Pedro Almeida
Campeonato de Portugal
AC Marinhense 0: João Guerra, Litos, Luís Oliveira, Miguel Vinagre, Otoo, Leo Almeida (Jailson, int.), Souza, Gonçalo (Gleydisson, 55') (Musa, 88'), Rúben Coelho (c) (Pelágio, 88'), Miguel Baptista (Kuka, 70'), Rui Jorge.
Não utilizados: Tomás Bozinoski, Mango, Tomás Santos, Lazar Boyanov.
Treinador: Xabregas.
Sertanense FC 0: Daniel, Miguel, Luís Ferreira, Luís Martins (c), Aquino, Léo Abreu (Wesley, 77'), Bernardo, Mauro, Denilson (Michael, 85'), Nicolatti (Karamoko, 60'), Rafa Victor (Gonçalo Gomes, 85')
Não utilizados: Pedro Simões, Rayan, Rúben Moura, João Guerra, Edgar.
Treinador: Natanael Costa.
Campo da Portela, na Marinha Grande.
Assistência: 400 espectadores.
Árbitro: Vasco Almeida (AF Horta)
Ao intervalo: 0-0
Acção disciplinar: Amarelo a Luís Ferreira (16'), Rafa Victor (47'), Miguel Vinagre (56'), Jailson (65'), Léo Abreu (75'), Litos (80').
Num jogo sempre disputado sempre com enorme intensidade, Marinhense e Sertanense empataram a zeros, num jogo em que a equipa da casa pecou na finalização, caso contrário poderia ter vencido com tranquilidade.
O jogo começou num ritmo bastante frenético, e logo aos 12', Léo Abreu tem um mau atraso de bola, com Rui Jorge a conseguir interceptar o lance, mas o remate, perigoso, acaba por sair ligeiramente ao lado da baliza de Daniel. Pouco depois, é novamente Léo Abreu que no seguimento de um livre directo, vai obrigar João Guerra a uma defesa apertada para canto. Bola cá , bola lá, aos 25' é Miguel Baptista que vai ter tudo para inaugurar o marcador, mas completamente isolado, permitiu a defesa de Daniel. Com mais bola, e apesar do equilíbrio, o Marinhense era sempre mais perigoso no seu último terço atacante, e aos 40' vai novamente dispor de uma excelente oportunidade de golo, mas mais uma vez, Daniel vai conseguir superiorizar-se a Rúben Coelho e não permite que o Marinhense vá em vantagem para o intervalo.
No recomeço, o jogo não se alterou muito do que tinha sido na etapa inicial. Equilíbrio a meio-campo, muita intensidade a cada lance, mas o Marinhense sempre mais objectivo no seu ataque, e aos 52', é novamente Miguel Baptista que vai obrigar Daniel a mais uma defesa atenta. Pouco depois, é o recém entrado Gleydisson que tem um bom lance individual, mas mais uma vez o remate sai direitinho para as mão do guardião do Sertanense. Nesta fase, a equipa da casa tinha ligeiro ascendente no jogo, e o possante Gleydisson vai uma vez mais levar o perigo junto da baliza do Sertanense, mas após conseguir isolar-se, acaba por perder muito tempo para decidir e permite a recuperação dos homens de Natanael Costa. Pouco depois, é Kuka que tem um bom lance na esquerda, mas mais uma vez o remate sai à figura de Daniel, pelo que o 0-0 inicial não se alteraria.
Empate que castiga a ineficácia ofensiva dos homens do Marinhense, que tiveram mais que oportunidades para vencer a partida, mas que ora por ineficácia sua na altura do remate final, ora por mérito de Daniel, nunca conseguiram desfazer o nulo inicial.
Quanto à arbitragem de Vasco Almeida, optou por um critério largo, quase mesmo no limite, o que levou a muitos choques e contactos, mas pareceu-nos com um critério uniforme e que não prejudicou nenhuma das equipas.
Diário de Leiria, 31 de outubro de 2022
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