domingo, 28 de janeiro de 2018

Marinhense empata em jogo muito quezílento


AC Marinhense 1
João Guerra, Ian Victor, Zé Pedro (Óscar Barros, 62'), Alex Dias, Nikiema, Mário Costa, Caio Prado, Sarmento, Márcio Augusto (Pedro Rodrigues, 76'), Luiz Fernando (Leandro Tatu, 59'), Rúben Martins (c)
Não Utilizados: Gonçalo, Silas, João Paulo, Douglas
Treinador: Vítor Duarte
Adjunto: Leandro Falé

Sertanense FC 1
João Manuel, Mauro, Kattego, Marco Grilo (Bata, 53'), Ká (Josemar, 72'), Sunday, Jorginho (Darson, 90'+3), Tito Júnior (c), Gilson, Robson, Djibril
Não Utilizados: Paulo Salgado, Landry, Rafa, Edgar
Treinador: Filipe Moreira

Estádio Municipal da Marinha Grande
Árbitro: José Laranjeira (AF Aveiro)
Assistência: 200 espectadores
Ao Intervalo: 1-1
Marcadores: 1-0 Márcio Augusto (30'), 1-1 Sunday (33')
Acção Disciplinar: Amarelo a Ka (8'), Yan Victor (33'), Sunday (41'), Jorgito (41'), Tito Júnior (70'), Caio Prada (72'), Josemar (77'), Gilson (83').

Em jogo de estreia do técnico Vítor Duarte, o Marinhense empatou frente ao Sertanense (1-1), num jogo cheio de quezílias e muito poucas vezes bem jogado e onde o golo do Sertanense foi precedido de uma falta clara.

O jogo começou numa toada equilibrada, com muita luta a meio campo, mas com a bola raramente a chegar com perigo a qualquer uma das balizas. Após um início morno, só aos 16' vai aparecer o primeiro lance de relativo perigo, com Sunday a obrigar João Guerra a uma defesa apertada. O Marinhense respondeu de pronto e pouco depois, Rúben Martins dá o melhor seguimento a um cruzamento da direita, mas o cabeceamento seguiu directamente para as mãos de João Manuel. Apesar disso, o Marinhense mostrava querer tomar as rédeas do jogo e não foi preciso esperar muito para os vidreiros chegarem mesmo à vantagem. Cruzamento atrasado de Alex Dias na esquerda e Márcio Augusto com um remate de primeira a inaugurar o marcador para o Marinhense. Mas a vantagem da equipa da casa não durou muito tempo, e pouco depois, aos 33', e num lance precedido de falta e onde Yan Victor ficou mesmo a sangrar, Sunday é o mais expedito  e na pequena área finaliza com sucesso fazendo o 1-1. De nada valeram os muitos protestos do jogadores da equipa da casa, pois José Laranjeira validou o golo e o jogo a partir dai entrou numa espiral de quezílias e faltas e só mesmo em cima do intervalo o jogo vai voltar a ganhar emoção, com Alex Dias, de cabeça,  a falhar por milímetros a baliza do Sertanense.
Poderia pensar-se que o intervalo seria um bom conselheiro, e que a qualidade do jogo melhoraria na etapa complementar. Puro engano. O jogo manteve a mesma toada quezilenta, tendo mesmo momentos de excessiva dureza. Com tudo isto, ficava difícil a ambas as equipas conseguirem jogadas com principio e fim,  e só em lances de bola parada o perigo andou junto das duas balizas. Aos 56', Sarmento,  na marcação de um livre directo, obriga João Manuel a uma enorme defesa para canto, e aos 63', é o Sertanense que cria algum perigo após um canto na direita, em que João Guerra falha o timing de saída, e a bola fica em zona perigosa, mas a defesa do Marinhense foi mais lesta e conseguiu evitar o perigo para a sua baliza. O jogo seguia num ritmo incaracterístico, com o Marinhense a procurar chegar à vantagem, apostando na velocidade de Alex Dias e Rúben Martins, mas pela ferente iam encontrando uma equipa do Sertanense muito forte fisicamente e vai mesmo ser a equipa de Filipe Moreira que vai estar muito perto do golo, aos 84', mas João Guerra defende com brilhantismo um  livre directo de Robson.
Empate que se aceita, num jogo de fraca qualidade e onde o árbitro José Laranjeira cometeu demasiados erros, em claro prejuízo da equipa do Marinhense.  O golo do Sertanense é claramente precedido de uma falta, e para além desse lance maior, muitos mais pequenos erros, a maioria deles a prejudicar a equipa da casa.

Diário de Leiria, 29 de Janeiro de 2018

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