro: Marco Gomes (Leiria).
Auxiliares: Artur Louceiro e Rudy Silva.
Espectadores: 150.
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AC  Marinhense    1
André Lucas, Diogo Rosa, Sandro Na-tário, José Rito, Ricardo Pereira, Tiago Lisboa (c) (Filipe Matias, 63’), Francisco Mota, João Ferreira (Filipe Correia, 51’), Fábio Sousa, Tomás Pereira (João Teles, 51’), Gonçalo Coelho.
Não jogaram: João Oliveira, Luís Correia, Dylan Carreira, Jorge Raimundo.
Treinador: José Petana.
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UD Leiria     4
Duarte, Marto, Litos (Lucas, 40′), Vieira, Jordão (c), Luisinho, Lourenço (Botas, 55′), Rudy, Edgar, Gameiro (Moura, 61′), Diogo Pinto.
Não jogaram: Vasco, Varalonga, Matheus, Pedro Domingues.
Treinador: Jorge Raimundo.
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Ao intervalo: 1-1.
Golos: 0-1 Jordão (27′), 1-1 Francisco Mota (28′), 1-2 Jordão (45′), 1-3 Diogo Pinto (51′), 1-4 Moura (80+1′).
Disciplina: Amarelo a Tiago Lisboa (24′), Edgar (67′), José Rito (61′), João Teles (70′).
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Num jogo que colocava frente a frente o primeiro contra o último classificado, cedo a UD Leiria procurou tomar conta do jogo e, paulatinamente, foi empurrando o Marinhense para o seu último reduto.
Apesar disso, a UD Leiria tardava em criar ocasiões claras de golo, e só na sequência de um canto é que Lourenço criou muito perigo, com um defesa marinhense a conseguir o corte na hora certa.
Os leirienses intensificaram a sua pressão e não foi de estranhar que o golo chegasse após cruzamento de Luisinho com Bruno Jordão a desviar para o golo.
Ainda a UD Leiria estava a festejar o golo e já o Marinhense chegava ao empate. Reposição de bola a meio-campo, e jogada rápida de Gonçalo Coelho na esquerda, com Francisco Mota a finalizar com sucesso.
Com o empate, a UD Leiria voltou a intensificar a pressão e, por duas ocasiões, Rudy esteve perto do golo, mas o resultado não mais se alterou até ao intervalo.
A segunda parte começou na mesma toada e Jordão voltou a fazer o gosto ao pé após um bom trabalho individual (1-2).
A partir daqui, o Marinhense ‘quebrou’ e raramente voltou a conseguir equilibrar o jogo, pelo que as oportunidades foram-se sucedendo junto da baliza de André Lucas.
O 1-3 surgiu num remate colocado de Diogo Pinto à entrada da área e o marcador ficou fechado por Moura após assistência de Botas que já tinha desperdiçado uma oportunidade soberana anteriormente.
Vitória clara da UD Leiria, num jogo em que foi quase sempre superior, e em mostrou ter outros argumentos, quer a nível individual quer a nível colectivo, num jogo com boa arbitragem de Marco Gomes.

Diário de Leiria, 21 de Outubro de 2014

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Nulo castiga ineficácia do AC Marinhense

Estádio Municipal da Marinha Grande
Árbitro: João Marques (Setúbal).
Auxiliares: Rui Nunes e Micael.
Espectadores: 120.
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AC Marinhense     0
Rúben Lopes, Ivo, David, Couto, Letra, Sérgio, Vinagre, João Duarte (Godinho, 77'), Marcos (António, 77'), Pedro Alves (Portela, 58'), Daniel Oliveira.
Não jogaram: Samuel, Veloso, Mário, Zé Ricardo.
Treinador: Luciano Silva.
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Mafra     0
Duarte, Pedro Araújo, Dani Santos, Etiandro Silva, Leandro Jacinto (André Rodrigues, 78'), Amílcar (Valério, 74'), João Mota, Jorge Alves, Gustavo Vasco, Caco (André Carvalho, 66').
Não jogaram: Lucas, T. Almeida, Tiago, Ivan Soares.
Treinador: Henrique Luís.
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Ao intervalo: 0-0.
Disciplina: Amarelo a João Duarte (26'), Sérgio (43'), Portela (85'), Gustavo Marques (86').
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O Marinhense cedeu os primeiros pontos no campeonato ao empatar em casa com o Mafra a zero bolas. O jogo começou num ritmo lento e pouco interessante, com o Marinhense a ter um ligeiro ascendente na partida, enquanto o Mafra procurava criar perigo em contra-ataque.
Na primeira parte, a equipa vidreira criou algumas situações de perigo em que o golo esteve iminente, com o Mafra a responder perto do intervalo, mas sem pontaria na finalização.
Na segunda parte, o Mafra apareceu mais afoito a nível ofensivo, enquanto na defesa tapava todos os caminhos para a sua baliza, com Portela a desperdiçar a melhor oportunidade dos marinhenses.
Empate final castiga alguma ineficácia e falta de sorte do ataque do AC Marinhense, que sem ter um domínio avassalador, foi em grande parte do jogo a equipa mais dominante e a que esteve sempre mais perto do golo, num jogo com boa arbitragem.

