Num jogo praticamente sem história e onde naturalmente venceu a equipa com mais argumentos, o Marinhense B conseguiu uma goleada das antigas por 8-1.
domingo, 27 de dezembro de 2020
Goleada das antigas em jogo com pouca história
sábado, 12 de dezembro de 2020
Empate a uma bola desagradou às duas equipas
Árbitro: Paulo Ferrás.
Assistência: Sem espectadores.
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0 João Mendes (41'), 1-1 Diogo Carvalho (81').
Acção Disciplinar: Amarelo a Cristiano Matos (40'), Rúben (51'), Aniceto (90'+3).
Em desvantagem e já com o experiente Miguel Carvalho em campo, o SCL Marrazes entrou mais pressionante na etapa complementar e e aos 52', Cristiano Matos vai aparecer em boa posição, mas acaba por preferir, mal, o cruzamento, quando tinha tudo para optar pelo remate à baliza de David Santos. O jogo estava agora numa fase mais interessante e pouco depois, é João Mendes que ganha posição, valeu uma saída corajosa de Tiago Gordalina a evitar males maiores para a sua baliza. O SCL Marrazes procurava responder à desvantagem no jogo, e aos 58', Alexandre Cruz de cabeça obriga David Santos a uma defesa bastante apertada para canto. O SCL Marrazes estava mais pressionante nesta fase, com boas trocas de bola, mas pela frente ia encontrando uma bem organizada equipa do Marinhense, que ia conseguindo assim defender a magra vantagem que dispunha na partida. Até que, aos 81', e no seguimento de uma boa troca de bola colectiva entre vários jogadores do SCL Marrazes, Diogo Carvalho aparece dentro da área e com um remate colocado, faz o golo do empate. O empate parecia não agradar a nenhuma das equipas, e apesar dos poucos minutos que faltavam para o término da partida, as duas equipas ainda procuraram chegar à vantagem, mas o resultado acabaria por não se alterar.
domingo, 6 de dezembro de 2020
Penaltie de Dudu garante vitória em cima do apito final
Num jogo sempre jogado em baixa intensidade e com poucos lances de interesse, um golo de Dudu já no período de descontos, na conversão de um castigo máximo, valeu ao Marinhense mais três preciosos pontos.
O jogo começou num ritmo bastante lento, com as duas equipas a deixarem correr os minutos, sem assumirem grandes iniciativas e a procurarem essencialmente jogar no erro do adversário. Só aos 20' vai surgir o primeiro lance de verdadeiro perigo, com o ataque do Vitória de Sernache a trabalhar bem na direita, cruzamento para a área e Jair Gonçalves a cabecear, com a bola a bater com estrondo no poste da baliza de Tomas Bozinovski. Estava dado o primeiro aviso para o jogo finalmente sair da monotonia com que decorrera até então, e pouco depois, aos 27', vai ser a vez do Marinhense criar um lance de muito perigo. Miguel Vinagre consegue recuperar a bola no seu ataque, endossa em Dudu, que em esforço, consegue um remate rasteiro muito perigoso para a baliza do GD Vitória de Sernache. Apesar destes dois lances, o jogo continuava desinteressante e se a equipa do GD Vitória de Sernache conseguia, com bola, ter um ligeiro ascendente, na realidade isso pouco contava, pois até ao intervalo não se registou nem mais um único lance de perigo.
Poderia esperar-se melhorias para a etapa complementar, mas na verdade pouco mudou, e o jogo continuou com muito poucos motivos de interesse, com duas equipas que na maior parte do tempo se iam equilibrando e onde poucas vezes se assistia a desequilíbrios individuais ou colectivos, que pudessem resultar em acções de verdadeiro perigo. Foi então preciso esperar até aos 60', para podermos assistir a um lance de algum perigo, com o Marinhense a aproveitar um contra-ataque rápido, a ganhar vantagem numérica, mas a defesa da equipa do GD Vitória de Sernache a conseguir um corte quase milagroso no último instante. O jogo parecia agora ganhar outra velocidade e pouco depois, aos 62', na marcação de um livre directo, Ricardo Silva remata à barra da baliza do Marinhense. O GD Vitória de Sernache estava agora mais perigoso no jogo, e aos 74' vai mesmo dispor de um castigo máximo, a castigar um derrube de Habib Sylla dentro da sua área. No entanto, Jair Gonçalves, na marcação da mesma, desperdiça e remata muito por cima da baliza de Tomas Bozinovski. Este lance teve o condão de galvanizar a equipa da casa, que passou a ter mais bola, passou a assumir mais o jogo e cada vez se ia aproximando mais junto da baliza de Dário Caetano. Lance após lance, a equipa de Tiago Vicente ia crescendo no jogo, e já depois de Miguel Velosa falhar um golo feito, ao cabecear ao lado, aos 84', China na marcação de um livre, leva a bola a bater caprichosamente no poste da baliza do GD Vitória de Sernache. Adivinhava-se algo mais e esse algo mais vai mesmo aparecer já em período de descontos, com Miguel Velosa a antecipar-se ao seu adversário dentro da área e a acabar por sofrer uma clara grande penalidade, que Dudu, mesmo em cima do apito final do jogo, finaliza com sucesso e garante assim mais três pontos para a equipa da casa.
