domingo, 5 de dezembro de 2021

Golo de bandeira de Nélson Landim não foi suficiente para chegar à vitória

 Pedro Almeida

Campeonato de Portugal / Série D

AC Marinhense 1
Dário Caetano, Rúben Martins (Willian Costa, 67'), Léo Dias, Miguel Vinagre (c), Leonel Alves, Sinisterra, Léo Almeida, Lucas Ornelas (Rui Jorge, 32'), Miguel Velosa (Edson Júnior, 74'), Nélson Landim, Rúben Coelho.
Não jogaram: Leandro Turossi, André Cosme, Litos, Jude Burst.
Treinador: Rui Sacramento.

Benfica Castelo Branco 1
Ricardo Morais, André Cunha (c), João Jesus, Rodrigo Dias, Sunndy, Élvis, Kingsley, José Miranda, Serginho (Douglas Abner, 74'), Galamba (Diallo, 85'), Pereirinha (Jailson, 67').
Não jogaram: Jota, C. Mota, Ronaldo, D. Preto.
Treinador: João Nivea.

Estádio Municipal da Marinha Grande
Árbitro: Bruno Costa (AF Braga)
Assistentes: Bruno Ferreira e Valdemar Maia
Ao intervalo: 1-1
Espectadores: 150 espectadores
Golos: 0- 1 ag Sinisterra (7'), 1-1 Nélson Landim (26').
Acção Disciplinar: Amarelo a Léo Dias (60'), Sunday (77'), Leonel Alves (83'), Rodrigo Dias (90'+3).

O jogo começou numa toada equilibrada, mas logo aos 7', e no seguimento de um canto na esquerda, a bola sofre vários ressaltos e acaba por bater caprichosamente  no corpo de Sinisterra e entra na sua própria baliza. Lance de pura infelicidade para o colombiano do Marinhense. Em desvantagem, o Marinhense respondeu de pronto e praticamente na jogada seguinte, Miguel Velosa ganha na esquerda e com um remate cruzado leva muito perigo junto da baliza de Ricardo Morais. O Marinhense ia procurando contrariar a boa organização defensiva da equipa de Castelo Branco e aos 26', após um cruzamento da direita de Miguel Velosa, Léo Almeida tem um primeiro remate, com a bola a sobrar para Nélson Landim, que com um toque artístico faz um grande golo e empata novamente a partida. O Marinhense continuou mais pressionante na partida, procurando essencialmente explorar a velocidade de Miguel Velosa, mas pela frente foi encontrando uma personalizada equipa do Benfica Castelo Branco, que mesmo sem ter tanta bola, quando tinha era normalmente mais objectivo, e mesmo em cima do intervalo, Pereirinha vai dispor de uma boa oportunidade de golo, valeu um corte "milagroso" de Miguel Vinagre para canto.
A etapa complementar começou na mesma toada equilibrada e com as equipas com muito pouco espaço para conseguirem criar desequilíbrios. As duas equipas pressionavam alto e só a espaços conseguiam criar lances de algum perigo. Primeiro foi Nélson Landim para o Marinhense, e na resposta José Miranda para o Benfica Castelo Branco. Apesar destes lances, a etapa complementar foi paulatinamente perdendo interesse, com muitas paragens e com o jogo essencialmente jogado a meio-campo. Seguia o jogo neste ritmo desinteressante, quando aos 78', e num dos raros momentos de desequilíbrio, Edson Junior vai dispor de uma ocasião soberana para chegar ao golo, mas Ricardo Morais "agigantou.se" e com duas defesas consecutivas, conseguiu impedir o golo do Marinhense. A equipa de Rui Sacramento estava agora melhor no jogo e mesmo em cima dos 90', Rúben Coelho vai obrigar Ricardo Morais a uma defesa muito apertada.
Empate que se aceita tendo em conta o que foram os noventa minutos de jogo, numa partida equilibrada e com poucos momentos de verdadeiro interesse.
Arbitragem regular do trio que viajou desde Braga.

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