GAU/Bajouca 3
Joel Pedrosa, Dilan, Gonçalo Oliveira (Matas, 90'), Nicolas, Xavi, Fábio Silvério, Jani Mota (c), Mauro, Denis (Bruno, 79'), João Pedro (Joel Domingues, 77'), Kévin
Não Utilizados: Miguel Silva, Fábio Pereira, Gonçalo Mendes, M.Silva
Treinador: Milton Branco
Moita do Boi 1
Rodolfo, João do Toco, Marquito, Paulito, Zézito, Calixto (c), Danny Fernandes (Jimmy, int.), Pedrito (Saramago, int.), Sami (Mickael, 33'), Nélson Pereira, Simão
Não Utilizados: Duarte, João Cintra, David, Márcio, Saramago
Treinador: Marco Gomes
Campo das Pedras, na Bajouca
Assistência: 200 espectadores
Árbitro: Rafael Jorge
Auxiliares: Nélson Severiano e Pedro Lourenço
Ao Intervalo: 2-1
Marcadores: 1-0 Kévin (5'), 2-0 Jani Mota gp (25'), 2-1 Nélson Pedrosa gp (45'), 3-1 Kévin (56').
Acção Disciplinar: Amarelo a Jani (35'), Saramago (50'), João do Toco (55'). Vermelho Directo a Paulito (41').
Num jogo equilibrado e interessante de seguir, o GAU/Bajouca foi mais eficaz e venceu com justiça a equipa da Moita do Boi por 3-1, somando assim os seus primeiros três pontos na Divisão de Honra.
Num Campo das Pedras bem composto para a estreia do GAU/Bajouca na Divisão de Honra, a equipa da casa entrou decidida no jogo e logo aos 2', Jani Mota acredita no lance, vai à bola dividida com Rodolfo,valeu um defesa da equipa da Moita do Boi a salvar em cima da linha de golo. Mas ficava o aviso, e pouco depois, aos 5', o GAU/Bajouca vai mesmo chegar ao golo. Lance de insistência na direita, cruzamento para a área, com Kévin a aparecer, e com um remate cruzado de primeira, a fazer um grande golo e a colocar a equipa da casa em vantagem no jogo. Em desvantagem, a equipa da Moita do Boi fez pela vida e aos 11', Nélson Pereira assiste de forma sublime Simão, que dentro da área, remata com selo de golo, valeu Gonçalo Oliveira com um corte precioso para canto. Pouco depois, invertem-se os papéis, com Simão a assistir Nélson Pereira, e este com um cabeceamento espectacular, a obrigar Joel Pedrosa a uma defesa brilhante para canto. O jogo estava bom de seguir, e pouco depois, em mais um lance pela direita, Dilan é derrubado em falta dentro da área da Moita do Boi. Jani Mota na conversão da grande penalidade não falha. e amplia a vantagem do GAU/Bajouca para 2-0. Dilan estava em dia sim, vindo de trás, lance após lance ia provocando desequilíbrios, e aos 41', num lance verdadeiramente "maradoniano", passa por toda a gente, com Paulito a ter que o derrubar em falta, mesmo à entrada da área, e a ter ordem de expulsão. A perder por 2-0 e em inferioridade numérica, as coisas pareciam complicar-se ainda mais para a Moita do Boi, mas mesmo em cima do intervalo, e também num lance de grande penalidade, Nélson Pereira vai fazer o 2-1 e relançar o jogo para a etapa complementar.
A etapa complementar começa com a Moita do Boi a procurar chegar ao empate e logo aos 50', Simão com um desvio dentro da pequena área, obriga Joel Pedrosa a defesa atenta. A Moita ameaçava, mas melhor fez o GAU/Bajouca, que aos 55', e num lance em que a defesa da Moita do Boi mostra enorme passividade, Kévin aparece isolado na cara de Rodolfo,e à vontade faz o 3-1. A partir daqui, e com a vantagem ampliada, a equipa da casa foi procurando uma gestão mais inteligente do jogo, perante uma equipa da Moita que nunca se rendeu e foi fazendo pela vida. No entanto, pela frente, ia encontrando uma bem organizada equipa do GAU/Bajouca, e só mesmo em cima da parte final do jogo vai conseguir criar lances de algum perigo, com Simão e Jimmy a levarem algum perigo junto da baliza de Joel Pedrosa, mas ainda assim, o lance de maior perigo, vai mesmo pertencer ao GAU/Bajouca, já em períodos de descontos, com o experiente Joel Domingues a isolar-se, a passar por Rodolfo e a valer João do Toco, que consegue o corte precioso na hora certa.
Vitória justa da equipa do GAU/Bajouca, que conseguiu sempre ser mais objectiva e eficaz, perante uma equipa da Moita do Boi que nunca se rendeu, mas que cometeu erros mais, principalmente a nível defensivo.
Quanto à arbitragem de Rafael Jorge, arbitragem tranquila, apenas dúvidas nos lances das grandes penalidades, mais aí, teve o mérito de manter o critério uniforme nos dois lances, um em cada área.
Diário de Leiria, 1 de Outubro de 2019
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