domingo, 13 de outubro de 2019

Motinha resolve jogo equilibrado


GD Guiense 0
Sérgio Nobre, Fred Machado, Ricardo Pontes, Lucas (Tiago Clemente, 8'), André Oliveira, Damien (Diogo Grilo, 73'), Tiago Grilo, Félix (c), João Pinto, Vasco Pontes, Yassine Kalda (Aliu Camará, 26')
Não Utilizados: Zé, André Duarte, Fábio Alberto, Gato
Treinador: Marco Aurélio

GD Peniche 1
André Mata, Paulo Franco, Miguel Duarte, João Martinho, Luís Gonçalves, Luís Pinto (c), Paulo Brites (Bissula, 80'), Paulo Henriques, Motinha, Tiago Ferreira (Hugo Duarte, 80'), Rodolfo Esgaio (Valdin Junior, 65')
Não utilizados: Rui Pinto, Miguel Silva, Pedro Ruivo, João Ferreira
Treinador: Marinho Serpa

Campo das Cabecinhas, na Guia
Árbitro: Bruno Santos
Assistência: 150 espectadores
Ao Intervalo: 0-0
Marcadores: 0-1 Motinha (86')
Acção Disciplinar: Amarelo a Tiago Ferreira (12'), Paulo Brites (23'), Tiago Grilo (55'), Paulo Henriques (60'), Aliu Camara (65'), João Martinho (69'), André Oliveira (77'), João Pinto (77').

Num jogo equilibrado e em que nenhuma das equipas merecia vencer, tal a escassez de oportunidades, um golo de Motinha nos minutos finais do jogo, deu a vitória ao Peniche, num resultado que castiga em demasia a equipa do Guiense.

Num jogo que colocava frente a frente duas equipas que tiveram um início de época algo irregular, o jogo começou num ritmo intenso, com as equipas a procurarem superiorizar-se ao seu adversário. Apesar disso, cedo se percebeu que este iria ser um jogo equilibrado, com as duas equipas a encaixarem-se e só em lances de contra-ataques, se conseguiu assistir a alguns desequilíbrios. Ainda assim, as oportunidades de golo não apareciam, com as duas equipas invariavelmente a optarem por cruzamentos para a área, o que facilitava a tarefa a quem defendia. O equilíbrio era uma constante, e apesar do Guiense ter mais bola, só em cima do intervalo vai conseguir criar um lance de golo eminente, com Aliu Camará a aparecer isolado dentro da área, mas André Mata a sair corajoso da baliza e a evitar males maiores para a sua baliza. O nulo ao intervalo justificava-se plenamente.
A etapa complementar começou praticamente na mesma toada, mas ainda assim logo nos minutos iniciais o jogo vai ter alguma emoção. Primeiro é Ricardo Pontes, que no seguimento de um canto de André Félix obriga André Mata a uma defesa atenta, e depois é Aliu Camara primeiro, e depois Tiago Grilo, que testam novamente a atenção do guardião do GD Peniche. Praticamente na resposta, também a equipa do Peniche vai criar algum perigo. Cruzamento comprido na esquerda, com Sérgio Nobre em esforço a conseguir anular o perigo para a sua baliza. Apesar deste início prometedor, a etapa complementar, também ela, caiu novamente num equilíbrio entediante, com poucos espaços e com a bola raramente a chegar com perigo a qualquer uma das balizas. Ainda assim, o Peniche mostrava-se agora mais ambicioso, e já com Valdir em campo, a equipa ganhava mais profundidade e ia beneficiando de algumas jogadas na esquerda, onde Motinha mostrava querer aparecer no jogo, depois de um etapa inicial onde pouco se viu. Ainda assim, as oportunidades de golo continuavam a não surgir para nenhuma das equipas e quando toda a gente encarava o nulo como o resultado natural para um jogo entediante, eis que Motinha tem uma jogada individual na esquerda, entra na área e com um cruzamento/remate, engana toda a gente e faz o golo do Peniche, num lance em que ficaram algumas dúvidas das reais intenções do avançado do Peniche. Com pouco mais de cinco minutos para jogar, o Peniche conseguiu gerir a vantagem e garantiu assim três importantes pontos, num resultado final que castiga em demasia a equipa da casa.
Arbitragem regular de Bruno Santos, com alguns pequenos erros,  mais sem influência no resultado, uma chamada de atenção apenas para a falta de pontualidade no início e recomeço do jogo, o que levou a que a etapa complementar começasse com 13 minutos de atraso.

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