Num jogo em que mais uma vez foi acima de tudo uma equipa pragmática, aceita-se a vitória do Marinhense, principalmente pelo que fez parte final da partida, ainda que, o empate não escandaliza-se ninguém.
Quanto a arbitragem de Eduardo Rocha, parece-nos que esteve bem nas duas grandes penalidade assinaladas, cometendo apenas alguns pequenos erros em lances menores e onde, ainda assim, o Marinhense foi mais prejudicado.
sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Marinhense só caiu na lotaria das grandes penalidades
Frente a um adversário de um escalão superior, o CD Cova da Piedade, o Marinhense não foi em nada inferior ao seu adversário, pelo contrário, e ainda esteve em vantagem no marcador, mas acabaria por sofrer o empate. No recurso ao desempate nas grandes penalidades, a equipa da margem sul, acabaria por ser mais feliz.
Em desvantagem na partida, o Cova da Piedade procurou reagir, mas pela frente ia encontrando uma bem organizada equipa da casa, que com uma enorme entreajuda entre todos os seus sectores, ia conseguindo conter as tentativas de ataque do seu adversário. Até que aos 68', no seguimento de um livre na esquerda, a bola é lançada para a área e Bruno Bernardo é o mais expedito e faz o 1-1, relançando a partida. Embalado pelo golo, o Cova da Piedade ganhou alguma chama, e foi procurando resolver a partida no seu tempo regulamentar, mas o Marinhense continuava tranquilo e sempre controlando o ataque do seu opositor.
Com o empate no tempo regulamentar, o jogo seguiu para prolongamento,e nesta fase o Marinhense já mostrava algum desgaste, pelo que não é de estranhar que as duas melhores oportunidades tenham pertencido aos homens de César Lacerda. Primeiro, aos 102', é Femi Balogun que obriga Dudu a um corte quase milagroso em cima da sua linha de baliza, e depois, aos 113', é João Vieira, que com um grande remate na passada, leva a bola a tirar tinta ao poste da baliza de Jair Mosquera. Apesar destes lances, o empate não seria mesmo desfeito e foi necessário recorrer à sempre injusta lotaria das grandes penalidades e aí, Adriano Facchini, fez valer toda a sua experiência, defendendo o remate de Cláudio Ribeiro e garantindo assim a passagem à próxima fase, num resultado que acaba por castigar em demasia a equipa da Marinha Grande, que pela forma corajosa e pragmática como abordou o jogo, bem fez por merecer um resultado diferente.
Arbitragem com muitos pequenos erros de Cláudio Pereira, ainda que sem falhas em lances de grande relevância. A única dúvida, foi mesmo no lance da expulsão de André Sousa, em que deu a impressão de algum excesso de rigor.
domingo, 15 de novembro de 2020
Marinhense "atropela" CD Alcains por claros 5-1
Num jogo em que nem precisou de fazer uma exibição brilhante, o Marinhense foi acima de tudo uma equipa segura e eficaz, goleando o CD Alcains por claros 5-1. Adul Seidi foi o homem golo, tendo apontado um hat-trick.
