domingo, 26 de janeiro de 2020

Boavista ainda assustou, mas GD Peniche não foi em cantigas


GDR Boavista 1
André Bumba, Daniel Gregório (c), João André, Telmo Vazão, Videira, João Capão (Gonçalo Pereira, 84'), João Duarte (João Oliveira, 80'), Marcelo Carvalho, Simão, Wilson, Miguel Carvalho (Celso Pereira, 70')
Não Utilizados: Simão Marcelino, Francisco, Nuno Filipe
Treinador: Pedro Nunes

GD Peniche 4
André Mota, Paulo Brites (Hugo Duarte, 84'), João Martinho, Paulo Franco, Luís Gonçalves, Luís Pinto (c), João Ferreira, Motinha, Paulo Henriques (Papa Sa, 68'), Pedro Ruivo, Tiago Ferreira (Valdir Junior, 87')
Não Utilizados: Henrique, Mário, Miguel Silva, Wilson Bissula
Treinador: Marinho Serpa

Campo da Boavista, na Boavista
Assistência: 120 espectadores
Árbitro: Henrique Brites
Auxiliares: Gracindo Vieira e Rafael Bento
Ao Intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0 Miguel Carvalho (43'), 1-1 Paulo Brites (56'), 1-2 Tiago Ferreira (72'), 1-3 Motinha (83'), 1-4 Papa Sa (90'+4).
Acção Disciplinar: Amarelo a Paulo Henriques (15'), Wilson (55' e 64'), Paulo Brites (68'), João Duarte (73'), Videira (90'), Vermelho por acumulação de amarelo a Wilson (64').

Num jogo interessante de seguir, a Boavista ainda conseguiu assustar o favorito Peniche e foi para o intervalo a vencer por 1-0. No entanto, na etapa complementar, o Peniche fez-se valer todos os seus argumentos, e venceu claramente por 1-4.

O jogo começou num ritmo bastante intenso, com muita luta e com a bola sempre junto das duas balizas. Apesar disso, só aos 18' vai surgir o primeiro lance de verdadeiro perigo, Motinha cruza com peso e medida na direita e Tiago Ferreira com tudo para fazer o golo, acaba por falhar o cabeceamento. Aos 34', novo lance de muito perigo para o Peniche, com Pedro Ruivo a passar perigosamente por vários adversário, valeu um corte providencial de Telmo Vazão para canto. Apesar do equilíbrio, o Peniche conseguia ser sempre mais perigoso nas suas acções ofensivas e aos 42', Paulo Brites na marcação de um livre, leva a bola a bater na barra da baliza de André Bumba, e no seguimento do lance, a bola volta a bater caprichosamente no poste da baliza do GDR Boavista. Mas o futebol não é uma ciência exacta, e com o Peniche mais perigoso, vai ser mesmo a Boavista quem vai conseguir chegar à vantagem, ainda antes do intervalo. Aos 42', Daniel Gregório tem um bom lance na direita, remata para golo, com um defesa do Peniche a conseguir o corte no último momento, mas a surgir oportuno Miguel Carvalho,  na insistência, e a inaugurar o marcador.
O intervalo parece ter sido bom conselheiro para a equipa de Marinho Serpa, que entrou mais determinada na etapa complementar. Mais pressionante, a equipa do Peniche foi-se acercando cada vez mais junto da baliza de André Bumba, e aos 54', Paulo Brites na marcação de um livre directo, faz um grande golo e restabelece a igualdade no jogo. O Boavista sentiu em demasia o golo sofrido e pouco depois, tudo se complicou ainda mais, com Wilson a ter ordem de expulsão, depois de em menos de dez minutos ter sido admoestado com dois cartões amarelos. Mais experiente, o Peniche cresceu ainda mais no jogo, e aos 72', Motinha assiste na perfeição Tiago Ferreira, que não vacila e faz o 1-2. Depois do susto inicial, o Peniche era dona e senhor do jogo nesta fase, e com o entrada Papa Sa a dar muita velocidade ao seu jogo ofensivo, aos 83', Pedro Ruivo tem uma assistência perfeita para Motinha, que isolado, desvia a bola de André Bumba e faz o 1-3. Com o jogo decidido, tempo ainda, para já em tempo de compensação Motinha assistir o super rápido Papa Sa para o 1-4 final.
Vitória indiscutível do Peniche, num jogo em que mostrou mais argumentos e ser equipa para outros objectivos, num jogo, em que ainda assim, o Boavista fez pela vida e conseguiu mesmo em algumas fases do jogo equilibrar o jogo e bater-se de igual para igual, frente a uma equipa que tem outras ambições na tabela classificativa.
Arbitragem regular de Henrique Brites.

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