quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Carapinheirense ainda assustou, mas vitória do Marinhense é indiscutível


AC Marinhense 2
Jair Mosquera, João Silva, André Amores, Roberto, China, André Sousa (c), Sinisterra, Miguel Velosa (Leonel Alves, 69'), Cláudio Ribeiro, Joaquim Domingos (Arthur, 81'), Adul Seidi.
Não utilizados: Tomás Bozinoski, Diogo Vieira, Gustavo, André Carvalho, Nogueira.
Treinador: Tiago Vicente.

CD Carapinheirense 1
Dhiego, Lavrador (c), Willian, Piedade (Lima, 88'), Tirso, Ricardo Tavares (Bruno Embaló, 75'), Ruca, Nichael, Fortunato (Giovani, 55'), Jailson (David Pires, 88'), André.
Não Utilizados: Ventura, Tomás Santos, Pedro Costa.
Treinador: Nuno Raquete.

13.ª Jornada do Campeonato de Portugal / Série E
Estádio Municipal da Marinha Grande
Assistência: Sem espectadores.
Árbitro: João Bernardo.
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0 Cláudio Ribeiro (33'), 1-1 Jailson (53'), 2-1 Joaquim Domingos (62').
Acção Disciplinar: Amarelo a China (79'), Giovani (84'), Ruca (90'+3).

Sem ter feito um grande jogo, longe disso, o Marinhense jogou o suficiente para levar de vencida a voluntariosa equipa do Carapinheirense por 2-1. Cláudio Ribeiro e Joaquim Domingos foram os autores dos golos da equipa de Tiago Vicente.

O jogo começou num ritmo desinteressante, repartido essencialmente a meio campo e com a bola sempre longe das balizas. Apesar do equilíbrio, o Marinhense tinha mais bola e dava mostras de querer assumir o comando da partida, o que paulatinamente foi conseguindo. Não espanta pois então, que aos 20',vá surgir mesmo o primeiro lance de muito perigo, com o regressado Adul Seidi, de cabeça, a obrigar Dhiego a uma defesa muito atenta. Ficava o aviso, e aos 33', num lance aparentemente sem perigo, Cláudio Ribeiro consegue isolar-se e só com Dhiego pela frente não vacila e inaugura o marcador. Em desvantagem, a equipa do CD Carapinheirense procurou reagir, mas pela frente foi encontrando uma equipa do Marinhense que facilmente ia conseguindo conter as suas ténues investidas atacantes, pelo que o resultado não se alteraria até ao intervalo.
No recomeço, a partida voltou à mesma monotonia inicial. Marinhense continuava com mais bola, mas sempre a jogar num ritmo baixo e com pouco critério na zona de finalização. Seguia o jogo nesta toada, quando aos 53', e de forma algo inesperada, o CD Carapinheirense aproveita a enorme apatia da defesa da equipa da casa, e o pequeno Jailson, de cabeça, no interior da pequena área, faz o 1-1 e empata a partida, num golo muito consentido pela defesa da equipa do Marinhense.
O golo sofrido teve o condão de despertar a equipa de casa, que reagiu de pronto, e aos 56', João Silva na marcação exímia de um livre directo, obriga Dhiego a uma intervenção muito difícil para canto. Mas não foi preciso esperar muito, para o Marinhense chegar novamente à vantagem. Aos 62', e depois de um cruzamento da esquerda, Joaquim Domingos tem um vistoso golpe de cabeça e volta a colocar a equipa da casa a vencer.
Novamente em desvantagem, o CD Carapinheirense procurou uma vez mais inverter a situação, mas pressionado com os minutos a passarem, foi perdendo algum discernimento atacante, usando e abusando das bolas lançadas para a área, o que era facilmente controlado pela equipa da casa, que assim controlou o resto da partido e garantiu mais três precisos pontos.

Boa arbitragem, num jogo sem grandes casos.

Diário de Leiria, 5 de Fevereiro de 2021

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