O jogo começou numa toada morna, com as duas equipas a procurarem jogar pela certa e principalmente no erro do adversário. Apesar das cautelas, logo aos 3' vai surgir um lance de algum perigo, com Nasro a aparecer em boa posição à entrada da área, mas o remate forte, acaba por sair ligeiramente ao lado da baliza de Jair Mosquera. Este lance teve o condão de despertar a equipa da casa, e pouco depois, aos 13', Miguel Velosa, em boa posição, é carregada de forma grosseira dentro da área. Penaltie claro, que o goleador Adulk Seidi não desperdiçou e inaugurou o marcador. Em desvantagem, o CD Alcains procurou reagir, mas a bem da verdade, poucas vezes o conseguiu fazer, pois o Marinhense ia calmamente controlando a partida, e aos 29' por muito pouco não amplia a vantagem, com Miguel Velosa a trabalhar bem dentro da área do CD Alcains, mas o remate sai ligeiramente ao lado. Ficava o sinal, e pouco depois, aos 32', Miguel Velosa tem uma arrancada estonteante na esquerda, passa por vários adversários, e serve na perfeição Dudu, para o 2-0. Nesta fase, o Marinhense estava com a corda toda, e pouco depois Miguel Velosa tem um grande remate, valeu uma defesa segura de Diogo Sá para canto. No seguimento do mesmo, a bola sobra para Adul Seidi, que oportuno dentro da área, faz o 3-0 para o Marinhense. O CD Alcains ia mostrando muitas fragilidades, principalmente no seu sector defensivo, e aos 42', na sequência de uma defeituosa recepção de bola, esta sobra para Adul Seidi, que assiste Miguel Velosa, que calmamente faz tudo bem e amplia para o 4-0 com que se chegar ao intervalo.
No recomeço, a equipa de Alcains pareceu mais esclarecida, e logo aos 51', no seguimento de uma jogada algo confusa e de insistência, os comandados de Ricardo António fazem o 4-1, e ficava a ideia que o jogo ainda poderia vir a ter alguma história. Puro engano, o Marinhense voltou a pegar no jogo, e jogando um futebol prático e objectivo, voltou novamente a ameaçar a baliza do CD Alcains. Primeiro, aos 68', é Cláudio que tem um bom trabalho individual, mas Diogo Sá nega-lhe o golo com uma defesa para canto, e depois, é o homem-golo Adul Seidi que volta a fazer das suas. Bola à entrada da área, e o avançado da equipa do Marinhense, com um potente remate de pé esquerdo, faz um grande golo, o 5-1 para o Marinhense. Pouco depois, novo lance de golo eminente, mas Cláudio, quando tinha tudo para fazer o gosto ao pé, acaba por rematar por cima da baliza do CD Alcains, que nesta fase, já estava completamente rendido, esperando apenas pelo passar dos minutos e pelo apito final.
Vitória clara da equipa de Tiago Vicente, num jogo em que foi acima de tudo uma equipa segura a defender e onde no seu ataque foi de uma objetividade e pragmatismo assinalável, merecendo por completo esta vitória, num jogo onde Adul Seidi e Miguel Velosa estiveram claramente com o sinal mais.
Quanto à arbitragem de Diogo Gonçalves, sem qualquer influência no resultado final, ainda assim, ficou a ideia de ter errado num lance em que Jair Mosquera parece ter cometido uma grande penalidade.
sábado, 7 de novembro de 2020
Num jogo com pouco futebol, empate agradou mais ao Bombarralense do que ao Marinhense
AC Marinhense B 1
David Santos, João Sousa, Sérgio Pinto, Bastos, Edgar Alves, Vítor Duarte (c), Arthur (João Cardoso, 60'), Marcelo (Dinis, 90'), Tiago Ferreira (Tiago Costa, 60'), Cassiano (Diogo, 90'), João Mendes (Bruno Gomes, 84')
Suplentes não utilizados: Jorge, Ivan
Treinador: Vítor Duarte
domingo, 25 de outubro de 2020
AC Marinhense B entra com goleada na nova temporada
No regresso do futebol ao Campo da Portela, muitos meses depois, o jogo começou num ritmo bastante intenso e logo nos primeiros minutos, a Pelariga vai ameaçar a baliza de David Santos, com José Marques a lançar em profundidade Tenente, que cruza perigoso, mas não aparece ninguém a finalizar. Bastante físico e com uma intensidade acima da média, o jogo continuou numa toada equilibrada, até que aos 14', no seguimento de um livre da esquerda, Joel, de cabeça, tem uma má abordagem ao lance, e acaba por introduzir a bola na sua baliza. Em desvantagem, a Pelariga procurou reagir e pouco depois, Tenente ganha na luta com dois defesas, isola-se e valeu ao Marinhense a saída corajosa de David Santos, que impediu o golo do empate. Mas a bola pouca parava e poucos minutos depois, aproveitando uma reposição rápida de Artur, João Mendes serve de bandeja André Jorge, que não desperdiça e faz o 2-0. A Pelariga sentiu e de que maneira este golo, numa fase do jogo em que procurava o empate e pouco depois, aos 29', vai sofrer novo golo, numa bola que sobra à entrada da sua área, e João Mendes a finalizar com um remate forte e sem hipóteses para João Malva. Com a equipa da Pelariga algo desorientada, o Marinhense B não se fez rogado e aos 36' vai mesmo chegar ao 4-0, com Artur a dar o melhor seguimento a um bom lance de envolvência ofensiva. Nesta fase nada saía bem à equipa do concelho de Pombal, e aos 40' vai mesmo dispor de uma grande penalidade a seu favor, mas mesmo aí, Vítor Moura vai permitir uma boa defesa a David Santos.