Diário de Leiria, 7 de Outubro de 2014

ID Vieirense entra a ganhar na Divisão de Honra

Estádio Albano Tomé Féteira, em Vieira de Leiria
Árbitro: Quintino Ribeiro.
Auxliares: Pedro Martins e Tiago Dias.
Espectadores: 150.
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ID Vieirense     2
Policarpo, Xano, César Índio, Bruno Ferreira, Luís Féteira, Renato Botas (47’), Gata (c), Amaro (Ricardo Neto, 80’), Diogo Botas (Héber, 69’), Ricardo Lavos, André Taveira.
Não jogaram: Alain Marques, Rúben Soares, Ricardo Fernandes, Rodrigo.
Treinador: Bruno Ramusga.
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AD Portomosense     1
Pedro Jacques, Carlos Cruz, Alexandre Cruz, Hugo Almeida (c), Nicolas (Maykon Santos, 77’), Valdir Júnior (André Silva, 81’), Afonso, Wallace Vieira, André Cruz, Rodrigo Elias, Douglas Lima (Fábio Nunes, 53’).
Não jogaram: Ivo, João Maga-lhães, Bernardo Amado, Fábio Carvalho.
Treinador: Gonçalo Raimundo.
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Ao intervalo: 2-1.
Golos: 1-0 André Taveira (31'), 1-1 Afonso (42'), 2-1 André Taveira (43').
Disciplina: Amarelo a Renato Botas (12'), Alexandre Cruz (24 e 45'), André Cruz (34 e 74'), Diogo Botas (69'). Vermelho para Alexandre Cruz e André Cruz.
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Em jogo de estreia no campeonato distrital desta época, as duas equipas optaram por uma abordagem cautelosa, pelo que nos primeiros minutos se assistiu a uma partida equilibrada, lenta e pouco interessante.
Só à meia hora de jogo, e depois de um ataque perigoso do Portomosense, o Vieirense recuperou bem a bola, e lançou um rápido contra-ataque, com a bola a chegar a Renato Botas que cruzou milimetricamente e André Taveira, ao segundo poste, encostou facilmente para o golo.
Com o Vieirense em vantagem, o jogo abriu e a partir daqui assistiu-se a uma partida bem mais interessante, e com o Portomosense a chegar ao empate pouco depois quando Afonso aproveitou bem uma bola endossada dentro da área, e restabeleceu o empate.
Mas melhor resposta o Vieirense não podia ter já que na jogada seguinte, numa bola colocada nas costas da defensiva do Portomosense, André Taveira, oportuno, fez um golo de belo efeito, em que a bola passou por cima do guardião Pedro Jacques.
A segunda parte começou com um Vieirense mais cauteloso e, em vantagem numérica, a equipa de Bruno Ramusga foi pautando o jogo no ritmo que mais lhe convinha. Ainda assim, esteve muito perto de ampliar a vantagem, mas Amaro, isolado perante Pedro Jacques, rematou ligeiramente ao lado da baliza.
E se as coisas estavam complicadas para o Portomosense, mais ficaram quando o árbitro Quintino Ribeiro considerou simulação de André Cruz e expulsou o jogador, reduzindo o Portomosnes a nove jogadores.
Ainda assim, o Portomosense não se rendeu, e foi procurando chegar ao empate, mas naturalmente era o Vieirense quem estava na mó de cima, e em dois lances, primeiro por Héber e depois por Gata, esteve muito perto de ampliar a vantagem.
Vitória justa do ID Vieirense que, sem ter feito uma exibição de gala, foi claramente a melhor equipa em campo, perante um Portomosense tem muito a melhorar.
Quanto a Quintino Ribeiro, optou por um critério curto no campo disciplinar, como ficou bem evidente nas duas expulsões. De resto, boa arbitragem.

Diário de Leiria, 6 de Outubro de 2014