sábado, 10 de abril de 2021

Marinhense permite reviravolta e perde em casa frente ao FC Oliveira do Hospital

AC Marinhense 1: Tomas Bozinoski, Habib Sylla, Guilherme, Roberto, Sinisterra, Miguel Velosa, Arthur Sanaduva (Miguel Vinagre, 64'), André Sousa (c), Joaquim (Pio Junior, 54'),  Leonel Alves, Miguel Baptista (Igor, 73').
Não utilizados: Jair Mosquera, Adul Seidi, Diogo Vieira, João Silva.
Treinador: Pedro Gandaio.

FC Oliveira do Hospital 2: Nando Pedrosa, Tiago Dias (c), Bonilla, Hidélvis, João Mendes, Diogo Abdul, Zé Maria (Kingsley, int.), Bob (Alphonse, 90'+2), André Freitas (Gonçalo, 82'), Zito (André Fontes, int.), David Silva (Franck, 80').
Não Utilizados: Afonso Nunes, Xavi.
Treinador: António Gouveia.

22.ªJornada do Campeonato de Portugal / Série E
Estádio Municipal da Marinha Grande
Assistência: Sem espectadores.
Árbitro: Diogo Vicente.
Auxiliares: Francisco Pereira e Henrique Paulo.
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0 Miguel Baptista gp (29'), 1-1 Bob (52'), 1-2 André Fontes (77').
Acção Disciplinar: Amarelo a Bonilla (22'), Joaquim (34'), Zito (40'), Miguel Baptista (67').

Num jogo com poucas oportunidades de golo, e onde muitas vezes prevaleceu o choque e o contacto físico, o FC Oliveira do Hospital conseguiu uma reviravolta frente ao Marinhense e garantiu assim a vice-liderança na competição.

Com as duas equipas já com os play-offs de acesso à 3.ªLiga garantidos, este jogo tinha ainda assim a importância de definir o lugar que cada uma delas ocuparia na classificação final, e logo o opositor que lhe calharia no play-off.
Não foi pois de estranhar que o jogo tenha começado num ritmo bastante intenso e logo aos 10', no seguimento de um livre, a bola sobra para Bonilla, que dentro da pequena área, obriga Tomas Bozinoski a uma defesa apertada. O jogo continuava pois num ritmo bastante vivo, com muita luta e com os jogadores a terem muito tempo para pensar os lances, pelo que raramente a bola chegava com perigo junto de qualquer uma das balizas. Até que aos 28', e num seguimento de um cruzamento da esquerda, Diogo Vicente entende que Habib Sylla sofre falta dentro da grande área e concede uma grande penalidade para Marinhense, que Miguel Baptista não desperdiça e faz o 1-0 para a equipa da casa. Em desvantagem no jogo, e debaixo de uma chuva copiosa, a equipa do FC Oliveira do Hospital tentou fazer pela vida, mas o jogo continuava muito físico e com a bola praticamente sem chegar junto de qualquer uma das áreas, pelo que o resultado não se alteraria até ao intervalo.
A etapa complementar começa praticamente com um lance de bastante perigo para a equipa do Marinhense, com Leonel Alves a aproveitar um bom passe de Joaquim, e na passada tenta o remate de muito longe, mas Nando pedrosa adivinha o lance e sai da sua área, conseguindo um corte precioso. Pouco depois, aos 52', e num lance rápido de transição, Bob aproveita a saída da baliza de Tomas Bozinoski, e com precisão faz o 1-1 e relança a partida. Moralizados pelo golo, o FC Oliveira do Hospital ganha nesta fase um ligeiro ascendente na partida, mas ainda assim, aos 67' vai ser o Marinhense que vai estar muito perto do golo. Lance de Habib Sylla na direita, que assiste de bandeja o capitão André Sousa, que com um remate colocado, obriga Nando Pedrosa a uma excelente defesa, com a bola ainda a tabelar na barra da baliza do FC Oliveira do Hospital. Azar para o Marinhense neste lance. Com o resultado a parecer não agradar a nenhuma das duas equipas, o jogo entrava então nos seus últimos 15 minutos, e pouco depois, ao 77', e mais uma vez numa jogada de transição rápido, Bob (um dos melhores em campo) vai ganhar em velocidade na direita e cruza atrasado para André Fontes que com um remate colocado dentro da área faz o 1-2. Com poucos minutos para jogar, a equipa do FC Oliveira do Hospital passou então a gerir a sua vantagem no jogo, e apesar do Marinhense ainda procurar o golo do empate, o resultado final acabaria por não se alterar.
Boa arbitragem do trio comandado por Diogo Vicente, ainda que não isento de pequenos erros, isto num jogo em que os jogadores nem sempre facilitaram o trabalho do árbitro.

Diário de Leiria, 12 de Abril de 2021

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