Com o resultado já desnivelado, tal como se adivinhava, a etapa complementar foi mais desinteressante de seguir. O jogo continuou intenso, com muita luta, mas pouco interesse, com o Marinhense a controlar calmamente a sua vantagem e com uma equipa da Pelariga sem argumentos para alterar o que quer que fosse. A Pelariga procurava reduzir a desvantagem, mas pela frente encontrou um Marinhense que ia controlando o jogo a seu belo prazer e que em duas ocasiões, primeiro por Tiago Costa, aos 61', e depois por Vieirinha aos 72', vai mesmo estar perto de ampliar a vantagem.
Vitória indiscutível da equipa do AC Marinhense, num jogo em que apresentou sempre bastante intensidade em cada lance e onde mostrou argumentos individuais e colectivos, para puder vir a fazer uma grande temporada. Já quanto ao Pelariga, depois de um início de jogo prometedor, pagou demasiado caro alguns erros individuais e tardou a conseguir reagir.
Arbitragem regular de Rafael Jorge, ainda que não isenta de pequenos erros, sem qualquer influência no resultado.
Diário de Leiria, 28 de Outubro de 2020
domingo, 8 de março de 2020
Reforço Miguel Velosa garante três importantes pontos
A etapa complementar começou na mesma toada, mas nesta fase já a equipa forasteira não conseguia imprimir a pressão dos minutos iniciais, o que ia dando mais espaço à equipa do Marinhense, que paulatinamente se foi acercando da baliza do FC Oliveira do Hospital, pelo que não foi de estranhar, que aos 63', um minuto apenas após entrar em campo, Miguel Velosa aproveite uma série de ressaltos após um canto e oportuno, empurra para o 1-0. Em desvantagem no jogo, o FC Oliveira do Hospital procurava reagir, mas pouco depois, aos 71', vai ser novamente o Marinhense a estar muito perto do golo, valeu uma enorme defesa de Nando Pedrosa a um remate com selo de golo de Leandro Antunes. O jogo encaminhava-se agora para o seu final, e com muitas paragens para substituições e com algumas lesões, foi perdendo muita da sua intensidade e só em dois lances a equipa do FC Oliveira do Hospital vai ameaçar a vantagem do Marinhense, mas em ambos os lances, aos 71' e 75', Jair Mosquera mostrou toda a sua qualidade e garantiu assim três importante pontos na luta pela tranquilidade.
Arbitragem regular do trio comandado por Bruno Vieira, dúvidas apenas num golo anulado ao FC Oliveira do Hospital e num lance de possível grande penalidade a favorecer o Marinhense, mas em ambos os lances, estava bem colocado, pelo que tem o benefício da dúvida.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020
Golo solitário de Miguel Carvalho garante mais três pontos para o GDR Boavista
Num jogo entre duas equipas que procuram alcançar a tranquilidade o mais cedo possível, o Boavista foi mais eficaz e venceu o GAU/Bajouca por 1-0. Valeu um golo solitário de Miguel Carvalho, na marcação de uma grande penalidade.
