Campo do Tojal, em Picassinos, Marinha Grande
Árbitro: Gonçalo Carreira
Auxiliares: Ricardo Roque e Tomé Pires
Assistência: 200 espectadores
GD "Os Vidreiros" 0
Nuno Salgueiro, João Silva, Pedro Órfão (Gonçalo Dias, 70'), João Luís, Suordem, Cláudio, Arlindo, Lopez (Nelinho, 60'), Rúben Ari, Pastilhas, Carlos Tiago (c) (Évora, 60')
Não Utilizados: Cardoso, Mafra, Peidinho, Gonçalo Ribeiro
Treinador: Flávio Azenha
Adjunto: José Maria
Delegado: Fernando
AC Marinhense 3
Rúben, Daniel Oliveira, David, Luís Oliveira, João Duarte, João Miguel, Carlos Oliveira (André Taveira,64'), João Vítor (Rúben Coelho, 80'), Leandro Filipe, Manuel Nascimento (c) (Leandrito, 86'), Dady
Não Utilizados: João Guerra, Fred Machado, Cedric, Bernardo
Treinador: Tógui Santos
Adjunto: Nuno Caracol
Delegado: Brunpo Weda
Ao Intervalo: 0-2
Marcadores: 0-1 Manuel Nascimento (19'), 0-2 Dady (33'), 0-3 Luís Oliveira gp (85')
Acção Disciplinar: Amarelo a Pedro Órfão (41'), João Luís (60'), Évora (70'), Rúben (76'), Nuno Salgueiro (85'), Nelinho (90'). Vermelho Directo a Rúben Ari (37').
Sem precisar de fazer um jogo de gala, o AC Marinhense venceu o GD "Os Vidreiros" por 0-3, num jogo em que soube ser paciente e aproveitou os erros do seu adversário.
Com muita gente nas bancadas, o jogo começou num ritmo bastante alto, e com a bola a estar sempre perto das duas balizas. Com o campo algo pesado, devido à muita chuva que tem caído, as duas equipas procuravam apostar num futebol mais directo e paulatinamente a equipa do Marinhense foi tomando alguma vantagem. Aos 17', o primeiro lance de verdadeiro perigo do jogo, com Dady, no seguimento de um canto, a cabecear completamente sozinho, mas Nuno Salgueiro a defender e a evitar o pior para a sua baliza. Mas ficava o aviso e pouco depois o Marinhense vai mesmo chegar ao golo. Aos 19', Manel Nascimento, após uma jogada de insistência, inaugura o marcador, num lance em que os locais ficam a protestar por uma eventual falta sobre Nuno Salgueiro. Em desvantagem, os Vidreiros procuraram reagir, e aos 28', Lopez, no seguimento de um bola parada, vai levar o perigo junto da baliza de Rúben. No seguimento da jogada, Cláudio tem um péssimo atraso, isolando Dady, que só com Nuno Salgueiro pela frente, não vacila e faz o 0-2. Pouco depois é João Vítor que vai estar muito perto do 0-3, mas Nuno Salgueiro agiganta-se na baliza e evita o pior. E se as coisas já estavam complicadas para a equipa de Flávio Azenha, pior ficaram a partir dos 37', quando Gonçalo Carreira considera agressão de Rúben Ari, dando-lhe ordem de expulsão e deixando a equipa da casa a jogar em inferioridade numérica.
A etapa complementar começa na mesma toada e logo aos 50', Daniel Oliveira assiste com mestria Manuel Nascimento, mas este em excelente posição, acaba por rematar por cima. Os Vidreiros bem que tentavam responder, mas com um elemento a menos, iam tendo muitas dificuldades em conseguir criar lances de verdadeiro perigo. Aos 66', novo lance de perigo para o Marinhense, com João Miguel a obrigar Nuno Salgueiro a mais uma excelente defesa. Os Vidreiros só no seguimento de bolas paradas conseguia criar algum perigo e aos 75', por muito pouco João Luís não faz o 1-2. Com o jogo a encaminhar-se para o seu final, tempo ainda para o Marinhense chegar ao 0-3, num lance em que Nuno Salgueiro faz uma grande penalidade infantil, que Luís Oliveira não desperdiça e faz o 0-3 final.
Vitória justa da equipa do Marinhense, que nem precisou de vestir o fato de gala, num jogo em que os Vidreiros podem essencialmente queixar-se de si próprios, e onde acumularam erros infantis e que acabariam por decidir o jogo.
Quanto a arbitragem de Gonçalo Carreira, não esteve isenta de erros, mas sem influência no resultado.
Diário de Leiria, 30 de Janeiro de 2017
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