O jogo começou numa toada desinteressante, com muito equilíbrio, muita luta, mas com muito poucos lances de verdadeiro interesse. Ainda assim, paulatinamente a equipa da casa foi procurando assumir as rédeas do jogo, e aos 7', João Duarte aproveita uma bola perdida à entrada da área, e com um remate colocado, deixava o primeiro sinal de algum perigo. Com mais bola nesta fase, o Boavista procurava assumir definitivamente o jogo, mas pela frente ia encontrando uma bem organizada defesa do GAU/Bajouca, que não ia dando grandes chances ao seu adversário de criar perigo. Só já perto da meia hora de jogo, o Boavista vai novamente ter um lance de verdadeiro perigo, com Simão Silva a ganhar posição na esquerda, e só com Miguel Costa pela frente, mas com pouco ângulo, permite uma defesa fácil deste. O GAU/Bajouca respondeu de pronto a este lance, e no lance seguinte, Xavi, num um lance aparentemente banal, e em que ficou a dúvida se seria cruzamento ou remate, levou a bola a bater caprichosamente na barra da baliza de André Bumba. Pouco depois, novo lance do GAU/Bajouca, com Fábio Souza com um remate espontâneo e de muito longe, a levar o perigo junto da baliza de André Bumba. Até que aos 44', Daniel Gregório é travado em falta por Fábio Pereira dentro da sua área, e Miguel Carvalho na marcação da grande penalidade a fazer o 1-0 com que se chegaria ao intervalo.
Em desvantagem no marcador, o GAU/Bajouca partiu para a etapa complementar a procurar assumir mais o jogo, mas ainda assim, o primeiro lance de perigo, vai novamente pertencer a Boavista, com João Capão a finalizar uma excelente jogada colectiva e em zona frontal, a permitir uma boa defesa para canto de Miguel Costa. Apesar deste lance, o GAU/Bajouca tinha agora mais bola e ia fazendo pela vida, mas pela frente encontrava agora uma equipa da Boavista com o bloco defensivo mais recuado, bem organizada e a procurar lançar rápidos contra-ataques, procurando explorar o avanço da equipa de Milton Branco. E foi num lance assim, que aos 72', Daniel Gregório vai ganhar em velocidade, e já depois de uma primeira falha de Miguel Costa, este acaba por recompor-se e ainda vai a tempo de fazer uma boa defesa à insistência de Daniel Gregório. Pouco depois, é o GAU/Bajouca que vai criar muito perigo, com Fábio Pereira, de cabeça, a obrigar André Bumba a uma excelente intervenção. O jogo caminhava a passos largos para o seu final, mas tempo ainda para Daniel Gregório ter mais um bom lance na direita e obrigar novamente Miguel Costa a uma defesa atenta, e tempo também para Joel Domingues com um remate acrobático, testar as medidas da baliza de André Bumba, mas a bola sai ligeiramente por cima e o resultado não se alteraria.
Num jogo em que o empate não escandalizaria ninguém, acabou por vencer a equipa que foi mais eficaz e que teve mais lances de perigo durante todo o jogo, perante uma boa equipa do GAU/Bajouca, que não se resignou e fez pela vida até final.
Arbitragem regular de José Agostinho, num jogo com alguns lances de difícil juízo, ainda assim, parece-nos que globalmente esteve bem.
sábado, 22 de fevereiro de 2020
Marinhense pragmático empata em Torres Vedras
Numa altura em que o mais importante é mesmo somar pontos, o Marinhense deslocou-se a Torres Vedras e com uma exibição pragmática e onde privilegiou o acerto defensivo, somou mais um importante ponto na luta pela tranquilidade.
A jogar em casa, o SCU Torreense entrou a todo o gás na partido e logo no minuto inicial, Didi remata perigoso, com a bola a sair ligeiramente ao lado da baliza do regressado Jair Mosquera. Apesar deste lance, o Marinhense não se intimidou, sabia ao que vinha e com uma equipa bastante compacta, foi conseguindo equilibrar a contenda. Ainda assim, aos 17', novo lance de algum perigo para o SCU Torreense, com Fred Martins a cruzar atrasado e a aparecer Leandro Souza, que em boa posição, ainda assim, remata à figura de Jair Mosquera. Nesta fase o SCU Torreense tinha mais bola, principalmente no seu flanco direito, onde Fred Martins estava bastante activo e procurava insistentemente os cruzamentos para a área, mas aí, Jair Mosquera era rei e senhor e raramente daí resultavam lances perigosos. Excepção, ao minuto 26', quando depois de mais um cruzamento da direita, Evaldo aparece nas costas de Vicent, e cabeceia ao poste da baliza de Jair Mosquera. O Marinhense tinha menos bola, mas ainda assim nunca descurava a baliza do SCU Torreense e aos 34', André Perre aproveita uma jogada de insistência e remata perigoso, com a bola a ser desviada para canto por um jogador da equipa da casa.
O intervalo parece ter feito bem à equipa de Tiago Vicente e logo no recomeço, o inevitável Leandro Antunes, com a espontaneidade que se lhe reconhece, aproveita um canto na direita e com um remate forte, obriga Marcelo Valverde a uma defesa de recurso para canto. Apesar deste lance, o SCU Torreense continuava a ter mais bola, e aos 55', Klysman trabalha bem dentro da área, rodopia, mas o remate sai por cima da baliza de Jair Mosquera. O Marinhense respondeu pouco depois, com André Perre a ter uma assistência primorosa para Henrique, no entanto, este, em excelente posição, acaba por se atrapalhar e desperdiça assim um lance promissor. Pouco depois, novo lance de perigo para o SCU Torreense, com Klysman a aparecer com tudo para inaugurar o marcador, valeu um corte de excelência de Zé Ricardo para canto. Com o jogo a encaminhar-se para o seu final, o SCU Torreense procurava chegar insistentemente ao golo, mas o Marinhense nunca se desorientou e mostrando sempre uma enorme coordenação defensiva, fez valer os seus argumentos e acabou mesmo por garantir o nulo final.
Empate que premeia o acerto defensivo da equipa do Marinhense, num jogo em que o SCU Torreense teve mais bola, mas na verdade, foram poucos os lances em que ofensivamente conseguiu superiorizar-se à bem organizada defesa do Marinhense.
Boa arbitragem do trio comandado por Fernando Ferreira.
domingo, 9 de fevereiro de 2020
Marinhense vence Peniche (2-1) e é cada vez mais líder destacado
domingo, 2 de fevereiro de 2020
Cabeceamento certeiro de André Sousa garante vitória
Num jogo equilibrado e sem grandes oportunidades de golo, o Marinhense conquistou uma importante vitória e venceu o Condeixa por 1-0. O capitão André Sousa foi o autor do único golo da partida.
O jogo começou numa toada morna, com as duas equipas a não arriscarem muito e a procurarem jogar no erro do seu adversário. Ainda assim, a jogar em casa, o Marinhense procurava assumir o controlo do jogo e aos 13' vai mesmo colocar-se em vantagem. Canto na direita de Ednilson Furtado e imperial dentro da pequena área, André Sousa a saltar mais alto e a fazer de cabeça o 1-0. Em desvantagem no jogo, o Condeixa procurou reagir e aos 29', Ataíde Silva com um cabeceamento colocado, obriga João Guerra a uma defesa mais atenta para canto. Pouco depois, é Juan Leite que aparece isolado frente a João Guerra, mas o remate acaba por sair ligeiramente ao lado da baliza do Marinhense. Era o melhor período do Condeixa, e aos 41' vai novamente criar perigo, com Ataíde Silva uma vez mais a isolar-se e só com João Guerra pela frente, remata forte, com a bola a sair ligeiramente por cima da barra da baliza da equipa da casa.
Vitória justa da equipa do Marinhense, que sem ter feito um jogo exuberante, conseguiu controlar os tempos de jogo e soube sofrer quando teve de sofrer.
Boa arbitragem do trio comandado por Fábio Costa.
domingo, 26 de janeiro de 2020
Boavista ainda assustou, mas GD Peniche não foi em cantigas
O jogo começou num ritmo bastante intenso, com muita luta e com a bola sempre junto das duas balizas. Apesar disso, só aos 18' vai surgir o primeiro lance de verdadeiro perigo, Motinha cruza com peso e medida na direita e Tiago Ferreira com tudo para fazer o golo, acaba por falhar o cabeceamento. Aos 34', novo lance de muito perigo para o Peniche, com Pedro Ruivo a passar perigosamente por vários adversário, valeu um corte providencial de Telmo Vazão para canto. Apesar do equilíbrio, o Peniche conseguia ser sempre mais perigoso nas suas acções ofensivas e aos 42', Paulo Brites na marcação de um livre, leva a bola a bater na barra da baliza de André Bumba, e no seguimento do lance, a bola volta a bater caprichosamente no poste da baliza do GDR Boavista. Mas o futebol não é uma ciência exacta, e com o Peniche mais perigoso, vai ser mesmo a Boavista quem vai conseguir chegar à vantagem, ainda antes do intervalo. Aos 42', Daniel Gregório tem um bom lance na direita, remata para golo, com um defesa do Peniche a conseguir o corte no último momento, mas a surgir oportuno Miguel Carvalho, na insistência, e a inaugurar o marcador.
O intervalo parece ter sido bom conselheiro para a equipa de Marinho Serpa, que entrou mais determinada na etapa complementar. Mais pressionante, a equipa do Peniche foi-se acercando cada vez mais junto da baliza de André Bumba, e aos 54', Paulo Brites na marcação de um livre directo, faz um grande golo e restabelece a igualdade no jogo. O Boavista sentiu em demasia o golo sofrido e pouco depois, tudo se complicou ainda mais, com Wilson a ter ordem de expulsão, depois de em menos de dez minutos ter sido admoestado com dois cartões amarelos. Mais experiente, o Peniche cresceu ainda mais no jogo, e aos 72', Motinha assiste na perfeição Tiago Ferreira, que não vacila e faz o 1-2. Depois do susto inicial, o Peniche era dona e senhor do jogo nesta fase, e com o entrada Papa Sa a dar muita velocidade ao seu jogo ofensivo, aos 83', Pedro Ruivo tem uma assistência perfeita para Motinha, que isolado, desvia a bola de André Bumba e faz o 1-3. Com o jogo decidido, tempo ainda, para já em tempo de compensação Motinha assistir o super rápido Papa Sa para o 1-4 final.
Vitória indiscutível do Peniche, num jogo em que mostrou mais argumentos e ser equipa para outros objectivos, num jogo, em que ainda assim, o Boavista fez pela vida e conseguiu mesmo em algumas fases do jogo equilibrar o jogo e bater-se de igual para igual, frente a uma equipa que tem outras ambições na tabela classificativa.
Arbitragem regular de Henrique Brites.
domingo, 19 de janeiro de 2020
Bolas paradas decidem jogo equilibrado
Campo da Portela, na Marinha Grande
Assistência: 100 espectadores
Árbitro: Leandro Ferreira
Auxiliares: Bruno Lopes e Emanuel Cardoso
Ao Intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0 Zé Ricardo (68'), 2-0 Marcos Santos (73'), 2-1 Rúben Santos (80')
Acção Disciplinar: Amarelo a Vítor Duarte (25'), Lucas Grilo (35'), João Candeias (37'), Marcos Santos (90'+1), Zé Ricardo (90'+3), João Túlio (90'+4). Vermelho Directo a Azenha (74').
Num jogo equilibrado e que só nos vinte minutos finais teve alguma emoção, o Marinhense foi mais eficaz, e no seguimento de dois cantos chegou à vantagem de 2-0. Rúben Santos ainda reduziu, mas o Marinhense acabaria mesmo por garantir a vitória e continua assim na liderança do campeonato.
O jogo começou num ritmo equilibrado, com as duas a encaixarem-se e com a bola a estar sempre longe das duas balizas. Apesar de intenso, o jogo tinha poucos momentos de verdadeiro desequilibro, e se o Marinhense tinha mais bola, raramente conseguia penetrar na bem organizada defensiva do Ginásio de Alcobaça, e só em alguns remates esporádicos de longe, conseguiu levar algum perigo junto da baliza de Bruno Estrelinha. Por seu lado, o Ginásio de Alcobaça, bem organizado, ia procurando surpreender, ao lançar rápidos contra-ataques, a explorar a velocidade de Dinis Quitério e de Lucas Grilo, no entanto, a defensiva do Marinhense estava atenta, e o nulo ao intervalo espelhava na perfeição o que tinha sido a etapa inicial.
Podiam-se esperar melhorias para a etapa complementar, no entanto, o jogo recomeçou na mesma toada e só aos 63' vai surgir o primeiro lance de golo eminente, com Bruno Ferreira a aparecer isolado frente a David Santos, que corajoso, deu o corpo à bola e evitou males maiores para a sua baliza. Finalmente o jogo parecia começar a ganhar interesse e assim foi. Pouco depois, aos 68', canto na direita de Willian, e Zé Ricardo imperial a cabecear para o 1-0. O Ginásio de Alcobaça, numa altura em que até estava melhor no jogo, abanou com o golo sofrido e pouco depois, aos 73' vai mesmo sofrer o 2-0, e novamente no seguimento de uma bola parada. Canto na esquerda e depois de uma série de ressaltos, a bola sobra para a entrada da área, onde Marcos Santos com um remate colocado amplia a vantagem dos homens de Vítor Duarte. Em desvantagem, a equipa de Leandro Santos procurou reagir, e aos 80', Rúben Santos acredita numa bola dentro da pequena área, e com um pequeno toque desvia esta de David Santos e faz o 2-1, relançando a partida. Com pouco tempo para jogar, o Ginásio de Alcobaça lançou-se em busca do empate, mas com o jogo totalmente partido, vão mesmo pertencer ao AC Marinhense as duas ocasiões mais claras para ampliar a vantagem. Primeiro é Gabriel que tem um grande lance individual, valendo o corte providencial de um defesa do Ginásio de Alcobaça, e depois valeu Bruno Estrelinha, que em dois lances consecutivos brilha a grande altura e evita o 3-1 do AC Marinhense.
Quanto a arbitragem de Leandro Ferreira, passou completamente despercebida na etapa inicial, mas depois, e com o jogo a ganhar alguma crispação, também ele cometeu alguns erros, mas sem influência no marcador.
domingo, 12 de janeiro de 2020
Francisco Ferreira deu a vitória em jogo equilibrado
UD Leiria 2
Danilo, Dinis Silva, Lourenço Borges, Gonçalo Santos, Guilherme Franco, Rodrigo Marques, Simão Carvalho (André Martinez, 80'), Francisco Ferreira (Ivan Monteiro, 80'), Miguel Gomes (Martim Moreira, 64'), Martim Ribeiro (Hugo Miguel, 77'), Afonso Lima (Hugo Almeida, int.).
Não jogaram: Tiago Carvalho e André Dinis.
Treinador: José Horta.
AD Taboeira 1
Daniel Martinho (Leonardo Martins, 26'), David Estanqueiro, Hugo Costa (Tiago Neto, 57'), Gabriel Ferreira, Joaquim Rodrigues, Afonso Silva (Francisco Silva, 57'), Renato Esteves, Bernardo Pereira, Afonso Fonseca, José Monteiro (João Silva, 57'), Tomás Matos (João Pereira, 70').
Não jogaram: Rodrigo Ferro e Hugo Salgueiro.
Treinador: João Cruz.
Campo da Mata, Santa Eufémia
Árbitro: Nuno Filipe. Assistentes: Pedro Pinto e Rafael Massano.
Ao intervalo: 1-1. Espectadores: 100.
Golos: 1-0 Martim Ribeiro (18'), 1-1 Tomás Matos (38'), 2-1 Francisco Ferreira (60').
Disciplina: Amarelo a Gabriel Ferreira (44'), Francisco Ferreira (71'), Hugo Almeida (79'), Ivan Monteiro (80+3').
domingo, 5 de janeiro de 2020
Daniel Oliveira garante reviravolta em cima do apita final
O jogo começou num ritmo intenso e logo aos 10' o CC Ansião vai estar muito perto do golo. Cruzamento de Diogo Ribeiro, com Rúben Lopes a socar e com a bola a sobrar para Normando Carvalho, que remate de pronto para a baliza deserta, com a bola a bater caprichosamente no poste. O Vieirense não se atemorizou perante este lance e praticamente na jogada seguinte, Daniel Oliveira vai estar muito perto do golo, valeu o experiente Koné a salvar, quando a bola se encaminhava perigosamente para a sua baliza. O jogo disputava-se a um ritmo frenético, com bola cá, bola lá e pouco depois, novo lance de perigo, com Salvador Suce, com um remate colocado, a levar a bola a bater na barra da baliza do Vieirense. Pouco depois, é Cristiano Baixinho que vai dispor de um bom lance, mas depois de ganhar posição privilegiada, acaba por perder muito tempo e permitir a recuperação da defesa do CC Ansião. Aos 29'. novo lance de perigo, desta vez para os comandados de Ricardo Silva, com Salvador Suce a lançar Jorge em velocidade, e este só com Rúben Lopes pela frente, a rematar fraco e à figura do guardião do ID Vieirense.
Com o jogo a encaminhar-se para o intervalo, tempo ainda para mais duas boas ocasiões de golo para o Vieirense, primeiro com Cristiano Baixinho uma vez mais a ganhar posição privilegiada, e uma vez mais a permitir o corte quando tinha tudo para fazer o golo, e depois, é Diogo Freitas, que no seguimento de um livre lateral, obriga Pesca a uma intervenção de grande nível para canto.